«O Presidente Marcelo fez apenas figura de corpo presente, quedo e mudo. Compreende-se a sua vergonha, porque já não há independência para comemorar.» - (Paulo Morais)
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Blogue Portugal Glorioso
https://portugalglorioso.blogspot.com/2019/12/um-dezembro-nao-ha-independencia-para-comemorar.html
«Nas cerimónias do PRIMEIRO DE DEZEMBRO, DIA da Restauração da INDEPENDÊNCIA, o Primeiro-Ministro ANTÓNIO COSTA esteve AUSENTE e o Presidente MARCELO fez apenas figura de corpo presente, QUEDO E MUDO. Compreende-se a sua vergonha, porque JÁ NÃO HÁ INDEPENDÊNCIA PARA COMEMORAR.
Os maiores grupos económicos estão dominados pelo capital estrangeiro. A EDP e a REN estão controladas por chineses, que contratam Luís Amado ou Seixas da Costa (do PS), Eduardo Catroga (do PSD) e Celeste Cardona (do CDS) como seus representantes. Na GALP pontificam angolanos, a par do Grupo Amorim: contratam Costa Pina (do PS), Luís Todo-Bom (do PSD) e Adolfo Mesquita Nunes (do CDS).
O BPI é controlado por espanhóis, que têm a seu soldo Lobo Xavier e outros. No BCP, mais uma vez chineses e angolanos. Na ANA (aeroportos) mandam os franceses da VINCI e ao seu serviço está o social-democrata Luís Arnaud. E... ETC. A Economia Nacional está na mão de estrangeiros, os políticos portugueses estão ao seu serviço, fazendo o papel histórico de Miguel de Vasconcelos ou até do Conde Andeiro.
Perdida a Independência, resta a esperança que surja um grupo de conjurados (40 são bastantes) que, sob o comando de um novo D. João IV, ponha fim a este servilismo doentio.
A imagem da SIC é deprimente: protagonistas tristes, informação errada, nesta data que ficou obscura.»
Paulo de Morais
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Nota: falta acrescentar a independência linguística, que Portugal perdeu para o Brasil. (Isabel A. Ferreira)
Eis a "cultura" que a prótoiro diz que está aser censurada em Viana do Castelo
A Câmara de Viana do Castelo quer propor à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) a criação de uma secção de municípios "contra as touradas" que terá como objetivo a "erradicação" deste tipo de evento.
O anúncio foi feito hoje à agência Lusa pelo autarca de Viana do Castelo, José Maria Costa, município que se tornou, em 2009, o primeiro a declarar-se "antitouradas".
Em causa está o facto de o Tribunal Administrativo de Braga ter autorizado, apesar da recusa do município, a montagem de uma praça de touros amovível, no concelho de Viana do Castelo, para uma corrida a realizar a 19 de agosto.
Esta futura associação de municípios contra as touradas, que já está em estudo, servirá para "dar voz àqueles que no país se querem manifestar contra este tipo de tratamento aos animais".
O autarca garante que têm sido "às centenas" as mensagens de apoio à intenção de impedir a realização da tourada do próximo domingo em Viana do Castelo, oriundas de todo o país, de Espanha e de países da América Latina como México, Argentina, Costa Rica, Peru, Colômbia e Brasil.
Também foram recebidas mensagens de apoio do Movimento Internacional Antitouradas e da direção da Fundação Franz Weber, alemã e uma das mais ativas na defesa dos direitos dos animais.
A providência cautelar para a montagem da arena foi interposta pela Prótoiro, federação que reúne as várias associações do setor tauromáquico em Portugal, e que assim pretende "acabar com o regime de censura cultural" que diz existir no concelho há mais de três anos.
O presidente da autarquia, José Maria Costa, afirmou, no entanto, estar "seguro que não haverá tourada" em Viana do Castelo.
A instalação da arena arrancou na quarta-feira e terá capacidade para 2.800 pessoas, mas a autarquia ainda espera reverter judicialmente a realização da tourada.
Os terrenos onde está montado o recinto, na freguesia de Areosa, cidade de Viana do Castelo, estão classificados como Reserva Agrícola Nacional (RAN) e Reserva Ecológica Nacional (REN) e como tal não podem receber qualquer instalação do género, à luz do PDM, aprovado em 2008.
Para a direção da "Prótoiro", a decisão do tribunal, de permitir a instalação da arena - o evento em si já está licenciado pela Inspeção-Geral das Atividades Culturais e Sociedade Portuguesa de Autores -, foi tomada "já com conhecimento" dos motivos invocados pelo município para o indeferimento.
Fonte: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/camara-de-viana-do-castelo-opoe-_4595.html
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Bem, primeiro o que há a dizer é que os portugueses e os estrangeiros que são pela EVOLUÇÃO e NÃO pelo RETROCESSO apoiam esta decisão do autarca vianense.
Vamos todos trabalhar neste sentido.
Segundo, aquela de a prótoiro acusar Viana de fazer “censura cultural”, parece uma anedota.
Só haveria CENSURA CULTURAL se a TORTURA DE TOUROS E CAVALOS tivesse alguma coisa a ver com CULTURA. Como não tem... Não há censura nenhuma a lamentar.
Terceiro, o Tribunal deliberou autorizar a montagem da arena nos terrenos municipais, esquecendo-se que esses terrenos estão classificados como Reserva Agrícola Nacional (RAN) e Reserva Ecológica Nacional (REN) e como tal não podem receber qualquer instalação do género, à luz do PDM, aprovado em 2009.
Como foi que uma juíza pôde ignorar o PDM e dar luz verde a algo que NÃO PODE ACONTECER, ouvindo apenas as desrazões da prótoiro?
Quarto, o evento até pode estar licenciado pelo Papa e pelo Bispo, mas NÃO SE REALIZARÁ.
A instalação da arena arrancou na quarta-feira e terá capacidade para 2.800 pessoas, mas a autarquia ainda espera reverter judicialmente a realização da tourada.
Estão a montar a arena?
Pois terão o trabalho de a montar e de a desmontar de uma virada só.
Viana do Castelo não será obrigada a regressar à barbárie.
Força, Viana! Estamos convosco!
Realize-se ou não se realize esta tourada, Viana do Castelo já ganhou esta contenda.
O tribunal fica mal visto.
Os tauricidas, malquistos.
E a Causa abolicionista ganha cada vez mais força.
Isabel A. Ferreira