O DN publicou um texto onde trata desta temática e que pode ser consultado aqui
O texto interessou-me, mas dei mais importância aos comentários.
Um comentador, a propósito deste texto do DN, disse o seguinte: «Toda a gente que goste de trabalhar com seriedade e criatividade, e que saiba co-existir com a nossa cultura, é sempre bem-vinda!»
Concordo plenamente, e sempre disse o mesmo: seja bem-vindo quem vier por bem.
O problema é que uma boa parcela dos imigrantes brasileiros, ou até de outra qualquer nacionalidade, que vem para Portugal, primeiro: vem de passagem para poder adquirir o passaporte português, que lhes dá asas para outras bandas, que lhes dão maior qualidade de vida.
Segundo: uma outra parcela vem de má-fé, com o intuito de "colonizar Portugal" (e a expressão é deles) para se vingar do passado colonizador, e do ouro que eles acham que os Portugueses roubaram ao Brasil. Vêm imbuídos da lavagem cerebral que os esquerdistas brasileiros, da ala mais ignorante, lhes fazem nas escolas (estudei lá e sei do que estou a falar). É absolutamente inadmissível que os miúdos brasileiros, que frequentam escolas portuguesas, andem por aí a dizer aos miúdos portugueses, "dêvôlvam o nosso ôro", e isto acontece frequentemente, já aconteceu com o meu neto, que frequenta uma escola pública, mas tem em casa uma escola privada, que lhe dá a oportunidade de desenvolver o espírito crítico necessário para se ser um cidadão livre.
E a pergunta é: por que há-de um brasileiro imigrar para um país roto e esfarrapado, que é o estado em que Portugal se encontra actualmente?
Se bem que haja brasileiros que vêm para Portugal e gostam de trabalhar com seriedade e criatividade e civilidade, aceitando a integração plena na Cultura Portuguesa, incluindo a Língua, que não é a mesma (isto dito por eles), e estes últimos são obviamente bem-vindos.
De qualquer modo, a questão da imigração brasileira, traz água no bico. O normal é emigrarmos para países que nos dêem possibilidade de sairmos da cepa torta, de melhorarmos de vida. E em Portugal NÃO saimos da cepa torta.
E o que vemos em Portugal?
Vemos imigrantes ricos, não só brasileiros, que vêm para cá viver à grande e à francesa, tendo privilégios que a maioria dos portugueses não tem. Bom clima, boa gastronomia, boas casas, boas praias, muita mordomia, e podendo, quem não quer tal vida?
Depois vêm imigrantes à procura de um eldorado que, por mais que escavem, em Portugal, não o encontram, daí haver tantos desafortunados a viver debaixo da ponte e em situações degradantes, indignas de seres humanos. Mas a política portuguesa é: “venham”, porque Portugal precisa de mão-de-obra barata, para que os empregadores enriqueçam e possam ir passar férias às Maldivas, porque a mão-de-obra qualificada portuguesa emigra para países civilizados, que lhes dão maior segurança, em todos os aspectos.
Há, obviamente, imigrantes que vêm de boa-fé, procurar emprego, uma vida melhor e tranquilidade, pois Portugal ainda é, mas está a deixar de ser, um país onde a criminalidade não está em todas as esquinas, de todas as ruas, de todas as cidades.
E há ainda o “imigrante político”, aquele que tem por missão vir colonizar o ex-colonizador, através da Língua, de cargos políticos e de cargos em todos os sectores da sociedade portuguesa, inclusive o direito ao voto, como se fossem donos disto tudo, com o aval do presidente da República, do primeiro-ministro, do governo, do presidente da Assembleia da República e dos deputados da Nação, todos cúmplices deste jogo que, antecipadamente, já tem um perdedor, e esse perdedor NÃO é Portugal.
Tendas que servem de abrigo a dezenas de pessoas, porque a política da habitação em Portugal está um caos, bem como caos está a política da saúde, do ensino, da justiça, não havendo nenhum serviço público que funcione adequadamente.
Por que imigram para Portugal? O que tem Portugal para oferecer aos imigrantes, se nem aos Portugueses se consegue oferecer a vida que nós merecemos, até porque os Portugueses são dos que pagam mais impostos na União Europeia.
Algo vai mal na República de Portugal.
Abram os olhos, Portugueses!
Não andem a rastejar.
Só rasteja quem NÃO tem coluna vertebral.
Isabel A. Ferreira
Origem da foto: Internet
Outros ventos sopram. Outras vontades [agora muito mais prepotentes] emergem, e o Povo Português foi proibido de assistir à cerimónia solene, que pretendeu celebrar o 113º ano, desde o dia em que, da varanda dos Paços do Concelho, em Lisboa, José Mascarenhas Relvas proclamou a República de Portugal, diante do Povo.
A triste cerimónia a que assistimos, via TV, começou na varanda do Salão Nobre dos Paços do Concelho com o hastear da Bandeira Nacional, pelo Presidente da República (?), Marcelo Rebelo de Sousa, ao som do Hino Nacional, diante de uns poucos convidados VIP.
Seguiram-se uns discursos cheios de palavras gastas, que nada de novo acrescentaram ao que disseram no ano passado, porque de promessas e “é preciso fazer, mas não se faz” andamos todos fartos.
O recinto circundante aos Paços do Concelho foi bloqueado ao público.
Porquê?
Por MEDO dos protestos do Povo, nomeadamente dos Professores, que também comemoram o seu Dia, precisamente hoje.
Hoje ninguém ovacionou ninguém. Os ecos de há 113 anos não ecoaram nesta cerimónia, que mais parecia a de um funeral. Do funeral de um regime já gasto, que nada tem de novo para oferecer. E pior, de uma República que já não é Portuguesa.
O Povo está cansado. O Povo está farto. O Povo já não se revê naqueles que se vêem na foto que ilustra este meu protesto, que sei ser o protesto de muitos mais. Não direi de todo o Povo, porque a maioria esteve mais interessada em saber os pormenores e a dar prognósticos sobre jogo Sporting-Atalanta, a ter lugar esta tarde.
Nas televisões não se ouviram muitos ecos da cerimónia privada. Por este andar, talvez para o ano já não haja República Portuguesa para celebrar.
Espero estar muito enganada.
Se estiver, venho aqui fazer o meu acto de contrição.
5 de Outubro de 2023, quando estas personagens: presidente da República Portuguesa (?), Marcelo Rebelo de Sousa; presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas; presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva; primeiro-ministro, António Costa; presidente da Assembleia Municipal de Lisboa Maria do Rosário Farmhouse Simões Alberto; se perfilavam, não, diante do Povo. Diante deles poderia estar uma urna com flores, porque ia dar ao mesmo.
5 de Outubro de 1910, quando o povo saiu à rua para ouvir a proclamação da República Portuguesa
O que tanto fez recuar Portugal, em 113 anos?
Uma gradual decadência de todos os sectores públicos: o assentar arraiais de uma senhora chamada Corrupção; uma notória falta de Cultura Culta por parte dos intervenientes políticos; e os que alguma cultura têm, não a usam para fazer elevar Portugal, muito pelo contrário; o egocentrismo político usado para benefício próprio e não para benefício do País, o que culmina com a venda de Portugal ao estrangeiro. E quem pensa, sabe muito bem a que estrangeiro me refiro.
Termino este meu protesto, com a belíssima Marcha Fúnebre de Frédéric François Chopin, que traduz o sentimento que esta triste cerimónia do 113º aniversário da Implantação da República em Portugal, me suscitou.
Isabel A. Ferreira
Hoje, 21 de Março, celebra-se o Dia Internacional da Floresta e o Dia Mundial da Árvore.
Poema ao Verde
Todos os anos fala-se, fala-se, fala-se, mas nada se faz para preservar as Florestas e proteger as Árvores das cidades, vilas e aldeias de Portugal.
É triste assistir a esta notória e acelerada degradação do Ambiente, a este insulto à nossa Mãe Natureza.
Numa petição que corre por aí intitulada «Contra o corte ou poda indiscriminados das árvores em Portugal» e que podem assinar aqui:
lê-se o seguinte:
«Assiste-se, desde há uns meses, ao corte indiscriminado e/ou poda das árvores em ambiente urbano, em jardins e ladeando avenidas e estradas sem explicação cabal e de forma arbitrária e criminosa, deixando os locais vazios e as árvores podadas como se fossem tocos estropiados estendidos para o céu. Será que quem está a tratar destes assuntos está habilitado para o fazer, os técnicos camarários estão capacitados para os cargos que tão levianamente exercem? Não seria preferível parar está hemorragia e averiguar o que está a correr mal???»
Pois é, algo está a correr muito mal, na República de Portugal, e não só a este respeito.
O Ministério do Ambiente (entre outros) faz-que-faz, fala demasiado, mas a acção é sempre quase ZERO. Hoje, o ministro do Ambiente e da Ação Climática foi plantar umas árvores para o Alentejo, e a acção vai limitar-se a isso? Que política florestal e arbórea está a ser implementada, de facto, para defender as nossas Florestas e as nossas Árvores?
Daí que hoje, infelizmente, nada há a celebrar no que respeita a Florestas e Árvores, neste nosso País de faz-de-conta-que-se-faz.
No entanto, deixo aqui este ALERTA, e esta intimação:
Amem as Árvores como a vós mesmos, porque as Árvores são VIDA.
Para saberem mais sobre a desgraça que por aí vai quanto à febre maligna que ataca as autarquias portuguesas, cliquem no link abaixo:
Plataforma Em Defesa das Árvores
Isabel A. Ferreira
Marcelo Rebelo de Sousa continuará a ser o Presidente da República Portuguesa, eleito por 23,6% daqueles que foram votar.
As contas são fáceis de fazer.
Com um número recorde de abstenções, 60,51% (o mais elevado de sempre), os 60,7% que Marcelo obteve, nas contas finais, equivalem aos referidos 23,6% dos que se dignaram ir votar.
Para estas eleições estavam inscritos 10.736.096 eleitores, mas apenas 4.261.209 eleitores votaram. Retirando-se as percentagens atribuídas aos restantes candidatos, e aos votos nulos (0.94%) e brancos (1.1%,) o resultado final não é brilhante para Marcelo Rebelo de Sousa, mas foi o bastante para que se mantivesse na Presidência.
Mais vale ganhar por pouco, do que por nenhum.
Estes são os resultados oficiais, assentes no número de eleitores que foram votar: 4.261.209 eleitores:
Imagem: Jornal Público
E estes são os resultados no universo dos 10.736.096 eleitores que estavam inscritos:
Imagem: Jornal Observador
Quem venceu e quem perdeu? O que falhou na campanha eleitoral de cada candidato?
Venceu aquele que 23,6% de Portugueses já conheciam, e quiseram apostar pelo seguro.
As opções não foram suficientemente convincentes. Vejamos:
Ana Gomes e Marisa Matias (a grande derrotada destas eleições, que esteve demasiado colada ao Bloco de Esquerda) eram as representantes de uma esquerda, na qual, quem é de Esquerda, não se revê. Em vez de se focarem no que queriam fazer diferente de Marcelo Rebelo de Sousa se chegassem à presidência, ficaram-se pelos ataques impregnados de uma repulsa por André Ventura, visível até nos semblantes delas, e acabaram por lhe dar demasiado tempo de antena. Um erro crasso. A somar a isto, usaram bastamente, a linguagem pimba do todos e todas, dos portugueses e portuguesas, do eles e las, dos aqueles e aquelas, dos cidadãos e cidadãs, imprópria de alguém que ambiciona representar Portugal. Milhares de Portugueses Pensantes não se revêem neste tipo de linguagem demonstrativa de uma profunda ignorância da Língua Portuguesa, motivo que bastou para que não se votasse nelas. Eu ainda tentei chamá-las à razão, mas deparei-me com cérebros de pedra, e um silêncio tumular.
João Ferreira foi igual a si próprio, numa campanha limpa, coerente, focando-se na mensagem que queria passar, porém, a colagem ao PCP, demasiado evidente, com a cassete do costume, não abonou nada a seu favor.
Tiago Mayan Gonçalves, também fez uma campanha limpa, focada também na mensagem que quis passar, tendo sido um dos vencedores destas eleições.
André Ventura, igual a si próprio, aproveitou o tempo de antena que as duas rivais lhe deram, e foi somando votos, perigosamente, sub-repticiamente… acabando por ser também um dos vencedores destas eleições. Agora, a esquerda que se amanhe! Não é com insultos que se combate a ideologia de extrema-direita. Mas, sim, com ideias, não de extrema-esquerda. Com ideias que conduzam à construção de uma sociedade harmoniosa, equilibrada, onde todos caibam, sem andarem aos murros e pontapés uns aos outros.
Vitorino Silva, com o seu jeito genuíno, contribuiu para lançar ideias, revestidas de interessantes metáforas, mostrando um aparente desprendimento pelo Poder, que não se encontrou em mais nenhum candidato. Contudo, isto não lhe bastou.
Marcelo Rebelo de Sousa fez uma campanha pobre, sem ideias, deixando antever os próximos cinco anos com mais do mesmo, até porque, não sendo desprovido de inteligência, viu logo na aragem, quem ia na carruagem, e soube que não precisava de se esforçar, nem muito, nem pouco, para ter a recandidatura garantida. A disputa estava ganha (quase) desde o início, contudo, à medida que a campanha política foi avançando, mais os Portugueses iam tendo a noção de que não havia outra alternativa. 23,6%, dos que foram exercer um direito e cumprir um dever cívico, votaram nele. 60,51% nem sequer se deram ao trabalho de ir votar (salvaguardando aqui uma percentagem dos que não puderam votar, por impedimento Covid).
Perante tudo isto, devemos chegar à conclusão de que alguma coisa vai mal, nesta República de Portugal do pós-25 de Abril de 1974. O tempo é, pois, de reflectir em tudo isto, porque vamos a caminho daquilo que não queremos, nem em pesadelos.
Isabel A. Ferreira
Num tempo em que a preocupação maior deve ser salvar vidas e a nossa pobre economia, esbanjar o erário público numa actividade que cultua a tortura e a morte de seres vivos é, no mínimo, imoral e insulta a sociedade portuguesa que, na sua esmagadora maioria, não se revê nestas práticas bárbaras e inadequadas aos tempos hodiernos, e, nomeadamente, ofende os profissionais das verdadeiras Artes: Música, Teatro, Cinema, Dança, Pintura, Escultura, Arquitectura, Ilusionismo, Literatura, Banda Desenhada, Artes Circenses (obviamente sem animais)…
Foi, pois, com grande estupefacção, que li a seguinte notícia: «O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, confesso adepto dos "touros de morte", decidiu receber no passado sábado em Belém a Federação que defende a tauromaquia (Prótoiro). A audiência não foi divulgada no site oficial da Presidência nem consta da agenda do Presidente, mas a imprensa tauromáquica confirma que Marcelo Rebelo de Sousa esteve durante uma hora a ouvir os lamentos da Prótoiro. É muito importante mostrar ao Presidente da República que não estamos desatentos e que é lamentável que, nesta altura de crise, o nosso representante esteja preocupado com o regresso das touradas.» Plataforma Basta de Touradas
Escrevam ao Presidente através deste formulário: ✏️ www.presidencia.pt/?action=5
Muito obrigado!
Fonte: https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/3198262133537904/?type=3&theater
Foi-me difícil acreditar, que o representante-mor da República de Portugal pudesse ter recebido um grupo de parasitas da nossa sociedade, que vive à custa dos impostos dos Portugueses, a mendigar mais subsídios, para continuar a torturar e a matar seres vivos ,para divertir sádicos.
Senhor Presidente da República Portuguesa, este é o momento certo para acabar, de uma vez por todas, com esta prática cruel e violenta, que só envergonha Portugal e os Portugueses, e decidir aplicar os impostos dos Portugueses em ARTE, não, em TORTURA.
E não tinha nenhuma necessidade disto (clicar no link:)
https://protouro.wordpress.com/2020/05/11/vergonhoso-marcelo-recebe-tauromafia/
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Este Blogue inicia hoje a publicação de documentação sensível, que lhe foi enviada pelo Conselho Internacional de Oposição ao Acordo Ortográfico de 1990, sobre as mentiras e as fraudes que diferentes governos têm praticado para "mandar" aplicar ilegalmente (em determinados países) e INCONSTITUCIONALMENTE em Portugal, o Tratado Internacional, intitulado AO1990, na ordem jurídica internacional e consequentemente na ordem jurídica nacional dos países respectivos.
Nada mais natural do que começar pelo início.
Tudo o que é referido pode ser confirmado nos links oficiais.
Governos de Sócrates e Lula mentiram sobre Acordo Ortográfico
Trata-se de um desfecho surpreendente: o Acordo não entrou em vigor nas datas oficiais. São Tomé nunca entrou, Cabo Verde está na corda bamba e Lula da Silva atropelou o Congresso.
Será que os quatro Países da CPLP ratificaram mesmo o Acordo Ortográfico?
Vejamos:
O primeiro tratado de 1990 exigia sete Países e um vocabulário comum até 1993, para a entrada em vigor em 1994. Uma alteração de 1998 eliminou as datas; e em 2004 (Acordo do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo...) o ponto 3 passou a dizer: «O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entrará em vigor com o terceiro depósito de instrumento de ratificação junto da República Portuguesa». Para haver estes três Países, era necessário que houvesse nove documentos no Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de três países da CPLP, sobre o tratado inicial, mais os dois Protocolos Modificativos, a que se teriam seguido mais três de Portugal.
Sabe-se que há falhas genéticas no barco: documentos inexistentes, datas falsas e muitos segredos escondidos.
São Tomé aprovou uma resolução em 29-6-2006 (Tornando-se necessário proceder à ratificação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa), que se encontra publicada no final do ano (29-12). O governo de Sócrates disse que o diploma sobre o Acordo de 1990 (que refere ter recebido em 6-12-2006) valia como ratificação do Acordo do Segundo Protocolo.
O governo de Sócrates disse ainda, no Diário da República em 2010, que tinha recebido o segundo protocolo modificativo de Cabo Verde em 12-6-2006, o que é negado por Cabo Verde no decreto 10/2009 (deve, com a maior urgência possível, notificar o Ministério dos Negócios Estrangeiros da República de Portugal sobre a aprovação do Segundo Protocolo Modificativo).
O MNE não confirmou que o diploma inicial de Cabo Verde (com as normas do Acordo em aplicação) tivesse chegado.
Consultar este link:
Datas diferentes
Por sua vez, o Congresso do Brasil aprovou um decreto legislativo em 1995. O ex-presidente brasileiro, Lula da Silva refere que o documento foi entregue em 24-6-1996. Por sua vez o MNE referiu que o documento chegou dois meses antes (30-4-1996), e indicou o mesmo dia como data de entrada do diploma de Portugal.
O legislativo no Brasil aprovou esta primeira alteração em 12-6-2002. Lula referiu que a entrega desse documento foi feita durante o seu mandato, em 3-9-2004. Contudo, o MNE afirmou que o documento chegou em 15-8-2002, ainda quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso.
O ex-presidente brasileiro Lula da Silva atropelou o Congresso Brasileiro. O então presidente aprovou em 2008 mais dois decretos, sobre o 2º protocolo modificativo e livros didácticos só com Acordo, a partir de 2010. Não foi autorizado pelo Congresso, que tinha exigido que «quaisquer atos que pudessem resultar em revisão do Acordo, assim como quaisquer ajustes complementares (com menção de um artigo da Constituição Brasileira), teriam de ser levados ao legislativo.»
Consultar o link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6583.htm
Lula refere no Decreto 6585: «foram cumpridos os requisitos para a entrada em vigor do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa»
Consultar o link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6585.htm
Brasil e Portugal fizeram saber que o Acordo do Segundo Protocolo teria entrado em vigor em 1-1-2007, com três Países: Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. Era o pretexto para Portugal ter a obrigação moral de avançar.
O documento enviado por José Sócrates Sócrates à Assembleia da República não diz que já constavam três Países.
Consultar o link:
https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/artigos/rubricas/acordo/proposta-de-resolucao-71x3/3160
Só com Portugal já dentro do barco, Lula da Silva se sentiu confortável para avançar com o Acordo Ortográfico, em Setembro de 2008.
Todos os decretos de Lula da Silva tranquilizam o povo, ao referirem que «o Acordo entrou em vigor internacional em 10 de janeiro de 2007, inclusive para o Brasil, no plano jurídico externo». Contudo, o ex-presidente Lula não confirma a data de 12-6-2006 (que coincide com a duvidosa data do segundo protocolo modificativo de Cabo Verde): menciona uma data anterior: «O Governo brasileiro notificou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa, na qualidade de depositário do ato, em 20 de outubro de 2004)»
Consultar o link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6585.htm
Entretanto, o ministro Augusto Santos Silva afirmou em 17-7-2009: «Portugal é um país estimado em todo o mundo, considerado em todo o mundo por muitas qualidades. E uma das qualidades que tem é honrar os compromissos que assume e, portanto, cumprir os tratados e acordos que subscreve, incluindo o Acordo Ortográfico de 1990.»
Contudo, a Guiné-Bissau não aprovou os dois protocolos modificativos do Acordo Ortográfico, mas o ministro disse que já ratificou, sem implementar.
Entretanto, o deputado José Carlos Barros pediu ao MNE acesso aos documentos, mas recebeu uma resposta negativa. Segundo o direito internacional, quem recebe os depósitos está obrigado a agir imparcialmente no exercício dessas funções. Em especial, a circunstância de um tratado não ter entrado em vigor entre algumas das Partes ou de ter surgido uma divergência entre um Estado e um depositário relativamente ao exercício das funções deste último não deve influir nessa obrigação.
Conselho Internacional de Oposição ao Acordo Ortográfico de 1990
***
Seguir todo o enredo aqui:
«Governos de Sócrates e Lula mentiram sobre o Acordo Ortográfico»
(Parte I)
«Acordo Ortográfico de 1990 nu nca entrou em vigor»
(Parte II)
«São Tomé e Príncipe nunca entrou no «Acordo Ortográfico» de 1990»
(Parte III)
(Parte IV)
«Cabo Verde não tem «instrumentos de ratificação» dos protocolos ao Acordo Ortográfico de 1990»
(Parte IV-A)
«A data do depósito do «instrumento de ratificação» do 1º protocolo de Cabo Verde é falsa»
(Parte IV-B)
«A data de depósito do «instrumento de ratificação» do 2º protocolo de Cabo Verde também é falsa»
(Parte IV-C)
(Parte V – Brasil)
(Parte V-A)
Anda por aí uma onda de medrosos a falar mal do PAN, nas televisões, nos jornais...
É óptimo que o PAN esteja a dar tanto que falar. É sinal de que está no caminho certo: incomoda e agita as consciências amodorradas.
Tanta gente com medo do PAN! A isso chama-se ser poderoso! Têm medo de quê e porquê?
E eles, os que falam mal do PAN, nem se apercebem disso.
A propósito, deixem-me que vos conte algo:
À conta de eu, pela primeira vez, ter apelado ao voto de um Partido Político, o PAN, este meu Blogue perdeu dois seguidores. Mas o que me interessa é a elevada audiência de novos e velhos visitantes e a divulgação das mensagens por 140 países, de todos os continentes. Por isso, parafraseando o Ricardo Araújo Pereira, apetece-me dizer que isto é gente que não sabe estar, em Democracia, e gente assim, não me interessa e só vem dar razão à razão por que, nestas eleições, decidi dar a cara por um Partido, do qual sou simpatizante (não posso?), se bem que com algumas reservas, porque nem tudo no PAN me agrada, e eles sabem disso. É preciso um pouco mais de coerência.
E por que fiz isto? Não tenho de dar satisfações das minhas atitudes a ninguém, mas talvez seja bom dizer que eu, como cidadã portuguesa, dotada de um forte sentido de dever cívico, pela primeira vez, senti-me na obrigação de sugerir que é preciso deixar entrar uma lufada de ar fresco no actual mofoso Sistema político, onde sempre os mesmos dizem e fazem as mesmas coisas, e o nosso País não avança, e, em alguns aspectos retrocedeu a olhos vistos.
Aliás, o nosso País está na cauda da Europa em quase tudo, e isto significa que algo vai mal na República de Portugal.
É preciso que outras vozes sejam ouvidas. É preciso OUSAR, e logo veremos o que acontece.
Os partidos políticos, que até agora estiveram no poleiro, incluindo a “geringonça”, que usurpou o Poder, pois, bem ou mal, não foi o PS que ganhou as últimas eleições legislativas, e o Bloco de Esquerda e o PCP acolitaram essa usurpação (isto não é uma atitude democrática) já mostraram o que valem, e o que valem está cotado muito por baixo.
É preciso MUDAR alguma coisa no Sistema, constituído por vários sistemas caducos que impregnam a (pseudo) democracia portuguesa de uma viscosidade inaceitável, e o PAN, a meu ver (não posso?) é um dos partidos que podem trazer algo de novo ao Sistema e fazer alguma diferença, porque é preciso AVANÇAR para algures, porque nós estamos estagnados.
Mas, a ver vamos, porque o Poder tem muito poder, e nem todos os que chegam ao Poder têm capacidade para não se deixarem enredar nas manhas e artimanhas desse Poder, que lhes acena com requebrados e piscar de olhos, à moda de uma odalisca, e não resistem a tanta sedução.
A ver vamos o que faz o PAN, que chegou para vencer.
Isabel A. Ferreira
André Silva denuncia na sua página do Facebook:
«Após uma reportagem da VISÃO que denunciava um universo opaco de treinos com choques eléctricos, dopagem e um desgaste brutal, por trás das corridas de galgos que se realizam todos os fins-de-semana em pistas de Norte a Sul do País, o PAN dirigiu oito perguntas ao governante que tutela o bem-estar animal. Do ministro Capoulas Santos, só obteve uma resposta: "Não tem conhecimento da existência das corridas referidas."
(Na imagem: Corrida de galgos na Póvoa de Varzim (Terroso) que se junta à realização de touradas, tiro aos pombos e batida às raposas)
«Capoulas Santos argumentou que o seu ministério "não tem quaisquer competências no controlo de corridas de qualquer tipo", sendo essa "uma função das autoridades policiais".
Moral da história: Capoulas Santos quer tentar convencer-nos que agora a matéria de bem-estar animal passou a estar tutelada pelo ministério da administração interna. Bem sei que sou novo nisto mas acredito mais facilmente em vacas voadoras. (André Silva)
***
No passado dia 19 de Maio a revista Visão publicou uma reportagem sobre a proliferação das corridas de galgos de Norte a Sul de Portugal e do aumento das suspeitas de graves maus-tratos a esses cães.
A este propósito o PAN dirigiu oito perguntas ao ministro Capoulas Santos, que tutela, através da Direcção-Geral de Veterinária, o bem-estar animal e o registo de canídeos.
«Além de referenciar mais de duas dezenas de pistas em todo o País nas quais se realizam corridas de galgos, o PAN queria ser esclarecido sobre a regulamentação legal e sanitária destes eventos. As respostas chegaram há dias ao Parlamento, com o assunto a morrer logo na primeira afirmação do ministro Capoulas Santos, que disse desconhecer a "existência de corridas de galgos" em Portugal. Quanto às restantes sete perguntas, o governante despachou-as com a menção de que estavam "prejudicadas pela resposta anterior".»
Perante esta espantosa falta de conhecimento de uma matéria que pertence à tutela do Ministro da Agricultura, o PAN anunciou que "vai continuar a pressionar o ministro, mostrando-lhe os factos".
Entretanto, a revista Visão interpelou Capoulas Santos, enviando-lhe um pedido de esclarecimento que sobretudo pretendia clarificar a aparente contradição entre a afirmação do ministro de que "não tem conhecimento da existência de corridas de galgos" no nosso país, e um apanhado de notícias publicadas na Imprensa e de reportagens transmitidas na TV sobre o assunto, de 2010 a 2016, que a revista lhe mostrou, incluindo a matéria mencionada na reportagem e alusões a um campeonato nacional. Estas lutas estendem-se de Famalicão à Maia, da Póvoa de Varzim a Castro Verde e a Cuba.
Em resposta à questão colocada pela Visão, Capoulas Santos teve a ousadia de dizer que «o seu ministério não tem quaisquer competências no controlo de corridas de qualquer tipo, sendo essa uma função das autoridades policiais».
Fonte:
***
Pois... Capoulas Santos só sabe o que lhe interessa. Até as pedras da calçada sabem da existência de corridas de galgos e de outras raças de cães em Portugal. Apenas o ministro é que não.
Algo vai mal na República de Portugal.