No mundo moderno e civilizado, que é o nosso, a tauromaquia está classificada muitos zeros abaixo de zero, não é considerada cultura, porque a tortura de seres vivos jamais poderia ser nivelada à CULTURA. No Tempo das Trevas até poderia ser, porque a ignorância era geral. Mas hoje não é.
A federação portuguesa de tauromaquia - protóiro exigiu a reposição do IVA das touradas para 6%, e, por milagre, a exigência não passou no Parlamento, e os 23% mantêm-se (o IVA devia subir para os 100%, porque não é impunemente que se tortura Touros e se quer privilégios e comparar a barbárie à Cultura Culta.
Esquece-se a prótoiro que Bruxelas já fechou a porta à selvajaria tauromáquica. Se lá forem bater, levarão com a porta na cara.
E o que mais diz e quer a protóiro?
É para esta COBARDIA que a prótoiro quer o IVA a 6%? Sejam GENTE!
Num comunicado, a prótoiro, sem ter a mínima noção da realidade, diz que está a preparar um conjunto de acções legais que irão avançar em breve, tendo em vista a obtenção da declaração de ilegalidade da actual taxa de IVA de 23%, de modo a que o IVA aplicável aos espectáculos tauromáquicos volte a ser de 6%, como é seu direito enquanto um dos principais sectores culturais, legalmente reconhecido».
Reparem no delírio: como é seu direito enquanto um dos principais sectores culturais, legalmente reconhecido? Principais sectores culturais? Isto ultrapassa a racionalidade, além de viverem no passado, vivem num mundo imaginário, a roçar a idiotice.
Ricardo Levesinho, presidente da associação portuguesa de empresários tauromáquicos acusa o governo de hostilizar o sector, atacando (pasme-se) os artistas e famílias que dependem desta actividade!!!!!!
Que artistas? Os torturadores de Touros não passam de tauricidas, e nem no mais terceiro-mundista dos mundos, os torturadores são artistas. E que famílias dependem, do quê, se recebem chorudos subsídios do Estado e vivem à tripa forra à custa dos impostos dos portugueses? E muitos têm outros empregos, até porque torturar Touros não é uma profissão, é um divertimento selvático.
E dizem mais. Hélder Milheiro secretário-geral da prótoiro, diz que ao manter o IVA da tauromaquia nos 23%, “o governo permite-se dizer que há cultura de primeira e cultura de segunda, e por isso, que há portugueses de primeira e portugueses de segunda».
Mais delírios de quem vive num mundo de alucinações.
Só existe a Cultura Culta (onde se inclui a gastronomia. o folclore, a cultura popular) e à Cultura acrescenta-se CULTA, para não se confundir com a cultura das cebolas e das batatas. A tortura de Touros e Cavalos está fora desta denominação. Andaram séculos a ouvir que a tauromaquia era coisa de “gente fina”, de reis, rainhas, príncipes e princesas e marialvas, e portanto era “cultura”… sim, poderia ser cultura nessa época onde reinava a mais gigantesca ignorância.
Mas o mundo evoluiu. E a tauromaquia, hoje, não passa de uma prática selvática, sem representatividade alguma na sociedade portuguesa.
E o que é que a protóiro e seu acólitos ainda não perceberam nisto?
O mundo rejeita a tauromaquia:
UNESCO não vai reconhecer as touradas como Património Cultura Imaterial da Humanidade
O que é que a prótoiro e a associação portuguesa de empresários tauromáquicos ainda não perceberam?
A tauromaquia é uma prática marginalizada, sim, por não se encaixar mais numa sociedade do século XXI d. C. Acabou. O próximo passo é a ABOLIÇÃO.
Os Portugueses pagam impostos a mais, com grande sacrifício, e esse dinheiro NÃO DEVE servir para se andar por aí a TORTURAR TOUROS, e a encher os bolsos a parasitas da sociedade. Não querem passar por portugueses de segunda? Então EVOLUAM! Aprendam a tocar VIOLINO, em vez de andarem por aí, a torturar Touros!
Isabel A. Ferreira
Ou o que lemos na imagem é uma anedota de muito mau gosto, ou o delírio de alucinados.
Uma coisa é certa os
«obviamente que não aceitarão o regresso de práticas de sadismo à cidade de Setúbal!!!
E obras com financiamento europeu!!!»
E obviamente que nem os setubalenses, nem o mundo civilizado aceitará. Daí que a senhora Maria das Dores Meira (CDU) bem pode tirar o cavalo da chuva, ou seja, perder as ilusões, uma vez que a autarquia de Setúbal não pode dar-se ao luxo de atirar dinheiro ao lixo. Os Setubalenses não permitirão.
Isabel A. Ferreira
Fonte touroeouro
«A Presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, assumiu em reunião com a Prótoiro, representada neste encontro que decorreu recentemente em Setúbal por Ricardo Levesinho, Presidente da Associação de Empresários e Hélder Milheiro, que a tauromaquia irá ter continuidade na cidade, anunciando ainda que as obras de remodelação da Praça de Touros Carlos Relvas poderão arrancar no início de 2021, altura em que esta espera ter todo o processo burocrático para a aquisição do imóvel, concluído.
Dores Meira, assumiu mesmo aos representantes taurinos que gostaria de terminar a sua carreira como autarca em Setúbal, uma vez que se encontra no terceiro e último mandato, com a questão da tauromaquia resolvida na Cidade, isto é, com a possibilidade de se darem espectáculos taurinos em Setúbal, na Praça de Touros que será agora convertida em espaço multiusos.
As obras da Praça de Touros Carlos Relvas estão projectadas para se realizarem em duas fases, numa primeira, toda a remodelação interior, corredores, curros, cavalariças, trincheira e bancadas, e numa segunda fase, com a colocação da cobertura e construção de parque de estacionamento subterrâneo, sendo que ambas as obras contam com financiamento europeu."
Comentários:
Alexandra Rúbio Com tanta coisa que faz falta em Setúbal dinheiros públicos para a praça não pode faltar! Olha se ela vir com olhos de ver a vergonha do hospital era que fazia um bom trabalho! Todo esse dinheiro para os profissionais de saúde que trabalham no caos e ainda levam na boca! Controlar bairros sociais, dar à VERDADEIRA CULTURA! Uma vergonha.
Carlos Dores Um belo cartão de visita para a cidade sem dúvida, uma vergonha. Ela que gaste o dinheiro em coisas úteis à população.
Fonte:
https://www.facebook.com/215677401926321/photos/a.1645732885587425/1645732815587432/?type=3&theater