«Fechados num contentor minúsculo durante longas horas sem comida nem bebida, suportando temperaturas elevadíssimas sem se poderem mexer, os touros, nas touradas portuguesas, são forçados a entrar na arena com recurso a choques eléctricos. No fim da tourada são recolhidos puxados com cordas novamente para o interior do camião, feridos e a sangrar profundamente onde permanecem em stress durante horas ou dias em condições extremas até serem levados para o matadouro. Alguns morrem antes de lá chegar... (filmado em 2009 no município do Marco de Canaveses)»
De 2009 a 2016 nada mudou, apesar da existência de um Regulamento Tauromáquico que nenhuma autoridade faz cumprir.
Eu recuso-me a acreditar nisto.
Mas li que o «novo regime das profissões ligadas à tourada tem acordo no Parlamento» e que tal “coisa” foi aprovada, na passada Sexta-feira.
Diz a notícia que as “actividades” ligadas à selvajaria tauromáquica vão ter um novo regulamento, cuja proposta, submetida pelo governo português, obteve concordância na Assembleia da República.
Isto soa muito mal.
Diz que a troika exigiu mais regulamentação no que respeita às profissões, e ao que parece os governantes portugueses entendem que a tortura que os tauricidas praticam contra bovinos para diversão se encaixa numa “profissão”, como se isso fosse decente e honesto.
Ora os tauricidas e afins não passam de carrascos, e a profissão de carrasco já foi extinta há alguns séculos. Mas os governantes portugueses ainda não se aperceberam disso.
Então o que fizeram?
Apresentaram o regime de acesso e exercício da actividade de artista tauromáquico (como se os tauricidas pudessem alguma vez ser artistas) e de auxiliar de espectáculo tauromáquico, em Março do ano passado, e pelo que se lê, depois de várias audições com os representantes da tauromáfia, e realizadas algumas variações ao redor da tortura, ajustadas entre a maioria PSD/CDS, PS e PCP, a declaração de carrasco como “profissão”, seria votada em plenário.
E veja-se o que andaram a discutir os governantes, como se a selvajaria tauromáquica fosse algo que dignificasse o governo e o País e merecesse alguma discussão que não ma da abolição:
«As alterações à proposta inicial do Governo de Passos Coelho foram poucas, mas segundo João Figueiredo, deputado do PSD e presidente do grupo de trabalho da Comissão de Segurança Social e Trabalho que trabalha o documento há quase um ano, o objectivo foi “não provocar touradas fora das arenas” e “não deixar pontas soltas”. Para isso, os deputados quiseram, segundo disse João Figueiredo ao Observador, acautelar que todas as actividades que intervêm na “festa” brava são “dignificadas”, como se torturar e matar bovinos numa arena para divertir pacóvios e sádicos pudesse pertencer ao mundo da dignidade, da respeitabilidade, da decência, do decoro e da sanidade mental.
Isto é inacreditável!
Diz a notícia ainda que ao diploma original foi acrescentada a diferenciação entre os “profissionais” e os amadores (como os cobardes forcados) e foi reforçado o facto de não ser possível a um menor de 18 anos participar na “festa” brava (a nível amador, porque a nível profissional até uma criança de 10 anos pode matar um touro para divertir pacóvios e sádicos que não tem a menor importância).
A participação de menores nesta prática selvática está sujeita a autorização e comunicação à Comissão de Proteção de Menores, que arranca crianças a mães que não podem pagar uma casa, porque estão desempregadas, mas não arranca crianças a progenitores que lançam os filhos a uma arena para torturar e matar bovinos, incitando-os à violência e à crueldade.
Ainda segundo o deputado, o grupo de trabalho, que ouviu toureiros, grupos de forcados e criadores de touros “funcionou de forma aberta e franca” e por isso, todos os grupos parlamentares que participaram (PSD, CDS, PS e PCP) acordaram as alterações.
Isto só demonstra que os deputados desses partidos não fazem a mínima ideia do que andam ali a fazer, ou melhor, andam a fazer fretes ao lobby tauromáquico, como se estivessem hipnotizados.
A existência de um regulamento tauromáquico já prova a inferioridade mental de quem o aprovou…
Mas depois de aprovarem a “profissão” de cobardes forcadinhos, menores de idade… bateram completamente no chão.
QUE VERGONHA!
QUE BAIXEZA!
Fonte
Era escusado dizer “estupidez humana”.
Nenhum animal não humano é estúpido.
Veja-se, nesta imagem, o que os governantes chamam de “cumprir regras de bem-estar animal”
No CAPÍTULO II deste atestado da ignorância humana, que regula a TORTURA DE BOVINOS, na parte da fiscalização, controlo e direcção, Secção I, Entidade competente (leia-se INCOMPETENTE) no Artigo 4.º - Inspecção-Geral das Actividades Culturais (entenda-se actividades bárbaras e cruéis) lê-se:
3 - Compete à Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), em articulação com a IGAC, assegurar o cumprimento das regras previstas no presente regulamento em matéria de bem-estar animal.
Bem, só esta frase daria para classificar este RET, mas nele existe uma infinidade de “regras” bem definidas, de como bem torturar um ser vivo.
Estou a escrever isto com muita vontade de vomitar.
Os governantes portugueses que assinaram este “documento” (até me custa a escrever a palavra) fomentam a tortura, a violência, a ignorância, a estupidez, a incultura, o desrespeito pela VIDA, e tornam tudo isto LEGAL, através da lei mais estúpida que existe à face da Terra.
Sinto uma imensa VERGONHA e REPULSA por tudo isto.
O monumento à estupidez (que é apenas humana) está neste link:
http://www.toureio.pt/index.php/outros-conteudos/regulamento-taurino
Se tiveram paciência para ler este repugnante regulamento, podem verificar que toda e qualquer tourada realizada em arena fixa ou amovível, por este país fora, é completamente ILEGAL.
As (in) competentes autoridades dão as licenças, mas depois NÃO FISCALIZAM… o que lá se passa... e quase nada é LEGAL.
Quem fiscaliza estas coisas?
Quem permitiu que a arena fosse montada ANTES do indeferimento?
Quem esteve de OLHOS FECHADOS?
A selvajaria tauromáquica não poderá realizar-se em Viana do Castelo, no próximo dia 24 de Agosto, porque não foi licenciada
Porque não cumpre na íntegra os requisitos legais previstos no regulamento tauromáquico
Porque embora a arena já esteja montada, alguém terá de responder por essa montagem ILEGAL
É ou não é, Senhor Doutor José Maria Costa?
Fonte:
http://www.destakes.com/redir/f392e157e59c423547cf23403a470d7d
Logo, o socialista José Maria Costa terá o dever de indeferir o pedido de licenciamento para esta selvajaria.
No Norte mandam os Nortenhos.
Em Viana do Castelo mandam os Vianenses.
Repudiamos os falsos vianenses.
Aqui fica o link para consulta do regulamento tauromáquico vigente:
https://dre.pt/pdf1sdip/2014/06/11100/0308003096.pdf
E agora digam-me se a tourada poderá ser licenciada sem se cometer uma violação da lei.
Este é o cartaz da selvática iniciativa, mandado elaborar pelos bárbaros do sul, e a frase que é obrigatória ler-se nele está praticamente invisível a olho nu.
E o que diz a frase (escrita no lado direito na vertical – quem a conseguir ler ganha um prémio)?
«Este espectáculo pode ferir a susceptibilidade dos espectadores».
Como????
Mas que estupidez é esta? Mais outra?
Isto é pornografia mental? Violência pura e dura?
E os espectadores que vão assistir a esta SELVAJARIA lá têm susceptibilidade para ser ferida?
Só os sádicos entram numa arena de tortura. Só os insensíveis. Só os inumanos. Só os psicopatas. Só os irracionais.
Que ferir susceptibilidade?
Quem tem susceptibilidade não vai a “isto”.
Eu nem acredito!
A que ponto chegou a alienação mental dos legisladores do meu País!
Esta obrigatoriedade é mais uma PARVOÍCE LEGAL para fazer de conta.
Francamente!
Socorro! Lucidez! precisa-se urgentemente!
Tenham vergonha, senhores autarcas e governantes e políticos e legisladores de Portugal!
Tenham vergonha!
Exigimos que não sejam licenciadas touradas sem que tudo o que é exigido no tal regulamento esteja de acordo com ele.
As leis e os regulamentos não são para cumprir?
Então que se cumpram na íntegra.
E nenhuma tourada se realizaria em Portugal, porque ninguém cumpre o que o regulamento determina na sua totalidade.
Mas em que tempo estamos? Custa-me a acreditar que estou no século XXI depois de Cristo. Só acredito, porque no Século XXI antes de Cristo, não havia jornais, nem notícias deste tão baixo nível social, cultural, moral e humano, como a que vemos neste pedaço de papel imprimido.
Que saudades tenho do tempo das tabuinhas de argila e do papiro…!
Quem diria!
E o que, nesta notícia, diz o João Santos Andrade (outro nome para constar no Livro Negro da Tauromaquia) da Associação Portuguesa dos Criadores de Touros de Lide (leia-se bovinos manipulados geneticamente para serem torturados) ali naquela foto ao lado da Rita Silva da Associação Animal, é uma desmedida parvoíce.
Diz ele, na sua santa ignorância: «Esta é uma prática cultural que sempre existiu e desde sempre se seleccionaram os animais que sofrem menos. Faz parte da nossa cultura».
Ó João Santos Andrade, faça um favor a si próprio: não torne a dizer tal idiotice em público. O João não sabe que o seu saber é mínimo. Mas nós sabemos que o seu saber é mínimo, a rondar muitos zeros abaixo de zero. Portanto reduza-se à sua pequenez, e não torne a repetir estes disparates. Fica-lhe muito mal.
Primeiro: porque a tourada não é uma prática cultural. Durante séculos, os ignorantes foram passando, de geração em geração, esta intrujice, esta visão retorcida da realidade, porque eram muiiiiiito ignorantes, de facto.
A tourada é tão-só um costume bárbaro, praticado por psicopatas, para deleitar sádicos, e que de cultural nada tem.
Segundo: a tourada não existiu desde sempre: os homens primitivos, os das cavernas, não faziam touradas. Não torturavam animais parta se divertirem. Isso aconteceu mais adiante, quando os homens, depois de terem avançado cinco passos, regrediram quatro. E a tourada nem sequer é algo que nasceu em Portugal. Foi introduzida no nosso país quando estivemos subjugados pelos reis Filipes de Espanha, onde a barbárie estava implantada, também não desde sempre.
E como os portugueses incultos sempre gostaram de importar estrangeirices parvas, cá ficaram com este costume bárbaro.
Terceiro: como pode dizer-se que desde sempre se seleccionaram animais que sofrem menos? Animais que sofrem menos? Isso não existe na Natureza. Isso faz parte de uma ignorância colossal sobre o que é o sofrimento animal.
Os animais, todos os animais, humanos e não humanos, sofrem. Sentem a dor da mesma maneira. E de que maneira! Acontece, que uns têm mais capacidade para resistir à dor do que outros, o que não significa que o sofrimento e a dor não sejam imensos.
Os seres do sexo masculino não conhecem a dor do parto. A dor do parto das mulheres é igual à de todas as fêmeas mamíferas da Natureza. Só que uma gata talvez não grite como uma mulher grita, na hora de dar à luz. Mas também nem todas as mulheres gritam ao dar à luz. Certo? Eu fui uma das que dei à luz duas crianças, em partos normais, e não gritei. Nunca grito, seja em que circunstâncias forem. E no entanto, a dor é a mesma. A dor existiu. A dor foi grande. A dor é exactamente a mesma em todas as criaturas.
Quatro: Faz parte da nossa cultura? O quê? A tourada? Não, não faz, até porque, como já disse, a tauromaquia é um costume bárbaro introduzido em Portugal pelos espanhóis, por volta do século XVI depois de Cristo. Portanto, fazer parte da nossa cultura, não faz. E se fizesse, naturalmente, eu, que estudei Cultura Portuguesa, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo como Professor José Sebastião da Silva Dias (um ilustre filósofo e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e depois da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o qual também trabalhou no campo do jornalismo, da assistência social, na Polícia Judiciária e esteve ligado a várias realizações e actividades pedagógico-científicas, tendo deixado uma obra vasta e relevante, resultado de uma vida dedicada ao Ensino e à Cultura) eu lembrar-me-ia com toda a certeza. Mas tal asquerosidade nunca fez parte dos currículos das cadeiras de Cultura Portuguesa do ensino superior. Como poderia fazer?
Portanto, João Santos Andrade, não torne a repetir tais parvoíces em público. E mesmo em privado será de evitar.
***
Quanto mais avançamos nos séculos, mais a mentalidade do animal humano regride.
O homem primitivo, o chamado “das cavernas” não era cruel para com os animais. Não se divertia a torturá-los e a matá-los sem razão alguma, a não ser para se alimentar, porque ainda não tinha descoberto a agricultura. Não havia pomares, nem hortas, nem campos de milho, de trigo, de batatas, enfim…
Mas, o animal humano do século XXI depois de Cristo, ainda que não precise de matar animais para comer, mata-os. E pior do que isso, mata-os para simplesmente se divertirem.
E depois, os que permitem tal desumanidade, hipocritamente, reúnem-se “preocupados” com o povo de Gaza, da Síria, da Líbia, do Iraque, da Ucrânia… massacrados por animais humanos predadores, para os quais os seres humanos e os seres não humanos não têm a mínima importância.
Quanto mais racionais eram os nossos antepassados da Idade da Pedra!
A eles devemos grandes passos no sentido da Evolução. E ao que se classificou de Homo Sapiens… devemos grandes passos no sentido do retrocesso civilizacional, moral, social e humano.
Por isso, hoje estamos aqui a EXIGIR que o regulamento tauromáquico seja totalmente salvaguardado aquando da realização da tortura de bovinos.
É o caminho mais directo para a abolição.
É isto e a suspensão da obscenidade de 16 milhões de Euros retirados do erário público para a prática desta tortura.
Um grupo de activistas vianenses, que reivindica o fim das touradas em Viana do Castelo, critica a Câmara Municipal por esta não ter aprovado o Regulamento de Protecção de Animais, que contou com milhares de assinaturas, e o qual poderia ser uma mais-valia à proibição da tortura de bovinos no concelho.
«Estamos, novamente, no ponto zero no que diz respeito às touradas", refere Ana Macedo, porta-voz do Movimento Cívico «Touradas em Viana? Não obrigado» numa carta aberta publicada no Facebook, dirigida ao presidente da Câmara, José Maria Costa.
«Aparentemente Viana não quer ser cidade antitouradas. É muito triste porque sabemos quantos milhares de assinaturas recolhemos para sustentar o regulamento municipal e nem discussão pública foi feita», assegurou Ana Macedo, à Lusa.
Inexplicavelmente, o presidente José Maria Costa recusou-se a prestar declarações, sobre esta polémica, que surgiu na sequência da decisão da autarquia de atirar ao lixo o Regulamento de Protecção dos Animais, devido à publicação do novo RET que, hipocritamente, autoriza a tortura de bovinos, “salvaguardando” o bem-estar animal, como se espetar bandarilhas no corpo vivo de um animal lhe proporcionasse algum bem-estar!
«Perante isto, o nosso regulamento municipal deixava de ter sentido, já que há um regulamento nacional para estas actividades", esclareceu José Maria Costa, na passada semana, no final da reunião ordinária da Assembleia Municipal, acrescentando que o decreto-lei n.º 89/2014, publicado em Diário da República a 11 de Junho, veio «clarificar de uma vez por todas» o regime de realização de touradas.
Como se um regulamento anulasse o outro.
Isto é de quem não sabe o que anda a fazer no mundo.
Mas o autarca ainda disse mais: «Está finalmente definido que é à Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC) e às Câmaras Municipais que compete, em paralelo, licenciar e autorizar a realização de espectáculos tauromáquicos em cumprimento das respectivas condições técnicas, sanitárias e de segurança».
Estas “condições técnicas” nunca foram acauteladas, e só por isso, nenhuma tourada poderia ter sido realizada em terras vianenses, se realmente a lei fosse cumprida.
Ora se é para não cumprir as leis, porquê a autarquia de Viana do Castelo, sendo anti-tourada, tem de vergar-se a uma minoria inculta que invade a cidade, como se lá não houvesse lei nem autoridade?
Deste modo, o grupo de activistas contesta: «Até agora não foi possível evitar as touradas e não vai ser agora com uma lei que protege as touradas que vamos conseguir. Ou Viana se assume como antitouradas ou então desiste. Continuar a alegar que somos e não fazer nada nesse sentido não pode ser".
Não pode ser, nem faz qualquer sentido.
Ana Macedo defendeu que o documento rejeitado (o Regulamento de Protecção aos Animais), «poderia dar mais força à autarquia» e considerou que quem aconselhou o presidente da Câmara sobre a suficiência da lei geral «aconselhou mal».
Lembrou ainda Ana Macedo que «Entreguei na CMVC fotocópias das assinaturas recolhidas até à data da reunião, que teve lugar em Junho de 2013. Após isso a recolha de assinaturas continuou acabando por ser mandadas para o lixo bem como o esforço de muitos voluntários...»
«Não acredito que seja o próprio presidente da Câmara a tomar uma decisão destas. É lógico que ele tem que seguir conselhos de alguém. Parto do princípio que esses conselhos sejam de juristas que trabalhem para a Câmara. Agora, realmente não funcionam há três anos», referiu Ana Macedo.
Acrescente-se que, em Maio, um pequeno grupo intitulado de “Vianenses pela Liberdade” anunciou a data de 24 de Agosto para a realização de uma tortura de bovinos em Viana.
Ora em 2009, o anterior executivo, presidido pelo Dr. Defensor Moura, aprovou uma deliberação camarária (uma lei municipal) recusando a realização de touradas no concelho, elevando Viana do Castelo a município anti-touradas.
Em 2012, desafiando as leis locais e o querer da esmagadora maioria do povo vianense a prótoiro (que só se atreveu a tal, por ter as costas quentes, como todos sabem) conseguiu por meios travessos e através do tribunal administrativo de Braga, realizar touradas, não cumprindo qualquer ponto do dito regulamento tauromáquico, o que só por si, dava para anular o ritual bárbaro em dois tempos.
Mas enfim… quem manda, nem sempre tem coragem de fazer o que tem de ser feito…
Texto baseado na seguinte fonte:
Existe um “Regulamento Tauromáquico” em Portugal que (pasme-se) regula o modo como se deve TORTURAR seres vivos, numa arena, para divertir psicopatas e sádicos, e encher os bolsos de uns poucos.
Esta aberração legislativa pertencerá à área da Cultura, ou ao âmbito da Loucura?
Jorge Barreto Xavier, Secretário de Estado da Cultura
Pois este senhor, que tem o deve de zelar pela Cultura Culta do nosso País, com certeza vergado ao lobby tauromáquico, que “conduz” a maioria dos deputados com assento na Assembleia da República, teve o desplante de proferir as seguintes palavras:
“Obviamente tem havido alguma dificuldade de articular os interesses dos aficionados da tauromaquia com os interesses da defesa dos animais e nós estamos a tentar encontrar aqui um equilíbrio que possa de alguma forma ser o melhor para ambas as partes o que nunca será, porque aquilo que uns querem os outros não querem.”
Tem havido dificuldade em articular os “interesses dos aficionados da tauromaquia”?
Que interesses? Os de TORTURAR seres vivos?
Estão a tentar “encontrar um equilíbrio” entre TORTURA e CULTURA?
O Senhor Secretário de Estado tem a noção do despautério que proferiu?
Depois de tudo o que tem vindo a público sobre a psicopatia da tauromaquia, com bases científicas; depois de todas as sondagens, pelo mundo inteiro, serem esmagadoras contra essa aberração social, que só desprestigia os poucos países terceiro-mundistas que ainda a mantém, o Senhor Secretário de Estado ainda tem dúvidas quanto ao que fazer, no ano de 2013, depois de Cristo?
Assim como a violência, a pedofilia, o homicídio, o suicídio (quando morre um toureiro na arena significa um suicídio permitido por lei), a automutilação (quando um forcado fica tetraplégico devido à sua exibição cobarde e voluntária na arena é algo permitido por lei) não são para consentir. Ou serão?
Sigam a lógica.
No próximo dia 6 de Dezembro, a Assembleia da República só tem uma saída: ABOLIR A TAUROMAQUIA e legislar no sentido de proteger os nossos animais não humanos, humanamente.
O Senhor Secretário de Estado não ocupa esse cargo para proteger os “interesses sinistros” de uma MINORIA, que não tem representatividade alguma no País. Apenas a abolição é válida. Nada mais. O fazer que se faz é demasiado infantil para ser posto em prática por quem já tem barba na cara.
A era dos ganadeiros já lá vai. A tauromaquia está morta.
ENTERRE-SE A TAUROMAQUIA!
Será um ACTO RACIONAL.
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Ouçam as declarações do Sec. de Estado clicando na setinha ao fundo, abrindo este link:
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Para saber mais sobre Jorge Barreto Xavier abram este outro link:
https://www.facebook.com/miguel.andrade.9883/posts/555204147895867