Como se promove o sucesso escolar com base no insucesso?
O sucesso escolar só é promovido com SABER, não com ignorância.
A falta de uma política de Ensino, baseada no SABER e na má preparação dos professores (nem todos felizmente) e no caos em que se transformou o ensino da Língua Portuguesa, importante PILAR para todas as disciplinas, porque é a Língua que gera a LITERACIA, e na trapalhada em que o ensino se tornou, está na base do elevado índice de insucesso escolar, em Portugal, país com o maior índice de analfabetismo (sem contar com os analfabetos funcionais que por aí já circulam, incluindo na classe docente), como pode comprovar-se neste link:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/portugal-tem-a-taxa-de-analfabetismo-96078
Mas vamos dar voz à professora Teresa Botelho, e ao professor universitário Fernando Alberto II.
Texto de Teresa Botelho, que subscrevo na totalidade.
«Explique-me quem puder, onde vai parar a literacia e a cultura deste país, porque se os erros ortográficos já fervem em muitos comentários que por aí leio, como será se acabarem as retenções e os meninos forem para as escolas só porque sim?
Se nesta altura do ano ainda faltam professores em muitas escolas, onde vão arranjar quem dê apoio aos alunos que transitam para o ano seguinte sem saberem nada do que ficou para trás e quantas horas lectivas a mais se irão acrescentar à carga horária normal para os recuperar?
Poupa-se em profissionais no SNS, carrega-se nos impostos, financiam-se bancos e formam-se ignorantes nas escolas, porque um aluno que repete, sai mais caro ao Estado, do que um quase analfabeto a prazo com 635€ mensais que trabalha 40h por semana.
Não se fala em conteúdos, novas estratégias, alterações de programas, nem incentivos à aprendizagem, porque isso custa dinheiro. O que com isto se pretende, não é a valorização das competências dos nossos jovens, mas sim o aumento de um falso sucesso, para as estatísticas.
Sinto-me ultrajada perante tamanha manobra suja de poupança, à custa das gerações futuras (sobretudo as mais carenciadas) que não terão acesso a escolas privadas, a explicações, ou a famílias que os saibam apoiar, porque são esses que jamais conseguirão os conhecimentos necessários para entrarem numa universidade, ou para terem qualquer outra formação que os faça ter um futuro.
Este é afinal, o socialismo das desigualdades, da vigarice e da rasteira mascarada de uma competência saloia e elitista que parece que poucos ainda se dignaram desmascarar, porque ainda engolem tudo o que lhes é vendido!
Fonte:
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Eis um curto texto que o Professor Fernando Alberto II, publicou no Facebook, e que gerou um comentário de uma professora, o qual, infelizmente, é o pão nosso de cada dia de muitas mais professoras, incluindo de universitárias, protagonistas de comentários de pasmar, com ordinarices à mistura!!!!! (Tenho uma colecção deles, não os publico, porque o meu Blogue não é uma tasca rasca).
«Sempre estive a par da grande ilegalidade e inconstitucionalidade, que é este falso e traiçoeiro "Acordo Ortográfico, de 1990". Ninguém o encomendou nem ninguém o quer. Temos de lutar para que seja definitivamente ANULADO.»
Comentários:
Elsa Bernardes Temos que lutar por melhores salários e condições de vida mais dignas, isso sim! Acordo ortográfico? Que importa isso na nossa vida? Fernando, acho que há causas mais importantes para direcionares a tua atenção.
Fernando Alberto II Esses problemas sempre existiram em Portugal, não são de agora.
Fernando Alberto II Este falso "Acordo Ortográfico, de 1990", é que é um grave problema surgido há poucos anos e, sem qualquer necessidade.
Isabel A. Ferreira Inacreditável, o seu comentário, Elsa Bernardes!
Na sua vidinha, que já vai adiantada, o Acordo Ortográfico pode não importar nada. Mas importa na VIDA das crianças e jovens estudantes, que estão a ser enganados e a aprender incorreCTamente a Língua Materna deles. Serão os analfabetos funcionais do futuro, se nada se fizer, para travar esta tragédia linguística. O que adianta bolso cheio, num cérebro vazio?
A Causa da Língua Portuguesa é uma causa das mais importantes, da actualidade, porque está em causa a IDENTIDADE PORTUGUESA e o analfabetismo funcional
Eu nem acredito, que alguém que está ligada ao ENSINO, possa ter uma visão tão economicista da nobre MISSÃO de ENSINAR. Nem acredito! Não admira que os jovens cheguem às universidades sem saberem escrever e com um elevado grau de ILITERACIA, o que implica numa ignorância de quase tudo.
Fernando Alberto II Não há dúvida de que tem razão, cara amiga Isabel A. Ferreira pois, o que eu noto, infelizmente, para grande desgosto meu, nas Universidades por onde tenho passado, quando os alunos entram no ensino Superior para se licenciarem no Curso por si escolhido, conseguem acabar esse mesmo Curso, com maior ou menor dificuldade mas, quanto à sua cultura geral, às Ciências Sociais e Humanas, Linguística, Semântica, Morfologia, Sintaxe, Gramática, Conjugações verbais, diferença entre verbos regulares e irregulares, Geografia Política, Ciências Políticas, Ciência Histórica, etc...etc..etc.., infelizmente, não sabem nada de nada, nada, mesmo nada de nada, nada, absolutamente nada de nada. Quanto a mim, infelizmente, a maior parte faz muito má figura, quando entra no mercado do trabalho.
Isabel A. Ferreira Pois, é uma vergonha. A Cultura Culta do futuro está comprometida, caro amigo. Não sei como se há-de corrigir este gravíssimo erro.
Fernando Alberto II Como já deve ter tido oportunidade de verificar, a maior parte das pessoas são extremamente materialistas e, não lhes interessa para nada o conhecimento e a cultura. Como referiu e bem, no futuro vamos ser um "povo materialista rico, com os bolsos cheios de dinheiro mas, com a CABEÇA ÔCA, SEM CÉREBRO pois, o que conta é o dinheiro, o materialismo CAPITALISTA/SELVAGEM.
Fonte:
https://www.facebook.com/profile.php?id=100013357123117
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Posto isto, aqui fica uma amostra deste nosso triste Portugal, que caiu em mãos erradas.
Espero que tal governo caia. Espero que haja uma forte oposição, de todos os restantes partidos com assento na Assembleia da República, a estas políticas socialistas desastrosas, porque comprometem seriamente o futuro das próximas gerações, e atira Portugal para o charco.
Isabel A. Ferreira
Quando, em Portugal, se celebra o 25 de Abril, inevitavelmente, alia-se a Liberdade à revolução dos Capitães de Abril…
Mas saber-se-á o que é a Liberdade?
Que conceito de liberdade ensinam às nossas crianças, nas escolas, a propósito desta revolução que libertou Portugal da ditadura salazarista?
(Origem da imagem: Internet)
Foi com grande estupefacção e uma certa revolta que ouvi um menino de uma escola que celebrava o 25 de Abril, responder à pergunta do jornalista «sabes o que é a liberdade?», e ele responder inocentemente «liberdade é quando fazemos tudo o que queremos».
É isto que têm para ensinar às crianças? A Liberdade limitar-se-á a fazer o que queremos? É este conceito de Liberdade que se tem por aí?
Foi este erro crasso, este pensar deturpado, este saber apoucado, que adiou o 25 de Abril, porque o objectivo dos Capitães de Abril, passados 44 anos, ainda não foi atingido.
Hoje, o que há para comemorar é a libertação de Portugal, do jugo de uma ditadura que nos tolhia as acções (mas não os pensamentos, obviamente de quem os tinha).
Liberdade é outra coisa.
Liberdade não é fazermos tudo o que queremos.
Liberdade é sermos responsáveis por todos os nossos actos; é viver a vida de acordo com a nossa consciência; é ter a noção de que a nossa Liberdade acaba, quando a de todos os outros começa; é cumprir justamente os nossos deveres cívicos; mas é também estar ciente dos nossos direitos; é ser justo, é ser amável; é saber honrar o nosso País, os nossos antepassados, a nossa História, a nossa Língua Materna; é saber respeitar quem merece respeito; é saber distinguir o trigo do joio; é não rastejarmos quando temos asas no pensamento; é recusarmo-nos a seguir leis injustas; é dizer não à ignomínia; enfim, Liberdade é não fazer aos outros o que não gostamos que nos façam a nós, englobando nestes “outros” todas as criaturas que connosco partilham o Planeta e o próprio Planeta, que dever ser preservado justamente pela nossa Liberdade de nele sabermos como viver.
E como se adquire esta Liberdade? Unicamente através da Cultura e do Saber, algo que tem sido negligenciado pelos sucessivos governos de Portugal.
Porque aos governantes, ainda que se digam de esquerda (os de direita já sabemos o que pensam a este respeito) mas aos de esquerda também não convém um povo culto, instruído, com juízo crítico. Quanto mais ignorante for um povo, mais submisso ao Poder ele será.
E a Revolução de Abril não trouxe aos Portugueses a Cultura e o Saber que lhes daria a verdadeira Liberdade.
O 25 de Abril deu-lhes apenas a libertação do jugo ditatorial salazarista, e substituiu-o pelo jugo de uma ditadura esquerdina, (porque ser de esquerda também é outra coisa), que mantém Portugal, se não de todo ainda amordaçado, a andar para trás como o caranguejo.
Conclusão: continuamos mal.
Precisamos de ressuscitar o 25 de Abril e aprender a verdadeira Liberdade.
Isabel A. Ferreira
Como é imensa a ignorância acomodada em Portugal!
Leiam mais. Instruam-se.
Não emprenhem pelos ouvidos. Desenvolvam em vós o espírito crítico. Não sejam maria-vai-com-as-outras.
Vejam menos televisão, porque as televisões são programadas para vos alienar.
Tenham personalidade própria.
Não andem por aí a rastejar e a lamber, servilmente, o chão que os outros pisam…
Quase um século passou desde que Guerra Junqueiro fez esta descrição do povo português, e a descrição continua tão actual…
Já se perguntaram porquê?
Não sejam comodistas, nem acomodados, nem subservientes, nem seguidistas. Optem pelo Saber. Libertem-se das grilhetas da ignorância, que vos atam ao chão.
Sejam cidadãos plenos, não lacaios de um Poder apodrecido, de tão antiquado, gasto e servil.
Como lamento o vosso apedeutismo e a vossa pobreza cultural…
Isabel A. Ferreira
Alunos da Universidade de Évora vão transformar ovelhas vivas em arte durante a Ovibeja, certame que decorrerá entre os dias 30 de Abril e 04 de Maio, no Parque de Feiras e Exposições de Beja. Esta é uma iniciativa conjunta entre o artista plástico Pedro Portugal e os alunos do curso de Artes Visuais e Multimédia.
Quando é que aqueles que ingressam numa Universidade vão entender que uma Universidade não é uma caverna pré-histórica, mas um lugar de Cultura Culta e Saber?
Tenham vergonha, aqueles que utilizam animais para garraiadas, vacadas, pinturas grotescas, coisas de um mau gosto patego, de gente mais do que primitiva, e abandonem o Ensino Superior, porque não andam aí a fazer nada.
Evoluam, e depois apareçam…
Mas a culpa será do sistema de ensino, caduco e pobre, e de leis que permitem esta estupidez.
Contudo, um estudante universitário que se preze, nunca se baixará a este nível rasteiro, da incultura grosseira, ainda que os governantes (ainda mais incultos e grosseiros) o permitam.
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O que faz não ter personalidade nem espírito universitário crítico superior!
Não sei quem é a Ana Maria Carvoeiras, mas no ano passado, a propósito da minha crítica à estupidez da garraiada “académica” na Universidade de Évora, e da cumplicidade da Cruz Vermelha http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/114861.html
esta estudante (?) teve o desplante de dizer o seguinte:
«Em resposta ao comentário da Sra. D. Isabel Ferreira, que revela uma enorme falta de informação, cumpre esclarecer.
«A Garraiada Académica, espectáculo inserido na Queima das Fitas, é autorizado pelo IGAC (Inspecção Geral das Actividades Culturais).»
- Poderia até ser autorizado por todos os governantes do mundo, mas um estudante universitário que se preze, não é obrigado a seguir autorizações parvas.
«Assim sendo, uma vez autorizados por quem de Direito, devem ser legalmente fornecidos todos os meios necessários para que o evento ocorra em segurança, tal como apoio dos Bombeiros Voluntários e Ambulância para assistir eventuais feridos.»
- Sim, eventuais feridos, Bombeiros, e todos nós a pagar para esta estupidez voluntária.
«Aliás, o mesmo sucede com a meia dúzia de provocadores, nos quais a senhora seguramente se inclui, que se deslocam à porta das praças de toiros deste país para passar o tempo, que por pura cobardia solicitam "escolta policial", ocupando estes profissionais com assuntos menores, impedindo-os de combater a criminalidade deste país, ao passarem horas de trabalho a "aquecer as costas" a meia dúzia de provocadorzecos, que não têm a noção do que significa acabar com esta tradição da festa brava, com séculos de história no nosso País.»
- Este pedaço de prosa não é de uma universitária. É de alguém que não faz a mínima noção do que diz, nem do que é tradição, nem do que é cultura. Demonstra uma ignorância crassa para quem frequenta uma Universidade. É uma vergonha para o prestígio da Universidade de Évora. Devia ser expulsa dessa instituição que se diz de Ensino Superior, por desprezar os valores humanos.
«Quer queiramos, quer não, é assim que funciona, se a manifestação é autorizada, se solicitado, é concedido apoio policial. Um comentário dessa natureza, esse sim, choca a sensibilidade de qualquer pessoa de bem, sugerindo que uma instituição como a Cruz Vermelha se abstenha de prestar cuidados aos intervenientes e assistentes de um espectáculo que é legal em Portugal.»
- Não é “assim que funciona” coisa nenhuma. Se há manifestações contra as garraiadas, é porque estas são uma aberração social, e os cidadãos lúcidos têm o direito de protestar, e dar voz aos pobres animais, que vão ser torturados por cobardolas, a cair de bêbados, e que sujam o nome da Universidade com esta imbecilidade. E a Cruz Vermelha, sendo uma instituição de solidariedade social, não deveria apoiar estas iniciativas onde seres vivos vão ser torturados,física e psicologicamente.
A Cruz Vermelha perde toda a sua credibilidade e dignidade ao ser cúmplice desta estupidez.
«Por último, em face deste brilhante comentário, cumpre salientar que ao não patrocinar a Cruz Vermelha está, de facto, a assumir uma posição de neutralidade, abstendo-se de tomar uma posição, mas assegurando os cuidados de saúde aos cidadãos e abstendo-se de praticar o acto criminoso que esta senhora sugere, omitindo auxílio e cuidados de saúde a pessoas que, única e exclusivamente, têm uma opinião divergente da sua.»
- Este final seria para rir, se não fosse trágico. Se os ditos “cidadãos” querem expor-se ao perigo, ficar tetraplégicos ou mesmo morrer, o que temos nós que pagar por isso? Querem cuidados médicos? Paguem do vosso bolso. Ninguém vos obriga a ir para uma arena, a cair de bêbados, expor-se às investidas de um novilho, que não faz mais do que proteger-se, com toda a legitimidade, da estupidez de irracionais cobardes. E quem pratica actos criminosos é quem vai torturar os novilhos, que ficam maltratados e não têm cuidados veterinários adequados.
E isto não é uma questão de ter opiniões divergentes. Isto é uma questão de princípios éticos, de evolução, de educação superior, de humanismo, conceitos que a Ana Maria Carvoeiras desconhece, por completo.
Antes de escrever o que escreveu, devia ter pensado, e não faria a figura de parva que fez.
https://www.facebook.com/ana.m.carvoeiras/activity/10150865347532872
Estas coisas tiram-me do sério, porque não concebo uma sociedade do Século XXI d. C, com estas práticas e mentalidades ultra-primitivas.
Isabel A. Ferreira
Talvez os aficionados, que aplaudem o cruel ritual taurino, nunca tenham visto de perto o que espetam no dorso de um Touro. Vejam…
Estas são as chamadas “bandarilhas”… feitas de metal cortante. Agora imaginem espetar estas farpas no lombo daqueles que estão na assistência a aplaudir o feito cobarde do bandarilheiro… A DOR teria a mesma intensidade… Porque o Touro é um ANIMAL MAMÍFERO, dotado de um sistema nervoso central e de um cérebro que possui um sistema límbico, responsável pelas emoções e sentimentos, tal como os seres humanos. Já pensaram nisto alguma vez?
Obviamente, não!
A pergunta é esta: como é que é possível que alguém se divirta, e aplauda e ainda pague para ver uma CRUELDADE desta dimensão?
Só gente psicologicamente afectada e desequilibrada, que se escuda numa lei completamente descabida de inteligência e saber.
Fonte:
https://www.facebook.com/#!/photo.php?fbid=10200487261519176&set=a.1221347248933.2035268.1086502164&type=1&theater
Isabel A. Ferreira