Chegou-nos a notícia de que deu entrada na Câmara Municipal de Viana do Castelo, um pedido da associação “vianenses pela liberdade” de instalação de uma praça de touros amovível para realização de uma tourada a 20 de Agosto, último dia da Romaria da Senhora d’Agonia.
O que esses falsos vianenses não sabem é que os verdadeiros Vianenses querem Touros sem agonia, na Senhora d’Agonia.
E é o que teremos.
TODOS A VIANA DO CASTELO PARA VARRER O LIXO TAUROMÁQUICO
Fonte da imagem.
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O requerimento já se encontra na autarquia para “apreciação”.
José Maria Costa, o seu presidente, dirá de sua justiça.
Bem, já se sabe que Viana do Castelo declarou-se Cidade Anti-Tourada, em 2009, a partir de uma proposta do então presidente da Câmara Municipal, Defensor Moura, dando um passo gigantesco para a modernidade, catapultando Viana para o rol dos municípios civilizacionalmente evoluídos, e que rejeitam esta barbárie, ainda mais para celebrar Senhoras d’Agonia ou outras.
No ano passado, os bárbaros fizeram uma tentativa de invadir Viana com a sua “tropa” medievalesca, mas foram corridos pelo bom senso da autarquia e pela vontade dos Vianenses, e não por terem desistido da tortura, como pretendem, alegando que «não encontraram enquadramento no programa das festas». Como poderiam encontrar tal enquadramento, se a tortura não se enquadra em nada que diga respeito a festas, muito menos de Santas, e ainda menos numa cidade luminosa e iluminada pela luz da civilização?
Pois este ano, irão ser corridos novamente, até porque a Senhora d’Agonia merece ser celebrada com alegria e sem agonia de Touros, e não se conspurca um município anti-tourada, apenas para uns poucos e sempre os mesmos sádicos forasteiros, provenientes de municípios civilizacionalmente atrasados, ali transportados em camionetas pagas com dinheiros públicos, irem dar aso à sua mórbida sede de sangue.
Haja racionalidade.
Mahatma Gandhi encorajava: «Quando uma lei é injusta, o correcto é desobedecer". E não há lei mais injusta e estúpida do que aquela que permite a tortura de um ser vivo, para diversão de sádicos.
Os verdadeiros Vianenses e todos os seus apoiantes estão mobilizados, e em Viana, touradas, nunca mais.
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Por José Costa
«UM SINAL DE ESPERANÇA, PARA NÃO DIZER CERTEZA!
Uns alunos do 2º Ciclo, 6º ano, no âmbito de uma unidade de trabalho sobre a defesa dos Direitos dos Animais, criaram este cartaz, cruento, mas a ideia deles foi mesmo esta porque pretenderam representar o horrível, o bárbaro, da tourada.
Foi desenhado há 14 anos, e quase durante uma década, os programas das festas da Senhora D´Agonia apresentavam, com relevo, a programação da tourada. Foi preciso aparecer um presidente da Câmara de Viana, Dr. Defensor Moura, que, por sensibilidade e humanidade pessoal e interpretando também, os sentimentos da maioria dos seus concidadãos, decretou com a maioria da Câmara a que presidia, que a nossa Cidade, se tornasse sem touradas.
Infelizmente, não foi suficiente, Viana, tinha o seu Cavalo de Tróia, não com "gregos" mas com "troianos" mesmo. Então por que esperança ou certeza?! ...
Muito simples, o que era usual, consentido e promovido, hoje, é enormemente contestado. Aqui está o caminho que não é fácil e nunca foi, de quem pretende lutar por uma Elevação do Pensamento Humano e pela Modernidade Civilizacional.
Pena que, entretanto, muitos animais sejam ainda sacrificados, mas aquela velha frase, faz todo o sentido: DE DERROTA EM DERROTA, ATÉ À VITÓRIA FINAL...»
Fonte:
Num país civilizado, onde os empresários têm vergonha na cara, isto jamais aconteceria…
Umas palavrinhas de repúdio (adaptadas da carta modelo), que servem para chamar a atenção de uma empresa que se deixou descredibilizar.
Exmos. Senhores,
É com grande estupefacção que verifico que a JC Decaux tem o seu nome associado à tauromaquia em Portugal, através do fornecimento de painéis publicitando a polémica corrida de touros que a prótoiro, ditatorialmente, pretendia IMPOR à revelia da população e da autarquia, a Viana do Castelo, no próximo dia 18 de Agosto, em plena celebração da Senhora d’Agonia.
Tratando-se de uma empresa de vanguarda representada mundialmente, é de lamentar a associação do seu “bom” nome (que a partir de agora deixou de o ser) a costumes bárbaros e cruéis, reprovados internacionalmente, e inadmissíveis nas sociedades mais evoluídas.
Hoje em dia não há qualquer justificação para a existência de divertimentos bárbaros e macabros envolvendo o sofrimento de animais sencientes - os mesmos a que a v/ empresa se associou ao divulgar e publicitar a tourada em Viana do Castelo.
Manifesto o meu maior repúdio pela vossa infeliz associação, que farei questão de partilhar por todos os meus conhecimentos, esperando que no futuro a JC Decaux pondere reger-se por princípios éticos, condizentes com sociedades e empresas modernas e evoluídas e com a responsabilidade social que a envergadura da empresa requer.
Com o mais profundo repúdio,
Isabel A. Ferreira
Fonte:
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