"Festas" de Samora Correia? Quais "festas"? Barbárie não é sinónimo de festa. FESTA é alegria, NÃO é tortura de seres vivos, facadas, tiros, bebedeiras, MORTE.
É isto que o Partido Socialista, que agora é dono e senhor de todas as coisas visíveis e invisíveis, quer para este nosso país ainda tão terceiro-mundista?
Não será altura de dar um novo RUMO a Portugal e pô-lo nos carris dos países civilizados da Europa? Ou preferem servir os lobbies trogloditas, para que continuemos a ser culturalmente pobres e podres, na cauda da Europa?
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=3307626049473897&set=a.1871471499756033
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«A Polícia Judiciária está a investigar os desacatos ocorridos na madrugada de sexta-feira para sábado, numa das largadas de touros da semana taurina de Samora Correia, que envolveu o uso de pelo menos uma arma de fogo e uma arma branca.
Segundo foi possível apurar, a situação de maior gravidade terá ocorrido pouco depois das 3h00 da manhã de sábado, dia 7, quando dois homens, um com cerca de 25 e outro com cerca de 50 anos, foram atingidos a tiro em pleno Largo do Calvário, a zona central das festas.
Ainda nessa madrugada, por volta das 4h00, um jovem, com cerca de 20 anos, foi agredido com arma branca, tendo sofrido vários cortes no corpo e sido assistido no local pelos bombeiros de Samora e, tal como os dois feridos anteriores, transportadas ao Hospital de Vila Franca de Xira com acompanhamento da GNR.
As autoridades suspeitam que os desacatos terão tido origem num ajuste de contas entre grupos rivais da zona de Vila Franca de Xira.»
Fonte:
Torturar bovinos para cadeiras vazias é coisa de mentes deformadas!
Quem estiver interessado em dar uma volta pelo mundo da tauromaquia, que está em franca decadência, por favor, consulte este link:
https://www.facebook.com/antitouradas
Isabel A. Ferreira
E assim vai a selvajaria em Portugal: nem as moscas voam nas arenas de tortura…
Imagem: Internet
A propósito do documentário, glorificando as touradas, que o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa patrocina com dinheiros públicos
«A tauromaquia assenta numa premeditada exploração de touros e de cavalos com requintes de tortura, ou seja, com enorme sofrimento psicológico e físico (nos touros - ... , transporte, preparativos para a lide, a lide, o bandarilhar, a pega, o retirar das bandarilhas e a extrema exaustão, dor e mau estar até à violenta morte / nos cavalos - treino duro, embocadura subjugadora provocando dor e ferimentos nas gengivas, na língua, no chanfro - se com Hackamore = serrilha, dor com a barbela na mandíbula, no ventre com esporas mais ou menos cortantes, o cavalo é obrigado a suportar ansiedade e risco de ferimento e de morte perante o touro). A crueldade vergonhosa é tamanha, que a abolição é a única solução justa e só peca por tardia, quando acontecer. É lastimável que esteja legalizada, que haja quem ganhe com isso e que haja quem goste disso e que haja quem apoie isso e que sejam concedidas verbas para a apoiar.»
(Dr. Vasco Reis – Médico Veterinário)
A propósito de um dito de Natália Correia
«O homem actual está a viver uma crise de identificação masculina, com medo das mulheres e das disfunções sexuais secundárias. A violência é uma forma de descarregar a líbido: bater, em vez de amar; em vez da luta amorosa, a luta física (e eu acrescento também verbal). Os maus tratos que inflige às mulheres com quem vive, fenómeno entre nós medonho, não passa de um álibi (inconsciente) com que disfarça a sua falta de desejo por elas. Os jovens, por exemplo, rebentam coisas, carros, motos, pessoas (e eu acrescento, Touros), porque não podem rebentar hímenes».
(Psiquiatra Eduardo Luiz Cortezão in «O Botequim da Liberdade» de Fernando Dacosta)
Descrição fantástica e muito real dos trogloditas que vão à vaca das cordas a Ponte de Lima
São muito broncos, têm um ar abestalhado, vazio, rude. O olhar transmite um alheamento e uma insensibilidade enormes. Proferem insultos, numa verborreia estupidificada de quem não sabe mais o que dizer; fazem gestos obscenos e babam ao pensar no que vão ver. Parecem sub-humanos, e mesmo a uma certa distância cheiram a vinho azedo…
(Maria do Carmo Tinoco)
A propósito da pretensão de se construir uma arena de tortura em Samora Correia
Se o termo Portugal profundo se poderá adequar algures, então será nesse concelho.
Gostava que me explicassem, como é possível em pleno séc. XXI, numa europa evoluída e civilizada, os Srs. continuarem fazendo questão em investir numa prática que tem tanto de bárbara como de medieval.
Como podem sequer ter tal requinte de perversidade, mencionando com naturalidade, que um recinto dedicado à tortura implacável de animais, para regozijo de um bando de acéfalos provincianos, possa ser utilizado também para a cultura e comércio?
O atraso civilizacional deste país fica personificado nas vossas pessoas e nas vossas gentes, e nos vossos cúmplices gananciosos, sem ética nem humanidade.
É absolutamente inaceitável e desprezível que gastem recursos importantes para a educação da população e para o avanço do país, numa prática tão vergonhosa, vil e miserável.
É esta mentalidade que nos separa da Europa evoluída, da civilização. Se tivessem a mínima ideia do quão vergonhosa é a vossa actividade, cessariam os vossos postos e colocá-los-iam à disposição de alguém competente, que não nos envergonhassem a todos, de uma só vez, de sermos portugueses.
(Rui Faustino)
A propósito do que dizem ser "tradição" tauromáquica
«Num tempo em que se pugna pela igualdade de direitos entre géneros, vemos o poder político a dar a precedência a uma tradição marialva, primária e soez. A questão não reside apenas em matar o touro - esse sim! Debate-se com galhardia ante o "mais forte" que se respalda num pobre e escravizado cavalo - mas na cobardia de fazer espectáculo para colocar hordas ululantes de imbecis sanguinários a aplaudir um gládio em que é suposto ganhar "o mais forte", ou seja, o marialva narcisista que substitui a chupeta de que ainda precisa para se afirmar e sentir-se apreciado, pela bandarilha. Abjectamente narcisista! Desonrosamente primevo! Um atentado à civilidade.»
(Conceição Lopes da Silva)
A propósito do Referendo Académico à garraiada
A crueldade para com os animais integra a avaliação psicológica do comportamento anti-social... É um indicador sério de problemas emocionais e comportamentais se acontece na infância... Imagine-se então o que pode significar se persiste e acontece na adolescência e adultez. Os estudantes, os nossos estudantes, os nossos futuros dirigentes, gestores, advogados, psicólogos, pedagogos, gestores, médicos, farmacêuticos, biólogos, químicos, físicos, professores, economistas, assistentes sociais, sociólogos, engenheiros, educadores, pais e muito mais... podiam escolher dar o exemplo de tratamento digno para com os animais... dia 13 é uma excelente oportunidade de dizerem NÃO À CRUELDADE PARA COM OS ANIMAIS, impedindo que essa crueldade seja bandeira de uma festa académica que deveria ter a bandeira da bondade, da dignidade e do respeito por todos os animais... seria um passo em frente para lembrar que nesse reino dos animais também está incluída a humanidade...
(Rosário Moura Pinheiro)
A propósito da morte de um Touro na Moita
«Este touro foi a grande vítima de uma multidão de seres humanos, eles mesmos, vítimas da circunstância onde cresceram e foram bombardeados com espectáculos violentos aplaudidos, com exemplos de crueldade glorificados, com blábláblás de tradição, até com falácias pseudocientíficas, tudo autorizado, ou não, num país atrasado em conhecimento e ignorante de verdadeira cultura e com pouco sentido de ética.
Tudo isto "impregna" o cérebro, tanto mais intensamente quanto mais precocemente iniciado a ser badalado com a tauromania, e maior for a frequência e o "companheirismo" nos actos de provocação, agressão e violência exercidos sobre animais inocentes.
Por isso, crianças são levadas a assistir aos aplaudidos actos barbarescos, existem escolas de toureio, etc.. Resultado: habituação à violência; aceitação desta como coisa vulgar, espectacular, corajosa; perda de sensibilidade; educação falsa; zero de empatia. TUDO ISTO É CORROBORADO PELA NEURO CIÊNCIA !!!.
É difícil que nestes cérebros se faça luz sobre a cruel realidade e que a perversa paixão se esvaia e dê lugar a compaixão. Mas é sempre possível a evolução!!! Ela sucede com frequência! É sempre bem-vinda, a bem dos touros e dos cavalos e para alívio da consciência indignada de pessoas conscientes e compassivas e para o prestígio deste país de pouco brandos costumes.
HÁ SEMPRE SOFRIMENTO PSICOLÓGICO, EXAUSTÃO E RISCO DE FERIMENTO EM TODAS AS MANIFESTAÇÕES TAUROMÁQUICAS, NOMEADAMENTE NAS TOURADAS À CORDA E NAS LARGADAS. E OBVIAMENTE NAS TORADAS DE PRAÇA.
Só ignorantes ou aldrabões afirmam o contrário!!!»
(Dr. Vasco Reis - médico-veterinário)
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A propósito de acharem que a tourada é “arte e cultura”
«Para ser arte, teria de existir o factor de elaboração, de criação, de engenho, da imaginação de um artista. A tourada consiste simplesmente em torturar um animal. Mais nada! Não é necessário ser-se artista. Basta não se ter coração. Não é uma forma de mostrar bravura, tanto que quando as coisas correm mal para o "artista", vêm logo todos afastar o touro em lugar de deixar o corpo dele colher o que plantou! Que isso é que era coragem! Não há cultura na tourada, se a há, então: onde é que numa arena cheia de sangue de um animal encurralado se vai aprender alguma coisa? Os livros ensinam, contam-nos experiências, relatam a sua época e a experiência do escritor; a música funciona da mesma forma. O que nos ensinam as touradas? Tal como há 200 anos atrás, continua a ser fechada a "cultura" dentro da arena e não vai explicar nada, não vai ensinar nada. Continua tão néscia e vazia desde que começa até que acaba, como os imbecis que a praticam ou assistem.»
(Mário Amazan)
Claro que o comentário do Edgar merece uma espicação
Origem da foto, onde existe informação preciosa. Abram o link:
https://protouro.wordpress.com/2014/04/28/largadas-de-touros-feridos-e-menores-em-touradas/
Recebi este comentário, que não me surpreendeu, mas não esperava tanto!
Comentário no post A ESTUPIDEZ SAIU À RUA EM SAMORA CORREIA, FEZ QUATRO FERIDOS E AINDA HOUVE QUEM VIESSE PARA A RTP DIZER QUE TUDO ISTO FAZ PARTE DE UMA "TRADIÇÃO" QUE TEM DE CONTINUAR…
Para todos voz isto tudo passa de um ato barbaro, mas ignorante e estupido e quem nao respeita a tradicoes, e para mais alguem me sabe espicar porque a tantos animais abandonados? ja que dizem que sao da portecao dos animais. Mas se sao assim tantos, ... Para todos voz isto tudo passa de um ato barbaro, mas ignorante e estupido e quem nao respeita a tradicoes, e para mais alguem me sabe espicar porque a tantos animais abandonados? ja que dizem que sao da portecao dos animais. Mas se sao assim tantos, se cada um de voz levar um cao ou um gato abandonado para casa, isso acaba, ou melhor ajudarem os canis financeiramente, muitos de voz falam de mais e sem saber, mas se lhes derem um bilhete para um espetaculo (corrida de toiros) ate se esquecem do resto, adeus e um bom ano tourino.... OLEEEE
Edgar a 6 de Janeiro 2016, 15:13
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Edgar,
Pois tenho a dizer-lhe que somos da portecão animal e gostamos muito de animais. Os animais são nossos irmãos. São animais como nós.
Mas não atamos bárbaros.
E claro, se nos derem um bilhete para um esp’táculo nós atirá-lo-emos ao caixote do lixo, muito rasgadinho, para que ninguém mais o utilize.
Quanto á espicação para haver tantos animais abandonados, ela está aqui neste seu comentário, preciosíssimo, por nos dar uma ideia do que é o mundinho daqueles que acham que um animal é uma coisa…
E já agora, para todos voz um péssimo ano tourino… (que é o mais certo).
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Se isto não fosse trágico, não mostrasse a miséria cultural e social deste mundinho que os governantes portugueses promovem (até ao nível da Língua Portuguesa), serviria para rir… a bandeiras despregadas…
No entanto… devo confessar que quase chorei de tristeza…
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Comentários a esta publicação, no Facebook:
- Isabel, gabo a sua paciência, para tentar "espicar" a este homenzinho, o que ele jamais compreenderá, coitadinho...apesar dos pesares, o linguajar deste pobre de espírito, fez-me rir com vontade!
- Eu só tento mostrar (porque tudo isto vai para a Assembleia da República) o que os deputados da Nação promovem em Portugal: uma ignorância pura e crua, que não existe em mais nenhum país da Europa, à excepção de Espanha, que também os tem assim ignorantes.
- Outro comentador de sanita... só a 'espicar' conseguem alguma atenção nas suas miseráveis vidinhas...
- É isto que os governantes portugueses não têm vontade de acabar. Um povo assim, ignorante, é o que lhes convém.
- Meu Deus...ele há cada anormal!!!!!!
- Este é um fruto maduro do sistema.
- Minha nossa, até dá dó tanta ignorância!!!
- Pois foi o que senti. Quase chorei, não de rir, porque esta desgraça é demasiado séria.
- A espicação está muito branda... Eu acho que espicava mais estilo brutamontes... Ele assim não percebe...
- Pois é... o coitado não perceberá o que escrevi, mas o que me interessou aqui, foi enviar isto para os deputados da Assembleia da República e dizer-lhes que ISTO é o que eles promovem. Pois é... o coitado não perceberá o que escrevi, mas o que me interessou aqui, foi enviar isto para os deputados da Assembleia da República e dizer-lhes que ISTO é o que eles promovem.
- Se estupidez pagasse imposto os cofres do estado estavam a abarrotar!
- Seríamos o país mais rico do mundo...
E se morrem pessoas (como já aconteceu) acham (porque pensar não sabem) que morrer gloriosamente corneado por um Touro é ainda mais normal…
Só num país onde esta aberração é legislada, é que esta anormalidade acontece.
(Foto: Nelson Lopes)
O rapaz que ficou com a nádega perfurada tinha 20 anos. E as notícias dizem que a “vítima” (o rapaz) sofreu ferimentos graves, e tão cedo não saberá o que é sentar-se.
Ora o rapaz estava ali por sua livre e espontânea vontade, por isso, de vítima nada tem.
A única vítima aqui é o Touro, que não esteve ali por sua livre e espontânea vontade, e foi torturado cobardemente por um bando de animais irracionais alcoolizados.
Estas cobardias, a que chamam “festas taurinas de Samora Correia” só este ano provocou 21 feridos. Por “sorte” não morreu ninguém.
BRAVO! Isto é que é “gente” inteligente, a atirar para o masoquista.
Adoram levar cornadas. E se morrerem, vão direitinhos para o Céu… onde os espera uma bordoada tão grande que regressarão à Terra para serem, por sua vez, torturados pela “nova” vida que os espera…
Com ferros matas, com ferros morrerás… não é esta a regra?...
Isabel A. Ferreira
Pergunta-se: o que fazia uma criança de quatro anos num antro de violência?
Onde estavam as autoridades?
O que tem a dizer a Comissão de Protecção de Menores?
Será preciso morrer uma criança para que esta estupidez acabe?
Que pais são estes?
Isto configura um crime de negligência, e nenhuma autoridade actua.
Quem protege as crianças portuguesas das mãos de carrascos?
A criança caiu da altura de uma quarta bancada. Como não sofreu nada, tudo bem. A estupidez continuou. Se a criança morresse, enterrava-se, como se fazem com todos os mortos. Se ficasse estropiada, seria uma honra para aquela gente atrasada, que tem neste divertimento de broncos, o supra-sumo das suas pobre vidas. E os pais e as autoridades receberiam os aplausos da cumplicidade.
Este é mais um triste episódio, em que as autoridades portuguesas, que não tendo dignidade, são as principais culpadas.
Uma bela prenda de aniversário para a inocente criança que completou ontem (27 de Abril) quatro anos de idade.
Quatro anos de idade. E estava a ver touradas.
Na notícia deste episódio macabro, lê-se que : «Felizmente, o miúdo nada sofreu, levantou-se pouco depois pelo seu próprio pé, foi socorrido (não de imediato) pelos Bombeiros presentes na praça (que tardaram a entender as pessoas que do outro lado da praça os chamavam, incluindo o toureiro Marcelo Mendes, que estava montado e prestes a iniciar a lide e foi quem atravessou a praça para chamar os socorristas) e depois transportado ao hospital, onde não lhe foi detectada nenhuma lesão».
Não lhe foi detectada nenhuma lesão física, é preciso frisar.
Mas uma criança não é feita só de corpo. A lesão principal e a mais importante ficou lá: o medo, o susto, a aflição que marcará a sua inocência.
E o que se passou depois é de doidos. Mas a tal de “festa” tem de continuar, porque aquela gentinha atrasada não conhece mais nada do mundo.
E as autoridades portuguesas, todas elas, desde o Presidente da República, passando pelo Primeiro-ministro e pela Assembleia da República, juizado de menores, comissões, polícias são os principais responsáveis pelo que aconteceu a esta criança, e a muitas outras que são expostas a esta violência gratuita e desnecessária.
E a irresponsabilidade de todos os intervenientes deste episódio nasce de uma ignorância entranhada, que terá de ser arrancada a ferros.
«Já no final do espectáculo, um porta-voz da empresa "Tauroleve" (co-promotora do festival desta tarde em Samora) anunciou ao microfone que a criança estava bem e solicitou à Comunicação Social "alguma calma" por forma a "não prejudicar a Festa".»
Não prejudicar a “festa”? A “festa”?
E a criança? Não ficaria prejudicada com o que lhe aconteceu?
E quem se importa?
Ninguém. E ainda têm o desplante de dizerem:
«Entende-se a preocupação empresarial. Contudo, o acidente é notícia. E em nada prejudica o espectáculo tauromáquico.»
Pois! O espectáculo tauromáquico. Esse é que é! As crianças que se lixem!
Porque segundo eles:
«Mais grave, mesmo, foi o cenário de pânico que a seguir se viveu na praça, com o público a debandar das bancadas em desenfreada correria e os (muitos) turistas que se encontravam na trincheira e saltar para a arena... depois de inicialmente se ter espalhado a confusão havendo quem dissesse que tinha sido um toiro que escapara e andava por baixo das bancadas...»
Sim… os muitos “turistas” das terrinhas vizinhas, também elas, um atraso de vida.
Isto acontece em Portugal, onde leis parvas permitem divertimentos parvos, e onde as autoridades não tendo autoridade, não fazem cumprir as leis válidas.
E quem poderá punir as autoridades que não cumprem a Constituição da República Portuguesa?
Fonte:
http://farpasblogue.blogspot.pt/2014/04/panico-esta-tarde-em-tourada-em-samora.html
No ano passado foram seis para o hospital.
Estão-se nas tintas para mortos, feridos ou estropiados.
O que importa é que este hábito imbecil se mantenha… à pala de uma lei parva.
E o povo é que paga a conta do hospital destes que se atiram para debaixo dos cornos de um animal acossado, que está defender, legitimamente, a sua própria vida.
(O vídeo foi retirado da circulação para não testemunhar tanta estupidez)
Quantas mortes, estropiados e feridos são necessários mais, para que o governo português ponha fim a esta miséria moral, cultural e social terceiromundista?
Estava de “passagem” pela RTP, quando me chamou a atenção esta notícia insólita, e fiquei pasmada, porque as imagens transmitidas fizeram-me lembrar umas outras, que por vezes são mostradas, em países do terceiro-mundo, onde a civilização ainda não chegou.
Mas o acontecimento deu-se em Samora Correia, no concelho de Benavente, uma terreola portuguesa, com um atraso civilizacional acentuado. É que Portugal não é só Porto, Lisboa e Coimbra.
Quatro pantomineiros foram transportados para o hospital de Vila Franca de Xira, na madrugada de ontem, por terem sofrido ferimentos, um deles com gravidade, durante uma largada de Touros, que é o entretenimento máximo dos broncos.
Nenhum ficou estropiado ou morreu no meio da rua. Estavam a pedi-las. Mas não aconteceu o que poderia ter acontecido.
A RTP deu destaque a esta notícia “importante”, dando tempo de antena a um aficionado que demonstrou a falta de sensibilidade inerente aos torturadores de Touros, pouco se importando com o que aconteceu aos tais pantomineiros que foram levados para o hospital.
Se morresse algum, a festa (a que chamam “brava”) continuava. Enterrava-se o morto, e venha mais um Touro, mais um ferido grave, mais um morto.
Houve feridos. Levaram-nos para o hospital. Exigiram tratamento XPTO. Serviço Nacional de Saúde. Pago por todos os portugueses.
Ninguém os mandou dar o corpo ao manifesto.
Atiraram-se para debaixo do Touro por livre e espontânea vontade. Logo, não tinham direito a assistência pública. Querem correr riscos, corram, mas paguem a factura do seu bolso, e não do bolso dos portugueses.
Não temos obrigação de pagar a conta de psicopatas apoiados pelos governantes.
É que a estupidez tem limites. E a esmagadora maioria dos portugueses não aplaude este hábito primitivo e imbecil de se atirarem para debaixo de um Touro acossado.
Esta é a nona edição desta estupidez, em Samora Correia. Estes não foram os primeiros a ir parar a um hospital. Apesar desses feridos, esta parvoíce continuará até 05 de Maio. Todos os dias, uma largada de Touros. Para broncos verem.
Com esta coisa estranha: há uma largada para crianças (apesar das recomendações da ONU) e outra para mulheres (duvido que sejam Mulheres), e o tal que falou à RTP diz que é uma «pequena brincadeira, com um bezerro muito pequeno e sem riscos», como se os bezerros muito pequenos fossem de pau, e não seres sencientes, que sofrem horrores nas mãos deste refugo de gente.
A minha indignação (à qual tenho direito) vai para os governantes, que permitem este desconchavo; e para a RTP, que não teve a coragem de noticiar a Marcha Animal, mas dá parangonas à estupidez e à violência, sem o mínimo sentido crítico.
Pela aragem já se vê quem vai na carruagem. E tudo isto é de uma pobreza mental, moral, social e cultural de meter dó.
Que gentinha será esta?
Isabel A. Ferreira
Fonte
http://www.publico.pt/local/noticia/quatro-feridos-em-largada-de-touros-em-samora-correia-1633691
Samora Correia: largada de Touros, desta vez com crianças e mulheres. Nove feridos. A estupidez nas ruas.
A notícia está neste link:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=549437&tm=8&layout=122&visual=61
Depois de ouvir o que ouvimos o que dizer mais?
Apenas repetir o que Albert Einstein disse: a tradição é a personalidade dos imbecis.
Isabel A. Ferreira