Envergonha o MATP e todas as pessoas providas de bom senso e sensibilidade
É assim… trogloditamente…que em Lagoa se festeja o São Martinho…
Origem da imagem:
http://lagoa-acores.pt/Site/frontoffice/default.aspx?module=article/article&id=498
Está marcada para o próximo dia 12 de Novembro uma “vacada” integrada nas festas em honra de São Martinho.
O Movimento para a Abolição da Tauromaquia de Portugal (MATP) manifesta o seu total repúdio por tal acontecimento que em nada dignifica o concelho da Lagoa e envergonha todos os cidadãos de bom senso e bom coração de qualquer parte do mundo.
Sobre vacadas, o MATP subscreve as seguintes afirmações do Médico Veterinário Vasco Reis que a propósito de algumas práticas tauromáquicas afirmou o seguinte:
«Vacadas e garraiadas contribuem para insensibilizar, habituar e até viciar crianças e adultos no abuso cruel exercido sobre animais, o que pode propiciar mais violência futura sobre animais e pessoas.
A utilização de animais juvenis submetidos à violência de multidões, não pode ser branqueada como “espectáculo que não tem sangue e é só para as crianças se divertirem". Mesmo que não tenha sangue, é responsável por muito sofrimento dos animais. E contribui, certamente, para a perda de sensibilidade das pessoas, principalmente de crianças, e para o gosto pela cruel tauromaquia. É indissociável de futilidade, sadismo, covardia.»
Atendendo a que a Lagoa Integra a Rede de Cidades Educativas e que no dizer da sua presidente tal facto constitui uma mais-valia para o concelho «pois através do desenvolvimento de vários projectos verificados nas áreas da promoção da leitura, educação ambiental, educação para a saúde, promoção do conhecimento da cultura local, inclusão social e a animação cultural, a edilidade tem demonstrado activamente aos diferentes públicos a sua componente educativa e cultural em ambientes de educação não formal»,
Vimos apelar aos responsáveis autárquicos para sensibilizar os organizadores no sentido de retirarem a vacada do programa previsto e fazerem como os habitantes da freguesia do Cabouco, que comemoram o São Martinho sem recurso a práticas desumanas e deseducativas como são as vacadas.
Com os melhores cumprimentos
A Direcção do MATP
Fonte:
Este é um verdadeiro HOMEM.
Não é feito de plástico, nem de lixo, nem de cimento…
Tem alma, tem coração, tem sensibilidade…
É simplesmente um HOMEM.
A legalização da morte de Touros, em Barrancos, no dia 11 de Julho de 2002, pela Assembleia da República, com o aval do presidente JORGE SAMPAIO (PS), um aficionado ferrenho, vergonha das vergonhas nacionais, representou a queda da máscara de políticos medrosos e incompetentes, citando Manuel Frias Martins, autor do texto lúcido que aqui publico, hoje, o qual reflecte a selvajaria tauromáquica permitida e apoiada pelo governo português, para vergonha de Portugal e de quem tem sensibilidade e empatia pelos outros seres vivos, que connosco partilham o Planeta Terra… (Isabel A. Ferreira)
Dia 11 de Julho
Cumpro aquilo a que estou obrigado pela minha consciência. Volto a publicar um texto escrito há já alguns anos, mas regularmente publicado por esta altura, na esperança de que ele possa cativar mais alguém para uma causa infinitamente justa. (MFM)
Por Manuel Frias Martins ***
Touradas
No dia 11 de Julho de 2002, depois de a Assembleia da República Portuguesa ter legalizado a morte de touros em Barrancos, a inteligência civilizada e a sensibilidade culta ficaram de luto em nome da «tradição» local. Contudo, como me lembro de alguém dizer no noticiário de um canal público desse mesmo dia, a única «tradição» autenticamente portuguesa parece ser a da cobardia política. Foi, de facto, a cobardia e o oportunismo políticos que aprovaram (ou incentivaram a aprovação de) uma lei de consagração da ignorância (muitas vezes cândida) e da irracionalidade (quase sempre amparada em pretensos desideratos de bravura).
A tourada, qualquer forma de tourada, é em si mesma um espectáculo repugnante. Chamar-lhe arte, como alguns têm o desplante de fazer, é um insulto a tudo quanto o homem conseguiu alcançar através do progresso da inteligência e da sensibilidade. Se algum sentimento estético se destaca de uma tourada, ele será equiparável ao sentimento estético que está associado ao grotesco e a modos perversos de representação do mundo.
A tourada, qualquer forma de tourada, é em si mesma um espectáculo repugnante. Tão repugnante como os maus tratos infligidos a ursos e outros animais em espectáculos de rua levados a cabo em países ditos economicamente subdesenvolvidos. Tão repugnante como as lutas de cães e outros animais que se desenrolam quase impunemente em países ditos economicamente desenvolvidos.
A tourada, qualquer forma de tourada, é tão repugnante agora como o eram, há centenas de anos atrás, os espectáculos de lutas entre animais que se realizavam em várias cidades da Europa. Espectáculos que eram tão populares quanto os autos de fé em que se queimavam homens e mulheres acusados de heresia, crime político ou coisas semelhantes. Contudo, apesar de todas as contradições que a História regista, a maior parte da Europa foi aprendendo, aprofundando e exportando a razão moral subjacente à recusa da violência sacrificial contida em espectáculos como a tourada.
Não vale a pena repetir argumentos por todos conhecidos. A fronteira está traçada. Se o homem continuar o percurso, acidentado mas firme, de reavaliação crítica da sua relação com todas as formas de vida, a tourada está condenada a desaparecer.
Nem a intelectualização que alguns dela fazem (colocando-a no domínio dos regimes míticos) lhe poderá valer. Neste sentido, a cobardia dos políticos portugueses (de direita e de esquerda) é apenas um sintoma do fim. Se o fim está longe ou perto é algo que depende de todos quantos consideram aberrante e repugnante, toda e qualquer tourada.
A legalização da morte de touros em Barrancos no dia 11 de Julho de 2002 representou a queda da máscara de políticos medrosos e incompetentes mas, se nós quisermos, podemos dar um sentido nobre e digno à data. Basta sinalizá-la como uma etapa de referência na luta portuguesa pela dignidade de todos os seres vivos, bem como pela dignificação do ser humano enquanto ser que tem irrecusáveis responsabilidades morais perante todos os seres vivos em virtude do lugar dominante que ocupa no planeta.
Contudo, a luta pela nossa própria dignidade não se pode fechar numa espécie de concurso de gritarias e insultos. Ela deve passar pelo reconhecimento do país que somos e, consequentemente, pela necessidade de elevar os nossos padrões educativos.
Em suma, a luta portuguesa pela abolição da tourada (qualquer tourada), bem como de todas as práticas e espectáculos aberrantes de desrespeito pela vida (qualquer vida) deve passar pela insistência na educação e nas responsabilidades que o Estado tem nesse domínio.
Termino com uma nota de rodapé: E se os professores se lembrarem deste tópico nas suas aulas e o puserem à discussão? Sem ideias pré-concebidas nem julgamentos de valor, deixando o essencial ao cuidado da inteligência e sensibilidade dos seus alunos…!
*** Manuel Frias Martins é um Professor, a quem foi recentemente (24 de Junho) atribuído, por unanimidade, o Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho 2015, com a obra «A Espiritualidade Clandestina de José Saramago», editada pela Fundação José Saramago.
Fonte:
https://www.facebook.com/friasmartins/posts/829807690448901:0
Os autarcas desta cidade, cotada abaixo de lixo, por ser uma das mais carniceiras do país, uma vez mais, mostram a sua incapacidade e falta de sensibilidade e bom senso.
Homenageiam os emigrantes com sangue e tortura.
Apesar dos grandes fiascos destas iniciativas idiotas.
Amanhã, a Póvoa de Varzim vai receber os broncos. É entre eles que esta cidade se mostra tal como é: uma estância balnear de quinta categoria.
É assim que ficam os bovinos depois de torturados. Será isto cultura? Arte? Um divertimento saudável e de qualidade?
Esconjurados sejam aqueles que praticam e aplaudem e apoiam tal barbaridade.
É um acto sangrento, bárbaro, cruel e desumano, para com um ser que não pode defender-se.
Como cidadã do mundo, sinto-me envergonhada por estes massacres de animais para entretenimento de alguns. Profundamente envergonhada.
(Fiz minhas as palavras de Cândido Coelho, um abolicionista, acérrimo defensor dos direitos dos animais humanos e não humanos)
E além de envergonhada, sinto-me esmagada na minha sensibilidade, mas o que vejo nesta imagem, é-me indiferente, porque ali não vejo um ser humano. Vejo um monstro a ser agredido por um animal não humano, que tem todo o direito e legitimidade para se defender do seu carrasco.
Como qualquer um de nós o faria.
Fonte:
Qual o papel das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens nesta área? E o dos “pais”? E o do Governo Português?
(Foto: DR - http://diariotaurino.blogspot.pt/2011/12/el-juanito-na-escola-de-toureio-de-vila.html
Depois de ter frequentado a escola de toureio de Alter do Chão, esta criança, bezerrista, que dá pelo nome de "El Juanito", filho do bandarilheiro Hugo Silva, ingressou na Escola de Toureio José Falcão, em Vila Franca de Xira. Agora, tem como orientador um tal de Vítor Mendes, e dizem que o pequeno Juanito (pois, é pequeno na idade) sonha em tornar-se um torcionário. Isto lá é sonho de criança?
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Em Portugal existem vários organismos que foram criados para supostamente protegerem as crianças e jovens portugueses que estão em risco, por muitos e variados motivos, entre eles quando são obrigados a actividades (…) inadequadas à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento, como é o caso dos que são enviados para escolas tauromáquicas (antros de crueldade, violência e desumanidade) altamente prejudiciais a um desenvolvimento psíquico saudável e de acordo com as normas da ética e dos valores humanos que regem as sociedades contemporâneas.
Podemos confirmar no Portal http://www.cnpcjr.pt/left.asp?11
O que são as CPCJ?
Nos termos do disposto na Lei n.º 147/99, de 1 de Setembro, as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) são instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral.
Pois o que fazem estas comissões em relação às crianças e jovens que estão expostos à violência que eles próprios exercem sobre bezerros e novilhos, nas várias escolas onde se ensina a torturar seres vivos para diversão?
Deixo a pergunta para quem tiver uma resposta positiva.
Conceito de perigo
Segundo podemos ler no referido Portal, considera-se que a criança ou o jovem está em perigo quando, designadamente, se encontra numa das seguintes situações (para o caso só nos interessa o que está sublinhado)
1- Está abandonada ou vive entregue a si própria;
2- Sofre maus tratos físicos ou psíquicos ou é vítima de abusos sexuais;
3- Não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade e situação pessoal;
4 - É obrigada a actividade ou trabalhos excessivos ou inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento;
5 - Está sujeita, de forma directa ou indirecta, a comportamentos que afectem gravemente a sua segurança ou o seu equilíbrio emocional;
6 - Assume comportamentos ou se entrega a actividades ou consumos que afectem gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento sem que os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto lhes oponham de modo adequado a remover essa situação.
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Posto isto, devemos acrescentar que os maiores responsáveis depois do Governo Português, o qual permite a existência destes antros de crueldade, de violência e de desumanidade, são os que se dizem “pais”, que deviam zelar por um desenvolvimento saudável dos seus filhos, e atiram-nos sem o mínimo de consciência, para a toca de carrascos, onde aprendem a torturar bovinos bebés (bezerros e novilhos).
Por muito menos, já vi comissões e magistrados a retirarem os filhos aos “pais”.
Estas crianças correm riscos tanto ou mais danosos que os maus tratos físicos (exceptuando a pedofilia e abusos sexuais pelos próprios pais, que é dos crimes mais asquerosos que existem, e as penas para tais crimes são tão leves como as penas das aves…) ou uma pobreza que poderá ser minimizada com a ajuda de instituições existentes para esse efeito.
Com tantas instituições de caridade que existem por aí, e assistentes sociais em todas as Câmaras Municipais, nenhuma família pobre em Portugal tem necessidade de passar fome. E se passa é porque as instituições não funcionam.
Alguma vez estes organismos pretensamente “protectores” de menores de 6 anos até aos18 anos se dignaram a fazer alguma coisa em prol da saúde mental destes negligenciados pelos próprios “pais”, pelas autoridades e pela sociedade?
Quando vem um Ministro da Educação dizer que é preciso investir na educação, é a este “tipo de educação” que está a referir-se? Sim, porque para a educação pedagógica, pelo que vemos, não há verbas para nada, mas para as escolas de toureio, os $$$$$$$$ nunca falham. Nem que se deixe famílias a passar fome, com os cortes de salários.
Para touradas e afins… o dinheiro nunca falta. Enfim, são opções de alienados…
E os “professores” de toureio. Nomeadamente os que leccdionam em escolas públicas? Esses, envergonham os verdadeiros professores que trabalham em prol de uma educação para a cidadania, seguindo a ética e os valores humanos.
A dessensibilização sistemática destas crianças e jovens nestes antros de tortura, onde o desrespeito pela vida de seres sencientes é hediondo e transmitido como algo aceitável e não condenável, está a formar uma geração de monstros, igual à que hoje ainda vamos tendo nessas terrinhas taurinas, onde se verifica um atraso civilizacional desmedido.
Isto vai contra todas as leis (que existem em Portugal apenas para constar) de protecção de crianças e jovens.
Por isso é premente exigir o fim destas escolas tauromáquicas.
É urgente proteger as crianças e jovens de hoje.
Não podemos deixar que o futuro venha já a cair de podre.
E principalmente é urgente responsabilizar os “pais” destes inocentes, para que não sejam transformados em corpos sem sensibilidade, sem qualquer empatia pelos outros e sem alma.
FINALMENTE CONSEGUIR-SE-Á PROVAR O QUE HÁ MUITO SE DIZ POR AQUI:
OS GOVERNANTES REGEM-SE POR LEIS BASTARDAS, IRRACIONAIS E ILEGAIS
FAZEMOS LEMBRAR A TODOS OS INTERESSADOS, ESSENCIALMENTE AOS SENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA QUE AS TOURADAS EM PORTUGAL VÃO ACABAR, SIMPLESMENTE PORQUE TEMOS TRÊS LEIS QUE CHOCAM COM UMA OUTRA LEI.
ESTÃO A SER REUNIDAS PROVAS INCONTESTÁVEIS DE QUE A TOURADA É CRIME PERANTE A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA.
NÃO SERIAM NECESSÁRIAS TAIS PROVAS, BASTARIAM O BOM SENSO E A SENSIBILIDADE.
MAS COMO ESTES VALORES HUMANOS NÃO EXISTEM ENTRE A MAIORIA PARLAMENTAR É NECESSÁRIO PROVAR QUE AS LEIS ESTÃO ERRADAS E O GOVERNO A COMETER UM CRIME GROSSEIRO.
E ISSO SERÁ PROVADO BREVEMENTE.
POR ISSO, EXIGIMOS A ABOLIÇÃO DAS TOURADAS JÁ!
Por José Costa
«UM SINAL DE ESPERANÇA, PARA NÃO DIZER CERTEZA!
Uns alunos do 2º Ciclo, 6º ano, no âmbito de uma unidade de trabalho sobre a defesa dos Direitos dos Animais, criaram este cartaz, cruento, mas a ideia deles foi mesmo esta porque pretenderam representar o horrível, o bárbaro, da tourada.
Foi desenhado há 14 anos, e quase durante uma década, os programas das festas da Senhora D´Agonia apresentavam, com relevo, a programação da tourada. Foi preciso aparecer um presidente da Câmara de Viana, Dr. Defensor Moura, que, por sensibilidade e humanidade pessoal e interpretando também, os sentimentos da maioria dos seus concidadãos, decretou com a maioria da Câmara a que presidia, que a nossa Cidade, se tornasse sem touradas.
Infelizmente, não foi suficiente, Viana, tinha o seu Cavalo de Tróia, não com "gregos" mas com "troianos" mesmo. Então por que esperança ou certeza?! ...
Muito simples, o que era usual, consentido e promovido, hoje, é enormemente contestado. Aqui está o caminho que não é fácil e nunca foi, de quem pretende lutar por uma Elevação do Pensamento Humano e pela Modernidade Civilizacional.
Pena que, entretanto, muitos animais sejam ainda sacrificados, mas aquela velha frase, faz todo o sentido: DE DERROTA EM DERROTA, ATÉ À VITÓRIA FINAL...»
Fonte:
O MARIALVISMO CHEIRA A MOFO, MAS AINDA EXISTE, E PIOR DO QUE EXISTIR, DEAMBULA PELA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
José Ribeiro e Castro
Li e pasmei.
José Ribeiro e Castro um “deputado” da Nação (CDS/PP) escreveu um texto que esmaga a dignidade dos Portugueses.
Como é possível um cidadão que se diz advogado (o que implica ter frequentado uma Universidade), escrever coisas tão primitivas, tão básicas, tão ao nível dos aficionados que não tiveram a oportunidade de se instruírem?
Como é possível????
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Por José Ribeiro e Castro
"Eu compreendo perfeitamente que haja quem não goste de corridas de touros. Respeito isso.
Não compreendo, nem aceito a mobilização para as proibir. Compreendo que não se entenda o que se passa numa corrida e que não se consiga ver, nem perceber a beleza que atrai os aficionados. Mas já não compreendo que se insulte o que não se entende.»
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(VEJA-SE AQUI A "BELEZA" QUE ATRAI OS AFICIONADOS)
(SENHOR “DEPUTADO”, NA VERDADE, ISTO NADA TEM A VER COM “ESTUDOS SUPERIORES”. TEM A VER COM SENSIBILIDADE E BOM SENSO, ALGO QUE NÃO SE APRENDE EM LADO NENHUM. OU SE TEM OU NÃO SE TEM.
POR ISSO, O SENHOR “DEPUTADO” NÃO SABE QUE A TOURADA NÃO É UMA QUESTÃO DE “GOSTO”.
A TOURADA É UMA QUESTÃO DE ÉTICA E DE HUMANISMO, MAS TAMBÉM UMA QUESTÃO POLÍTICA E DE INTERESSES ECONÓMICOS MUITO DUVIDOSOS E OBSCUROS.
POR ISSO, O SENHOR “DEPUTADO” NÃO COMPREENDE QUE SE LUTE PELA ABOLIÇÃO DESTA ABERRAÇÃO. COMO PODERIA COMPREENDER?
O QUE INTERESSA, NESTE JOGO TÉTRICO, NÃO É O SER (VIVO) É O TER (NO BOLSO).
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«Quem não gosta de touradas pode, ao menos, ter o mínimo de objectividade e de respeito pelas outras pessoas, para ver e reconhecer que aqueles que gostam e estão a assistir não são "bárbaros", nem "selvagens", nem "sádicos".»
(SENHOR “DEPUTADO” TODOS AQUELES QUE GOSTAM DE ASSISTIR E APLAUDIR A TORTURA DE SERES VIVOS, SÃO PSICOPATAS, SÁDICOS, BÁRBAROS E MAUS SELVAGENS (PORQUE HÁ OS BONS SELVAGENS, QUE NÃO MALTRATAM ANIMAIS NÃO HUMANOS.
TUDO ISTO ESTÁ COMPROVADO CIENTIFICAMENTE. O SENHOR “DEPUTADO” DEMONSTRA SER UMA PESSOA QUE NÃO LÊ. ALIÁS NENHUM AFICIONADO LÊ O QUE NÃO LHE INTERESSA LER, O QUE É MUITO LAMENTÁVEL).
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«Mas apenas pessoas que gostam de touradas, que gostam do bailado a galope do cavalo e cavaleiro, que gostam das sortes e suas surpresas, que gostam da bravura e raça do toiro, que gostam da coragem e garbo dos forcados, que gostam do bailado à beira do absoluto risco do toureio a pé, que gostam da cor, da música, do cheiro, da emoção, da incerteza, do ambiente, da festa.»
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(VEJA-SE AQUI O BAILADO A GALOPE, DO CAVALO E DO CAVALEIRO (…) A BRAVURA E RAÇA DO TOURO QUE NÃO TEM COMO FUGIR DA TORTURA, A “CORAGEM”, OU MAIS JUSTAMENTE, A «GRANDE COVARDIA” DOS FORCADOS; VEJAM O “BAILADO” DO TORCIONÁRIO; E COMO É BELA A MÚSICA, E BOM O CHEIRO (A URINA, A BOSTA, A SUOR, A ÁLCOOL); VEJAM A EMOÇÃO, A INCERTEZA, O AMBIENTE MACABRO E BOÇAL DA FESTA DO SANGUE E DA TORTURA.
É DISTO QUE GOSTAM OS AFICIONADOS? E NÃO SÃO SÁDICOS?... O QUE SERÃO ENTÃO? SANTINHOS?
ONDE FICA O SOFRIMENTO DO ANIMAL? NÃO INTERESSA? POIS! OS CARNICEIROS NÃO SE INTERESSAM PELO SOFRIMENTO DOS ANIMAIS QUE TORTURAM POR PRAZER).
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«A mobilização para a proibição das touradas radica na ideia de que é legítimo impor uma ditadura do gosto ou uma tirania da sensibilidade oficial. Não é.
Aqueles que se auto-defendem afirmando tradições a que pertencem e que continuam protegem e afirmam alguns dos bens mais preciosos de qualquer civilização e sociedade: Liberdade e Cultura.»
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(DITADURA IMPÕEM OS DEPUTADOS QUE NÃO EVOLUÍRAM. PARARAM NA IDADE MÉDIA E AGEM COMO “SENHORES FEUDAIS”.
“TIRANIA DA SENSIBILIDADE”? COMO OUSA FALAR EM SENSIBILIDADE, SE APLAUDE A TORTURA?
COMO OUSA FALAR EM “CIVILIZAÇÃO” SE PROMOVE A BARBÁRIE?
COMO OUSA FALAR EM “LIBERDADE E CULTURA” SE É ADEPTO DA OPRESSÃO DE SERES VIVOS E É CÚMPLICE DA INCULTURA?
O SEU “DISCURSO” FAZ-ME LEMBRAR OS DOS “SENHORES DE ESCRAVOS”, QUANDO SE LUTAVA PELA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA.
A ESCRAVATURA TAMBÉM NÃO ERA UMA QUESTÃO DE “GOSTO”: ERA UMA QUESTÃO DE ÉTICA E DE HUMANISMO, MAS TAMBÉM UMA QUESTÃO POLÍTICA E DE INTERESSES ECONÓMICOS DUVIDOSOS E OBSCUROS).
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«A "gente dos toiros" pertence ao mundo rural. E é justamente no mundo rural (ou no mar) que a relação entre homem e animal é mais pura e genuína, mais próxima e mais amiga, mais natural e mais livre.»
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(GRANDE AMIZADE VAI POR AÍ, ENTRE O “HOMEM” E O ANIMAL, QUANDO SE TORTURA UM SER VIVO PARA DIVERSÃO ATÉ O DEIXAR À BEIRA DA MORTE, DEPOIS DE UM SOFRIMENTO LONGO E ATERRADOR. QUANTA INSENSATEZ, SENHOR “DEPUTADO”! TEM AO MENOS A NOÇÃO DO DISPARATE QUE PROFERIU?)
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«O modo como as comunidades humanas se relacionam com os animais não é uniforme em todo o mundo e varia com latitudes e longitudes. Varia também com os animais. Isso faz parte da própria cultura dos povos, que são diferentes: os povos e as culturas.
É um absurdo querer impor um padrão único. E é um abuso confundir e equiparar o sofrimento humano com "sofrimento animal". Isso levar-nos-ia a extremos caricatos - quanto à pesca, à gastronomia, à criação animal para alimentação, àquilo que fazemos a espécies animais que, na nossa cultura, degradamos, como répteis ou insectos.»
***
(NÓS NÃO ESTAMOS NA POLINÉSIA. NÓS ESTAMOS NA EUROPA. NÃO VIVEMOS NA SELVA. PRETENDEMOS SER UM PAÍS CIVILIZADO. MAS DEPUTADOS COMO O SENHOR NÃO O PERMITEM.
COMO É POSSÍVEL DEMONSTRAR TANTA IGNORÂNCIA EM RELAÇÃO AOS ANIMAIS?
NÃO SABE O QUE É UM ANIMAL?
NUNCA ESTUDOU BIOLOGIA?
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«As corridas de toiros marcam a relação homem/toiro no modo próprio das culturas que as criaram e desenvolveram. O direito e a liberdade de as realizar e continuar merecem ser afirmados. São actos de Liberdade e de Cultura.»
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O QUE SÃO “ACTOS DE LIBERDADE E DE CULTURA”? A TORTURA E O SOFRIMENTO DE SERES VIVOS? NÃO ENVERGONHE O POVO PORTUGUÊS COM A SUA FALTA DE CULTURA E DE SENSIBILIDADE, SENHOR “DEPUTADO”!
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«Dois comentários adicionais apenas.
(1) Quando associo as corridas de toiros a mundo rural, estou totalmente consciente de que há muita gente urbana que as aprecia e segue.
(2) O erro básico de muitos dos ataques contra as touradas é assumir que correspondem a "o ser humano poder retirar prazer do sofrimento de um animal". As touradas não têm nada a ver com isso. São outra coisa.
Nem é isso que toureiros, cavaleiros e forcados fazem, nem é isso que o público aficionado está a ver. Compreendendo embora quem não gosta, a verdade é que olhar assim as touradas é o mesmo que olhar o futebol apenas pelas sarrafadas, caneladas, rasteiras e cotoveladas que acontecem. Chega a haver pernas partidas e lesões gravíssimas. Mas o futebol não é isso.»
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(AS TOURADAS NÃO TÊM NADA A VER COM O SOFRIMENTO DOS ANIMAIS? NÃO? AS TOURADAS SÃO “OUTRA COISA”? QUE COISA?
NÃO É ISSO QUE OS TORCIONÁRIOS, CAVALEIROS E FORCADOS FAZEM? NEM É ISSO QUE O PÚBLICO AFICIONADO ESTÁ A VER?
ENTÃO O QUE É, SENHOR “DEPUTADO”?
O QUE É QUE OS AFICIONADOS VÊEM AQUI?
(VÊEM O BAILADO DO «LAGO DOS CISNES»? E O LÍQUIDO VERMELHO QUE ESCORRE DOS TOUROS E DOS CAVALOS É SUMO DE TOMATE?
E POR FAVOR, NÃO FAÇA COMPARAÇÕES COM O FUTEBOL. NO FUTEBOL TODOS OS INTERVENIENTES ESTÃO LÁ POR VONTADE PRÓPRIA. NA TOURADA, OS TOUROS VÃO PARA A ARENA À FORÇA DA TORTURA A QUE SÃO SUBMETIDOS ANTES. E NEM SEQUER LHES DÃO A HIPÓTESE DE FUGIR.
TENHA VERGONHA E DEMITA-SE.
O SENHOR NÃO SERVE PARA SER DEPUTADO DA NAÇÃO PORTUGUESA!
Fonte:
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=154438257984204&id=127437908871
(Para memória futura: este texto foi enviado a José Ribeiro e Castro)