E não é. A tortura de Touros não é possível, numa sociedade evoluída.
O que é da ÉTICA não pode ser referendado. A tortura de Touros é uma questão da Ética, do Senso Comum, das Leis Naturais e Universais.
Referendar a tortura de Touros é admitir que a tortura de Touros é possível.
Eis o que é a Ética, explicada de um modo simples, por Mário Sérgio Cortella (***) para que todos entendam:
Referendar a tortura de Touros é ACEITÁ-LA como algo que pode ser válido para a sociedade, e que uns querem, e outros não querem.
As questões da VIDA não são referendáveis. A VIDA é tão importante para o animal humano, como para o animal não-humano, por isso estes são tão cuidadosos com a vida deles, defendem-na corajosamente, não poluem o seu habitat natural, e são eles o equilíbrio racional do ecossistema, que o animal homem, irracionalmente, destrói.
Ainda se a pergunta a fazer fosse directa e clara:
É A FAVOR DA TORTURA DE TOUROS E CAVALOS NUMA ARENA, PARA DIVERTIR SÁDICOS E PSICOPATAS?
… talvez (talvez) o referendo pudesse ser aceitável...
Contudo, nos referendos, como todos nós sabemos, as perguntas nunca são directas e claras, precisamente para confundir os menos esclarecidos e, com isso, servir a política e não a sociedade.
De qualquer modo, um referendo sobre a tortura de Touros é admitir essa barbárie no seio da nossa sociedade, que se quer evoluída. Portanto, algo contraproducente.
(***) Mario Sergio Cortella é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro, mais conhecido por divulgar, com outros intelectuais como Clóvis de Barros Filho, Leandro Karnal, Renato Janine Ribeiro e Luiz Felipe Pondé, questões sociais ligadas à filosofia na sociedade contemporânea.
Isabel A. Ferreira
Mais um, para somar a todos os outros!
Foi assim, ontem, na Figueira da Foz: um bando de alcoolizados a massacrar um indefeso bezerro assustado… para bancadas vazias…
Fonte ad Foto: Ana Cláudia
Os falsos “estudantes” de Coimbra, quiseram mostrar que a Democracia em Portugal não existe, e lá foram para a Figueira da Foz torturar bezerros, com o aval da autarquia figueirense.
Esta garraiada não constou no programa da Queima das Fitas, tão-só na queima da dignidade estudantil, daqueles que deviam aceitar, democraticamente, o resultado do Referendo, com 70.7% dos estudantes a dizerem NÃO a esta prática medievalesca, e não aceitaram.
Eles bem querem passar a ideia de que são milhares. Mas coitados, quando estão toldados pelo álcool vêem tudo a quadruplicar.
Pobres bezerros, massacrados para uma multidão de assentos vazios.
Tenha vergonha, Senhor presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, por ser conivente com a ditadura e com tortura de bezerros indefesos, para uns poucos trogloditas, a cair de bêbados, exibirem a sua invirilidade, porque só os impotentes se arrastam nesta lama, e descarregarem sobre os indefesos animais as suas frustrações.
Um HOMEM inteiro, evoluído e civilizado, não precisa disto.
Isabel A. Ferreira
70.7% dos Estudantes de Coimbra disse NÃO às garraiadas, e o Conselho de Veteranos, depois de uma votação em que apenas 14 elementos pretenderam ser maioria e rasgar o resultado do Referendo, decidiu, afinal, respeitar a decisão da esmagadora maioria dos estudantes.
Não dou os parabéns ao Conselho de Veteranos, porque era seu dever respeitar a decisão tomada democraticamente por 70.7% dos estudantes.
Venceu a racionalidade que catapultou a Academia de Coimbra para os tempos modernos.
Esta imagem, de muito má memória, ficará a perpetuar o tempo em que a Academia de Coimbra esteve mergulhada em trevas medievalescas.
Isabel A. Ferreira
Origem da imagem:
O Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra, depois de promover um Referendo para consultar os estudantes sobre a continuação da garraiada no programa da Queima das Fitas, achou que a vontade expressa por 70.7% de estudantes não é relevante.
14 elementos - que tiveram direito ao seu voto na urna – à porta fechada, acharam por bem usar de uma posição de privilégio na Academia para ignorar o voto expresso de milhares de estudantes cuja vontade prevaleceu no passado dia 13, e dando o dito, pelo não dito, acham que o voto de 14 vale mais do que o voto de 70.7%.
Pois acontece que «no dia 21 de Março, 14 estudantes da Universidade de Coimbra reunidos em Conselho de Veteranos, entenderam legítimo desrespeitar a vontade de milhares de estudantes expressa em referendo, numa atitude autocrática sem precedentes na Academia. A vontade de menos de uma dezena e meia de estudantes supera a vontade de 70,7% dos 5.638 estudantes que votaram, livre e democraticamente.
Com esta atitude inqualificável, o Conselho de Veteranos demonstra a sua inadequação ao papel que deve representar hoje na Academia de que tanto nos orgulhamos de fazer parte.
Hoje não perdemos, fomos alvo de uma investida torpe que importa desmascarar. Nesta causa não se contabilizam as vitórias nem as derrotas, mas uma missão que temos de cumprir».
Se também consideras ultrajante esta atitude sem precedentes, manifesta a tua indignação através do evento:
https://www.facebook.com/events/152127812148771/
14 veteranos decidiram ignorar a vontade de 70,7% de estudantes. Manifesta a tua indignação no mural do Conselho de Veteranos - https://www.facebook.com/cveteranos/
(Queima das Farpas»
***
Nunca imaginei que 14 elementos, entre 70.7% que votou CONTRA a continuidade das trogloditas garraiadas, na Queima das Fitas, considerasse ser MAIORIA, para decidir desdizer o que milhares disseram.
O que andam a fazer na Universidade, ó veteranos? Andam a tirar o Curso de Parvoíce ou quê?
Que matemáticas são as vossas?
Vivem em Democracia ou em Tirania da Minoria?
Sabem o que é um REFERENDO?
Saiam das cavernas e venham para a Luz. Já chega de tanto obscurantismo.
Para prepotente e ditador chega-nos o governo português!
Vocês têm a certeza de que são estudantes universitários?
Estarão matriculados, DE FACTO, na Universidade de Coimbra?
Se estão, tenham vergonha nessa vossa cara e aceitem DEMOCRATICAMENTE o resultado inequívoco do Referendo.
Façam esse favor a vós próprios, se não querem ficar mal na fotografia, e entrar para a História da Academia de Coimbra como aqueles que acham que 14 gatos pingados, é algo mais relevante do que 70.7% de Estudantes de Coimbra.
E não fiquem para aí a dizer que estou a insultar.
Apenas trato isto em conformidade com o acto repugnante por vós protagonizado.
Fonte da notícia:
Isabel A. Ferreira
O Conselho de Bogotá deu luz verde ao referendo solicitado pelo prefeito Gustavo Petro, para que os cidadãos decidam se querem ou não que se realizem touradas na capital.
A garantia dada pelo Conselho a esse referendo local foi rejeitada por um sector que diz que a medida é inconstitucional, no entanto, quem o defende, garante que a consulta não viola nenhuma regra, e só pretende que os próprios cidadãos bogotanos decidam se as touradas devem continuar ou ser banidas da cidade.
Pedido aos bogotanos, para o próximo dia 25 de Outubro!
Texto de Mário Amorim
No próximo dia 25 de Outubro, realizar-se-á na Colômbia, Bogotá, uma consulta popular, para perguntar aos bogotanos, se querem ou não corridas de touros.
Todos nós que, na Europa, e no resto do mundo, lutamos contra a tauromaquia, no próximo dia 25 de Outubro, estaremos muito atentos ao que se passar na consulta popular.
Em virtude da consulta popular se realizar na capital colombiana, Bogotá, essa consulta popular é de indubitável importância, para a luta contra a tauromaquia, não apenas em Bogotá, mas também em toda a Colômbia e nos restantes países que ainda têm tauromaquia.
É por demais evidente que a ganhar o NÃO às corridas de touros, esse NÃO terá repercussões em todos os países que ainda têm tauromaquia. O NÃO cravará na tauromaquia uma enorme farpa. O NÃO provocará, rapidamente, a ABOLIÇÃO da tauromaquia, em todos os países que ainda têm tauromaquia.
Por tanto, bogotanos, no próximo dia 25 de Outubro, está nas vossas mãos, o cravar mortal na tauromaquia, nos oito países, de uma e derradeira farpa, a farpa do NÃO.
Bogotanos, no próximo dia 25 de Outubro, votem maioritariamente NÃO. Votem maioritariamente no NÃO à tauromaquia, aí em Bogotá, em toda a Colômbia, e nos restantes sete países que ainda têm tauromaquia!
in:
***
Que todos os deuses de todos os olimpos o ouçam, Mário Amorim.
(Sugestão de carta a enviar aos Partidos Políticos na corrida ao Poder governativo de Portugal)
O que pensam os candidatos sobre pessoas a dormirem nas ruas por terem perdido as suas casas, idosos a sobreviverem com 200 euros, crianças a irem para escola com fome, etc., TODOS NÓS JÁ SABEMOS, porque eles (os candidatos) fartam-se de falar nelas, obviamente com promessas que NÃO CUMPREM.
Eu SEI o que eles pensam acerca disto. Não sei o que eles pensam acerca do AO90. E para votar, EU tenho de saber o que eles pensam acerca de todas as questões que EU considero relevantes para o País.
E a VENDA da Língua Portuguesa, para mim, é algo tão REPUGNANTE, como as promessas não cumpridas sobre todas as questões sociais referidas…
Nem mais…
Origem da foto: https://www.facebook.com/TradutoresContraAO90?fref=ts
Excelentíssimos candidatos a primeiro-ministro e a deputados à Assembleia da República,
Na qualidade de cidadã eleitora, dirijo-me a Vossas Excelências, enquanto candidatos a governantes de Portugal, no sentido de obter uma indicação do vosso posicionamento relativamente ao “Acordo Ortográfico” de 1990 (AO90).
Aquando da ratificação deste 2.º Protocolo Modificativo, foram emitidos 27 Pareceres de Linguistas e Entidades especializadas, dos quais a quase totalidade (25) eram contrários à Reforma do AO90.
O AO90 não reúne consenso internamente, visto que a esmagadora maioria dos Portugueses (estima-se que em percentagem superior a 90%) é contrária às alterações de grafia preconizadas; nem externamente, visto que não foi, nem há a expectativa de vir a ser, ratificado por Angola e Moçambique.
Em resultado dos deficientes critérios que adopta, o AO90 não “unifica” as ortografias do Português de Portugal e do Português do Brasil.
Diariamente vemos publicados em jornais, livros e outras publicações, e mesmo no Diário da República, textos contendo erros de aplicação do AO90, com palavras inventadas como “batéria” por bactéria, “pato” por pacto, “helicótero” por helicóptero, “interrução” por interrupção, “convição” por convicção, “perceção” por percepção, etc..
Os “aplicadores” do AO9 nem sequer conhecem as regras do mesmo.
As “regras” sobre acentuação e hifenização são absurdas, contraditórias e de impossível compreensão e interiorização.
Uma autêntica catástrofe linguística!
Os próprios instrumentos utilizados pelo Estado para a “aplicação” do AO90, nomeadamente o conversor “Lince”, violam o Tratado que dizem “aplicar”, ao reduzirem significativamente as facultatividades/duplas grafias permitidas pelo “Acordo”, e escolhendo, de entre as grafias alternativas permitidas, aquelas que nos afastam das maioritariamente utilizadas no Brasil; ou até mesmo palavras inexistentes (“conceção”, “receção”, “perceção”, entre cerca de 500 novas palavras).
Acresce que a eliminação das consoantes etimológicas faz a nossa grafia divergir da herança greco-latina, que é comum às principais Línguas europeias.
A Língua Portuguesa, com este “acordo” deixou de ser Europeia.
O que será agora? Ninguém sabe. Nem sequer os próprios promotores desta aberração.
O AO90 veio introduzir instabilidade sem conseguir operar qualquer “unificação”, acentuando, em vez de atenuar, as diferenças entre as variantes da Língua.
Esse processo de desvinculação implica nomeadamente que o Governo renegoceie o Tratado do AO90 e o 2.º Protocolo Modificativo; e que a Assembleia da República aprove essa desvinculação.
É nesse sentido que peço a Vossas Excelências que tomem posição relativamente a esta temática, desde logo.
Na qualidade de candidatos a primeiro-ministro e a deputados, são a favor ou contra o AO90?
1) Recusarão utilizar o AO90 no exercício dos cargos para os quais sejam eleitos ou designados, nomeadamente na Assembleia da República e no Governo?
2) De que forma tencionam fazer com que Portugal se desvincule do Tratado do “Acordo Ortográfico” de 1990 e deixe de o “aplicar” na ordem jurídica interna?
3) Comprometem-se a requerer a fiscalização da constitucionalidade do AO90 e dos regulamentos que o implementam ao Tribunal Constitucional (nos termos do artigo 281.º, n.º 2, alínea f) da Constituição)?
4) Comprometem-se a tomar a iniciativa de convocar um Referendo Nacional sobre o AO90?
5) Em que sentido votarão a Iniciativa de Referendo dos Cidadãos ao AO90, na Assembleia da República?
Por ser frontalmente contra o «Acordo Ortográfico» de 1990, NÃO VOTAREI no Partido por vós representado, caso não receba resposta a favor da desvinculação do AO90.
E como eu estão milhares de Portugueses com responsabilidade cívica.
Com os meus cumprimentos (que não podem ser os melhores, como gostaria) por motivos óbvios,
Isabel A. Ferreira
Contra o acordo do desacordo
Contra o acordo abortográfico da Língua Portuguesa
Contra o acordo que só interessa aos que não são capazes de aprender a Língua em toda a sua grandeza
Contra o acordo dos interesses económicos de uma minoria
Lisboa - 12 de Setembro de 2015
(Próximo sábado)
Concentração às 14h30 no Largo do Chiado, junto à estátua de Fernando Pessoa.
Início do desfile às 15h00.
Trajecto: Largo de Camões, Calhariz, Calçada do Combro, Av. D. Carlos I (v. mapa abaixo, em comentário).
Chegada ao largo em frente à Assembleia da República pelas 15h30.
Evento em https://www.facebook.com/events/517606241729744/
Serão proferidos discursos pelos Participantes.
(Manifestação apartidária).
Assine e dê a assinar o folheto da Iniciativa de Referendo ao "AO" 90
Adira ao Grupo "Cidadãos contra o "Acordo Ortográfico" de 1990.