Sábado, 3 de Maio de 2014

Se isto é verdade, Vasco Graça Moura envergonhou Portugal e os Portugueses ao defender a Tourada

 

Não diante dos parlamentares europeus, que são todos feitos da mesma massa, mas diante do mundo da Cultura Culta.

 

Como é possível, uma individualidade destas, dizer tanta asneira numa só frase, como se estivesse a discursar numa qualquer confraria medieval?

 

 

Esmiucemos a frase que a prótoiro considera “belíssima”:

 

«As touradas são um ritual diante do perigo…»

 

Mas que perigo? Saberia Graça Moura que o Touro vai para arena num estado febril, já mais morto do que vivo, e os cobardes que o lidam nada mais fazem do que espicaçar um ser vivo, que embora esteja já bastante debilitado, ainda consegue reunir derradeiras forças para se defender dos seus carrascos? E por vezes até os deixa estropiados e mortos, com toda a legitimidade?

 

«…em que arte e coragem, inteligência e perícia, entusiasmo e audácia, criatividade e liberdade permitem (ao toureiro)…»

 

Graça Moura confundia pateguice com arte, cobardia com coragem, ignorância com inteligência, piruetas de bailarina com perícia, impotência sexual com entusiasmo, debilidade moral com audácia, fantochada com criatividade, e libertinagem com liberdade. Acontece a quem anda muito distraído ou desfasado do seu tempo…

 

«…revisitar e refazer o mito imemorial da luta contra o que de mais obscuro e brutal existe na natureza concentrados no touro que ataca»

 

Confuso, Graça Moura não sabia que o mito imemorial, que referiu, era um costume bárbaro, perdido num tempo remoto, uma luta entre o que de mais obscuro e brutal existe na Natureza, concentrados no animal dito humano, que ataca o animal Touro, um bovino, um ser pacífico, torturado previamente até ao limite, para entrar na arena já bastante debilitado.

 

Vasco Graça Moura confundiu os heróis. Numa tourada, o herói é sempre o Touro.       

 

E os prótoiros, caracterizados por ter uma visão curta, quiseram prestar uma homenagem a VGM, escarrapachando este dito absolutamente ilógico, sujando o nome de quem o proferiu, e o nome de Portugal.

 

Vasco Graça Moura poderia até ser um bom tradutor, mas era um PSD, e basta. Um marialva, e basta.

 

Culto seria, mas nem todos os cultos têm a sensibilidade dos sábios. E Vasco Graça Moura não era sábio. Não era sensível. Não era um ser empático.

 

Defendia a tauromaquia, lastimavelmente. O que, lastimosamente, lhe manchou o nome.

 

Se, de acordo com os prótoiros, ele, na verdade,  defendeu o “valor da cultura taurina”, então não tinha a mínima noção do que era Cultura.

 

Como lamentamos!

 

Que seja recebido no Além, em conformidade com as sementes que plantou na Terra.

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da imagem: 

https://www.facebook.com/PROTOIRO/photos/a.152331808134547.29215.118555858178809/765160553518333/?type=1&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:18

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Quarta-feira, 16 de Abril de 2014

QUANTA DESNECESSÁRIA CRUELDADE!

 

Apenas o homem predador, inumano e sanguinário é capaz de uma tal atitude.

 

Assinem esta petição

 https://www.change.org/en-IN/petitions/hon-ble-chief-justice-supreme-court-of-india-shocking-why-cruel-bull-taming-event-jallikattu-legal-in-india-naresh-kadyan

 

Digam não ao Jallikattu

 

 

 

Crueldade extrema. Infames torcionários covardes. A mucosa do nariz é extremamente sensível e a corda ali perfurando o septo nasal provoca uma dor horrível (Dr. Vasco Reis)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:51

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