“Ser Português”.
Por Amarante Eduardo, no Facebook.
E alguns dos comentários que gerou.
Atenção!!!!
O que refiro nos meus comentários nada tem a ver com rejeição dos imigrantes, daqueles imigrantes que vêm por bem, para melhorar a sua vida, para trabalhar honestamente, e se esforçam por aprender a nossa Língua, os nossos Costumes, a nossa História, a nossa Cultura. Que se esforçam por se integrarem, e não pretendem impor a Cultura, a Língua ou os Costumes deles, embora devam preservar a Cultura, a Língua e os Costumes deles.
Todos os imigrantes que vêm por bem são bem-vindos, e merecem ser bem acolhidos e ter os seus direitos garantidos, e, vivendo em Portugal bem integrados, podem ser tão Portugueses quanto os Portugueses. E isto é uma coisa.
Outra coisa é virem para Portugal com segundas intenções, como, por exemplo, pretenderem fazer do nosso País um trampolim para o resto da Europa, quiçá, do mundo, e desejarem "ser portugueses" apenas por conveniência, e NÃO, para poderem integrar-se na nossa sociedade.
E, quem sabe, possam absorver a ALMA portuguesa, e serem um dos nossos.
Isabel A. Ferreira
Dino d'Santiago não faz a mínima ideia do que um Hino Nacional representa.
Querem mudar a História, como se ela nunca tivesse existido, e esquecer o passado. E isso só demonstra estreiteza de espírito.
A letra do Hino Nacional dos países modernos (a "Marselhesa" teria de mudar, também, bem como o hino do Brasil?) tem a ver com o Passado, que está presente no Presente, para que continue no Futuro. Quem rejeita o seu passado jamais terá lugar no Futuro.
Os tempos podem ter mudado. Mas a essência do SER PORTUGUÊS não mudou. E o espírito bélico continua nas mentes de todos os homens que pretendem mudar o mundo, sem o suporte do Passado, pensado que mudando os hinos nacionais, construirão um mundo menos bélico. O belicismo está no ADN do Homem. Está no ADN do Dino d’Santiago, ao pretender esquecer quem somos.
Por causa disso, hoje, ainda temos de marchar contra os "canhões", que não serão os "canhões" de ferro que cuspiam fogo, mas, simbolicamente, contra as mentes de ferro que não evoluíram ("canhões" que cospem ignorância), porque rejeitam a própria História.
Senhor Dino d'Santiago continuaremos a cantar às armas, às armas ( = palavras), sobre a terra e sobre o mar, e pela Pátria (tão esquecida) lutar, e contra os "canhões" ( = ignorantes) marchar, marchar, para que a geração futura saiba da sua própria História, e tenha orgulho do que de BOM ela nos trouxe, e rejeite o MAU que ela comportou.
Se a Humanidade tivesse de rejeitar o belicismo entranhado no seu ADN, já o teria rejeitado logo depois da Primeira Grande Guerra Mundial. Para que existisse uma Humanidade mentalmente, espiritualmente e amorosamente sã, como é desejo dos Humanistas, a Vida na Terra teria de recomeçar com um outro ADN.
Isabel A. Ferreira
Fonte: https://www.jn.pt/artes/hino-nacional--15644466.html
Encontrei este texto nas minhas papeladas.
Desconheço o autor.
Mas seja quem for, escreveu uma obra-prima.
A descrição de um português mais completa que já vi.
Vale a pena ler.
É triste, mas é a mais pura verdade.
Infelizmente, desde o tempo de Bordalo Pinheiro (o autor do Zé Povinho na imagem), não houve evolução suficiente, para que essa figura ficasse fora de moda.
O sistema prima por manter o Zé Povinho intocável, e se o Bordalo pudesse vir à Terra nos dias de hoje, encontraria a mesma boçalidade. A mesma manha. A mesma pobreza mental.
Fico triste, como fiquei triste com esta descrição, que passo a transcrever.
Ser português é assim… tal e qual:
Levar arroz de frango para a praia.
Guardar as cuecas velhas para polir o carro.
Lavar o carro na rua, ao domingo.
Ter pelo menos duas camisas traficadas da Lacoste e uma da Tommy (de cor amarelo-canário e azul-cueca).
Passar o domingo no shopping.
Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.
Ter bigode.
Viajar pró cu de Judas e encontrar outro Tuga no restaurante.
Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.
Enfeitar as estantes da sala com os presentes do casamento.
Exigir que lhe chamem “Doutor”.
Exigir que o tratem por Sr. Engenheiro.
Axaxinar o Portuguex ao eskrever.
Gastar 50 mil euros no Mercedes C220 cdi, mas não comprar o kit mãos-livres, porque “é caro”.
Já ter “ido à bruxa”.
Filhos baptizados e de catecismo na mão, mas nunca pôr os pés na igreja.
Não ser racista, mas abrir uma excepção com os ciganos.
Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer, e pelo menos, a 500 metros de casa.
Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada (a da direita é para os camiões).
Cometer três infracções ao código da estrada, por quilómetro percorrido!!!
Ter três telemóveis.
Gastar uma fortuna no telemóvel, mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.
Ir à bola, comprar “prá geral” e saltar “prá central”.
Viver em casa dos pais até aos 30 anos ou mais.
Ser mal atendido num serviço, ficar lixado da vida, mas não reclamar por escrito “porque não quer aborrecer-se”.
Falar mal do Governo eleito e esquecer-se que votou nele.