ESTA É A ESPANHA MEDIEVAL ENVOLTA EM TREVAS
Tordesilhas – o "Toro de la Vega" é a realidade cruenta do povoado de uma Espanha medieval subjugada à violência taurina
E esta escabrosa crueldade está declarada como sendo de “interesse público” pelo Ministério da Indústria espanhol!
Quanta ignomínia!
Belo Touro, a tua cruel morte não terá sido em vão.
Continuaremos a lutar para que se extingam estas trevas que não deixam ver a luz da racionalidade humana.
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O “GATO DE LA VEGA”
Esta é a foto do “Gato de la Vega”, que deve ser difundida para que o mundo saiba da crueldade do "povo" de Tordesilhas
Mas Tordesilhas não é apenas o “Toro de la Vega”, um ritual bárbaro, onde, durante horas, monstros trespassam um Touro com enormes lanças até à morte.
Para os habitantes de Tordesilhas que gozam com o sofrimento dos animais, existe a versão infantil do “Toro de la Vega”: o "Gato de la Vega", assim, tal qual, realizado à semelhança do Touro, com a diferença de que este é protagonizado por crianças, que têm a função de perfurar o gato até que este morra.
Graças a uma investigação animalista, sabe-se que enquanto se despedaça um Touro, os adultos incitam crianças a torturar um gato, uma vez que não podem participar na insanidade dos monstros maiores.
Não há palavras para definir um "povo" assim…
E toda esta desumanidade e demência ocorrem em Tordesilhas, um lugar onde vivem aberrações da natureza em forma de gente, que envergonham toda a Humanidade e especialmente a medieval e triste Espanha…
Fonte
http://www.3djuegos.com/comunidad-foros/tema/39364729/0/ojito-el-gato-de-la-vega/
Isto é fruto de uma legislação que permite a violência e a crueldade contra seres vivos não humanos, para divertimento de broncos.
E para o povo estúpido qualquer animal serve para ser torturado. Incluindo os animais humanos.
Não é isso que estão a fazer também connosco, para além do gato? A torturar-nos psicologicamente com estes actos BÁRBAROS e INSANOS?
Portugal tem de encontrar o caminho da civilização. Custe o que custar.
URGENTEMENTE!
(O vídeo foi eliminado para que o mundo NÃO veja a barbárie que Portugal ainda existe).
«Se dúvidas houvesse a população esclareceu... é uma gata... tem dona... foi cedida pela própria como faz todos os anos... diz que é dela e que vai continuar a ser. Pergunta-se pela gata e a resposta é gata "anda por aí"... então como se sabe que está bem?
Não percebo porque não a metem num pote e começam a fazer com ela... já que é bonito e não tem mal...»
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O povinho de Mourão (concelho de Vila Flor, Bragança) não percebe a indignação do mundo perante este acto bárbaro e primitivo?
Como poderá perceber se vive na ignorância?
Uma vez mais a igreja católica nada faz, nem nada diz a propósito de celebrarem santos com rituais bárbaros envolvendo seres vivos.
Ou o São João não será um santo católico?
Esperemos que as AUTORIDADES, uma vez que existe uma LEI que deveria proteger os Gatos e os Cães (os únicos animais reconhecidos como animais pelos governantes portugueses) tomem medidas drásticas contra este povinho e hajam em conformidade com essa lei.
Depois há que fazer este povinho EVOLUIR, e dizer-lhe que em vez de colocarem no pote o gato, que coloquem lá a dona do gato e a deixem ferver, para ver como é bom…
Ou não saberão em Mourão que um GATO é um ser vivo, sensível e animal como eles também?
Que raça de “gente” é esta?
O animal não morreu? O animal está bem?
Então vejamos:
Um gato vivo é colocado dentro de um pote de barro e levantado a alguns metros de altura, num poste.
O poste vai sendo queimado, à medida que as chamas envolvem o pote com o animal vivo lá dentro.
Ouvem-se os gritos desesperados do gato num sofrimento inenarrável.
Quando o poste arde por completo, o pote despenha-se no chão, e o gato cai de uma altura superior a três metros, fechado no pote a arder.
Nesse momento vê-se o gato em chamas a miar desesperadamente enquanto o povo parvo ri, gesticula e se diverte com a tortura do animal que corre em círculos, tentando alívizar-se do fogo e fugir daquele inferno, desorientado, e numa agonia atroz.
Só quem não conhece os gatos é que desconhece o sofrimento deles num ritual tão bárbaro.
Experimente a dona do gato este ritual e depois diga-nos o que é bom.
As festas de São João, neste lugarejo primitivo, são organizadas pelos (poucos) mais novos que mantém uma certa ligação com esta aldeia de Trás-os-Montes onde existem apenas meia dúzia de velhos, e a Aida disse que teme que agora se acabe com a tradição e fiquem cada vez mais abandonados.
Pois que se acabe a tradição, e que fiquem abandonados, pois é esse o castigo que merecem por tanta crueldade!
E a igreja católica e os governantes portugueses também merecem ser abandonados, por tanta cumplicidade com estes e outros actos que se praticam por este país fora, em nome de tradições parvas, e que não dignificam nenhum ser humano, nem um governo, nem uma igreja, que se diz seguidora de Cristo.
BASTA DE TANTA ESTUPIDEZ!
Isabel A. Ferreira
***
Assinem a petição, por favor:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT77608
Como é possível existir em Espanha um ritual tão cruel como este de queimar vivo um bovino indefeso?
Mas isto é real.
E dizem, que a Espanha é um país que pertence à Europa.
E dizem que a Espanha é um país moderno.
E dizem que a Espanha é um país católico.
Veja-se o que os monstros de Medinaceli são capazes de fazer…
Um dia a vez deles chegará…
Como poderemos ser condescendentes com tais abortos da natureza?
O que será isto senão a loucura colectiva?
É esta a Espanha inferior, que os aficionados portugueses tanto gostam de citar e de imitar…
Estropiam-se, mas para o ano há nova dose, e a estupidez regressa às ruas
http://www.abc.es/local-navarra/20130712/alminuto-abci-minuto-minuto-toros-pilar-201307120720.html
O macabro ritual para celebrar São Firmino, em Espanha, é de doidos!
Estive dois dias “off”, e quando regresso, eis que tenho uma enxurrada de comentários de limianos, muito indignados, apenas porque eu, como pessoa humanizada, que me prezo de ser, considero a “Vaca das Cordas” um ritual completamente imbecil, coisa a que eles chamam “tradição muito antiga”.
Ora «é pelas tradições que se avalia a evolução de um país» (Mahatma Gandhi)
Pois sendo a “Vaca das Cordas” uma daquelas “tradições” estúpidas e parolas, isto é, brutas, rudes, grosseiras obtusas, broncas, toscas, temos que Ponte de Lima é uma terra pouco evoluída, como podemos verificar nestas imagens, que nos mostram o primitivismo e a rudeza desta “coisa” medieval que suja o nome desta terra linda. O que é lamentável.
O que se vê aqui é um animal fora do seu habitat natural, assustadíssimo, indefeso, amarrado e impossibilitado de fugir, rodeado de um bando de gente bronca, histérica, aos gritos, que se diverte a molestar um ser vivo, que não deu o seu consentimento para entrar num ritual parvo, do tempo das bruxas.
Vemos ali um animal constrangido, a ser violentado psicologicamente, de uma maneira brutal, puxado por um bando de covardes. E quando ele vê uma aberta e tenta fugir, logo os covardes puxam de um lado, puxam do outro aquelas cordas que que o aprisionam, e esse momento é atroz para o animal.
É como abrir a porta a um ser humano sequestrado e dizer “vai”, e no mesmo instante fechar-lhe a porta. O sentimento é precisamente o mesmo.
Tortura psicológica também é tortura.
Isto poderá ser um divertimento para estúpidos.
Mas para gente normal, não é sequer um divertimento: é uma atitude de débeis mentais.
Tradição?
A estupidez nunca foi tradição em parte alguma do Universo.
Mas é tradição em Ponte de Lima.
Isto é algo cruel. Inqualificável. Arcaico e impróprio dos tempos modernos.
Não é por acaso que Portugal é considerado o país mais atrasado da Europa.
Ainda persiste no nosso território uma camada de população ignorante, mas pior do que isso, uma população ignorante que se recusa a evoluir (a pior das ignorâncias), agarrada à palavra “tradição” que é a personalidade dos imbecis (Albert Einstein). Reparem bem que não sou eu que o digo.
Contudo, não podemos culpar esta população ignorante que nunca estudou Biologia, nem Zoologia, e, portanto, não sabe o que é um animal.
Temos de culpar os “senhores doutores” (incluindo os membros da igreja católica portuguesa), que estudaram em universidades, mas nada aprenderam, e portanto, apoiam este tipo de idiotice.
Desses “senhores doutores” o país devia esperar rasgos de evolução, lucidez, inteligência, capacidade de discernir.
E o que acontece? São os primeiros a dar o seu aval a esta estupidez e covardia chamada “Vaca das Cordas.
Disse a quase todos os limianos, aos quais respondi utilizando os termos adequados à circunstância (não estamos a falar de Ballet Clássico, ou de Música de Mozart, estamos a falar de amarrar uma inocente e inofensiva vaca sem que ela o consinta, atirar-lhe vinho para cima, e andar a puxá-la pelas ruas numa orgia de dementes) que se ponham no lugar da vaca e depois venham falar-me de “tradição”.
Só assim poderão falar com conhecimento de causa, se a vaca sofre ou não.
É preciso de uma vez por todas que os limianos vejam este ritual parvo sob a perspectiva da vítima (a Vaca), e depois tenham consciência para compreender que há “tradições” imbecis, que não combinam com a essência do ser humano.
Por isso, meus caros limianos indignados, continuarei a pugnar pela dignidade das Vacas limianas, que não merecem a violência psicológica a que um bando de bêbados e ignorantes as sujeitam.
No dia em que acabarem com esta estupidez, Ponte de Lima subirá ao Olimpo das localidades evoluídas.
Até lá é uma terrinha inculta.
Comemorar o Corpo de Deus com a “Vaca das Cordas” é absolutamente indizível.
***
Comentário de última hora:
LeanJ disse sobre «VACA DAS CORDAS»... DESDE PONTE DE LIMA, NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA! na Quinta-feira, 11 de Abril de 2013 às 15:54:
«Em dezasset anos de vida é um pouco complicado erradicar um evento. e com uma resposta dessas já perde toda a sua credibilidade, meu deus, depois dos limianos quer extreminar quem, judeus? E depois os ciganos, que tal? Uma boa continuaçao para essa corrente de odio que esta a mostrar.
Diga-me o que tem feito para combater a fome no mundo, pois, ainda ninguem a erradicou e ela esta aí. A senhora ja tem idade para ter juízo, eu nem por isso, mas incrivelmente parece que tenho-o em maior quantidade»
***
Eis uma amostragem dos comentários que recebi dos limianos indignados.
Uma criatura que se esconde num nome fictício, mas que deixa rabo de fora, como não consegue discernir, vê ódio onde há indignação, vê extermínio onde há uma simples mensagem, e como não podia deixar de ser, lá vem com a lengalenga do costume: a fome no mundo.
Pois a fome está no mundo, porque os “senhores doutores” que deviam ser inteligentes e são broncos, o querem. Não está nas minhas mãos tamanha tarefa, se estivesse, garanto-lhe que hoje mesmo a fome deixaria de existir.
Mas o fiofó não tem nada a ver com as calças.
É esse péssimo hábito de na falta de argumentos para justificar o injustificável, meter no meio um assunto que não está na minhas mãos resolver. De qualquer modo, já fiz muito mais do que os LeanJs de Ponte de Lima.
Mas o fiofó não tem nada a ver com as calças.
É esse péssimo hábito de na falta de argumentos para justificar o injustificável, meter no meio um assunto que não está na minhas mãos resolver.
Pois… eu tenho idade para ter juízo.
Mas o LeanJ disse bem: não tem idade para ter juízo e de facto vê-se o resultado neste simples comentário completamente desajuizado.
Passe bem, e evolua.
É lamentável que uma localidade tão bela como Santa Cruz da Graciosa tenha uma NÓDOA tão negra a desqualificá-la: a TOURADA e a TORTURA como património cultural.
SEM PACIÊNCIA PARA A MENTIRA
Por TEÓFILO BRAGA
Já tinha decidido não usar este espaço que me é dado pelo Correio dos Açores para escrever sobre touradas, pois já estou cansado de ouvir sempre os mesmos argumentos a favor daquilo a que alguns chamam festa brava e que do meu ponto de vista não passa de uma manifestação cruel e dolorosa de tortura, seguida de morte, nalguns locais na arena e noutros fora dela. Contudo, um recente debate na Assembleia Legislativa Regional e uma proposta de classificar a tauromaquia como património cultural imaterial de Santa Cruz da Graciosa, que foi aprovada, fez com que mudasse de opinião.
Não me vou alongar em comentar o debate pois não houve qualquer novidade nas posições dos partidos e para mim mais importante do que aquelas foi o trazer o assunto para a praça pública. De qualquer modo, não queria deixar de registar a posição do PSD completamente subjugada aos interesses de uma indústria com implantação apenas numa parcela restrita do território insular. A continuar assim, estou convicto de que aquela força partidária, não tendo nada de novo a apresentar, vai continuar na oposição por longos anos e correrá o risco de perder mais autarquias já nas próximas eleições.
Antes que me acusem de ser possuidor de uma cultura urbana e que por tal motivo nunca poderei compreender a tauromaquia, que segundo os seus defensores está associada ao que de melhor ou genuíno existe no mundo rural, queria que ficassem a conhecer um pouco mais da minha biografia.
Assim, nasci e criei-me numa localidade rural, a Ribeira Seca de Vila Franca do Campo, onde a esmagadora maioria dos seus habitantes era ou criador de gado (lavrador) ou camponês (cultivo da terra) e a minha família não fugia à regra: minha mãe que foi costureira e doméstica era filha de um criador de gado e meu pai um camponês com pouca terra que teve que emigrar para o Canadá para proporcionar uma vida digna para toda a família. Durante a minha juventude ajudei nalguns trabalhos da terra, sobretudo nas colheitas, participava nas operações da mudança do gado, entre pastagens distantes, e ajudei na alimentação de bezerros que na altura era feita, nos primeiros meses, com leite em pó.
Face ao exposto parece-me que estarei livre da acusação de ser “menino de cidade” pelo que passarei à segunda acusação que me fazem: “nunca viu uma tourada, não pode compreender a sua beleza”
Para quem não sabe, vivi na ilha Terceira durante alguns anos e só tenho o arrependimento de uma coisa, a de não ter assistido a nenhum Carnaval. No que diz respeito a touradas provei de tudo um pouco, desde a tourada dos estudantes, passando pelas touradas à corda até às touradas de praça.
Se a primeira era uma brincadeira de adolescentes (ou para habituar adolescentes) e grande parte do “espetáculo” se passava na rua da Sé onde qualquer transeunte conhecido era alvo do humor (“das bocas”) dos estudantes, as segundas, a que assisti em casa de vários amigos, eram um pretexto para as pessoas conviverem, pelo que com imaginação a presença do touro será dispensável. Já as touradas de praça são uma aberração, de sofrimento atroz para o animal, incompreensível no século XXI pelo que já deveriam ter sido abolidas há muitos anos.
Livre de duas possíveis acusações, resta-me pouco espaço para apresentar alguns argumentos, pelo que fico por tópicos de três deles:
Tradição-claro que a tourada é tradição em alguns locais e já o foi em muitos mais. O que não quer dizer que deverá continuar por este facto. A escravatura, a violência doméstica, o trabalho infantil também eram e foram (ou estão a ser) abandonadas, dando lugar a novas práticas e novas tradições.
Benefícios económicos - até hoje não foi apresentado nenhum estudo a demonstrar a criação de riqueza pela tauromaquia. Desafio os senhores deputados que o afirmaram a apresentarem os números. Mesmo que a indústria tauromáquica trouxesse qualquer riqueza aos Açores, o facto de estar manchada de sangue (touradas de praça) seria legítima a sua continuação?
Defesa do ambiente e da biodiversidade – esta é a maior mentira que está a ser difundida nos últimos tempos para justificar a presença de gado bravo em terrenos da rede Rede Natura 2000. Não é necessário qualquer título universitário para se perceber que a presença de um animal herbívoro de grande porte em áreas de vegetação natural não pode contribuir para a sua recuperação, a não ser que o mesmo tenha asas e coma planando, que tenha aprendido a distinguir plantas endémicas de exóticas ou que esteja treinado para fazer plantações de endémicas.
20 de Março de 2013
À atenção da Igreja Católica Portuguesa, dos governantes portugueses e de todos os que se dedicam, apoiam e aplaudem o cruel ritual satânico da tauromaquia e são inimigos dos animais e dizem-se "católicos"...
Eis um gesto franciscano do Papa Francisco, que se estenderá a toda a CRIAÇÃO DE DEUS… (se é que me faço entender…) conforme as suas próprias palavras.
Não poderia deixar que as palavras proferidas, hoje, pelo Papa Francisco, na sua homilia da missa de inauguração do seu Papado, passassem por mim e as levasse o vento.
Logo que saiu fumo branco pela chaminé da Capela Sistina, no dia 13/3/2013, interroguei-me que nome escolheria este Papa. Há Gregórios, Joões, Bentos, Justinos… e pensei: deveria ser Francisco, como Francisco de Assis, nome que nenhum Papa anteriormente escolheu, e que poderia trazer um novo alento ao mundo cristão que anda tão esfarrapado.
Então disse alto: eu gostaria que este Papa se chamasse Francisco. Um nome único. Um nome primeiro, que diria muito da postura de um homem que poderia trazer ao mundo alguma influência benéfica, e que seguisse os passos de São Francisco de Assis.
Foi este o meu desejo.
Quando ouvi que o Cardeal Bergoglio escolhera o nome de Francisco, fez-se luz dentro de mim. E sorri.
Descobri então que estou no bom caminho.
***
Hoje, quando ouvi as palavras do Papa Francisco lançadas àqueles governantes e membros da Igreja Católica que estavam na Praça de São Pedro a ouvi-lo, não tive dúvidas: a mensagem estava toda lá. Não totalmente clara. Nestas coisas há que ter subtileza. Mas estava lá.
A Igreja Católica tem de se virar para a CRIAÇÃO DE DEUS: para a Humanidade, para os pobres, para os mais desprotegidos, para os mais frágeis, para o Ambiente, para a Natureza…
Para a NATUREZA…
O que está por detrás destas palavras para mim é muito claro.
O ano de 2013 será o ano do grande salto para a evolução da Humanidade.
É que Deus suporta os maus, mas não eternamente (Miguel de Cervantes), e o Papa Francisco também não.
Nem nenhum de nós suporta.
Porque acredito que nada acontece por acaso, aqui deixo uma mensagem simples, mas significativa do que acontecerá em 2013 e da qual o Papa Francisco levantou hoje a ponta do véu…
(Peço especial atenção para as imagens que acompanham as palavras, pois tudo isto esteve subentendido na homilia do Papa Francisco)
Não podia deixar passar em branco mais este evento de falsa caridade.
Uma coisa chamou-me a atenção neste cartaz:
O preço dos bilhetes muito “convidativo” em tempo de crise.
Dizem que há muita fome por aí…
Mas também dizem que o campo da Moita vai estar cheio.
E o IVA é só de 13%.
Produtos alimentícios levam com 23% de IVA.
Mas a tortura é tortura. É um bem ESSENCIAL.
Será por uma boa causa?
A resposta a esta pergunta, saberemos daqui a uns tempos.
E a tortura de seres vivos, o ritual macabro e cruel, uma vez mais, servirá para fazer caridadezinha.
O ex-forcado nada aprendeu, e lá vai contribuindo para a história macabra que se vai desenhando ao redor dele.
Um dia, lá muito para diante, o Nuno lembrar-se-á das minhas palavras, com toda a certeza absoluta. E dirá, demasiado tarde, porém: «Aquela ignorante (que é assim que me tratam) tinha razão».
Pois é, sei que tenho razão, Nuno, lamento é que ainda não tenhas conseguido vê-la.
Não há nada mais elucidativo do que ver uma vacada.
Ver para crer.
Isto é uma vacada, que não é académica, mas poderia ser. São todas iguais. Varia o público e os animais. O ritual é o mesmo. Um ritual rico em substância civilizacional. E como se viu, é uma DIVERSÃO cultíssima. Espectacular. Algo digno de gente muito inteligente, gente fina, estudada, educada, instruída, com uma cultura elevadíssima. É algo de gente com um Q. I. a passar dos duzentos…
É algo que devia realizar-se no Olympia de Paris, e não em ruas poeirentas e sujas…
Está melhor assim… "EU"?
Sabem quem é “EU”? Não?
Nem eu.
Mas…
Eu, deixou um comentário ao post Uma vacada para "comemorar" o aniversário de um Instituto que se diz "superior"? às 12:41, 2013-03-12.
Comentário:
«Cara Isabel,
Depois de ler o seu texto tenho algumas referências a fazer-lhe:
1º O homem evoluiu e depois de se alimentar só dos frutos e ervas que havia na natureza, começou a alimentar-se de animais.
Mais tarde começou a alimentar-se de animais cozinhados.
Vejamos quem é que é que está a retroceder... se os que se alimentam de animais ou os que se alimentam de vegetais.
Calculo que no caso de certas pessoas comam principalmente palha!
2º A vacada é definitivamente diferente da tourada! E ainda assim nenhuma delas é proibida em Portugal!
Há sempre alguém com uma opinião diferente. Você acha que não deve haver e outros acham que sim!
3º Perde qualquer razão que possa ter com os adjectivos que usa.
Pelos vistos se há alguém que é inferior não somos nós.
Quanto aos comentários dos seus amigos... serão tratados de acordo com o estipulado nos termos e condições do Facebook!»
***
A um comentário tão delicado quanto este, vou responder do mesmo modo:
Caro “eu”:
Depois de ler o seu comentário, que agradeço (pelo menos não é obsceno, mas falta-lhe um NOME – gosto de nomes, ainda que falsos) tenho algumas observações a fazer.
O seu primeiro ponto tem tudo a ver com o que eu publiquei acerca da I Vacada Iscalina. Está muito bem visto. Isto significará que havendo uma primeira vacada, haverá uma segunda vacada… E aqui temos o que se chama EVOLUIR… Certo? Do azeite passam para a azeitona, e regressam ao início. Isto é bastante elucidativo de mentes muito brilhantes.
Sobre o seu segundo ponto… vejamos o que diz o “eu”: «A vacada é definitivamente diferente da tourada! E ainda assim nenhuma delas é proibida em Portugal!»
Agora vejamos o que escrevi no meu texto: «… além de REPUDIAR, em absoluto, este ritual cruel (e será cruel ainda que não seja uma tourada, porquanto a vacada é uma forma de crueldade psicológica e os desventurados animais sofrerão horrivelmente) …
É esta ILITERACIA que me INCOMODA, sabia, “eu”?
Pois é. Eu já tinha dito que uma vacada não é o mesmo que uma tourada. Percebeu isso? NÃO!
E pela enésima vez, repito que tudo o que seja touradas ou variantes de touradas não tem nada a ver com “opiniões” diferentes ou iguais.
Tem a ver com ÉTICA, CULTURA CULTA, EVOLUÇÃO DE MENTALIDADES, CIVILIZAÇÃO, SOLIDARIEDADE, HUMANIDADE, enfim, tudo o que os académicos da vacada iscalina têm para dar e para vender, e os nossos governantes ainda mais, porque apoiam esta diversão de deuses com leis super-civilizadas, excluindo, muito inteligentemente, os Touros e os Cavalos do REINO ANIMAL.
Quanto ao terceiro ponto… que é o busílis da questão: os ADJECTIVOS. Os famosos adjectivos que existem na Língua Portuguesa para adjectivarem determinadas coisas, MAS não PODEM SER UTILIZADOS porque os académicos da vacada iscalina, sendo o supra-sumo da inteligência, entendem que não podem ser utilizados.
Ou seja, não podemos chamar uma pá de pá. Eu explico.
“Chamar uma pá de pá” que vem do inglês “to call a spade a spade” é uma expressão anglófona que significa falar clara e directamente sobre um assunto considerado delicado ou embaraçoso, chamando as coisas pelos seus próprios nomes e falando francamente, sem meias palavras, mesmo que isto seja inconveniente ou desagradável.
Caro “eu”, a inferioridade está em quem se sente atacado por essa PÁ, a qual não pode ser chamada de outra coisa se não de PÁ. Certo?
Não podemos chamar água ao vinho. Ou podemos?
Diga-me “eu”, se não utilizasse os adjectivos que utilizo para chamar a “pá de pá”, o que deveria chamar aos académicos que se divertem a ouvir uma bela serenata de Coimbra, em vez de participarem numa vacada?
Consegui fazer-me entender?
Quanto aos comentários que fazem os outros no Facebook, meu caro “eu”, o que tenho EU a ver com isso?
Respondo apenas por mim.
Mas posso acrescentar que eliminar os comentários que não vos agrada da vossa página do FB, não condiz com gente que tem carácter e está a estudar ADMINISTRAÇÃO.
Então? Querem fugir às responsabilidades?
Não será eliminando o que os outros pensam de vós que vos fará melhores. Nem pouco mais ou menos.
E isso tem um nome: censura.
Isabel A. Ferreira