Quinta-feira, 7 de Setembro de 2023
Pedrito de Portugal está a ser muito criticado e é alvo de chacota depois das declarações polémicas que fez num podcast do Expresso, onde defendeu as touradas, referindo que “o touro não sofre”.
Com 48 anos de idade, Pedrito de Portugal, o nome artístico com o qual o toureiro ficou conhecido, está a viver em Espanha, onde trabalha no ramo imobiliário.
A sua carreira de toureiro está, neste momento, em stand-by depois da morte do seu treinador, Fernando Camacho. Mas Pedrito sai desse “exílio” em Espanha, para voltar a ser notícia em Portugal pelas declarações que fez ao podcast “Geração 70” do Expresso e da SIC Notícias.
“O touro não sofre. Eu já tive 6 cornadas, as pernas todas abertas, e não morri de dor. Naquele momento, nem se sente“. Esta é uma das posições do toureiro que está a causar polémica.
“As pessoas não vão a uma praça de touros para se alegrarem ou para satisfação com o sofrimento do animal. Isto não são os gladiadores da época romana. O toureiro põe a sua vida em risco e o animal também está a cumprir a sua missão. Não existiria a espécie de touro bravo se não existissem as corridas“, diz ainda Pedrito.
“Enquanto Deus entender que a tauromaquia tem um benefício [(***)] seja ele qual for, para a sociedade, vai continuar a existir. Quando não for assim, acaba naturalmente como acabou o Muro de Berlim”, continua o toureiro.
Pedrito ainda diz que as manifestações anti-touradas “são um negócio” e resultam de “interesses políticos”.
“Nós sabemos porque é que essas manifestações no Campo Pequeno existem. Há interesses políticos, nomeadamente do PAN. Todas as pessoas que vão a essas manifestações cobram 25 euros para lá estar, se fosse grátis não estariam”, acusa o toureiro.
“Ninguém está preocupado com o sofrimento do animal, isso é pura hipocrisia“, acrescenta.
“É falso que o touro não sofre”
O PAN já reagiu às posições de Pedrito, repudiando as suas declarações e acusando-o de “mentir” e de “desrespeitar” o trabalho do partido e dos activistas que lutam pela causa animal.
Num comunicado, o partido diz que é “absolutamente falso” que pague 25 euros a manifestantes que participem nos protestos junto ao Campo Pequeno, em Lisboa. “Não existe qualquer valor envolvido na presença dos manifestantes contra a tauromaquia”, reforça.
“[Pedrito de Portugal] possui uma carreira incompreensível à luz dos valores éticos e morais do nosso tempo: a de torturar e matar touros na arena“, atira ainda o PAN que se reporta directamente à posição do toureiro quanto à capacidade de estes animais sentirem dor.
“É falso que o touro não sofre, nem sente qualquer dor durante uma tourada. Esta afirmação nega um consenso existente na comunidade científica”, salienta o comunicado do partido.
A terminar, o PAN sublinha também que “se Pedrito de Portugal está tão preocupado com o bem-estar das pessoas e das finanças públicas, não deveria ignorar os milhões de euros que são gastos anualmente na perpetuação da actividade tauromáquica em Portugal”.
Pedrito toureado nas redes sociais
As palavras do toureiro estão a ter muito eco nas redes sociais, onde a líder do PAN, Inês de Sousa Real, reforça as críticas do partido.
“Pedrito de Portugal, em pleno Séc. XXI, orgulha-se e defende a morte e a tortura de um animal na arena”, salienta a deputada, frisando que “para tentar justificar o injustificável, nega a ciência e que o touro não sofre”.
Também o presidente da concelhia do Chega em Matosinhos e deputado municipal naquela autarquia, Álvaro Costa, critica o toureiro, falando em “pura estupidez” e notando que Pedrito o deixa “perplexo”.
Num tom mais irónico, há quem fale de Pedrito como o “grande filósofo de todos os tempos”. Ou ainda quem nota que o mais chocante na entrevista “não é a cena dos direitos dos animais”, mas “ver um maduro de 50 anos a usar os termos “mamã” e “papá””.
“Chamas-te Pedrito de Portugal mas, *claramente*, já tens idade para te chamares só Pedro“, atira outro utilizador do Twitter, agora designado por X.
Quanto à ideia defendida por Pedrito de que “para haver direitos, tem de haver deveres e os animais não têm deveres”, também há várias considerações. E se alguns falam do “neurónio solitário de Pedrito de Portugal”, outros são mais criativos.
“O Pedrito tem razão. Nunca vi o meu cão fazer os TPC. Logo, é porque nunca tem deveres. Logo, não tem deveres”, atira um utilizador do Twitter.
Já outro diz que “Pedrito de Portugal tem toda a razão” porque “a abstenção entre os touros é de 100%“. “Não votam, mas depois querem direitos… vão mas é trabalhar”, sublinha.
Portanto, no fim de contas, é o toureiro Pedrito de Portugal que acaba toureado, ou chacoteado.
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(***) Como é possível a igreja católica permitir que um torturador de Touros diga esta barbaridade: «Enquanto Deus entender que a tauromaquia tem um benefício»!!!!! Por que haveria Deus de entender que a tauromaquia tem um benefício? Para quem? Para os ganadeiros e tauricidas? Que falta de respeito pelo Deus que é o criador também dos Touros, e que eles dizem adorar!
Outra coisa: NÃO existem Touros bravos na Natureza. Qualquer pessoa instruída sabe disto. Além de toda a outra ignorância o Pedrito nada sabe de Touros. Empinou a lavagem cerebral que os aficionados fazem aos filhos desde pequeninos, meteu-se na bolha tauromáquica e nada mais sabe do mundo.
Isabel A. Ferreira
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Quinta-feira, 1 de Julho de 2021
Assassinam BALEIAS, para manterem uma "tradição", que envergonha toda a Humanidade.
Quem não respeita os seres não-humanos, jamais poderá respeitar os seres humanos. Aliás, nem a si próprio respeita.
A organização Sea Shepherd, focada na conservação de seres marinhos, denunciou por meio das redes sociais um massacre de baleias-piloto nas Ilhas Faroé, localizadas a norte da Escócia. A actividade é uma tradição no período do Verão para consumo local. As informações são do SBT News.
Segundo a organização, 175 baleias foram mortas durante a acção, resultando numa “maré vermelha”. A tripulação da instituição documentou duas caçadas durante o último domingo (27. Jun). Nas primeiras horas, 52 baleias-piloto foram mortas em Leynar e, posteriormente, mais 123 em Hvannasund.
A organização defende que essa tradição, que já tem mais de mil anos entre os moradores das ilhas, já levou à morte de mais de 6.500 baleias apenas na última década.
Segundo o governo local, a caça destes animais consta na legislação do território com o intuito de garantir que as ilhas sejam o mais auto-suficientes possível. A legislação abarca os métodos e o equipamento utilizado para a matança dos animais.
Atenção: as imagens abaixo podem ser perturbadoras!
Ver mais AQUI
e neste link:
https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2021/07/02/ilhas-faroe-cacadores-matam-175-baleias-piloto-e-tingem-mar-de-vermelho/
Fonte:
https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2021/07/01/ilhas-faroe-cumprem-tradicao-ancestral-e-matam-175-baleias/
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Quarta-feira, 3 de Junho de 2020
Na passada segunda-feira, na TVI (Jornal das 8, do qual é editor) Miguel Sousa Tavares considerou uma «incoerência total» o retomar de todas as actividades culturais, à excepção da tortura de Touros (vulgo tauromaquia), logo no dia em que, cerca de uma centena de torturadores de touros (não lhes chamem artistas porque insultam e espezinham os verdadeiros artistas) se manifestaram em frente ao campo pequeno, contra a não abertura às bárbaras práticas tauromáquicas, de que aquele recinto é a catedral, em Lisboa, antes do início do primeiro de dois espectáculos do projecto Deixem o Pimba em Paz, de Bruno Nogueira e Manuela Azevedo.
E o Miguelito, que também é caçador, saiu-se com esta: «Eu não entendo como é que hoje e amanhã vai haver um concerto para duas mil e tal pessoas e não pode haver uma tourada. É um espectáculo igual. Como é que, mantendo as distâncias, pode haver um concerto e não pode haver um espectáculo que é uma tourada que se passa na arena? Não consigo perceber» acrescentando que «só há uma justificação: a perseguição às touradas continua».
Pois continua, Miguelito, primeiro porque as touradas não são um espectáculo, mas tão-só uma prática bárbara e medieval. A ser um “espectáculo” será simplesmente um “espectáculo macabro”, que não faz parte da civilização humana. Segundo, porque enquanto esta nódoa negra manchar o bom nome de Portugal, no mundo, haverá vozes que se levantarão contra as touradas, que são coisa de um passado que já passou há muito.
Por causa destas suas declarações, Miguel Sousa Tavares foi arrasado nas redes sociais, pois as suas pobres e tristes palavras, desadequadas na boca de um intelectual, não foram bem aceites por quem as ouviu. E o resultado foi este:
Mas o Miguel Sousa Tavares ainda está na TV porquê…?; Ontem Miguel Sousa Tavares voltou com a lengalenga das touradas serem cultura. Isto a propósito do espectáculo no Campo Pequeno do Bruno Nogueira. Tudo o que proporcionar, sofrimento e sangue não engrandece um país, simplesmente amesquinha os mais fracos. Que besta quadrada!; Eu não suporto o Miguel Sousa Tavares, o homem acabou de dizer que não percebe o porquê de abrirem o campo pequeno para concertos e para touradas não; O Miguel Sousa Tavares calado era poeta. Ele diz que é contraditório serem permitidos concertos e não serem permitidas touradas. Eu também acho contraditório existir uma lei que condena os maus-tratos a animais e ainda existirem touradas; Miguel Sousa Tavares, por favor não comparares um concerto a uma tourada, porque não são coisas comparáveis. Entendo a lógica da distância social e tal, mas não touradas não é cultura; Nós no meio de uma reabertura por causa da pandemia e o que Miguel Sousa Tavares tem a dizer em primeiro lugar é que há uma perseguição às touradas.
Também Nuno Markl se juntou às vozes do protesto, e no seu Instagram arrasou o Miguelito, que é muito boa pessoa, mas tem um monumental defeito, tal como todas as boas pessoas têm os seus defeitos, mas não tão monumentais. E o maior defeito dele é achar que torturar seres vivos é arte e cultura e um “espectáculo” IGUAL ao do Bruno Nogueira, sim, porque o Bruno Nogueira fartou-se de espetar bandarilhas em Touros e o sangue escorreu pelo chão do campo pequeno.
Nuno Markl achou que, mantendo as distâncias era óptimo, logo a começar pela distância entre o toureiro e o touro… Pediu «calma» a Miguel Sousa Tavares, e acrescentou que «de certeza [ou não] que o sangue já volta a correr. Mas, depois destes meses, não é egoísta querer que uma tradição [tradição, não, costume bárbaro] que é só para alguns se sobreponha a uma arte que é para todos?».
Enfim, enquanto, em Portugal, não se entender que as touradas não fazem parte do rol dos espectáculos civilizados; e os toureiros, forcados e afins não são artistas, mas tão-só torturadores/carrascos de Touros, as vozes dos que pugnam por uma sociedade mais humana, mais culta e mais civilizada far-se-ão ouvir por aí…
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
https://www.vip.pt/nuno-markl-responde-letra-miguel-sousa-tavares-sobre-o-regresso-das-touradas?fbclid=IwAR0k4b8TtHVyGvNZbai3jRV5jSWWgT8KYzzqKcdb1Q9BQpF8vBJYHMkD25Y
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Segunda-feira, 13 de Maio de 2019
Isto é o expoente máximo da psicopatia, do sadismo e de uma descomunal deformação mental. Algo que deveria servir de exemplo, para se acabar de vez com esta doença do foro psiquiátrico, que se chama TAUROMAQUIA.
Em Espanha, como em Portugal.
O toureiro espanhol Morante de la Puebla limpou as lágrimas de um touro já moribundo, numa arena de Sevilha, para depois lhe espetar a estocada final com o que matou, na última sexta-feira.
Se para alguns, se tratou de um gesto bonito e de respeito pelo animal com quem tinha travado uma batalha na Maestranza, em Sevilha, para outros foi um gesto de sadismo, depois de momentos de tortura do animal na arena.
"Somente uma mente retorcida e perversa seria capaz de torturar um animal até que o sangue lhe escorresse pelas suas perna,s e depois limpasse, com um lenço de mão, as lágrimas a escorrerem pela cara do Touro», escreveu no seu Twitter, Silvia Barquero, presidente do Partido pelo Bem-Estar dos Animais, PACMA.
Tal gesto macabro foi aplaudido pelos sádicos que se encontravam no recinto da arena, porém, nas redes sociais, isto está a ser rejeitado repulsivamente, como o acto de um psicopata. E outra coisa não é.
Este acto psicopata pode ser visto neste link:
https://www.jn.pt/mundo/interior/toureiro-limpa-lagrimas-de-animal-antes-de-o-matar-na-arena-10891750.html?fbclid=IwAR28j6obi-na92tFaCFsyLt9-Ztii_doAnVEI-G4FDL9M9hNJ8OEEtq10Ds
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Quinta-feira, 3 de Novembro de 2016
A estupidez da iniciativa do PSD é tão grande que nas redes sociais as reacções não se fizeram esperar.
Uma delas foi a do PAN, com a qual concordo plenamente.
Pois a notícia desastrosa é a de que o PSD pretende recriar uma corrida entre um Burro e um Ferrari, em Lisboa, com o objectivo (e pasmemo-nos) de alertar para a falta de mobilidade na cidade, como se os Burros fizessem parte do seu dia-a-dia.
O PAN reagiu deste modo:
«O ‘Circo de Rua’ organizado e anunciado pelo PSD vem uma vez mais demonstrar que existe um claro desencontro entre a evolução ética e civilizacional e as práticas partidárias em Portugal, facto que obviamente se reflecte na falta de visão política quanto à protecção dos Direitos dos Animais.
Se o problema é a mobilidade, temos uma solução a propor à organização do dito evento: vão antes de bicicleta.
Pensar a mobilidade é reflectir sobre a criação de infra-estruturas adequadas, a requalificação dos espaços públicos, a criação de espaços de lazer para tod@s, a idealização de modelos de transporte em que as energias limpas e renováveis sejam de facto o seu motor de desenvolvimento.
Estamos cá para contribuir para essa reflexão. Rejeitamos veementemente a utilização de animais nestas acções de campanha.
Quanto ao Ferrari, Lisboa agradecerá a densa nuvem de carbono emitida pelo automóvel.»
PAN - A causa de tod@s»
Fonte:
https://www.facebook.com/PANpartido/photos/a.920439104683852.1073741876.890462117681551/1218349828226110/?type=3&theater
(AVISO: uma vez que a aplicação do AO/90 é ilegal, não estando oficialmente em vigor em Portugal, e atenta contra a legítima Língua (Oficial) Portuguesa, este texto foi reproduzido para Língua Portuguesa, via corrector automático).
***
Pois concordo plenamente com o PAN: nem de Burro, nem de Ferrari.
O Burro não pertence à cidade.
O Ferrari é um agente poluente da cidade.
Pois há formas mais inteligentes de alertar para a falta de mobilidade em Lisboa.
Não é com Burros e Ferraris, um animal e uma máquina, que nada têm a ver um com o outro.
Além disso, com esta iniciativa parva, o PSD só demonstra o seu desrespeito pelos Portugueses, desrespeitando o direito dos Burros, um animal sensível e bastante mais inteligente do que os promotores de tamanha estupidez.
Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2016
O cartaz não terá "de forma clara e inequívoca o propósito de ofender a comunidade católica portuguesa".
Não terá. Não tem, com toda a certeza.
Mas é de um mau gosto atroz, este cartaz. E ainda mais com um "ADOÇÃO" (deve ler-se adUção) que de doce nada tem.
Este cartaz não me ofende. Há coisas que se fazem em nome da Igreja Católica, em celebração de Santos e de Deus que ofendem muito mais, e os católicos CALAM-SE.
Este cartaz deve ser retirado da circulação apenas por ser de muito mau gosto e de induzir em erro os menos esclarecidos nas coisas de Deus e dos Homens.
«Jovens católicos exigem pedido de desculpa por parte do Bloco de Esquerda.
Um grupo de jovens católicos lançou hoje uma petição pública exigindo um pedido de desculpas do Bloco de Esquerda. Em causa está o cartaz divulgado ontem onde se lê que "Jesus também tinha dois pais”, uma forma encontrada pelo partido para celebrar a aprovação da adopção por casais do mesmo sexo.
O texto da petição, disponível no site Petição Pública, diz que o cartaz “tem, de forma clara e inequívoca, o propósito de ofender a comunidade católica portuguesa”.
Lembrando que o BE é um “partido político e não uma publicação de sátira”, os signatários, não identificados exigem “um pedido de desculpas a todos os portugueses que se sentiram ofendidos por este cartaz e a imediata eliminação do mesmo”. A petição contava às 11h20 com seis assinaturas.
O cartaz do Bloco de Esquerda está também a gerar polémica nas redes sociais.»
Fonte:
http://economico.sapo.pt/noticias/cartaz-do-bloco-de-esquerda-da-origem-a-peticao_243715.html
***
Uma nota marginal:
Eu conheço um menino que tem três pais: o biológico, que o rejeitou, por ser casado e a mãe solteira; o que lhe deu o nome, por ser amigo da mãe e não querer que a criança fosse registada sem nome de pai; e o pai adoptivo, o que se casou com a mãe, e adoptou-o como filho. E este último foi o único que o deixou chamar de PAI.
Por que não poderia Jesus Cristo ter tido dois pais?
E é como diz alguém num comentário do texto/fonte desta minha publicação:
«Jesus tinha dois pais: a mãe e o pai. Só que não se chamavam Maria e Maria ou José e José».
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Quinta-feira, 5 de Março de 2015
Um texto que diz muito. Um texto que diz tudo.
Nunca entenderei nem respeitarei os indivíduos que adoptam um animal para o manterem isolado numa varanda, num terraço, ou para o terem amarrado a uma casota ou uma árvore num quintal.
Por Filomena Marta
São largas dezenas de apelos lançados no Facebook, de outras tantas dezenas de animais sem tecto ou abandonados à sua sorte por gente sem alma nem escrúpulos.
A maior parte são gatos Europeu Comum, o vulgar gatinho de rua, mais ou menos bonito, mais ou menos novo. Mas também de cães, maioritariamente SRD, ou seja, Sem Raça Definida. O comum rafeiro.
Há animais que estão largos meses à espera de uma adopção. Há casos em que se passam anos.
Há apelos que são repetidamente lançados sem haver uma única partilha. Total indiferença.
O mesmo acontece com os anúncios colocados para adopção nos sites próprios para o efeito.
O caso do Sebastião, por exemplo. Um gato sénior, com cerca de 12 ou 13 anos, meigo e manso, a viver na rua há pelo menos nove anos. Por erro da protectora, é certo, que sempre teve excesso de zelo e um amor que lhe roubou a possibilidade de ser adoptado jovem. Quando as adopções, apesar de serem difíceis, ainda são possíveis. Quando o caso do Sebastião chegou até mim tratei de o divulgar com pedido de uma adopção generosa, de alguém que pudesse dar um resto de vida confortável a um velhote. Partilhas = 0 e respostas igualmente nulas.
Há sempre o mesmo problema. Há mais gente a abandonar do que a adoptar. Há um profundo egoísmo e individualismo na nossa gente. Há falta de amor pelos animais, também. Mas é pior ainda. A inteligência de grande parte das pessoas que por nós passam é idêntica à de uma pedra da calçada. Isso leva a que tenha de ser feito um acompanhamento cerrado das adopções e a que várias vezes as coisas não corram bem pra o animal e este tenha de ser retirado aos adoptantes.
Coisas tão básicas e óbvias como preparar a casa para a chegada do animal não são cumpridas. O comedouro é um velho tupperware sem tampa e nem uma cama se compra para que o animal não tenha de dormir no chão duro e frio. Resultado da forma como os animais são vistos por uma excessiva faixa do nosso povo inculto e incivilizado: é só um animal, é uma coisa.
Um adoptante que até podia ser pior do que é, com ares de macho latino de segunda categoria, queixa-se repetidamente do dinheiro que já gastou com o animal que adoptou. Porque é a castração e as vacinas, coisas essenciais à saúde e bem-estar do animal. Mas não, é uma chatice. Não é a alegria de partilhar bons momentos com o animal e receber dele uma atenção e carinho incondicional. Não é o companheiro que nos acompanha e mitiga a nossa solidão. É um bicho que está a dar despesa. Mas então por que adoptam? Se não é por amor, então porquê?
Todos os relacionamentos que encetamos na vida devem ter por base o amor e a amizade. Seja qual for a espécie.
Já me passou de tudo pelas mãos. Gente arrogante e desprovida de qualquer sentimento. Gente apenas estúpida. Gente mal-educada e mal criada. Gente desequilibrada. Mas felizmente também gente inteligente, cuidadosa, maravilhosa. Gente que dedica aos animais o respeito, cuidado e amor que merecem e de que precisam. Gente para quem o seu gato ou cão são elementos da família e grandes amigos. Gente generosa que adopta animais de difícil adopção: cegos, amputados, velhos ou portadores assintomáticos de doenças que podem num futuro incerto ser fatais. Pena é que estes sejam a minoria.
No nosso atrasado país as pessoas não entendem que haja regras e cuidados impostos para a adopção de um animal. Chegam a ficar escandalizadas quando sabem que há entrevistas aos potenciais adoptantes, que os animais são entregues em casa para se confirmar as condições existentes e que há um acompanhamento posterior à adopção. A triste mentalidade é a de “vou aí escolher um gatinho”. Ninguém “vai ali” escolher uma criança. A responsabilidade de ter um animal é idêntica e isso diz tudo. É um ser vivo que sente e sofre que fica dependente de nós, do nosso amor e do nosso constante acompanhamento e atenção. Não é aquela coisa que se amarra com uma corrente a uma árvore e a quem se dá os restos do jantar.
Mas isto é o que se passa com os vulgares gatos e cães cujas ternurentas fotografias são divulgadas vezes sem conta nas redes sociais pelas mesmas pessoas sensíveis, e que recolhem indiferença e não são sequer partilhadas. São redes sociais! As partilhas são importantes para que a informação chegue ao máximo de pessoas possível, porque algures poderá estar um bom adoptante para aquele animal.
O que me traz à sensibilidade elitista das pessoas. Partilhei uma cadelinha de raça Yorkshire encontrada perdida ou abandonada, não se sabe. Acredito que perdida, pois estava vestida com uma roupinha de malha. Quem a recolheu, recusou dar o contacto e disse que iria entregá-la no canil municipal. Não me lembro de alguma vez ter tido tantas partilhas por causa de um animal, nem de ter tantas pessoas a dizer “fico com ela”, mesmo sem saberem se tinha dono ou não.
Fenómeno idêntico se passa com os gatinhos cinzentos, chamados “azuis”, que apesar de serem simples Europeu Comum são muito parecidos com os gatos de raça Russian Blue (Azul Russo), Chartreux ou Korat. Sempre que um gatinho desses é divulgado chovem contactos vindos dos mais variados idiotas, que adoram ter gatinhos a combinar com a decoração lá de casa. Não seja por isso, porque um belo gato preto vai bem em qualquer decoração, não há nada mais elegante… nem nada que seja deixado tão para o fim da lista, ignorado, escorraçado e rejeitado.
Um dia, quiçá, iremos tornar-nos um povo culto, inteligente e evoluído. Afinal, a esperança é última a morrer…
Filomena Marta
Fonte:
http://petcourrier.com/index.php/pt/edit/633-das-estranhas-sensibilidades-nas-redes-sociais
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Terça-feira, 15 de Julho de 2014
A localidade asturiana de Llanes suspendeu os festejos taurinos desta temporada, devido à pressão dos Defensores dos Animais, nas redes sociais.
Mais uma, entre muitas, no corrente ano.
De grão a grão enche a galinha o papo.
Neste caso, de localidade para localidade a tortura de bovinos vai se esvaziando…
A EXTINÇÃO TOTAL DESTA DOENÇA MENTAL É O NOSSO OBJECTIVO PRIMORDIAL
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Quinta-feira, 22 de Maio de 2014
Como? Comentários ofensivos?
Aqui quem ofende a Humanidade com a sua crueldade e ignomínia, ao torturarem seres indefesos são os torcionários
Piedade e compaixão merecem os que são torturados, não os que torturam.
Afinal se os Touros não sofrem e são animais como nós, os toureiros nada sofrem também. Certo?
Pelos que torturam, dizemos o que todos disseram quando Bin Laden morreu: menos um a fazer o mal entre os Homens de bem, e neste caso, a massacrar animais voluntariamente (não são forçados, como o Touro) para ganharem dinheiro
As associações abaixo referidas, manifestaram a sua absoluta repulsa pelos inqualificáveis comentários que, sob o cobarde anonimato ou na má utilização da liberdade de expressão, incitam ao ódio contra os torcionários que há dias derramaram o seu sangue (como se estivessem a dar a vida para salvar o mundo!) na tourada de Las Ventas, e em geral contra todos quantos exercem uma actividade absolutamente legal e cujo conteúdo ético e cultural está plenamente reconhecido no Estado de Direito deles.
- Pois o que temos a dizer a essas associações é que nós é que manifestamos a nossa mais absoluta repulsa pelos vossos actos bárbaros e cruéis contra seres sencientes, inofensivos e inocentes, em nome de uma legalidade e conteúdo imorais e de uma incultura que nenhum Estado de Direito, sendo verdadeiro Estado de Direito jamais reconheceria.
Se vamos entrar por essa via do “cobarde anonimato” e má utilização da liberdade de expressão, teremos muito que dizer, pois cobardia e libertinagem de linguagem é o que mais temos por parte dos aficionados.
***
Essas associações querem proceder judicialmente contra este tipo de comportamentos, e referem que não vão escamotear esforços para que por parte das autoridades e do poder judicial ponham fim a manifestações tão indignas, que podem constituir delitos de calúnias, injúrias ou incitação ao ódio contra um grupo específico.
- Mas é preciso ter muito descaramento para vir a público dizerem tal coisa. Quem actua indignamente e insulta a sensibilidade dos seres humanos é esse grupo de torcionários que tortura e mata seres vivos por um prazer mórbido, cometendo biocídio a coberto de leis imorais e contrárias à essência humanista das sociedades modernas.
Por fim estas associações agradecem as demonstrações de apoio recebidas de aficionados e personalidades relevantes e cidadãos em geral, especialmente as destinadas aos torcionários cuja dignidade e sacrifício mostraram a dureza e a grandeza da tauromaquia.
- Que dignidade? Que sacrifício? Que dureza? Que grandeza da tauromaquia?
A dignidade e sacrifício e dureza está na actuação do Touro, que é encerrado numa arena e barbarizado por cobardes até à morte. A glória é do Touro. O grande Herói é sempre o Touro. Os torcionários não passam de cobardes.
A “grandeza” da tauromaquia está simplesmente na grande crueldade de toda essa actividade carniceira.
Assinaram este comunicado:
União de toureiros, união nacional de picadores e bandarilheiros, união de criadores de touros de lide, associação nacional de organizadores de espectáculos taurinos.
***
Mudem de vida. Sejam Homens. Deixem os animais em paz.
A vossa ignomínia e baixeza de espírito faz tirar um santo do sério. Não admira que tenhais tanta gente a dizer de vós, o que diz dos Bin Ladens, dos Hitlers, dos Neros, dos Pinochets, dos Stalins do mundo.
Respeitem-se a vós próprios, respeitando o direito dos bovinos a uma vida livre e saudável, se querem ser respeitados como gente.
Fonte:
https://www.facebook.com/119121811556722/photos/a.119127714889465.19106.119121811556722/448828318586068/?type=1&theater
Quarta-feira, 15 de Maio de 2013
A violência não nasce do nada
«Num interessante artigo reproduzido esta semana nas redes sociais, o catedrático em Psicologia Social, na Universidade Pierre Mèndes-France, de Grenoble, Laurent Bègue, refere-se ao maltrato animal como o novo medidor que serve a criminologia internacional, para analisar a violência extrema que o ser humano pode desenvolver no seio da sociedade.
Maltratar um animal é, em muitos casos, a consequência de uma frustração ou de um trauma, e é um comportamento que se adquire na infância, podendo desenvolver-se na adolescência.
O maltrato animal nasce no seio familiar ou escolar e depois, através de alterações, pode chegar a converter-se num comportamento anti-social.»
Os psicopatas costumam maltratar animais na sua infância e juventude. Esta é uma afirmação do FBI norte-americano depois de ter realizado um estudo baseado em entrevistas a homicidas e psicopatas. Decapitar gatos e esquilos ou disparar contra cães são algumas das crueldades que estes jovens cometeram.
Não estará mais do que explicado o que vemos nesta imagem tenebrosa?
Fonte:
http://www.elespectador.com/noticias/soyperiodista/articulo-420533-criminologia-y-el-maltrato-animal
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