O Estado português promove a “cultura” da violência, da crueldade e da morte de seres que não podem defender-se, financiando essa matança.
É assim com os seres humanos, mas também com os seres não-humanos.
Será esta uma competência de um Estado de Direito?
Imagem do rosto de uma criança humana (isto não é um invólucro), assassinada no santuário da vida, que é o útero da própria mãe.
O Estado português está a construir um país de velhos.
Uns, já nascem imbuídos de uma velhice ancestral, que passa de geração em geração, sem que lhes dêem oportunidade de crescerem e pensarem como jovens, e são condenados a viver como velhos.
Outros são assassinados antes que lhes dêem oportunidade de nascer.
Cada vez nascem menos crianças em Portugal.
Umas, porque não são geradas, por falta de meios.
Outras, porque são mortas antes de nascerem, com todos os meios à disposição.
Que “política” será esta?
Vejam imagens de seres humanos, que foram cobardemente assassinados no ventre materno, um acto a que chamam "aborto", aqui:
http://abortoemportugal.blogspot.pt/2012/09/fotos-de-bebes-abortados-grafico.html
E depois digam de vossa justiça.
Eu, que pertenço a um outro mundo, não compreendo.
Isabel A. Ferreira
Hoje estou revoltada.
Hoje vou dedicar este texto àquelas crianças a quem o homem-predador não deu oportunidade, para que celebrassem o Dia dos Namorados com felicidade, num futuro que não existirá para elas.
O texto que se segue, da autoria de Poncho de Navarro, esmagou-me a alma, e a foto, todos os meus sentidos.
Vale a pena ler.
Isabel A. Ferreira
É um bebé indefeso como este, que as progenitoras matam no seu próprio ventre, um santuário que devia ser de VIDA e não de MORTE.
***
por Poncho Navarro
«Dois namorados tiveram relações e aos dois meses ela deu-se conta de que estava grávida. Era um rapaz.
O papá e a mamã discutiram, creio que foi por minha causa, mas fiquei quietinho.
Fevereiro: dei-te um pontapé na barriga. Desculpa-me, mamã! Foi sem querer.
A mamã e o papá discutiram novamente, e falaram sobre algo que eu não entendi, de um tal “ABORTO”, se não o papá deixá-la-ia, e a mamã, chorando suplicou-lhe que não o permitiria.
Não importa mamã, eu acompanhar-te-ei por toda a vida, por isso Deus me enviou para o teu ventre.
Março: a mamã foi ao médico. Pediram-lhe que se deitasse. Senti algo que me puxava o pezito para fora. Disseram-me que já era hora de sair, era hora de ver a minha formosa mamãzinha e acompanhá-la para sempre.
De repente!...
Mamãzinha estão a arrancar a minha perninha… mamãzinha, mamãzinha… ajuda-me! Não poderão separar-me de ti… mamãzinhaaaaa amo-teeeeeee e lutarei….
Tudo ficou em silêncio. E ouvi o doutor dizer à minha mamã. «Já está pronto, senhora, e acabou-se o seu problema.»
Perdoa-me mamã, não sabia que eu era um problema para ti. Por que me mataste mamãzinha? Não fazias ideia de quanto eu te amava!»
Poncho Navarro