(Que vergonha! Não há verbas para o essencial, mas para a selvajaria é o que se vê!
O povo destas ilhas que abra os olhos!!!!!)
TERCEIRA
Angra do Heroísmo. Câmara PS.
Praia da Vitória. Câmara PS.
GRACIOSA
Santa Cruz da Graciosa. Câmara PS. Candidato PSD.
SÃO JORGE
CDS.
FLORES
Lajes das Flores. Câmara PS.
SÃO MIGUEL
Lagoa. Câmara PS.
Ribeira Grande. Câmara PSD. Candidato PS.
Nordeste. Candidato PS.
***
VEJAM O NÍVEL DO PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES (PS)
Pela aragem não se vê quem vai na carruagem?
ABRAM OS OLHOS, AÇORIANOS!!!!!
«São Lucas Evangelista e o Touro»
Eis um magnífico e conciso texto que nos conta como a tauromaquia surgiu em Espanha, e mais tarde veio a ser introduzida em Portugal, através dos Reis Filipinos, e uma vez aqui implantada, os portugueses começaram a considerá-la erradamente "tradição portuguesa”.
A origem da tauromaquia assenta num ritual obscuro que acabou por ser adoptado pela Igreja Católica da Península Ibérica (Espanha e Portugal) no século XIV.
Neste trabalho, da investigadora espanhola Maria Luisa Ibañez, fica demonstrado o motivo por que a Igreja Católica cala e consente esta selvajaria, numa flagrante desobediência ao Papa Pio V, cuja Bula anti-tourada ainda está em vigor.
«São Lucas Evangelista e o Touro»
Texto de Maria Luisa Ibañez
«Deixo aqui esta informação sobre a atitude que ao longo dos tempos a Igreja Católica adoptou a respeito dos touros, no caso de alguém se importar.
Podem ter certeza de que isto se passa deste modo, porque há muito que investigo sobre esta matéria, e está tudo comprovado.
A saber: a atitude da Igreja Católica para com o Touro tem sido ambígua ao longo da sua História.
De facto, inicialmente, a Igreja teve em relação ao Touro uma atitude muito positiva e benevolente: O Touro era o animal que se identificava tanto com São Lucas como com o Arcanjo Gabriel e São Miguel.
No entanto, foi a partir do século XIV, que a igreja espanhola começou a planear incluir nas orações, aos seus santos padroeiros, oferendas de Novilhos ou Touros, no que veio a ser chamado de "Votos de Villa". Estas "oferendas" tinham como finalidade pedir ao santo ou à Virgem da devoção de cada um, que intercedessem junto de Deus para pôr fim a algumas das muitas calamidades que, naquela época, atormentavam as pessoas (doenças, secas, pragas ...).
Com base nestes "votos", alguns municípios, em conluio com os seus párocos e confrarias, utilizaram estes animais, para que os povos das vilas pudessem capeá-los, torturá-los e matá-los impune e devotamente, umas vezes, durante o percurso das romarias que o povo fazia aos santuários das respectivas Virgens; outras, enquanto celebravam outro tipo de festejo (linchamento) taurino. Em muitas ocasiões, e uma vez morto animal, acabavam repartindo a sua carne entre os vizinhos e os pobres.
Não há qualquer dúvida que foi então que começou a ligação dos “festejos” taurinos populares às celebrações religiosas a Virgens e Santos.
Mas também sabemos que, desde o início, este tipo de "votos" foi denunciado por uma parte dos eclesiásticos, chegando finalmente a ser proibidos, juntamente com outros “espectáculos” taurinos, através de uma bula do Papa Pio V.
A Bula anti-tourada de Pio V pode ser consultada aqui:
https://moimunanblog.com/2011/12/02/bula-salutis-gregis-dominici-de-san-pio-v/
O que é escandaloso é que ainda hoje, em pleno século XXI D.C., a Igreja Católica continue calada e consentindo estes “festejos” taurinos para celebrar Santos e Virgens.
Fonte:
(Tradução: Isabel A. Ferreira)
A 19 de Março de 2015, o suplemento Sete da revista Visão, da responsabilidade dos enviados Miguel Judas (Faial, Pico e São Jorge) e Vanessa Rodrigues (Terceira, São Miguel e Santa Maria) apresenta 100 razões para ir aos Açores.
Isto será um "divertimento" de gente?
Para além do esquecimento de duas ilhas, Corvo e Flores, a razão número 22 é uma não razão já que se refere ao espectáculo decadente, arcaico e desumano que são as touradas à corda na Ilha Terceira, anualmente são responsáveis por mortos e feridos tanto em bovinos como em seres humanos.
Os autores do texto (ou a autora?) possivelmente não tiveram acesso aos vídeos das marradas profundamente difundidas na ilha Terceira e na Internet que mostram a bestialidade e desumanidade da "festa tauromáquica, tradicional dos Açores", nem aos dados dos gastos de saúde derivados das idas e internamentos nos hospitais por causa das touradas à corda e dos apoios, inclusive europeus recebidos pelos criadores de gado bravo, de tal modo que a importância das mesmas é, segundo eles, aferida pela existência de 13 ganadarias registadas.
Enfim, é lamentável uma revista conceituada (?) tratar este assunto com uma ligeireza nada digna dos seus “pergaminhos”.
Com a minha mais veemente indignação,
Isabel A. Ferreira
Festas de São João sem tortura
Visite Vila Franca do Campo, vá ao São João da Vila
Antes de entrar propriamente no assunto quero deixar aqui bem claro que sou “serrote” já que nasci, criei-me e ainda mantenho uma forte ligação com Vila Franca do Campo, onde possuo habitação, apenas não resido lá por razões de distância ao local de trabalho, embora agora com as SCUT a distância se tenha reduzido um pouco e o tempo muito.
Conheço muito bem Angra do Heroísmo e a ilha Terceira e sei como as suas gentes amam a sua terra e têm brio nas suas festas. Contudo, fruto de alguns séculos de deseducação persistem em manter uma tradição anacrónica e sem qualquer sentido num mundo que se quer mais justo, saudável e acolhedor para todos os seres vivos.
Não vou alongar-me mais a falar na bestialidade das touradas pelo que passo a registar um pouco da reflexão que tenho feito sobre as festas de São João que se realizam anualmente, tanto em Vila Franca do Campo, como em Angra do Heroísmo.
Não vou falar dos programas das festas pois segundo me parece os de Angra do Heroísmo têm obrigação de ser muito mais rico já que os montantes investidos com dinheiros públicos são elevadíssimos, este ano a aproximar-se de 900 mil euros, apenas da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.
Em Vila Franca do Campo, embora não conheça o apoio da autarquia, tenho a certeza de que o mesmo é muito inferior.
Injusta também tem sido a publicidade ou a cobertura que feita pela RTP Açores e os apoios directos ou indirectos do Governo Regional dos Açores.
Mas, apesar de tudo, o São João da Vila tem um potencial muito maior para atrair turistas do que as Sanjoaninas de Angra do Heroísmo. Com efeito, enquanto em Angra não dispensam as sangrentas touradas de praça que este ano vão receber um subsídio camarário de 250 mil euros, Vila Franca do Campo tem umas festas livres de tortura animal para divertimento de seres que se dizem humanos.
Termino apelando a todos os leitores deste texto para que se querem conhecer as (boas) tradições de celebrar o São João, visitem Vila Franca do Campo durante o São João da Vila.
Como não sou um bairrista cego ao que de bom têm os outros, se mesmo assim for à ilha Terceira por ocasião das Sanjoaninas não vá a touradas.
Se quer conhecer a cultura popular daquela ilha, visite-a durante o Carnaval e nunca na época tauromáquica que vai de Maio a Outubro.
Vila Franca é que desbanca. Viva o São João da Vila!
José Pacheco
Fizeram-se apelos, enviaram-se e-mails, e os organizadores das Festas da freguesia de Santa Bárbara, em São Miguel, nos Açores, demonstraram SENSIBILIDADE e principalmente INTELIGÊNCIA ao recuarem na intenção de introduzir nos festejos uma “vacada”, um jogo parvo, onde os baixos instintos das pessoas são colocados à prova.
Este cartaz é o exemplo de como pode fazer-se uma festa, sem TORTURAR seres vivos.
Afinal há tanta coisa civilizada que pode divertir o povo!
Felicitamos os organizadores pelo bom senso que demonstraram, e esperamos não mais vir aqui CRITICAR uma iniciativa que não PRESTIGIA A ESSÊNCIA DO SER HUMANO.
É tão fácil ser CIVILIZADO!