Que HUMANIDADE será esta, a do século XXI DEPOIS de Cristo?
Pelo mundo milhões de crianças desnutridas estendem a mão por comida; em Mariupol (Ucrânia), as tropas russas usam armas proibidas, e não só, nas quais se esbanjam milhões de milhões de Euros, para MATAR milhares de pessoas inocentes e indefesas…
Como é possível que a INSANIDADE de uns poucos, que se arvoram em “donos do mundo”, prevaleça sobre a LUCIDEZ da restante Humanidade?
Algo de errado se passa.
Quanto mais o mundo avança na tecnologia, mais recua na mentalidade, e o regresso aos tempos bárbaros em que povos bárbaros, que nada mais sabiam fazer do que fazer a guerra, destruindo, saqueando, violando e MATANDO, em nome de uma psicopatia atávica, é uma terrível realidade.
[Descrição de um psicopata, para quem não sabe: é caracterizado por um desvio de carácter, ausência de sentimentos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipulação, narcisismo, egocentrismo, falta de remorso e de culpa para actos cruéis e inflexibilidade, com castigos e punições.]
Qualquer semelhança, com quem todos nós estamos a pensar, NÃO é mera coincidência. É a mais pura e cruel realidade.
As execuções na praça.
«As pessoas dirigiram-se para lá em multidão. Naquela época bárbara uma execução era um espectáculo a não faltar.
Gente devota assistia aos mais atrozes suplícios.
Um jovem nobre diz à noiva: estas pessoas vieram assistir à execução de criminosos [leia-se inimigos] e aquele com o machado e outros instrumentos é o CARRASCO, que está encarregado de os cortar aos pedaços. Esmagavam-lhes os dedos das mãos, que se ouviam os horríveis estalidos dos ossos. O carrasco atava-lhes as mãos e os pés a estacas preparadas para este efeito.
Destrói-se-lhes os membros na roda, ainda vivos, depois de várias torturas; por fim, cortam-lhes a cabeça e é o fim. Antes gritarão e agitar-se-ão.»
Diz Nicolai Gogol, autor do Livro «Taras Bulba» (século XIX) do qual retirei o anterior excerto: «Estes suplícios eram fruto de uma época brutal, em que a guerra interminável tinha endurecido os homens ao ponto de lhes tirar qualquer vestígio de humanidade. (…) Infelizmente a opinião e a autoridade dos mais sábios pesavam bem pouco, em comparação com a barbaridade dos magnates, homens de vistas curtas».
O que é que aquela época bárbara, como refere Gogol, difere da ACTUAL época bárbara? Apenas as armas, com que se MATAM homens, mulheres, crianças e velhos, diferem das daquela época bárbara. Tudo o resto, a brutalidade com que se matam pessoas inocentes e indefesas, a vontade exacerbada de vingança e de uma doentia pretensão imperialista, é a mesma brutalidade e a mesma vontade que move os actuais senhores da guerra, que invadiram um país livre, e estão a destruí-lo aleatoriamente, como o faziam os antigos magnates de vistas curtas.
As vistas curtas são o denominador comum, entre os tempos bárbaros de outrora, e os tempos bárbaros de agora.
Entretanto, noutras partes do mundo, há crianças que estão a morrer à fome, e a guerra da Rússia contra a Ucrânia está a levar mais fome a muitas mais partes deste nosso desventurado Planeta, onde vivem criaturas sem qualquer vestígio de humanidade…
Isabel A. Ferreira
Sejam fortes, sejam corajosas, sejam perseverantes como os cactos dos desertos que, no mais inóspito ambiente, têm a coragem de florir.
O mundo civilizado está convosco.
Os Australopitecos, comparados com os talibã, que ontem (15 de Agosto de 2021) regressaram ao Poder, no Afeganistão, eram muito mais civilizados do que estes que vos querem roubar o direito à VIDA. E porquê? Porque eles sabem que as mulheres afegãs do século XXI d. C. evoluíram. São belas, inteligentes, corajosas. E eles temem-nas.
Além disso, os talibã sentem-se inseguros, na força que não têm, porque só os COBARDES afrontam e esmagam os direitos das Mulheres, das Meninas e das Crianças, para se sentirem homens.
Contudo, um homem cobarde é sempre um cobarde, mas nunca um homem (Monroe John).
Isabel A. Ferreira
Brasões florais da Praça do Império em Belém © Álvaro Isidoro/Global Imagens
A Câmara Municipal de Lisboa quer destruir os brasões da Praça do Império, argumentando que há falta de dinheiro, de jardineiros e de não existir nada para recuperar, e mais blá blá blá... E diz isto como se todos os Portugueses fossem muito parvos!
A este propósito tem corrido muita tinta: os que vêem a História com olhos de ver são contra estes actos predatórios; os que olham para a História, como algo escrito a lápis, que se pode riscar e rabiscar conforme a ignorância de cada um, são a favor de destruir tudo o que não é conforme a ideologia política que defendem.
E eu, como sou incapaz de ver passar o vento sem entrar na tempestade, ocorre-me dizer o seguinte:
1º - Renegar o passado é da ignorância.
2º - Olhar para o passado à luz dos valores do século XXI d.C. é também da ignorância.
3º - Se desatássemos a destruir tudo o que celebra o passado, o mundo ficaria CARECA.
4º - Se querem apagar o passado assente em ideologias políticas, comecem por destruir as estátuas erguidas ao maior assassino da História da Humanidade, ultrapassando Hitler: Estaline.
5º - Depois falem do Império Português: que teve as suas coisas más e as suas coisas boas, como todos os impérios: basta recordar o Império Romano e o Império Muçulmano, aos quais Portugal e o mundo devem quase tudo.
6º - Aproveite-se as coisas boas e aprenda-se com os erros cometidos, para que não sejam cometidos novamente.
7º - Porque esta pretensão de destruir a memória de um passado que EXISTIU, e não pode ser apagado apenas porque um punhado de extremistas o querem, é um acto de uma ditadura esquerdista que estão a tentar impor-nos.
8º - E isto é inaceitável: ditaduras? nem de esquerda, nem de direita. Ditaduras, em Portugal, NUNCA MAIS!
9º - E a cegueira e a ignorância, quiçá, a estupidez, são de tal ordem que acham que apagando os símbolos do passado, apagam a História.
10º - No entanto, do imperialismo português jamais se livrarão. Porque ele existiu, e é para ESTUDAR, assim como estudamos o tempo de má memória do Tarrafal, dos campos de concentração nazistas e o dos gulags da Sibéria: três ideologias (fascista, nazista e comunista) todas farinha do mesmo saco, e que vão para o diabo, que as carregue a todas.
Já BASTA de tanta estultícia!
Como tantos estultos foram parar a cargos governativos é um grande mistério. E o mais grave é que nas próximas eleições autárquicas (e legislativas) corremos o risco de termos mais do mesmo, mas para muito pior.
Não se ponham a pau, e muito brevemente andaremos todos a marchar: ou de punho erguido ou de mão estendida, em todos os Terreiros do Paço do nosso pequeno e pobre País! E ambas as marchas serão um regresso ao passado que tanto se quer ver destruído!
Isabel A. Ferreira
Algo que toda a Mulher do século XXI d. C. deve aprender e seguir.
Não é com a (mal) dita "linguagem inclusiva" que as mulheres do século XXI d. C. terão um lugar ao sol na sociedade. Não é. Escusam de andar por aí, com o “todas e todos”, “amigas e amigos” na boca, porque isto jamais fará com que a mulher do século XXI d. C. seja considerada ou seja beneficiada com a igualdade de direitos. Que é o que interessa. Porque o resto é não saber ocupar o lugar que lhe cabe na sociedade.
O texto que se segue é de autor desconhecido. Contudo, o importante não é o autor. É o conteúdo. Se este código foi inventado ou existiu, na realidade, também pouco importa. O que importa é que todas as mulheres do século XXI d.C. o tenham como um guia para a sua própria vida, e poderão, então, confirmar que não é através de uma linguagem pirosa que terão os seus direitos garantidos.
As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente como os homens. A elas era dado o direito de escolherem os seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalhar para que pudessem garantir o seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães.
Assim aprendiam o seguinte:
- Ama o teu homem e segue-o, mas apenas se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade.
- Nunca permitas que algum homem te escravize. Nasceste livre para amar, e não para ser escrava.
- Nunca permitas que o teu coração sofra em nome do amor. Amar é um acto de felicidade, por quê então sofrer?
- Nunca permitas que os teus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca te fará sorrir.
- Nunca permitas que o uso do teu próprio corpo seja cerceado. Lembra-te que o corpo é a moradia do espírito; por quê então mantê-lo aprisionado?
- Nunca te permitas ficar horas à espera de alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido.
- Nunca permitas que o teu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome desconheces.
- Nunca permitas que o teu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para ti.
- Nunca permitas que te gritem ao ouvido. O Amor é o único que pode falar mais alto.
- Nunca permitas que paixões desenfreadas te transportem de um mundo real para outro que nunca existiu.
- Nunca permitas que outros sonhos se misturem aos teus, convertendo-os num grande pesadelo.
- Nunca acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.
- Nunca permitas que o teu útero gere um filho que nunca terá um pai.
- Nunca permitas viver na dependência de um homem como se tivesses nascido inválida.
- Nunca te ponhas linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tem olhos para admirar-te.
- Nunca permitas que os teus pés caminhem na direcção de um homem que só vive a fugir de ti.
- Nunca permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos teus olhos te dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de ti.
- E, sobretudo, nunca permitas a ti própria perder a dignidade de ser mulher."
Fonte: https://momentoskatia.blogs.sapo.pt/codigo-de-honra-das-mulheres-celtas-203636
Eles não têm a noção do ridículo. Não é que tenhamos alguma coisa contra os parvos, até porquê parvos sempre os teremos entre nós, enquanto o mundo não chegar a uma etapa de evolução mais elevada.
Mas somos absolutamente contra a mania dos políticos quererem fazer de nós parvos.
O Município de Azambuja pretende “elevar” a selvajaria que vemos neste vídeo, a património imaterial, obviamente, só se for a património imaterial da mais colossal estupidez, que é uma praga urbana que se desenvolve a partir da classe política e se alastra descontroladamente por todo o País, abrangendo a população menos esclarecida.
Depois ficam muito ofendidos se dizemos que o indivíduo que ficou gravemente ferido, quando tentava puxar o rabo ao Touro, estava mesmo a pedi-las...
E como é que o município de Azambuja justifica a candidatura desta selvajaria?
Justifica-a de um modo inacreditável, apresentando um argumento socialista: a ancestralidade taurina, como se a ancestralidade de uma prática bárbara pudesse pertencer à categoria de argumento válido.
Mas o mais espantoso foi o que o vereador do pelouro da cultura (será mais a pender para a coltura) da Câmara Municipal de Azambuja, António José Matos, do muito monarquista PS (algo deveras inconcebível num partido que se diz socialista) disse em declarações à Lusa: «Foi feito um levantamento intenso e percebeu-se que já vem de há muito a nossa génese no que diz respeito à tauromaquia, no que diz respeito ao adorar o touro, à diversão com o touro, à divindade do touro. Há uma trilogia touro, cavalo e campino que representam muito daquilo que somos».
Pois senhor vereador, não duvidamos que tivessem feito um levantamento intenso, e que tivessem chegado à conclusão de que a vossa génese selvática tem uma certa ancianidade, que remonta aos finais do século XVI, quando o Rei Filipe II de Espanha, I de Portugal, introduziu este costume bárbaro monárquico no nosso País. Quanto ao resto: adorar o Touro (o que dizer se não adorassem!) divertirem-se com o sofrimento atroz do Touro, divindade ao Touro (e adora-se uma divindade atacando-a barbaramente), e trilogia de Touro, Cavalo e carrasco (de Touro e Cavalo), na verdade, isto diz muito do monumental atraso civilizacional, não só de Azambuja, como de todos os municípios alentejanos que, unicamente por interesses económicos e absolutamente nada culturais mantêm esta prática selvática.
Mas o autarca foi ainda mais longe na sua estultícia, como se todos fôssemos muito estúpidos. Disse ele que uma das particularidades do município, relativamente a outros com ligações taurinas, é que os seus habitantes "mesmo que não sejam dos mais aficionados às corridas de touros são em relação à figura do touro".
Então não são? Eles gostam tanto, mas tanto, dos Touros, que se divertem a torturá-los com toda a brutalidade dos que não têm um pingo de bom senso e sensibilidade civilizacionais.
E o vereador da coltura de Azambuja disse mais: «Ninguém no actual executivo municipal é anti-touradas, o que também facilita a elaboração do processo de candidatura», que será submetido à Direcção-Geral do Património Cultural.
No executivo camarário de Azambuja não existe senso comum? Nem civilidade? Nem bom senso? Logo, o município de Azambuja diz que vai avançar sozinho nesta candidatura (pasmemo-nos) reivindicando particularidades e uma ancestralidade taurina, e que não sendo um concelho taurino de agora, mas de há muito tempo, está na génese dos azambujenses divertirem-se a torturar Touros, em pleno século XXI d.C.
Isto só de mentes socialistas desalumiadas!
Bem podem candidatar-se ao que quiserem, inclusive, ao Prémio Nobel da Estupidez, bem podem até elevar a selvajaria que se vê no vídeo a património, porque essa elevação valerá zero aos olhos do mundo civilizado, contribuirá para o empobrecimento cultural do nosso País, e deixará muito mal na fotografia o Partido Socialista, o governo português e o ancestral povo de Azambuja, os quais não acompanharam o evoluir dos tempos!
Isabel A. Ferreira
Fonte:
Um magnífico texto de André Silva, Deputado da Nação, pelo PAN, descomprometido e livre das amarras do lobby tauromáquico instalado na Assembleia da República Portuguesa.
Esperamos que aos deputados, aficionados da selvajaria tauromáquica, que ainda vivem no passado, chegue a lucidez suficiente, para que possam interpretar as palavras do Deputado André Silva, um Homem que pertence à modernidade, e os faça catapultar para o Século XXI D.C.
(Os excertos do texto a negrito são da minha responsabilidade)
Isabel A. Ferreira
Por André Silva
«Conseguimos saber algo importante sobre uma pessoa através da forma como ela trata os que são mais fracos do que ela. Mas conseguimos saber quase tudo sobre uma pessoa através da forma como ela trata os que não têm qualquer poder, os que são impotentes. E os candidatos mais óbvios a este estatuto são os animais. Milan Kundera diz que a verdadeira bondade humana só pode manifestar-se, em toda a sua pureza e liberdade, em relação aos que não têm poder.
O verdadeiro teste moral da humanidade, o mais básico, reside na relação que mantém com os que estão à nossa mercê. E é neste ponto que encontramos a maior derrota da tauromaquia. Sem tibieza, Fernando Araújo dá-nos a mais crua e límpida definição de uma corrida de touros, que consiste na exibição da mais abjecta cobardia de que a espécie humana é capaz, o gozo alarve com a fragilidade e com a dependência alheias.
Na falta de argumentos saudáveis e convincentes, ao estertor tauromáquico nada mais resta do que defender ad nauseam que estas manifestações são parte integrante do património cultural português e da sua identidade. Estagnados no tempo em que a maioria das pessoas não sabia ler nem escrever, tentam fazer-nos acreditar que mutilar e rasgar carne a um animal e fazê-lo cuspir sangue faz parte da nossa herança cultural.
A identidade de um povo cria-se a partir do que é pertença comum e não daquilo que nos divide, pelo que forçar a identidade tauromáquica à população portuguesa é ofensivo e contraproducente para uma desejada unidade nacional.
Aceitando por um lado que devem ser banidas e condenadas as violências contra animais, tentam fazer-nos crer que infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal é legítimo, desde que se faça num anfiteatro, que o mal-tratador use fato com lantejoulas e que seja acompanhado ao som de cornetas.
Esta deplorável cena troglodita, em Barrancos, leva-nos a um nome: Jorge Sampaio, ex-presidente da República Portuguesa, que não soube defender a Civilização.
O país pede uma evolução civilizacional e ética em relação a este assunto, sendo que as tradições reflectem o grau de evolução de uma sociedade, pelo que não é mais aceitável que o argumento da tradição continue a servir para perpetuar a cultura da brutalidade e do sangue que se vive nas arenas. Todas as tradições devem ser colocadas em crise quando atentam contra a vida e integridade de terceiros. As pessoas têm muitas formas de satisfazer o seu direito cultural sem que tenha que passar por infligir sofrimento a animais.
Mais de 90% dos portugueses não assiste a touradas e as corridas de touros têm vindo a perder milhares de espectadores todos os anos, tendência confirmada pelos recentes referendos nas universidades de Coimbra e de Évora, onde milhares de estudantes decidiram afastar a violência tauromáquica das suas festas académicas, após várias instituições de ensino superior já o terem feito.
Assim, afirmar que a tourada faz parte da identidade nacional é pretender que uma minoria da população que assiste a corridas de touros seja considerada mais “portuguesa” do que a grande maioria que não se revê neste tipo de espectáculos, o que é, no mínimo, desconcertante.
A identidade de um povo cria-se a partir do que é pertença comum e não daquilo que nos divide, pelo que forçar a identidade tauromáquica à população portuguesa é ofensivo e contraproducente para uma desejada unidade nacional.
Tenha a classe política a coragem para acompanhar o desejo de não-violência da esmagadora maioria dos portugueses.
André Silva»
***
Comentário, na página, ao texto de André Silva, o qual subscrevo:
Acontece que a "classe política" é tão cobarde como um toureiro, e a população de certos locais e adepta deste primitivismo é particularmente agressiva. Viu-se na palhaçada de Barrancos onde a população se manifestou mais para ter touradas ilegais do que para ter um centro de saúde decente. E em vez de impor a lei, o Estado rebaixou-se e cedeu perante alguns burgessos ululantes. Uma pena e uma vergonha nacional que se continuem a praticar touradas. (Gustavo Garcia)
Fonte:
Quem deu a notícia foi a SIC, com grandes parangonas, destacando a Banda Filarmónica, a tocar o Paso Doble "A Tourada", para dizerem, logo ali, ao que vinham.
Para disfarçar falaram de comezainas, abordaram a “amizade da festa” e a terminar, um indefeso e desventurado Touro a ser assediado na rua… tudo com muita boçalidade à mistura…
Pergunto: as gentes de Benavente (vila portuguesa do distrito de Santarém) não conhecerão os divertimentos civilizados dos tempos modernos? Têm de se “divertir” a molestar um bovino indefeso, retirado do seu habitat, e fazer dele um brinquedo, como se ele fosse de borracha?
A criança da foto foi colhida por um Touro, em Benavente, durante uma largada de touros, aqui há tempos. Estava acompanhada daquele que tem o dever inalienável de a proteger, e não a protegeu: o progenitor. Portugal continua a não cumprir as suas obrigações e a fugir a responsabilidades que lhe compete, no que respeita à protecção de menores, que são expostos à violência da tauromaquia.
Os de Benavente saberão que a "largada de Touros” é uma prática medieval, cruel e violenta, e não é coisa que se ofereça aos olhos das crianças, como se fosse um divertimento civilizado? Isto não é normal, nos tempos que correm.
Isto ainda consta do rol dos divertimentos do século XXI D.C.? Sabem que os bovinos são mamíferos ruminantes, e como tal, pacíficos, e que é uma crueldade retirá-los do seu habitat e andar a assediá-los na rua, aos gritos, como se ali também fossem largados uns tantos doidos saídos de um manicómio?
Sabem que este tipo de "divertimento" pertence a um tempo medievalesco, que há muito ficou para trás?
Sabem que esta é uma coisa que não dignifica Benavente, nem educa as crianças da terra, no sentido da civilização?
Sabem que a "largada de Touros” é sinónimo de atraso civilizacional?
Se não sabem, estou a informar-vos.
Gostaria que esta minha informação vos fosse proveitosa, e que retirassem da vossa falsa “festa da amizade” a vossa profunda inimizade pelos Touros. Amizade significa sentimento de afeição e simpatia recíprocas, uma relação de entendimento, concordância, afinidade, entre dois ou mais seres, que podem ser humanos ou não-humanos?
Pois é! Uma “festa de amizade” onde se molesta psicologicamente e até fisicamente seres vivos, incluindo seres humanos, não é uma “festa de amizade”, é um castigo, configura uma prática de maus-tratos.
Espero tê-los sensibilizado no sentido de substituírem a “largada de Touros” por uma prática mais condizente com o século XXI, como por exemplo, um festival de música, com os cantores da moda. Ou um arraial de música popular portuguesa, que, isso sim, é cultura portuguesa.
Sabem, na semana passada fui a um arraial e fartei-me de dançar aquelas modinhas a que chamam música pimba. Adoro dançar música pimba, sabiam? Mas só nos arraiais das festas de aldeia e dos Santos Populares.
Não conheço Benavente. Gostaria de ir a Benavente dançar num arraial. Jamais irei a Benavente, enquanto não sair do rol das terras atrasadas civilizacionalmente.
O povo de Benavente merece melhor.
Aqui deixo esta sugestão civilizada. Garanto-vos que as crianças e até os adultos divertir-se-iam muito mais. E civilizadamente. Que é o mais importante. E Benavente deixaria de estar virada para trás.
Isabel A. Ferreira
Coitados! Ainda não se aperceberam de que as touradas não são factos, nem realidades ancestrais do povo português, nem tão-pouco tradição.
As touradas são apenas o reflexo de uma época bárbara, onde reinava uma ignorância que passou de geração em geração e entranhou-se como uma lepra incurável na pele dos últimos cavaleiros do apocalipse do Século XXI D.C.
Hoje, algures em Lisboa, um grupo de trogloditas tentará derrubar projectos civilizados, esquecendo-se de que a voz da minoria que representam até pode sair da sala, mas só dirá do desespero deles e da sua profunda miséria moral.
O que se vê neste vídeo é a realidade espanhola, que é igualmente a realidade portuguesa. Condutas macabras, que nem os homens primitivos praticavam, acontecem em Barrancos e Monsaraz, em arenas sempre quase vazias…
E apesar desse vazio, eles acham que são muitos. Eles acham que isto é tradição. Eles acham que isto é cultura, é arte, é coisa civilizada…
E o pior é que vivem virados para trás, para um passado que já passou, tão virados, que não conseguem ver a realidade e que o mundo avançou…
E a realidade é que as touradas estão mesmo à beirinha do abismo, e à menor brisa elas nele cairão, para sempre.
Podem reunir-se. Podem bradar aos céus. Podem viver na ilusão da mentira.
Porque os factos e as realidades das touradas são que elas estão definhadas, moribundas e os seus poucos aficionados deliram ao achar que este costume bárbaro está vivo e que ainda tem futuro.
E é como diz Cícero:
Pois, hoje, algures em Lisboa, ir-se-á perseverar no erro.
Isabel A. Ferreira
… no triângulo ocidental europeu terceiro-mundista: Portugal, Espanha e França.
Foi assinado em Madrid um protocolo de cooperação em defesa, imagine-se de quê?
Disto: valores culturais da tauromaquia, bem visíveis na imagem que ilustra esta publicação, e para delinear estratégias para combater os milhares de movimentos mundiais opositores à prática bárbara da tauromaquia, que uma minoria muito reduzida defende.
Quem assinou o protocolo?
Por Portugal a prótoiro, pela Espanha, a fundação do touro de Lide, e pela França o observatório nacional das culturas taurinas, e criaram uma coisa a que pomposamente chamaram conselho internacional de tauromaquia (CIT) para estabelecer uma cooperação relativa a todos os temas relacionados com a prática, o desenvolvimento, a defesa e a promoção taurina, como se fossem muitos… e com umas ambições delirantes: as de pretender exercer pressão na defesa da tortura de touros, junto de várias instâncias internacionais, como as Nações Unidas e o Parlamento Europeu, como se a ONU ou o Parlamento Europeu fossem dar crédito a meia dúzia de gatos pingados, e colocarem-se contra o mundo civilizado.
Este recém-criado conselho pretende ainda, alucinadamente, dar apoio ao reconhecimento das tradições taurinas como património cultural imaterial e sensibilizar os actores institucionais e associativos envolvidos e informar as formações políticas e os meios de comunicação social sobre aquilo que as três associações nacionais consideram ser “a realidade de uma cultura identitária e da maior importância”.
Ora este tipo de “cultura” bronca até pode ser identitário e da maior importância para a comunidade tauricida. Para mais ninguém.
E claro, podem assinar seja o que for, o certo é que as touradas têm os dias contados. Os tauricidas estão em minoria. Fora da modernidade. Fora do mundo civilizado. Não têm a mínima credibilidade.
A Europa tem 47 país. Desses 47, apenas três se mantém ainda ligados à Idade das Trevas: Portugal, Espanha e França. O triângulo ocidental europeu terceiro-mundista.
E no mundo, de 193 países, apenas oito, a caminho de serem seis, tentam manter de pé uma prática arcaica, grosseira, cruel, violenta e medievalesca, repudiada por todos os restantes países.
Situem-se! A tauromaquia está a dar o berro.
Assinem o que quiserem.
A verdade é que a validade das touradas terminou. O Século XXI D.C. já não comporta esse tipo de “divertimento” que apenas as mentes deformadas promovem, apoiam e aplaudem.
Isabel A. Ferreira
Em Ponte de Lima, a vila mais medievalesca do Norte de Portugal, o Corpo de Deus continua a ser violado pelo que denominam "vaca das cordas", uma prática boçal e primitiva, que o autarca-mor local, à falta de melhor, acha que traz muitos “turistas” e engorda os negócios…
Esquece-se o autarca-mor que tudo isto só desprestigia esta vila, e coloca-a na cauda dos vilarejos mais medievalescos do país.
E o que acontece quando os legisladores desconhecem o sentido da evolução?
Acontece isto:
E mais isto:
E isto é a maior demonstração do atraso de mentalidade (atraso mental) destes cavernícolas
Origem da imagem:
https://www.diariodominho.pt/2018/05/30/touro-mais-manso-numa-vaca-das-cordas-com-sete-feridos/
Daqui saíram sete feridos… e um morto, diz que de morte súbita... (?) (número oficial autorizado, mas podem ser muitos mais). E diz que a vaca era mansa… e até tinha os cornos embolados… E estes sete feridos foram bastante aplaudidos pela turba encharcada de álcool.
E se fossem sete mortos?
Se fossem sete mortos a turba subia aos píncaros, e para a próxima trariam um touro com os cornos desembolados e previamente torturado para parecer “bravo”, o qual, usando do seu direito de defender-se com valentia, da chusma cheia de vinho e cerveja, poderia, com sorte, em vez de sete, mandar o dobro ou mais, desta para melhor.
E a turba, já bastamente “encharcada”, daria vivas aos mortos!
E o autarca-mor ficaria satisfeito pelo sucesso da “festa”, e o Corpo de Deus teria sido honrado com suor, sangue e muito vinho, como manda o costume bárbaro, que de tradição nada tem, pois não dignifica nem a terra, nem o povo.
E é assim que se divertem os broncos, em Ponte de Lima, em pleno século XXI D.C.
E estas imagens correrão mundo, para vergonha de Portugal, mas não para vergonha de quem não tem vergonha na cara.
Isabel A. Ferreira