Qualquer psicólogo dirá que a visualização de tortura de animais pode ser considerada um maltrato psicológico às crianças.
O Bloco de Esquerda e o PAN já se pronunciaram acerca desta matéria, repudiando a oferta de bilhetes a menores de 12 anos para o evento tauromáquico previsto no campo pequeno (Lisboa), embora os promotores (prótoiro) desta selvática iniciativa considerem que estão dentro da lei, esquecendo-se de que nem tudo o que está dentro da lei significa que não seja reprovável no mundo civilizado.
Em comunicado, o BE frisou que as touradas constituem uma prática violenta, não devendo ter lugar na cidade de Lisboa, e já ser mais do que tempo de o campo pequeno ser “transformado num espaço público multiusos sem sofrimento animal, contribuindo para a diversidade cultural e desportiva da cidade”.
Hélder Milheiro, secretário-geral da prótoiro, referiu que «O Bloco de Esquerda quer limitar e proibir a vida cultural e o acesso das crianças”, bem como condicionar os menores e as famílias na decisão dos “espectáculos que frequentam (…) e por lei, um menor pode ir acompanhado.
Esquece-se tal secretário-geral que o Bloco de Esquerda quer tão-só o bem das crianças, livrando-as de uma actividade cruel e violenta, sanguinária e desumana, que nada tem de cultural, e é considerada nociva ao desenvolvimento normal e saudável das crianças. Até porque o Comité dos Direitos das Crianças da ONU, autoridade em matérias relativas a menores, recomendou que a idade mínima para assistir a touradas fosse os 18 anos, tendo enviado, inclusivamente, uma recomendação ao estado português demonstrando preocupação com o bem-estar mental e emocional das crianças, enquanto espectadores expostos à violência das touradas.
Contudo, a atitude mais inteligente a tomar é a de ABOLIR esta prática troglodita que, sendo prejudicial às crianças, transformam-nas em adultos desprovidos de sensibilidade e empatia, tal como os seus progenitores, ou seja, em criaturas nocivas à sociedade e, principalmente, a Touros e Cavalos.
Mas isto é algo que os tauricidas não conseguem encaixar, nem podem encaixar, porque nada sabem do mundo civilizado, fora dos antros tauromáquicos em que nasceram e cresceram, e nem o estado português está minimamente preocupado com a saúde mental destas crianças desprotegidas por uma lei completamente irracional.
E o Bloco de Esquerda, no mesmo comunicado, questiona: que acções serão tomadas pelo presidente da autarquia lisboeta, Fernando Medina (PS), e pela Inspecção-Geral de Actividades Culturais (IGAC), responsável pela área, para travar este açoite psicológico contra as inocentes e indefesas crianças?
Por sua vez o PAN - Pessoas-Animais-Natureza também criticou a oferta de bilhetes para esta iniciativa tauromáquica em Lisboa, e anunciou que vai pedir esclarecimentos ao Governo, defendendo que não se pode fechar os olhos a esta situação.
Inês Sousa Real referiu que o PAN repudia mais uma vez esta tentativa do lobby tauromáquico trazer crianças e jovens para a praça de touros do campo pequeno, e lembra que «a ONU já instou, por duas vezes, Portugal a afastar as crianças e jovens da violência da tauromaquia».
De acordo ainda com esta deputada do PAN, que já foi provedora dos Animais, na Câmara Municipal de Lisboa, não faz qualquer sentido que as entidades promotoras destes eventos, mas também as autoridades portuguesas continuem a fechar os olhos a esta situação, sublinhando que a própria legislação não permite a participação de menores de idade nestas iniciativas tauromáquicas.
Além disso, ainda segundo Inês Sousa Real, está a ser divulgado no cartaz a realização de iniciativas que não estão previstas no RET e a Sociedade de Renovação Urbana do Campo Pequeno, que tem passado por um atribulado processo de insolvência, não tem sequer o CAE - Código de Actividades Económicas - para realizar corridas de touros pelo que, considera o PAN, não devem ser autorizadas pela Inspecção-geral das Actividades Culturais (IGAC).
"Isto é um arrepio legal, do nosso ponto de vista, extremamente gravoso", referiu Inês Sousa Real. Por isso, o PAN vai pedir explicações sobre o assunto ao Governo, defendendo que «não faz sentido que o Estado continue a fechar os olhos a todas estas ilegalidades.»
Inês Sousa Real alertou ainda que «a tauromaquia não pode continuar a viver sem rei nem roque (…) Achamos que, não só, deviam impedir a realização deste evento, como impedir também que se realizem corridas de touros no “campo pequeno” por parte desta sociedade, uma vez que não está apta para este efeito».
Fonte:
ATENTEM NESTA MONSTRUOSIDADE!
Isto, não lembraria nem ao diabo, nem ao mais criativo autor de filmes de TERROR.
Mas lembrou aos de Vila Franca de Xira que, para se divertirem, urdiram o mais cruel acto praticado sobre um TOURO CEGO.
A inspecção-geral das actividades “colturais” (IGAC) fez vista grossa, aliás como sempre faz, quando se trata da barbárie tauromáquica. E o governo português diz ámen…
Porquê?
Teremos de procurar a resposta no estado paupérrimo da Saúde Mental em Portugal ao mais alto nível.
Estas são as bandarilhas negras, que servem para CASTIGAR os touros. Castigar porquê? Só os psicopatas, que as utilizam, deverão saber porquê.
Este episódio negro e crudelíssimo teve lugar na tourada realizada no passado dia 5 de Outubro, em Vila Franca de Xira (onde mais poderia acontecer tal barbaridade?)
Diz a notícia que «um dos touros que foi chacinado era cego de uma vista, no entanto, o "veterinário" (que não seria médico-veterinário) não conseguiu descortinar tal facto e o mesmo aconteceu com a IGAC e o director da tourada». Todos mais cegos que o infeliz Touro.
Ora no Regulamento do "Espectáculo" Tauromáquico (RET, que é um monumento à estupidez do Homo Parvus) um dos motivos, logo o primeiro, para se rejeitar bovinos, numa “ocorrência” tauromáquica (porque de “espectáculo” a barbárie nada tem) é precisamente o de ter defeitos na visão.
E um dos Touros massacrados era cego.
Como se isto só por si não fosse já demasiado cruel, o infeliz touro cego, «foi bandarilhado não com um par, mas sim com dois pares de bandarilhas negras».
E o que é isto de bandarilhas negras?
«As bandarilhas negras ou bandarilhas de castigo são usadas em Espanha sendo que o arpão das mesmas é praticamente o dobro do arpão de uma bandarilha regular.»
E de Espanha, já veio a prática selvática da tauromaquia, mas os psicopatas portugueses são sedentos de sangue. Têm de importar as maiores crueldades que ainda se praticam em alguns (felizmente já poucos) dos mais atrasados municípios espanhóis.
O tal RET, onde está regulamentado o modo como se há-de torturar touros nas arenas, «no capítulo dedicado a ferragens - leia-se instrumentos de tortura - não inclui este tipo de ferro o que significa, que as mesmas, foram usadas ilegalmente para castigar um animal que era cego de um olho.»
Não perguntarei para que serve a IGAC, nem o RET, porque nem um nem outro servem rigorosamente para NADA, a não ser para sugarem os nossos impostos.
O que me ocorre dizer é que não se surpreendam os bárbaros tauromáquicos, quando morre um deles, por nós, que odiamos estas crueldades, estas desumanidades, estas impiedades, não chorarmos baba e ranho por eles, mas a sua morte ser-nos completamente INDIFERENTE, e dizermos bem alto: é menos um fazer o mal neste mundo, porque monstros deste calibre não fazem a mínima falta.
Que este pobre Touro Cego possa descansar em paz, depois dos horrores pelos quais que passou.
A minha revolta, a minha repulsa, o meu asco é infinitamente infinito…
Não é este Portugal bárbaro que devemos deixar aos vindouros.
Isabel A. Ferreira
Fonte da imagem e deste “filme “de TERROR:
https://protouro.wordpress.com/2017/10/07/vfx-touro-cego-e-bandarilhas-negras/
A legalidade desta crueldade só diz do atraso mental de quem a permite, de quem a apoia, de quem a pratica e de quem a aplaude.
É também a maior prova de que há “homens” que são animais incontestavelmente irracionais.
Por favor, manifestem a vossa indignação enviando o texto abaixo ou outro original para os seguintes endereços, abaixo referidos.
Exmo senhor Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória
C/C: Presidente do Governo Regional dos Açores;
Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores;
Deputados da ALRA,
Continuando na senda da estupidez (porque não há adjectivo mais adequado), uma vez mais, as chamadas Festas da Praia, que se realizam de 4 a 13 de Agosto, vão ser manchadas pela prática sangrenta de touradas de praça e pelas aberrantes touradas à corda.
De acordo com uma fonte da Câmara Municipal da Praia da Vitória (ilha Terceira-Açores) as duas touradas de praça custarão 120 mil euros que dizem financiar-se com a venda dos ingressos.
Ou estamos perante um embuste, uma vez que na vizinha cidade de Angra do Heroísmo tal não acontece, ou estamos perante uma sociedade moralmente doente, que paga para se divertir, assistindo à tortura de animais.
E a isto chama-se sadismo, deformação do foro mental.
Se a segunda hipótese é a verdadeira, significa que a sociedade terceirense está em profunda crise de valores, mas sem dificuldades económicas, pelo que não faz qualquer sentido os choradinhos e os programas de apoio à ilha Terceira que supostamente passa por dificuldades resultantes da diminuição dos efectivos americanos na Base das Lajes.
Posto isto, e uma vez mais, aqui deixo o meu mais veemente repúdio e indignação, por verificar que apesar de todos os apelos à racionalidade, a Praia da Victória continua na senda da estupidez, porque, gostem ou não gostem, é da mais profunda estupidez um povo divertir-se à custa do sofrimento atroz de seres vivos, que várias Ciências já provaram ser animais sencientes e racionais.
Este tipo de divertimento difama o Arquipélago dos Açores e afasta aqueles que procuram beleza e tranquilidade, e encontram fealdade, crueldade, violência e um atraso civilizacional inigualável.
Com fé e esperança no triunfo da lucidez, da saúde mental, da civilização, da evolução e da racionalidade,
Isabel A. Ferreira
***
Contactos para o protesto:
presidencia@azores.gov.pt , srec.gabinete@azores.gov.pt , sram-sasm@azores.gov.pt , info.dram@azores.gov.pt , geral@cmpv.pt , amiguel@alra.pt; aluis@alra.pt; abradford@alra.pt;arodrigues@alra.pt; aalmeida@alra.pt;amarinho@alra.pt; apedroso@alra.pt; aviveiros@alra.pt; alima@alra.pt; snicolau@alra.pt; bbelo@alra.pt; cferreira@alra.pt; casilva@alra.pt; ccabeceiras@alra.pt; cgfurtado@alra.pt; ctoste@alra.pt; maia@alra.pt; dcunha@alra.pt;dfreitas@alra.pt; fcesar@alra.pt; fcoelho@alra.pt; gracasilva@alra.pt; gsilveira@alra.pt; inunes@alra.pt; vieira@alra.pt; javila@alra.pt; jcorvelo@alra.pt; jbcosta@alra.pt; jvcosta@alra.pt; jjorge@alra.pt; jmgavila@alra.pt; jcontente@alra.pt; jsan-bento@alra.pt; lrodrigues@alra.pt; lcgarcia@alra.pt;lmauricio@alra.pt; endeiro@alra.pt; mpereira@alra.pt; mramos@alra.pt; macosta@alra.pt; mferreira@alra.pt; mquinto@alra.pt; mcarreiro@alra.pt; mtome@alra.pt; micosta@alra.pt; rocha@alra.pt; mseidi@alra.pt; pestevao@alra.pt; pmendes@alra.pt; pparece@alra.pt; pmoura@alra.pt; cbotelho@alra.pt,ramalho@alra.pt;rmonteiro@alra.pt;snicolau@alra.pt; smcosta@alra.pt; zsoares@alra.pt, matp@gmail.com
CC:
gp_psd@psd.parlamento.pt, gp_ps@ps.parlamento.pt, gp_pp@pp.parlamento.pt, bloco.esquerda@be.parlamento.pt,gp_pcp@pcp.parlamento.pt, pev.correio@pev.parlamento.pt, comunicacao@pan.com.pt, gabinete.pm@pm.gov.pt belem@presidencia.pt
A ONU recomenda. Contudo, se estivesse mesmo interessada em defender a saúde mental das crianças, não “recomendaria” tal coisa, porque todos sabemos que estas recomendações caem em saco roto.
Se a ONU estivesse interessada em defender a saúde mental das crianças, EXIGIRIA, isso sim, a ABOLIÇÃO de tal prática que prejudica não só a saúde mental das crianças como dos adultos que a ela assistem ou nela participam.
A ONU já se pronunciou em relação a esta matéria, em Portugal, e em Portugal continua tudo na mesma, porque as autoridades não mexem uma palhinha para que a recomendação seja cumprida.
A ONU está tão interessada em que as crianças não presenciem, nem participem em touradas, como eu estou interessada em tourear.
«O Comité dos Direitos da Criança das Nações Unidas (CDC) insta mais uma vez, dois países com práticas taurinas – França e Peru – a alterar a sua legislação no sentido de impedir que as crianças e jovens participem ou assistam a touradas e eventos tauromáquicos, já que estes são prejudiciais à sua saúde, segurança e bem-estar.
O Comité tornou hoje pública a sua posição, depois de examinar as principais violações ao cumprimento da Convenção dos Direitos da Criança nos dois países, com base em relatórios temáticos apresentados pela Fundação Franz Weber no âmbito da campanha “Infância sem violência”. Desta forma os relatórios do Comité dos Direitos da Criança dirigidos ao Peru e França, classificam a tauromaquia como uma aCtividade de “extrema violência” que prejudica o bem-estar físico e emocional dos mais jovens.
No caso da França, o CDC advertiu o Governo a “aumentar os esforços para mudar as tradições violentas e as práticas que prejudiquem o bem-estar das crianças, incluindo a proibição do acesso das crianças a touradas e performances associadas.”
No relatório dirigido ao Governo peruano a tauromaquia é apontada como “uma das piores formas de trabalho infantil”.
Com esta postura, a ONU consolida a sua posição a respeito da violação que causa esta aCtividade nos Direitos da Criança, sendo já cinco os países com aCtividades tauromáquicas examinados, e a todos eles o Comité instou para que assegurem a proteCção da infância afastando as crianças e jovens da “violência da tauromaquia”.
Recordamos que a 5 de Fevereiro de 2014 o CDC incluiu a “violência da tauromaquia” no relatório dirigido a Portugal com a seguinte advertência: “O Comité, com vista à eventual proibição da participação de crianças na tauromaquia, insta o Estado Parte a adoPtar as medidas legislativas e administrativas necessárias com o objeCtivo de proteger todas as crianças que participam em treinos e aCtuações de tauromaquia, assim como na qualidade de espectadores”. E, entre outras observações, acrescentou: “O Comité, insta também o Estado Parte, para que adoPte medidas de sensibilização sobre a violência física e mental, associada à tauromaquia e o seu impacto nas crianças”.
Fonte:
http://basta.pt/onu-criancas-nao-devem-presenciar-nem-participar-em-touradas/
(AVISO: uma vez que a aplicação do AO/90 é ilegal este texto foi transcrito, via corrector automático, para Língua Portuguesa).
Com a devida vénia, transcrevo um texto da autoria de Manuel Frias Martins, doutorado em «teoria da literatura», e que poderá servir de guia a muitas eminências pardas.
E de passagem, deixo esta imagem para que as autoridades portuguesas, que têm a seu cargo zelar pela saúde mental das nossas crianças, façam um acto de contrição e se demitam dos seus cargos.
Por Manuel Frias Martins
«Uma amiga e colega que muito prezo, Maria Alzira Seixo, colocou no seu mural uma apologia da tourada que me levou a vasculhar nos meus arquivos facebookianos um pequeno texto que publiquei no dia 11 de Julho de um ano qualquer. Aqui o deixo mais uma vez para memória futura.
TOURADAS
No dia 11 de Julho de 2002, depois de a Assembleia da República Portuguesa ter legalizado a morte de touros em Barrancos, a inteligência civilizada e a sensibilidade culta ficaram de luto em nome da «tradição» local. Contudo, como me lembro de alguém dizer no noticiário de um canal público desse mesmo dia, a única «tradição» autenticamente portuguesa parece ser a da cobardia política. Foi, de facto, a cobardia e o oportunismo políticos que aprovaram (ou incentivaram a aprovação de) uma lei de consagração da ignorância (muitas vezes cândida) e da irracionalidade (quase sempre amparada em pretensos desideratos de bravura).
A tourada, qualquer forma de tourada, é em si mesma um espectáculo repugnante. Chamar-lhe arte, como alguns têm o desplante de fazer, é um insulto a tudo quanto o homem conseguiu alcançar através do progresso da inteligência e da sensibilidade. Se algum sentimento estético se destaca de uma tourada, ele será equiparável ao sentimento estético que está associado ao grotesco e a modos perversos de representação do mundo.
A tourada, qualquer forma de tourada, é em si mesma um espectáculo repugnante. Tão repugnante como os maus tratos infligidos a ursos e outros animais em espectáculos de rua levados a cabo em países ditos economicamente subdesenvolvidos. Tão repugnante como as lutas de cães e outros animais que se desenrolam quase impunemente em países ditos economicamente desenvolvidos.
A tourada, qualquer forma de tourada, é tão repugnante agora como o eram, há centenas de anos atrás, os espectáculos de lutas entre animais que se realizavam em várias cidades da Europa. Espectáculos que eram tão populares quanto os autos-de-fé em que se queimavam homens e mulheres acusados de heresia, crime político ou coisas semelhantes. Contudo, apesar de todas as contradições que a História regista, a maior parte da Europa foi aprendendo, aprofundando e exportando a razão moral subjacente à recusa da violência sacrificial contida em espectáculos como a tourada.
Não vale a pena repetir argumentos por todos conhecidos. A fronteira está traçada. Se o homem continuar o percurso, acidentado mas firme, de reavaliação crítica da sua relação com todas as formas de vida, a tourada está condenada a desaparecer. Nem a intelectualização que alguns dela fazem (colocando-a no domínio dos regimes míticos) lhe poderá valer. Neste sentido, a cobardia dos políticos portugueses (de direita e de esquerda) é apenas um sintoma do fim. Se o fim está longe ou perto é algo que depende de todos quantos consideram aberrante e repugnante toda e qualquer tourada.
A legalização da morte de touros em Barrancos no dia 11 de Julho de 2002 representou a queda da máscara de políticos medrosos e incompetentes mas, se nós quisermos, podemos dar um sentido nobre e digno à data. Basta sinalizá-la como uma etapa de referência na luta portuguesa pela dignidade de todos os seres vivos, bem como pela dignificação do ser humano enquanto ser que tem irrecusáveis responsabilidades morais perante todos os seres vivos em virtude do lugar dominante que ocupa no planeta.
Contudo, a luta pela nossa própria dignidade não se pode fechar numa espécie de concurso de gritarias e insultos. Ela deve passar pelo reconhecimento do país que somos e, consequentemente, pela necessidade de elevar os nossos padrões educativos.
Em suma, a luta portuguesa pela abolição da tourada (qualquer tourada), bem como de todas as práticas e espectáculos aberrantes de desrespeito pela vida (qualquer vida) deve passar pela insistência na educação e nas responsabilidades que o Estado tem nesse domínio.
Termino com uma nota de rodapé: E se os professores se lembrarem deste tópico nas suas aulas e o puserem à discussão? Sem ideias pré-concebidas nem julgamentos de valor, deixando o essencial ao cuidado da inteligência e sensibilidade dos seus alunos…!»
É Mário Coelho, um matador de Touros quem o diz.
Pois é sabido que os ”amores doentios” fazem parte de patologias mentais.
Quando dizemos que a tauromaquia é uma Psicopatia ou Sociopatia queremos dizer exactamente isto: é um transtorno de personalidade descrito no DSM-IV-TR (manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais), caracterizado pelo comportamento impulsivo do indivíduo afectado, desprezo por normas sociais, e indiferença aos direitos e sentimentos dos outros. Na Classificação Internacional de Doenças, este transtorno é chamado de Transtorno de Personalidade Dissocial.
Que os tauricidas são psicopatas, ninguém mais duvida.
Mário Coelho, matador de Touros, “profissão” que actualmente corresponde ao carrasco medieval
(Origem da foto: http://farpasblogue.blogspot.pt/2012/12/c-dias-os-meus-instantaneos-ineditos.html)
As características dos psicopatas ou sociopatas englobam, principalmente, o desprezo pelas obrigações sociais, leis e a falta de consideração com os sentimentos dos outros. Eles possuem um egocentrismo exageradamente patológico, emoções superficiais, teatrais e falsas, pobre ou nenhum controle da impulsividade, baixa tolerância para frustração e derrotas, baixo limiar para descarga de agressão física, irresponsabilidade, falta de empatia com outros seres humanos e animais, ausência de sentimentos de remorso e de culpa em relação ao seu comportamento.
Ora os aficionados costumam reunir-se (sempre os mesmos e poucos, cerca de 50 indivíduos) em tertúlias tauromáquicas, para se consolarem uns aos outros, nestes tempos de decadência tauromáquica.
Desta vez, foi em Loja Nova, pequena localidade no concelho de Vila Franca de Xira, onde o matador de Touros, Mário Coelho pôs a nu a referida sociopatia tauromáquica, começando por dizer que «falta romantismo aos toureiros da actualidade e que estes devem desenvolver um amor doentio pela tauromaquia e uma paixão pelo touro, o animal que lhes dá tudo, até dinheiro».
Para termos uma ideia do que era (era, já não é) a vida de um matador de bovinos, atentemos no que admitiu Mário Coelho, que disse ter passado pelos melhores ambientes e hotéis do mundo, mas onde se sentiu mais feliz foi quando era proprietário de uma quinta na Loja Nova. “Passei aqui momentos que ainda hoje me recordo, foram os mais felizes da minha vida”, revelou.
Pois, foi feliz e rico à custa de muito sangue derramado, nas arenas do mundo, onde matava, sem dó nem piedade, bovinos indefesos, com a cobardia própria dos psicopatas.
Disse que também foi na sua quinta que ajudou a moldar a psicopatia em várias crianças que depois se tornaram torturadores além-fronteiras como Rui Bento, Pedrito de Portugal, Oscar San Romam ou Bernardo Valência. E isto porque aprendeu tudo sozinho na sua época e por isso sempre quis ajudar os jovens a um dia poderem tornar-se torcionários como deve ser.
Enfim… nesta tertuliazinha, disse-se o que todos já sabemos deste mundinho ignóbil, onde se desenvolvem distúrbios mentais graves, que são exorcizados nas carnes dos desventurados e indefesos bovinos.
Por isso, é urgente abolir esta pobreza moral e social que não dignifica a saúde mental do nosso já tão empobrecido País.
Fonte
http://semanal.omirante.pt/index_access.asp?idEdicao=651&id=100425&idSeccao=11447&Action=noticia
***
Comentário do Dr. Vasco Reis (Médico Veterinário) a este propósito:
«Este é o senhor sabichão que me afirmou num debate televisivo em que estávamos com o Professor Paulo Borges, que “os touros são animais hipertensos, por isso a sangria das bandarilhas salva-lhes a vida”. Acrescentou que sangra os juvenis nas tentas, para que não morram, quando são testados (=estafados). Trata-se, portanto, de mais uma modalidade de abuso/tortura dos infelizes bovinos.
***
TOURADA É TORTURA, É SOFRIMENTO, É MORTE.
NÃO FREQUENTEM, NÃO FINANCIEM, NÃO CONTRIBUAM, E BOICOTEM AS MARCAS QUE A PATROCINAM
Apesar disso, eles insistem no erro…
Isto é um sinal claro da decadência tauromáquica e da recusa da realidade, o que configura uma alteração do estado de saúde mental, por parte dos envolvidos…
E o pior, é que esta gente não tem a noção de que ficarão para a História como os promotores da violência, da crueldade, da incultura, numa televisão pública…
O que lhes interessa são os dividendos do agora…
Como se iludem…
Que demonstração colossal de incompetência, de ignorância, de insensibilidade, de incivilidade!
Esta notícia deixou-me perplexa.
É preciso fazer um estudo sério e profundo sobre algo que é mais do que óbvio?
É que não estamos no século XV.
Estamos no século XXI. Esses estudos já estão realizados. Realizadíssimos, e se não estão mais divulgados é por conveniência dos governantes…
Em Portugal ainda ninguém se apercebeu de que que a VIOLÊNCIA (qualquer que seja) é prejudicial aos adultos e muito mais às crianças?
Com todo o respeito, Senhor Presidente da CNPCJR … onde é que esteve todo este tempo?
João Silva - "El Juanito", filho do conhecido bandarilheiro Hugo Silva, passará a fazer parte da Escola de Toureio José Falcão, em Vila Franca. O pequeno bezerrista já frequentou a escola de Alter do Chão, como professor tinha "Parrita".
Fonte: http://patioquadrilhas.blogspot.pt/2011_12_01_archive.html
***
Senhor Presidente da CNPCJR, a questão das touradas não precisa de estudos… A questão das touradas precisa de um decreto urgente que a elimine da face da Terra, para sempre, uma vez que não há capacidade para se abandonar por iniciativa própria, uma actividade bárbara à luz da Ética, da Razão, da Lógica e do Humanismo, como é da evolução.
QUE MAIS É PRECISO PARA SE ABOLIR ALGO QUE FAZ PARTE DA INCULTURA E É UMA VERGONHA PARA PORTUGAL?
***
Lê-se numa notícia da Lusa/SOL
Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=99962
«O presidente da Comissão de Protecção de Crianças defende a realização de um estudo sério e aprofundado sobre a participação de menores em touradas, depois de as Nações Unidas terem recomendado a Portugal medidas mais restritivas nesta matéria.
"Parece-me que devemos debruçar-nos sobre este problema de forma séria e profunda, ouvindo todas as pessoas interessadas", declara Armando Leandro em entrevista à agência Lusa.
O Comité dos Direitos das Crianças das Nações Unidas (ONU) recomendou no início do mês a Portugal que tome medidas para restringir o acesso de menores a touradas, nomeadamente elevando a idade a partir da qual é permitido assistir ou actuar nestes espectáculos.
O responsável da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR) admite que o tema foi recebido com surpresa em Portugal, adiantando tratar-se de uma questão "pouco explorada e estudada".
(POUCO EXPLORADA E ESTUDADA? BASTA OBSERVAR O COMPORTAMENTO DOS AFICIONADOS QUE CRESCERAM NESTE AMBIENTE ONDE A TORTURA E A VIOLÊNCIA E O ÁLCOOL SÃO OS INGREDIENTES QUE CONDUZEM A DISTÚRBIOS MENTAIS GRAVES, PARA SE VERIFICAR QUE ESTA É UMA QUESTÃO DE SAÚDE MENTAL MAIS DO QUE ESTUDADA E EXPLORADA EM PORTUGAL E NO MUNDO.)
Por isso, Armando Leandro adianta à Lusa que pretende propor à Comissão a realização de um estudo "sério sobre a realidade portuguesa".
(A REALIDADE PORTUGUESA NÃO PRECISA DE MAIS ESTUDOS. PARA QUÊ PROLONGAR ALGO QUE É TÃO ÓBVIO, NOS TEMPOS QUE CORREM? PORTUGAL ESTARÁ ASSIM TÃO ATRASADO, TÃO CEGO… NESTA MATÉRIA?)
Para o presidente da CNPCJR é preciso apurar com que idades as crianças costumam assistir aos espectáculos tauromáquicos e com que idades entram nas escolas taurinas.
(ESTE SENHOR PRESIDENTE DA CNPCJR, COM TODO O RESPEITO, POR ONDE TEM ANDADO? O QUE TEM ANDADO A FAZER? TODOS SABEMOS QUE, EM PORTUGAL, AS CRIANÇAS MENORES DE 18 ANOS E NOMEADAMENTE MENORES DE SEIS ANOS ASSISTEM A TOURADAS NAS BARBAS DAS AUTORIDADES, E FREQUENTAM AULAS PRÁTICAS DE TOUREIO NESSES ANTROS DE TORTURA E VIOLÊNCIA, CHAMADOS “ESCOLAS” DE TOUREIO, COM INSTRUMENTOS VERDADEIROS, EM BEZERRINHOS VIVOS.
O QUE É PRECISO APURAR MAIS? VÁRIAS DENÚNCIAS JÁ FORAM FEITAS, E O QUE FIZERAM AS AUTORIDADES?
FOI PRECISO A ONU LEVANTAR A PONTINHA DO VÉU (UMA VEZ QUE NÃO TEVE A CORAGEM DE O RASGAR DE UMA VEZ?) PARA QUE ACORDASSEM PARA UMA REALIDADE QUE JÁ FEZ VÍTIMAS? SIM, PORQUE O TEMPO NÃO VOLTA PARA TRÁS, E HÁ 12 ANTROS A FUNCIONAR EM PORTUGAL…
"Depois é preciso averiguar as consequências para as crianças, do ponto de vista do seu desenvolvimento e bem-estar e, a partir desses dados, reflectir quais as disposições legais e administrativas a tomar", diz.
(MAS QUE AVERIGUAÇÃO É NECESSÁRIO FAZER, SE ATÉ UM ANALFABETO DO SÉCULO XXI SABE QUE A VIOLÊNCIA É UM DESAIRE PARA O DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO SAUDÁVEL DE TODA UMA SOCIEDADE, QUANTO MAIS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES?)
A legislação portuguesa estabelece os 12 anos como idade mínima para actuar em espectáculos tauromáquicos e os seis anos para assistir, idades que a ONU considera inadequadas, instando Portugal a alterar a lei.
(A LEGISLAÇÃO PORTUGUESA SÓ AGORA É QUE AUMENTOU A IDADE PARA 12 ANOS, O QUE É ABERRANTE. QUAL A DIFERENÇA ENTE UMA CRIANÇA DE 12ANOS E UMA DE 13 ANOS? A CNPCJR ANDA A NEGLIGENCIAR A SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS HÁ MUITO TEMPO.
O ESTADO PORTUGUÊS DEVIA SER PENALIZADO POR FRACASSAR NA PROTECÇÃO ÀS CRIANÇAS.
NÃO CUMPRE O QUE ESTÁ CONSIGNADO NA CONSTITUIÇÃO, NAS CONVENÇÕES, NAS DECLARAÇÕES, ENFIM, NÃO CUMPRE O DEVER DE PROTEGER AS CRIANÇAS DE ALGO QUE LESA OS DIREITOS DELAS.
O relatório que serviu de base às recomendações das Nações Unidas, elaborado pela organização internacional Franz Weber, diz que há em Portugal 12 escolas onde crianças aprendem a tourear e denuncia vários casos em que aquelas idades não são respeitadas.
(ESTAS DENÚNCIAS JÁ AS FIZEMOS POR VÁRIAS VEZES E CAÍRAM EM SACO ROTO. O QUE SIGNIFICA QUE AS AUTORIDADES PORTUGUESAS SEMPRE SE ESTIVERAM NAS TINTAS PARA A SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS PORTUGUESAS, E VÊM AGORA QUERER ESTUDAR E APROFUNDAR O ÓBVIO? COM QUE INTENÇÃO?)
Armando Leandro sublinha que a legislação portuguesa prevê sempre a existência de autorização por parte das comissões de protecção de crianças e jovens para que os menores possam actuar nestes eventos.
(A LEGISLAÇÃO PORTUGUESA, A ESTE RESPEITO, ESTÁ CHEIA DE LACUNAS E INCONGRUÊNCIAS, QUE APENAS BENEFICIAM OS AGENTES DA TAUROMAQUIA. ISTO É LÁ LEGISLAÇÃO QUE PROTEJA OS SUPERIORES INTERESSES DAS CRIANÇAS MENORES DE 18 ANOS? QUEREM ENGANAR A QUEM, MEUS SENHORES?)
Contudo, segundo o responsável, as recomendações da ONU colocam novos problemas: "É algo que nos deve preocupar. Portugal vai naturalmente reflectir sobre elas em consonância com os valores e os princípios que norteiam a nossa cultura e a nossa legislação".
(OS VALORES E OS PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A NOSSA CULTURA NÃO PODEM INCLUIR A VIOLÊNCIA E A TORTURA GRATUITAS SOBRES SERES VIVOS, E MUITO MENOS INCLUIR NELAS AS CRIANÇAS, TENHAM A IDADE QUE TIVEREM).
Admitindo que o estudo deste tema vai gerar polémica, Armando Leandro ressalva que não está em causa a legitimidade das touradas enquanto aspecto cultural, mas sim a obrigação de garantir os direitos das crianças.
(COMO PODE UM RESPONSÁVEL PELO BEM-ESTAR DAS CRIANÇAS DIZER QUE NÃO ESTÁ EM CAUSA A LEGITIMIDADE DAS TOURADAS ENQUANTO ASPECTO CULTURAL? QUANDO É QUE A VIOLÊNCIA E A TORTURA TIVERAM ASPECTOS CULTURAIS? ESTA ABERRAÇÃO, ESTA VERGONHA, ESTA NÓDOA NEGRA SÓ PODE TER UM FIM: A ABOLIÇÃO.
TOURADA NOS TEMPOS QUE CORREM SIGNIFICA ATRASO DE VIDA, INCULTURA, MEDIOCRIDADE, IGNORÂNCIA, ESTUPIDEZ, E É ISSO QUE O SENHOR PRESIDENTE DA CNPCJR PRETENDE PARA PORTUGAL? A CONTINUIDADE DESTA ACTIVIDADE PRIMITIVA QUE É REJEITADA PELA ESMAGADORA MAIORIA DOS PORTUGUESES E DOS PAÍSES MAIS EVOLUÍDOS DO MUNDO?)
Questionado sobre se, no seu entender, a participação em touradas é perigosa para as crianças, o presidente da CNPCJR afirmou não ter conhecimento científico suficiente para uma análise aprofundada.
(ESTE SENHOR PRESIDENTE DA CNPCJR, COM TODO O RESPEITO, NÃO TEM CONHECIMENTO CIENTÍFICO PARA ANALISAR UMA QUESTÃO DESTAS, QUANDO É NECESSÁRIO APENAS TER SENSIBILIDADE?
ENTÃO O QUE ESTÁ A FAZER NUM CARGO DESTES? POR QUE SE NÃO TEM SENSIBILIDADE PARA ANALISAR UMA QUESTÃO ÓBVIA COMO ESTA, QUE NEM SEQUER PRECISA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS - BASTA SER HUMANO – ENTÃO NÃO ESTÁ A FAZER NADA NESSA COMISSÃO, COM TODO O RESPEITO.)
Contudo, adiantou, que "dada a desproporção entre a força do animal, mesmo que pequeno, e o desenvolvimento da criança" haverá algum risco.
"Parece-me evidente que pode haver um perigo para a criança. A lei só permite [a participação em espectáculos] com animais a partir dos 12 anos e desde que o representante legal esteja também a acompanhar. É evidente que uma situação destas pode envolver perigo físico e psicológico", acrescenta.
(ISTO É DE QUEM NÃO TEM A NOÇÃO DO QUE DIZ. ISTO É QUERER TAPAR O SOL COM A PENEIRA. ISTO É, COM TODO O RESPEITO, INADMISSÍVEL NA BOCA DE ALGUÉM QUE É PRESIDENTE DA COMISSÃO DE PROTECÇÃO A MENORES.
Armando Leandro afirma desconhecer oficialmente a existência de acidentes envolvendo crianças e touradas, mas admite conhecer relatos de casos através da comunicação social: "É preciso averiguar se esses acidentes se verificaram, porquê, como e com que consequências".
(SENHOR SENHOR PRESIDENTE DA CNPCJR, SERIA MAIS ACERTADO DEMITIR-SE, PORQUE O QUE AQUI DIZ É VERGONHOSO NA BOCA DE ALGUÉM QUE OCUPA UM CARGO DE TANTA RESPONSABILIDADE, COM TODO O RESPEITO.)
Portugal tem até à próxima avaliação das Nações Unidas, dentro de cinco anos, para apresentar trabalho nesta matéria, um prazo que Armando Leandro acredita que será cumprido.
"Vou propor à comissão que nos pronunciemos sobre isto de uma forma séria, pertinente e que não pode ser lenta na medida em que estão em causa direitos das crianças [...].Devemos debruçar-nos sobre isto com seriedade e rapidez, a rapidez possível para a obtenção de dados suficientes e objectivos".
JÁ EXISTEM DADOS SUFICIENTES E OBJECTIVOS EM RELAÇÃO AO MAL QUE A VIOLÊNCIA VISIONADA OU PRATICADA SOBRE SERES VIVOS PROVOCAM NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DAS CRIANÇAS.
O QUE ESPERAM MAIS? DO QUE MAIS PRECISAM?
O QUE O SENHOR PRESIDENTE DA CNPCJR DISSE EMBARAÇA PORTUGAL, A CULTURA PORTUGUESA E É UM MAU EXEMPLO PARA A SOCIEDADE.
COM A SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS NÃO SE BRINCA NUNCA, SENHOR PRESIDENTE DA CNPCJR , COM TODO O RESPEITO.
É QUE JÁ ESTAMOS NO SÉCULO XXI DEPOIS DE CRISTO.
À atenção das autoridades portuguesas!
Vejam até onde vai a demência dos adultos que TÊM O DEVER de zelar pela saúde mental das crianças!
Alguém tem de fazer alguma coisa.
Alguém RESPONSÁVEL tem de tomar medidas drásticas.
Alguém com LUCIDEZ tem de internar esta gente num manicómio.
O futuro está em risco, quando as crianças são atiradas à violência e à estupidez, por quem devia protegê-las dessa violência e dessa estupidez…
***
Eis o teor de um texto INACREDITÁVEL! Como é possível dizer-se tantas barbaridades em meia dúzia de linhas?
«Na foto vemos duas crianças vestidas com trajes de pastores.
São um símbolo que a tauromaquia está bem presente e enraizada na juventude e certamente assegurada por muitos anos.
O sonho da maioria das crianças terceirenses não é ser jogador de futebol, mas sim ser pastor ou capinha como seus pais ou avós foram um dia.
Desde cedo são inseridos neste meio, desde de ir às touradas e ir ver o maneio de gado. O gosto vai aumentado ao longo dos anos acompanhado pelo conhecimento.
Assim, certamente a FESTA BRAVA NUNCA VAI DESAPARECER.
Um bem-haja a todos os aficionados.
Texto: André. M
Foto: Renato. B
Fonte:
***
Aqui fica um GRITO, para que alguém responsável o ouça.
Salvem, enquanto é tempo, estas crianças!
Isabel A. Ferreira
Qual o papel das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens nesta área? E o dos “pais”? E o do Governo Português?
(Foto: DR - http://diariotaurino.blogspot.pt/2011/12/el-juanito-na-escola-de-toureio-de-vila.html
Depois de ter frequentado a escola de toureio de Alter do Chão, esta criança, bezerrista, que dá pelo nome de "El Juanito", filho do bandarilheiro Hugo Silva, ingressou na Escola de Toureio José Falcão, em Vila Franca de Xira. Agora, tem como orientador um tal de Vítor Mendes, e dizem que o pequeno Juanito (pois, é pequeno na idade) sonha em tornar-se um torcionário. Isto lá é sonho de criança?
***
Em Portugal existem vários organismos que foram criados para supostamente protegerem as crianças e jovens portugueses que estão em risco, por muitos e variados motivos, entre eles quando são obrigados a actividades (…) inadequadas à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento, como é o caso dos que são enviados para escolas tauromáquicas (antros de crueldade, violência e desumanidade) altamente prejudiciais a um desenvolvimento psíquico saudável e de acordo com as normas da ética e dos valores humanos que regem as sociedades contemporâneas.
Podemos confirmar no Portal http://www.cnpcjr.pt/left.asp?11
O que são as CPCJ?
Nos termos do disposto na Lei n.º 147/99, de 1 de Setembro, as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) são instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral.
Pois o que fazem estas comissões em relação às crianças e jovens que estão expostos à violência que eles próprios exercem sobre bezerros e novilhos, nas várias escolas onde se ensina a torturar seres vivos para diversão?
Deixo a pergunta para quem tiver uma resposta positiva.
Conceito de perigo
Segundo podemos ler no referido Portal, considera-se que a criança ou o jovem está em perigo quando, designadamente, se encontra numa das seguintes situações (para o caso só nos interessa o que está sublinhado)
1- Está abandonada ou vive entregue a si própria;
2- Sofre maus tratos físicos ou psíquicos ou é vítima de abusos sexuais;
3- Não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade e situação pessoal;
4 - É obrigada a actividade ou trabalhos excessivos ou inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento;
5 - Está sujeita, de forma directa ou indirecta, a comportamentos que afectem gravemente a sua segurança ou o seu equilíbrio emocional;
6 - Assume comportamentos ou se entrega a actividades ou consumos que afectem gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento sem que os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto lhes oponham de modo adequado a remover essa situação.
***
Posto isto, devemos acrescentar que os maiores responsáveis depois do Governo Português, o qual permite a existência destes antros de crueldade, de violência e de desumanidade, são os que se dizem “pais”, que deviam zelar por um desenvolvimento saudável dos seus filhos, e atiram-nos sem o mínimo de consciência, para a toca de carrascos, onde aprendem a torturar bovinos bebés (bezerros e novilhos).
Por muito menos, já vi comissões e magistrados a retirarem os filhos aos “pais”.
Estas crianças correm riscos tanto ou mais danosos que os maus tratos físicos (exceptuando a pedofilia e abusos sexuais pelos próprios pais, que é dos crimes mais asquerosos que existem, e as penas para tais crimes são tão leves como as penas das aves…) ou uma pobreza que poderá ser minimizada com a ajuda de instituições existentes para esse efeito.
Com tantas instituições de caridade que existem por aí, e assistentes sociais em todas as Câmaras Municipais, nenhuma família pobre em Portugal tem necessidade de passar fome. E se passa é porque as instituições não funcionam.
Alguma vez estes organismos pretensamente “protectores” de menores de 6 anos até aos18 anos se dignaram a fazer alguma coisa em prol da saúde mental destes negligenciados pelos próprios “pais”, pelas autoridades e pela sociedade?
Quando vem um Ministro da Educação dizer que é preciso investir na educação, é a este “tipo de educação” que está a referir-se? Sim, porque para a educação pedagógica, pelo que vemos, não há verbas para nada, mas para as escolas de toureio, os $$$$$$$$ nunca falham. Nem que se deixe famílias a passar fome, com os cortes de salários.
Para touradas e afins… o dinheiro nunca falta. Enfim, são opções de alienados…
E os “professores” de toureio. Nomeadamente os que leccdionam em escolas públicas? Esses, envergonham os verdadeiros professores que trabalham em prol de uma educação para a cidadania, seguindo a ética e os valores humanos.
A dessensibilização sistemática destas crianças e jovens nestes antros de tortura, onde o desrespeito pela vida de seres sencientes é hediondo e transmitido como algo aceitável e não condenável, está a formar uma geração de monstros, igual à que hoje ainda vamos tendo nessas terrinhas taurinas, onde se verifica um atraso civilizacional desmedido.
Isto vai contra todas as leis (que existem em Portugal apenas para constar) de protecção de crianças e jovens.
Por isso é premente exigir o fim destas escolas tauromáquicas.
É urgente proteger as crianças e jovens de hoje.
Não podemos deixar que o futuro venha já a cair de podre.
E principalmente é urgente responsabilizar os “pais” destes inocentes, para que não sejam transformados em corpos sem sensibilidade, sem qualquer empatia pelos outros e sem alma.