Eis a carta que a Susana de Faria, do “Gabinete de Apoio aos Provedores”, da RTP, enviou aos telespeCtadores que escreveram a Jorge Wemans, que dizem ser provedor do “telespetador” (seja lá o que isto for…) a protestar pela transmissão de touradas (leia-se actividade selvática, cruel e violenta) no canal público.
Talvez se fosse Provedor do TelespeCtador (como deve ser em Bom Português, e tal como o saudoso Jaime Fernandes) o senhor Wemans teria respondido de um modo mais condizente com os direitos dos telespeCtadores que lhe pagam o salário e os salários dos que mandam na RTP, canal público de televisão que esbanja o erário público a transmitir selvajaria tauromáquica, apenas para servir o pequeno e apoucado lobby tauromáquico.
Esta foi a postura de um autêntico Provedor, Jaime Fernandes, que soube ler as mensagens dos que, em maioria, protestaram contra a transmissão da barbárie, na RTP, estação pública de televisão.
Eis a carta, escrita à moda brasileira (com excePção de telespeCtador, que os Brasileiros salvaram da mutilação, e só os portuguesinhos muito ignorantes escrevem incorreCtamente), que diz da absoluta inutilidade de um cargo, que existe não para ser porta-voz das queixas dos telespeCtadores, mas para ser o yes-man dos patrões, não podendo desautorizá-los.
Pasmemo-nos com a resposta do senhor Wemans (fiz questão de grafar a vermelho os erros ortográficos, como é da praxe escolar, porque em Portugal escreve-se à moda portuguesa):
«Exmo(a) Senhor(a)
Encarrega-me o Senhor Provedor do Telespetador de lhe transmitir a seguinte resposta à mensagem que lhe enviou:
"Agradeço a sua mensagem.
Ela é em tudo semelhante a outras que recebi com igual teor. Houve mesmo defensores da sua posição que me enviaram mais do que uma mensagem. Também tenho recebido mensagens favoráveis à transmissão de touradas pela RTP. Já no ano passado, ao tomar posição sobre esta matéria, indiquei claramente que a decisão quanto à interdição da televisão pública transmitir touradas não deve estar dependente da opinião dos seus diretores, ou do seu presidente.
De facto e como certamente saberá, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social pronunciou-se favoravelmente à transmissão de touradas. Também o Parlamento, em assunto conexo, voltou, há menos de um mês, a chumbar diploma para acabar com as touradas.
Neste contexto e para além da minha opinião pessoal não creio que a RTP deva desautorizar as instâncias que regulam a sua atividade, interditando o que estas aprovam.
m/ cumprimentos,
Jorge Wemans
Provedor do Telespetador»
***
Inacreditável! Inconcebível!
Senhor provedor do “telespetador” (o que será isto!) o senhor quando aceitou o cargo sabia ao que ia?
Missão dos Provedores
Os Provedores do Ouvinte e do TelespeCtador têm por missão:
E sabe o que o senhor Wemans fez ao dar esta resposta?
Simplesmente fez ouvidos de mercador aos protestos dos inúmeros telespeCtadores que lhe escreveram, e vergou-se à também inútil ERC, que de ÉTICA nada sabe e está nitidamente ao serviço do pequeno e apoucado lobby tauromáquico, e vergou-se igualmente ao Parlamento, que não é bom exemplo para ninguém, uma vez que a maioria dos parlamentares está-se nas tintas para o senso comum, e também está ao serviço do pequeno e apoucado lobby tauromáquico.
Tenho muitas coisas de que me envergonhar neste meu infortunado País, que não tem culpa de quem nele desmanada. E esta é mais uma.
Demita-se senhor Wemans.
Não está a cumprir a sua missão, e não merece o salário que lhe pagamos. Os pró-tourada também pagam impostos, mas são uma minoria que envergonha o país. E se vivêssemos em Democracia, o Parlamento ouviria a voz da maioria, e não obedeceria tão servilmente ao pequeno e apoucado lobby tauromáquico, que só existe para encher os bolsos a duas dezenas de parasitas da sociedade portuguesa.
Isabel A. Ferreira
O que consta por aí não passa de uma falácia.
As audiências até podem ter aumentado minimamente, mas o que está por trás deste aumento é o seguinte: muitos aficionados já evitam ir às arenas para que ninguém saiba que são SÁDICOS, PSICOPATAS e PAROLOS, e, deste modo, não ficam expostos à estigmatização.
Porque hoje em dia, só os SÁDICOS, os PSICOPATAS e os PAROLOS vão ver touradas ao vivo, e expõem-se ao ridículo, porque lhes falta juízo crítico.
Sentem “orgulho” de ser trogloditas, e isso já diz muito do atraso mental desta “gente”.
(Origem da imagem: Internet)
O Director de Programas da RTP 1, Daniel Deusdado, disse há dias, em entrevista ao DN, ser sua convicção de que “as touradas representam maus tratos aos animais”. Afirmou ainda que “está fora de questão” aumentar o número de touradas televisionadas e que, “a haver mudanças, será para diminuir o número de transmissões”.
Essa diminuição já aconteceu. Agora o próximo passo deveria ser transmissão zero, porque ainda que se diminua as transmissões de três para duas ou uma, seis ou doze Touros serão torturados em direCto para os sádicos, os psicopatas e os parolos que não querem expor-se ao ridículo, nas arenas.
E isto não é serviço público, que deva ser pago com os impostos dos Portugueses. Ponto final.
Apreciamos a posição de Daniel Deusdado, mas não basta.
Cada vez mais este tipo de “diversão” está a ser rejeitado e repudiado pela sociedade que, lentamente (é certo), vai evoluindo e deixando as práticas medievalescas que já não combinam com os festivais de música de Verão, a que milhares de jovens aderem.
Às arenas vão sempre os mesmos e poucos, em excursões pagas pelas autarquias, com dinheiros do povo.
Às que as RTP 1 transmite vão os marialvas, os betinhos e as betinhas e os da casa do pessoal da RTP e respectivas famílias.
Nem as moscas querem lá por os pés.
Ainda bem que assim é.
As touradas só ainda existem, porque o PS, o PSD. o CDS/PP e o PCP, partidos que fomentam políticas de direita e cujos deputados estão ao serviço do poderoso lobby tauromáquico, que enche os bolsos à custa dos impostos que o povo paga com sacrifício, e, portanto, podem “pagar para ter”.
Não fosse esse servilismo rastejante, as medievalescas touradas, que nasceram para entreter uma realeza decadente, na vizinha Espanha, e que os reis Filipes espanhóis implantaram em Portugal com todos os seus defeitos, já não existiriam há muito.
Mas em Portugal há esta mentalidade pobre de copiar o que de mau se faz no estrangeiro, apenas porque é estrangeiro. E os políticos portugueses e administradores disto e mais daquilo, que, vá-se lá saber porquê, adoram ser servis e vergam-se com muita facilidade ao poderio torpe estrangeiro, infantilmente dizem que sim a tudo, como aqueles bonecos que abanam a cabeça sempre para a frente.
Só não dizem que sim aos apelos da Razão, da Lucidez, da Evolução, da Civilização, e isto porque adoram viver no passado, a rastejar na lama.
Há que dizer BASTA a esta vergonhosa situação, que não dignifica a Nação Portuguesa e os Portugueses, que sentem orgulho em ser Portugueses.
Está mais do que na hora de o governo português, liderado por um Partido Socialista de direita, rejeitar esta política a cheirar à monarquia decadente de outrora.
Está mais do que na hora de evoluir, e de caminhar com a espinha dorsal bem erecta à maneira do Homo Sapiens Sapiens.
Isabel A. Ferreira
Escrevam, por favor, ao Provedor do Telespectador
A RTP transmite esta sexta-feira mais uma tourada em directo na sua emissão. O anterior Provedor do Telespectador recebeu milhares de queixas, considerou que "as touradas não são serviço público" e a RTP reduziu as transmissões para três touradas/ano. Há que continuar a insistir e contestar o investimento neste tipo de conteúdo, por isso, a vossa opinião conta!
Em dois minutos apresentem uma queixa pela transmissão de touradas na RTP enviando um email para:
Em alternativa enviem a vossa queixa por aqui:
Eis a minha mensagem:
Exmo. Senhor Provedor do Telespectador,
Ao tomar conhecimento da transmissão de mais uma tourada na emissão da RTP1, venho por este meio apresentar a minha queixa e indignação pela insistência da Administração da Televisão Pública em promover um conteúdo que não é consensual na sociedade portuguesa, que implica violência e maus tratos contra animais, além das vítimas humanas e acidentes com imagens de grande violência que são inerentes a esta prática.
Aproveito esta ocasião para transmitir a V. Exa uma sugestão do que deveria ser a postura da estação pública de televisão em relação à tauromaquia:
- A RTP deveria reger-se por uma ética que recusasse a emissão de actividades que comportam violência real (e fomentam o exercício de violência contra animais e pessoas). A Lei n.º 92/95 de 12-09 (na redacção da Lei n.º 19/2002 de 21-07) proíbe expressamente “todas as violências injustificadas contra animais (...) infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal” (art.º 1.º, n.º 1). E embora esta mesma lei faça excepção expressamente às touradas, não o faz aduzindo que elas não são violentas (nem o poderia fazer, tendo em conta que as touradas implicam a inflicção de sofrimento cruel, intenso e prolongado a animais). Independentemente de as touradas serem legalmente permitidas em praças de touros, o tipo de violência que implicam deveria ser, para a RTP, um argumento com mais peso do que qualquer outro (seja ele qual for) e determinar a sua não transmissão;
- A RTP deveria respeitar os muitos portugueses que, tal como eu, sentem pela tauromaquia uma profunda repulsa - sentimento muito mais forte do que um simples “não gostar” -, abstendo-se de emitir práticas tauromáquicas, que de “espectáculo” nada têm;
- Sendo a tauromaquia um tema fracturante da sociedade portuguesa, a RTP, enquanto televisão do Estado, jamais deveria envolver-se promocional, logística e financeiramente na promoção, organização e exibição de touradas. Fazendo-o, deveria, no mínimo, ser imparcial e proporcionar à defesa dos animais e à oposição às touradas o mesmo apoio que presta à tauromaquia – mas nada disto acontece, numa televisão em relação à qual, nem mesmo quem decidir boicotá-la por abominar touradas, passa, por esse motivo, a ter direito à isenção de pagamento de contribuição audiovisual.
Ainda mais uma achega:
Gostaria de ser informada por que é que a RTP2, dizendo-se CULTA E ADULTA, anuncia espectáculos de massacre e tortura de bovinos, vulgarmente chamados "corridas de touros" ou "touradas" a serem transmitidas na RTP1?
Na expectativa de que V. Exa. considere este meu protesto provido de razão, apresento a minha mais veemente indignação pela RTP continuar na senda do primitivismo e da incultura, e espero que os administradores ouçam finalmente os seus espectadores e o seu Provedor, que já considerou que a televisão pública não deve emitir corridas de touros, abstendo-se de promover as touradas na sua emissão.
Com fé e esperança no triunfo da lucidez,
Isabel A. Ferreira
Não era de esperar outra resposta de alguém que ocupa certos cargos, não para seguir as RECOMENDAÇÕES de uma maioria qualificada, mas para cumprir ordens do lobby tauromáquico instalado no Poder, e o qual a ERC, entre outros organismos, serve com uma fidelidade canina.
Veja-se o que está aqui em causa, neste vídeo:
Para o conselho regulador da ERC, o que vemos neste vídeo, constitui uma parte integrante da “herança cultural portuguesa”, que o Estado (pasmemo-nos) tem a incumbência de promover e proteger, de acordo com o que vem consignado na Constituição da República Portuguesa, nos artigos 9º, alínea a) e e); 42º, nº1; 73º, nºs 1 e 3; e 78, nºs 1 e 2, alínea e).
Senhores Carlos Magno e Alberto Arons de Carvalho e senhoras Luísa Roseira e Raquel Alexandra (membros desse conselho regulador) acham que os portugueses são todos parvos? Acham que os portugueses são todos analfabetos ou sofrem de iliteracia e não sabem ler ou interpretar o que vem consignado nos citados artigos da CRP? Acham que todos os portugueses são uma cambada de ignorantes? Acham que todos os portugueses não têm espinha dorsal e andam por aí vergados aos incultos que mandam em Portugal?
Isto vem a propósito de 242 queixas de diferentes cidadãos (nos quais me incluo) que, exercendo um direito cívico, fizeram chegar à ERC uma reclamação contra as transmissões de selvajaria tauromáquica (prefiro esta designação, porque corrida de touros não corresponde à realidade bárbara que se passa dentro de uma arena contra indefesos animais) na rtp um, e requerendo que o conselho regulador da ERC dirigisse a esse canal televisivo uma recomendação concreta para que deixe de transmitir tortura de seres vivos, independentemente do horário, considerando que essa conduta viola os direitos, liberdades e garantias dos telespectadores.
Com que fundamentos? Com os seguintes:
a – o Provedor do Telespectador da rtp afirmou que não considera que esse conteúdo seja serviço público (e na verdade a tortura ao vivo de seres vivos, não é de todo serviço público em parte alguma do mundo civilizado e evoluído e quiçá do Universo);
b – A rtp é financiada sobretudo pela contribuição audiovisual que os portugueses PAGAM nas suas contas de luz (somos OBRIGADOS a pagar, assim é que é);
c – Os portugueses, na sua maioria, não aprovam os maus tratos aos animais e a violência injustificada inerente às touradas (nenhum ser humano em pleno uso das suas faculdades mentais aprova tais actos violentos e cruéis);
d – Os dados divulgados pela IGAC mostram que as touradas perdem público e telespectadores (nem as moscas lá põem os pés, apenas sempre os mesmos sádicos, que circulam pelo país de autocarros pagos com dinheiros públicos, para dizerem qu, têm (algum) público na assistência);
e – O Comité dos Direitos das Crianças da ONU aconselhou Portugal a criar legislação que restrinja a exposição das crianças às touradas, demonstrando preocupação com os efeitos daquelas na saúde física e mental dos menores (e existem a circular na Internet bastantes estudos científicos abalizados, que o afirmam categoricamente);
f – O Parlamento Europeu determinou em Outubro de 2015 que os subsídios atribuídos ao sector da agricultura deixem de ser usados para criar touros com destino às touradas para «não financiarem actividades letais de tauromaquia» (um modo elegante de dizer deixem de dar dinheiros públicos a cerca de duas dezenas de famílias que vivem à tripa forra, à custa dos impostos que o povo paga com muita dificuldade);
g – A proposta do PAN (partido Pessoa-Animais-Natureza), que propunha proibir a transmissão de actividades tauromáquicas na estação televisiva pública, assente em posições assumidas em respeitáveis instituições internacionais, estudos académicos e no próprio entendimento a este respeito, sustentados pelo Provedor do Telespectador (e que foi rejeitada);
***
Estes foram os argumentos em que nos baseámos, para exigirmos à ERC a recomendação já citada.
O conselho regulador num e-mail que nos enviou, diz ter analisado todas estas alíneas e contudo, considerou o seguinte (pasmemo-nos!):
«Tais premissas não são aptas a modificar o entendimento já oportunamente expresso a este preciso respeito (…) porque as corridas de touros constituem uma parte integrante da herança cultural portuguesa que o Estado tem a incumbência de promover e proteger (…), seja porque esses mesmos espectáculos tauromáquicos (pasmemo-nos!) não são sequer susceptíveis de influir negativamente na formação da personalidade das crianças e de adolescentes (…) não existindo assim, quaisquer impedimentos legais à sua transmissão, seja ainda porque proibir a transmissão de espectáculos tauromáquicos representaria uma compressão injustificada da liberdade de programação do operador de serviço público».
Feita esta inteligente e lúcida análise o conselho regulador deliberou não dar provimento às reclamações.
Perante isto, só tenho a endereçar os meus pêsames à ERC, por esta deliberação completamente desprovida de lucidez e de fundamentos racionais, e que vai contra o que o mundo culto e evoluído pensa sobre esta SELVAJARIA que o Estado português defende e apoia, baseado numa interpretação completamente descabida da CRP, mantendo esta barbárie como um "produto cultural" que identifica e caracteriza um país completamente terceiro-mundista (basta ver as imagens do vídeo).
Terá este conselho regulador a noção dos argumentos RIDÍCULOS com que fundamentou esta deliberação?
Terá a noção de que serão a chacota do mundo quando este texto correr mundo?
A ERC não regulamenta nada.
É simplesmente REGULAMENTADA.
São mais uns tantos a viver à custa dos nossos impostos, para não cumprirem o dever de auscultando a opinião pública, deliberarem em conformidade.
Com a minha mais veemente repulsa deixo aqui este recado à ERC: que não consigam ver o óbvio e não saibam interpretar o que vem consignado na Constituição da República Portuguesa, é lá convosco, porque nem todos nascem dotados intelectualmente.
Mas por favor, não queiram fazer-nos de parvos.
Esta deliberação não só é vergonhosa, como demonstra uma descomunal falta de conhecimentos dos mais básicos, e uma notória subserviência ao grupo de pressão económica que rege esta matéria.
Isabel A. Ferreira
***
Acrescento o comentário de Borges Carlos (advogado) que complementa o que penso de toda esta bandalheira que desonra o Jornalismo, a Política e a Governação…
«Estou absolutamente de acordo e compartilho da mais veemente repulsa, incredulidade, vergonha e indignação perante a resposta oferecida por essa espécie de organismo denominada ERC!...
A ERC é já há muito tempo uma das maiores causas da nossa vergonha e descrença perante o poder público!
Uma entidade que, no caso da jornalista Bárbara Reis, comportou-se indecorosamente, protegendo politicamente o ex-Ministro Relvas, ao arrepio grosseiro da Lei e das normas constitucionais, resolveu agora vestir a beca e, usando da Constituição como o Credo na boca, vem proteger uma prática abominável, ilegal, contrária à Lei Fundamental e, acima de tudo, imoral!!!...
Esses (…) denominados Carlos Magno ou Raquel Alexandra nem conseguem esconder a origem! A de um jornalismo bacoco, sem rei nem roque, acrítico e sem profissionalismo algum!...
O que esses vendilhões do templo mereciam era uma Acção Popular nos tribunais contra tal barbaridade... Mas até aí já lá vai o tempo em que as Magistraturas se davam ao respeito e seguiam rigorosa e escrupulosamente a Lei!...
Hoje os Magistrados são como as senhoras de Cascais: vão às touradas, aparecem na Caras e viram notícia de Telejornal!!!...
Vivemos numa autêntica bandalheira: como se diz em terras de Vera Cruz, a ERC e o Estado viraram uma esculhambação!!!...»
(No passado dia 13 de Outubro) «a televisão pública portuguesa, que todos pagamos, mostrou "tradições! antigas em directo, tal como a da imagem. A ideia é massacrar touros e sangrá-los para mostrar bravura, segundo dizem, tal como há 300 anos. Além disso, viram-se adultos a picar uma mula para fora da arena (parece que eram os forcados de então). Como classificar este comportamento em pleno século XXI?
Até tenho medo de pensar que outras “tradições” antigas portuguesas a RTP possa decidir passar, sei lá, aquelas da inquisição, da expulsão de homens, mulheres e crianças, ou tão só o famoso 'água-vai' janela fora, do tempo do saudoso penico. Didáctico e cultural, pois então...»
(Adélia Gominho)
Dez cobardes adultos picam uma pobre mula, em directo na RTP1, já denominada Reles Televisão Portuguesa num Blogue...
Fonte:
Para cúmulo, ouvimos que 53%, do orçamento do Ministério da Cultura (ou devemos dizer da Incultura?) vai uma vez mais para a RTP.
A contribuição audiovisual, que os portugueses são obrigados a pagar à força de ficarem sem electricidade em casa, também aumentou.
E para quê? Para transmitirem estes tristes programas terceiro-mundistas numa televisão que se diz ser de serviço público, dirigido a uma sociedade que se diz ser civilizada, num país que se diz ser europeu.
Que mais este governo tem na manga para insultar a inteligência dos Portugueses e esbanjar dinheiros públicos?
Isabel A. Ferreira
«O Provedor do Telespectador voltou este fim-de-semana a advertir a RTP que a transmissão de touradas não devia acontecer na televisão pública, depois de milhares de queixas dos espectadores. A cidadania faz-se ouvir, e aguarda que a Administração da RTP retire as touradas da sua programação».
Fonte da imagem:
***
É lamentável que o Provedor do Telespectador esteja na RTP apenas como um ornamento, uma jarra de flores.
O que ele diz e nada é a mesma coisa, para administradores que têm a espinha dorsal vergada ao grupo de pressão tauromáquico.
Se não é para OUVIREM o que o Provedor diz, o que estará ele a fazer na RTP?
Precisamos que o HOMO ERECTUS evolua para HOMO ERECTUS SAPIENS.
Isabel A. Ferreira
(Que não o substituam por um pior do que este.)
Penso que este tipo de gente é colocado em lugares estratégicos pelos governantes que estão ao serviço do lobby tauromáquico.
Contudo, por mais que tentem, nunca conseguirão evitar que o Sol regresse todos os dias, para iluminar as mentes abertas.
E de tanto desconstruírem... um dia, inevitavelmente, caem no fosso que eles próprios cavam.
«O presidente da estação de televisão de serviço público (aquele senhor que ia para as touradas televisionadas dizer que é aficionado da tauromaquia) foi finalmente despedido, com justa causa.
Isto aconteceu na sequência de má utilização de dinheiros públicos decidida, sem consulta prévia a quem de direito, pela administração da RTP - também ela oficialmente destituída.
Foi o futebol que esteve na origem destes despedimentos, mas lembramos que também as touradas televisionadas são um esbanjar de dinheiros públicos e originam muito mais contestação do que aquela que se refere à emissão de jogos de futebol.»
(Acrescento eu: é que os jogos de futebol não agredem a sensibilidade de ninguém, nem que sejam visionados por crianças.
Já a emissão das touradas era (já dou como passado esta era das trevas na RTP) maléfica, e dizia da incultura dos que administravam uma estação pública, paga com dinheiros públicos).
Vá e não volte, Alberto da Ponte.
Vá… e que não seja substituído por outro pior…
Haja lucidez e bom senso, que é do que Portugal precisa, neste momento em que a Nação está virada do avesso…)
Fonte:
Foi o que aconteceu, ontem, na Praia de Mira, onde se praticou a tortura de belos bovinos, com a cumplicidade dos autarcas… e do clubezinho que a organizou.
Uma autêntica selvajaria… (felizmente) para um público escasso, como era de prever.
Praia de Mira classificada abaixo de lixo!
Neste vídeo (abram o link abaixo) pode ver-se claramente os forcados dentro de um carro a investir contra os manifestantes.
Estando habituados a atacar cobardemente touros moribundos, dentro das arenas, estes fulanos agiram violentamente como é do instinto deles.
São cobardes e violentos por natureza.
(Vídeo)
http://videos.sapo.pt/VpbjcTGtLNmT7oiLLlUZ
O último que fala MENTIU. Ninguém tocou no carro, como, aliás, se viu. E um forcado tapou a cara. De vergonha? Bem… pelo menos teve um rasgo de qualquer coisa…
Pois é para sentir vergonha!
O condutor do automóvel que investiu, garante que lhe partiram o espelho retrovisor. Pois foi. É a prova da investida. O carro chegou a abalroar uma manifestante, e com o embate o retrovisor partiu-se.
Esta foi, sem dúvida uma manifestação importante, que fez estragos nas hostes tauricidas.
Não se evitou a selvajaria. Mas o mundo vai ficar a saber quem são os maus selvagens e os cobardes. E isso já importante.
Mas agora o principal é não deixar esta gente impune.
Os forcados investiram um automóvel contra os manifestantes. Há provas.
Têm de ser chamados à Justiça.
Se não forem, é porque a Justiça em Portugal não funciona.
Estava lá a GNR.
***
Agora atente-se no depoimento de um abolicionista que esteve presente nesta manifestação (o que fala na reportagem da SIC) Vítor Loureiro:
«Como já é normal, a própria comunicação social, neste caso a RTP, tenta sempre ocultar as partes mais importantes, falei cerca de 10 minutos nesta entrevista em vários pontos relacionados com a desgraça da tauromaquia e sobretudo na máfia tauromáquica mas não emitiram.
Como sabem a RTP é pública e são eles mesmos que transmitem e apoiam a barbárie das touradas. Uma vergonha. Mas nunca nos vamos calar e vamos sempre lutar até ao último touro que seja humilhado, massacrado, torturado e chacinado por um bando de assassinos cobardes que vivem á nossa custa.
Vergonha também para a RTP que não passou a minha entrevista toda».
Vergonha, mesmo, Vítor Loureiro.
A tourada ainda resiste (se bem que mal se tendo de pé) devido à cumplicidade destes vampiros do século XXI, depois de Cristo.
***
E ISTO NÃO É FUNDAMENTALISMO NEM ÓDIO CEGO A NINGUÉM.
ISTO É SIMPLESMENTE INDIGNAÇÃO. PURA E SIMPLESMENTE MUUUUUUUITA INDIGNAÇÃO. E A ISSO TENHO EU DIREITO CONSIGNADO.
NÃO SOU EU QUE TORTURO TOUROS PARA ME DIVERTIR, NEM APLAUDO TORTURA POR SADISMO.
QUEM ODEIA OS TOUROS AO PONTO DE OS TORTURAR COM PRAZER?
QUEM ODEIA OS TOUROS AO PONTO DE APLAUDIR ESSA TORTURA COM PRAZER?
NÃO SOU EU.
TENHO O DEVER CÍVICO DE INTERVIR. A FAVOR DOS TOUROS E DOS CAVALOS. SERES INDEFESOS. E DE UMA SOCIEDADE SEM VIOLÊNCIA.
A prótoiro publicou um cartaz cheio de mentiras, ou melhor, cheio dos delírios de quem vê a festa dos broncos, vulgo tourada, a fugir-lhes por entre os dedos
Tendo como fonte a GfK/CAEM a prótoiro viu meio milhão de telespectadores em sonhos e escarrapachou esse número como se fosse possível, sendo eles uma minoria (10% da população portuguesa ou nem isso) e dessa minoria, há uma maioria desinteressa na crueldade da tourada.
A RTP só perdeu audiências, com este disparate de transmitir tourada como um “serviço público”.
O Alberto da Ponte ainda não se apercebeu que está a enterrar a RTP.
Perdem prestígio, dignidade e audiências.
Esta é a política dos pobres de espírito.
EIS A REALIDADEE:
Na última 6ª feira a RTP (Televisão pública) transmitiu uma tourada em directo de Estremoz.
Os dados mostram que a tourada foi o programa com menor audiência na noite de 6ª feira (22h.) nos 3 principais canais portugueses, e não aparece na lista de programas mais vistos nesse dia. Registe-se ainda que as imagens da RTP, além da crueldade com os animais, mostraram uma praça de touros com muitas cadeiras vazias.
Fonte:
O povo português não tem de pagar taxas à RTP, porque esta não serve os superiores interesses de um serviço público de qualidade.
É bem verdade que a tourada é transmitida para uma pequena fatia de aficionados, e que ninguém mais é obrigado a ver tamanha estupidez. Para isso há comandos , dedos e vontade própria.
No entanto, não somos obrigados a pagar taxa para a RTP transmitir LIXO taurino, violência e estupidez.
Por isso, além do boicote a esta estação televisiva, vendida ao lobby tauricida e dirigida por um indivíduo ignorante, há um modo de não pagar a taxa, que vem incluída na conta da luz da EDP.
Existem outras alternativas.
Abaixo a EDP.
A operar no mercado da electricidade temos outras empresas como a EGL, Endesa, Galp Energia, Iberdrola, Gás Natural Fenosa e Nexus Energia.
Quem não quiser ser conivente com o mau serviço prestado pela RTP, não pague a taxa. Mude de operador de electricidade.
Abaixo a RTP.
Abaixo a EDP.
Abaixo a estupidez!
Privatize-se a RTP.
Abaixo Alberto da Ponte, presidente da RTP.
Trabalhadores da RTP têm vergonha de Alberto da Ponte, se bem que a Casa do Pessoal da RTP sendo também carniceira, é feita da mesma massa.
Ver notícia aqui: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Media/Interior.aspx?content_id=3662712
E todos os portugueses também têm vergonha de ver um presidente da RTP, aficionado, a servir uma minoria inculta.