Portugal bateu no fundo. Rasteja num chão conspurcado, a muitos níveis.
Senhores governantes portugueses, pedimos, com toda a humildade, que reflictam sobre a magnífica mensagem implícita neste texto. Não se deixem levar por enganos, por artes e artimanhas de quem não tem um pingo de escrúpulos. Devolvam a Portugal a dignidade perdida.
Sejam Homens e Mulheres inteiros.
Mas sobretudo, sejam Seres Humanos Racionais.
Por António Moura
«Vivemos tempos complexos, prenhes de incertezas e de interdependências, em que cada situação não é a situação, cada problema não é o problema, cada resposta não é a resposta.
A multidiversidade das nossas circunstâncias, individuais e colectivas, exige-nos um activo e permanente diálogo, de cada um de nós consigo próprio, nos seus múltiplos eus, e com o Outro, também ele múltiplo e actuante, nas inúmeras comunidades a que pertencemos e nos sentimos pertencer.
Esse diálogo, raramente fácil e tantas vezes duro, quer-nos inteiros e livres, donos das nossas Emoções (que dão sentido à nossa Vida), das nossas Razões (que nos apontam os caminhos e as escolhas que podemos/devemos fazer), das nossas Acções/Omissões (que definem as consequências do que somos, do que queremos ser).
Esse diálogo, connosco e com o Outro, tem como base indispensável um Passado que necessitamos conhecer, compreender, criticar e aceitar. Munidos deste entendimento, podemos dar dimensão ao Presente em que estamos e somos, naquela multitude individual e colectiva a que não podemos, nem devemos, fugir.
Tendo um Passado que assumimos como nosso, olhamos para o Presente como um ponto de partida rumo ao Futuro, à Utopia.
Sempre na linha do horizonte, sempre inalcançável, mas sempre inspiradora do melhor que temos em nós, para nos construirmos.
Para essa construção, porém, não é suficiente convocarmos as Emoções, as Razões, as Acções, individuais e colectivas. A Utopia não se alcança, mas o Futuro não se constrói apenas mirando-a, vogando nas nuvens do etéreo: urge darmos-lhe um chão, firme e fértil, onde possamos plantar, e ver nascer e florescer, livres e inteiros, os Afectos que nos definem como Seres Humanos.
A esse chão, tão úbere quanto exigente de permanente alimento e especiais cuidados, chamo Respeito.
É neste chão sagrado que podemos construir o Amor, a Amizade, a Solidariedade, a Liberdade. Ah, e essa ainda tão rara flor que é a Dignidade da, e na, diferença, de cada um de nós e do Outro.
É neste chão sagrado que encontramos o sentido da Vida que vivemos, integrando, inteiros e livres, a Natureza e a Humanidade, expressão incontornável da nossa condição humana. E descobrindo que a Eternidade existe e é, também ela, profundamente humana, porque habita os nossos Afectos.
Mas os tempos que vivemos são, também, conturbados, prenhes de conflitos e de confrontos, tantas vezes fatais (todas as vezes são demais!).
São tempos que nos afligem, que nos colocam dúvidas, angústias e medos.
São tempos de uma exigência extrema, colocando o diálogo de nós connosco, e de nós com o Outro, nos limites simultaneamente mais débeis e mais letais da sobrevivência, nos limites em que é imenso o risco de não nos reconhecermos e de vermos o Outro como inimigo.
São tempos em que nos é imprescindível acreditar. Não no sentido messiânico de uma qualquer fé, mas de confiar. Confiar no Outro, indivíduo ou instituição, que, também ele, ou ela, demonstra confiar em nós, em cada um de nós.
Em tempos de tamanha exigência, é imperioso lembrar que também esta Confiança releva, e se constrói, nesse mesmo chão sagrado: o Respeito.
Hoje, no meu País, os indivíduos, e as instituições, cujas Acções/Omissões deveriam ter como consequência primeira e imprescindível a Confiança – sem ela, o Presente e uma comunidade torna-se incompreensível, e o seu Futuro impossível de almejar -, alienaram todas as Razões, destruíram todos os Afectos: restam angústias, medos, indignação, revolta.
Hoje, no meu País, governantes e instituições políticas exercem o poder de forma ilegítima, pois todas as suas Acções/Omissões são levadas a cabo contra um Povo inteiro, que não respeitam.
São, por isso, politicamente insustentáveis.
Mas porque destruíram, com indisfarçável arrogância e ignóbil prepotência, o chão sagrado do Respeito em que nos devemos construir como Seres Humanos, são, também, humanamente insuportáveis.
Por exclusiva responsabilidade dos governantes e das instituições políticas, é impossível conciliar a sua manutenção com a aspiração humaníssima do Povo na construção de um Futuro Livre e Digno em que nos possamos, todos, rever.
Porque politicamente insustentáveis, e humanamente insuportáveis, o nosso Futuro como Comunidade soberana, em que o Respeito por nós próprios e pelo Outro seja uma prática inalienável, exige a demissão destes governantes e a efectiva colocação das instituições políticas ao serviço do Povo.
António Moura»
Fonte:
http://infinitesimoimprescindivel.blogspot.pt/2013/10/o-humano-chao-sagrado.html?spref=fb
... usados por "gente" sem alma...
(Enviaram-me esta imagem sem identificação. O autor que me contacte, por favor)
Holocausto de animais como nós… que sofrem tanto como nós… e têm tanto direito à vida como nós…
Em nome de quê?
Porquê?
Isto faz parte da desumanidade de criaturas que querem, a toda a força, que as consideremos racionais.
Racional?
Isto?
Nunca. Em parte alguma do Universo.
E quem usa casacos fabricados com peles de animais sacrificados em nome da futilidade e do lucro, não é boa gente… nem sequer é gente primitiva, porque o povo primitivo cobria-se com as peles dos animais, que serviam para se alimentarem, porque não tinham outra alternativa. Mas não os torturavam.
Porém, hoje, ninguém fica nu, ou passa frio… se não tiver a pele de uma animal para se cobrir.
Existem tantas alternativas!
Porquê então sacrificar animais tão inocentes e inofensivos, para satisfazer a vaidade e a ganância de criaturas desumanas?
Como conseguem carregar o peso de tantas mortes às costas?
Isabel A. Ferreira
ANIMAIS DITOS IRRACIONAIS
ANIMAIS DITOS RACIONAIS
A criança apercebe-se de que a sua cabra estava prestes a ser sacrificada.
A reacção dela é simples, linda, profundamente comovente.
Dos adultos que a acompanham parece vir a resposta para esta questão.
A compaixão pode derrotar os hábitos cruéis dos adultos…
E eu conheço tantas crianças como esta...
EM HONRA DA VIRGEM MARIA
Até onde vai a demência destes psicopatas tauromáquicos!
Mas a culpa é dos governantes que permitem que estas aberrações ainda existam no país.
SHAME ON PERU
Vídeo indisponível, pela crueldade das imagens.
Isto aconteceu numa vilazinha muito atrasada chamada Chalhuani, incrustada na região de Apurimac, a qual, tal como acontece em todas as localidades que não evoluíram, celebram os Santos católicos, com tortura de seres vivos, como se os Santos católicos fossem ANORMAIS.
Pois esta celebração foi em honra da Virgem Maria.
Ataram um cão às costas de um touro e fizeram uma tourada.
E isto com o objectivo IRRACIONAL de castigar o cão, porque este se PORTOU MAL.
Imaginem!
O que se deve então fazer a estas repugnantes e irracionais criaturas que assim se comportam tão aberrantemente com animais RACIONAIS, como são o Cão e o Touro?
Isabel A. Ferreira
Vou responder à letra a este comentário (embora a estupidez me provoque urticária) para que não voltem a enviar-me esta verborreia, porque já estou farta dela.
Será que ainda não aprenderam nada com o que aqui é publicado?
Hoje em dia, ser ignorante é uma opção. Sabia, Mariana Silveira?
E os que aqui vêm, a este Blogue, depois de lerem (ou não lerão?) o que publico, atreverem-se a ignorantar a este propósito é um pouco demasiado, não será?
Esta é uma triste cena, numa rua da Ilha Terceira, onde um bovino se encontra no chão, ferido, amarrado a cordas e de cornos embolados. E uma “gentinha”, ao redor, a assistir a esta parvoíce.
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Mariana Silveira, deixou um comentário ao post É assim, a tourada à corda nos Açores… Uma vergonha, que o mundo rejeita e condena… às 20:55, 2015-03-08.
Comentário:
Boa noite! Venho por este meio informar-lhe que nós não magoamos os touros nas touradas à corda. Primeiramente, estes são postos à prática para mostrar a sua bravura, aliás os animais magoam-se a si mesmos no asfalto mas quando o foguete é lançado para que os mesmos entrem na gaiola, as feridas são cuidadas e não, nós não os abatemos a seguir às touradas. Em segundo lugar, as touradas à corda são Homem "contra" touro, sem espetos de ferro a magoarem o animal, sem cavalos a ajudarem os humanos e sem ser uma arena fechada onde não há hipótese de fuga ou defesa. A bem dizer é um confronto justo, pois só à contacto físico natural vindo das duas partes. E finalmente, faça favor de se informar melhor sobre as tradições da MINHA ilha, porque nós não somos todos uns embriagados, uns incultos ou analfabetos! Sou uma terceirense muito orgulhosa e oxalá Deus lhe tire a ignorância que lhe transborda.
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«Venho por este meio informar-lhe que nós não magoamos os touros nas touradas à corda».
- Não, Mariana Silveira, não magoam…POUCO. Esta imagem fala por si, mas há muitas mais que provam precisamente o contrário. E eu já estou demasiado informada sobre esta selvajaria, praticada apenas por gente bronca (felizmente uma minoria nos Açores). Não preciso de mais informações, muito menos de informações idiotas. É que basta retirar os bovinos dos pastos e metê-los em gaiolas para já estar a violentá-los barbaramente, cobardemente.
«Primeiramente, estes são postos à prática para mostrar a sua bravura, aliás os animais magoam-se a si mesmos no asfalto mas quando o foguete é lançado para que os mesmos entrem na gaiola, as feridas são cuidadas e não, nós não os abatemos a seguir às touradas.»
- Primeiramente, Mariana Silveira, os bovinos não existem para serem postos “à prática” de coisa nenhuma, a não ser a de pastar tranquilamente, livremente, nos campos verdes das ilhas do Arquipélago dos Açores.
Segundamente, Mariana Silveira, os animais magoam-se a si mesmos no asfalto, porque os bovinos não nasceram para andar no asfalto a correr, assustados, à frente de broncos avinhados.
Terceiramente, Mariana Silveira, quando o foguete é lançado os animais assustam-se, porque qualquer ser sensível se assusta com esse foguetório infernal, que devia ser proibido. Até eu me assusto. Se há uma coisa que detesto é esse barulho horroroso dos foguetórios. Tenho ouvidos sensíveis, como todos os verdadeiros animais têm, incluindo os bovinos.
Quartamente, Mariana Silveira, quando o horroroso foguete é lançado para que (o bovino) entre na gaiola as feridas são cuidadas? Afinal MAGOAM os animais. E sabia que obrigar um animal a entrar numa gaiola é uma violência, tão violenta como meter a Mariana Silveira numa gaiola? Já experimentou? Então experimente. Mas antes mande lançar um foguete.
Quintamente, Maria Silveira, não abatem os bovinos quando as touradas acabam? Pois não. Quantos deles morrem pelo caminho, ou lentamente à falta de cuidados? Tudo isto é uma violência. Uma crueldade desmedida.
«Em segundo lugar, as touradas à corda são Homem "contra" touro, sem espetos de ferro a magoarem o animal, sem cavalos a ajudarem os humanos e sem ser uma arena fechada onde não há hipótese de fuga ou defesa.»
- Mariana Silveira, as touradas à corda são “omem” (sem h, porque Homem com H maiúsculo não se mete nisto) "contra" bovino, sem espetos de ferro a magoarem o animal, sem cavalos a ajudarem os humanos e sem ser numa arena fechada onde não há hipótese de fuga ou defesa, mas esqueceu-se de acrescentar as cordas que o impedem de fugir, e dos cornos embolados, que o impedem de defender-se legitimamente. E toda aquela gritaria de gente histérica e alcoolizada que perturba até o asfalto, quanto mais um ser sensível, como é o bovino, e tudo isto é de uma violência psicológica inominável.
«A bem dizer é um confronto justo, pois só à contacto físico natural vindo das duas partes.»
- A bem dizer, Mariana Silveira, o confronto não é justo, pois o contacto físico não é natural, pelo contrário, é completamente anormal, porque o Homem não nasceu para andar a correr atrás de bovinos amarrados com cordas e com os cornos embolados; e os bovinos não nasceram para ser puxados com cordas nas ruas, por “omens” alcoolizados. Isto não é nada natural. Isto é totalmente aberrante. Só os broncos e cobardes o fazem. Sabia?
«Faça favor de se informar melhor sobre as tradições da MINHA ilha, porque nós não somos todos uns embriagados, uns incultos ou analfabetos! Sou uma terceirense muito orgulhosa e oxalá Deus lhe tire a ignorância que lhe transborda?»
- Como diz, Mariana Silveira? Tradições da sua ilha? Não. Não são tradições. As tradições DIGNIFICAM os povos. A tourada não passa de um costume bárbaro, introduzido no Arquipélago dos Açores, pelos bárbaros espanhóis, no tempo das Dinastias Filipinas. E já era tempo de deixarem essa barbárie. Os Filipes já saíram de Portugal há muito. Ainda não se deram conta disso?
Quanto ao não serem todos uns embriagados, incultos ou analfabetos, na realidade não são todos. Felizmente são uma minoria, mas uma minoria apoiada por governantes incultos que impedem que a evolução e a civilização entrem no Arquipélago. É muito triste.
E saiba que Deus já me tirou da ignorância, e o que transborda em mim é o conhecimento excessivo do que é esse costume bárbaro de que alguns açorianos tanto se orgulham e deviam de envergonhar-se, porque só dá mau nome a um Arquipélago que poderia ser um paraíso perfeito, se não fosse essa prática praguenta dos broncos açorianos.
E nunca mais se meta a defender a “cultura” desses broncos, a não ser que me apresente argumentos racionais, éticos e morais, para o fazer.
É que já estou farta de tanta ignorância, depois de aqui colocar tanta informação a este respeito.
Isabel A. Ferreira
Nesta designação estão todos aqueles que maltratam os seres humanos, os seres não humanos e o meio ambiente
São uma raça que a Humanidade quer ver em extinção o mais depressa possível
(Icarus - painting by Arie Roon)
«O homem foi concebido genuíno e foi-lhe atribuída a patente de dominador sobre todas as espécies. Ao longo dos séculos, evoluiu rapidamente, mas no sentido oposto, àquele que lhe fora predestinado.
Em pouco tempo, e devido à ganância e ao poder, o homem transformou-se num monstro, um monstro poderoso, que se intromete em todos os habitats, varrendo do planeta, todos os seres vivos, até mesmo aqueles que nem se metem com ele.
É o prazer de matar, de aniquilar, de levar ao extermínio, as outras espécies, não olhando a meios, e sem condicionalismos.
O homem bebe em demasia, subestima, escraviza e assassina, tudo sem legitimidade, sem razão. O que o classifica de imbecil, medíocre e desprezível.
O homem, sem se ter dado conta, produziu a sua própria armadilha, aquela que o exterminará a si próprio e o eliminará da face da terra, por castigo e por ignorância.
O homem tem as armadilhas montadas, um pouco por todos os recantos do planeta, elas germinaram e foram erigidas, designadas de armas sofisticadas e altamente devastadoras.
Esses homens, esses génios, esses predadores que dominam os povos, que assassinam mulheres e crianças, como quem abate ratos, ou pardais; esses parasitas nem pensam que morrerão também, mais cedo ou mais tarde, eles serão banidos e ninguém mais se lembrará que existiram, ou governaram.
No futuro, serão os macacos a dominar, sobre a Humanidade, porque os animais, mostraram até agora, serem mais racionais que o homem.» (Francisco Costa)
Desejo um BEM-AVENTURADO ano 2014 a todos aqueles que vêm a este lugar verde, da cor dos prados, ler o que muitas vezes não gostam de ler, porque as verdades ditas nua e cruamente doem naqueles que têm a consciência pesada (mas não sabem…) e a todos os que me apoiam nesta minha tentativa de expurgar o mundo de uma pestilência, que esmaga a alma dos mais sensíveis…
Que a FARTURA não vos pese…
Que a SORTE vos favoreça…
Que a SAÚDE seja constante na vossa vida…
Que a GENEROSIDADE vos incentive a partilhar…
Que a TRANQUILIDADE vos invada o ser… e o EQUILÍBRIO a mente…
Que a EMPATIA por todos os outros seres vivos vos enriqueça a existência…
E se não puderem salvar o mundo, pelo menos NADA FAÇAM, individualmente, no sentido de o prejudicar…
E…
PAZ… PAZ… PAZ…
LUCIDEZ… LUCIDEZ… LUCIDEZ…
PRECISAMOS DELAS… URGENTEMENTE!
VEJAM AQUELAS AVES, ALI, A PLANAREM…
SIGAMO-LAS…
ELAS LEVAR-NOS-ÃO A ESSE LUGAR ONDE ESTÁ A PAZ…
E ONDE ESTÁ A PAZ, ESTÁ A LUCIDEZ…
E ONDE ESTIVER A LUCIDEZ, ESTARÁ O VERDADEIRO HOMEM…
E ONDE ESTIVER O VERDADEIRO HOMEM, ESTARÁ UM FUTURO POSSÍVEL…
SEJAMOS RACIONAIS, COMO AS AVES!
VÁ!
NÃO CUSTA NADA…
Por Dr. Vasco Reis (Médico Veterinário)
«Os animais, comandados essencialmente pelo ADN, interagindo com outros seres e reagindo ao ambiente.
São capazes de se comportar com equilíbrio, sem ambições fúteis e desmedidas, com o mínimo de agressividade, provocando o mínimo de sofrimento, sem destruir o ambiente, sem dizimar espécies, permitindo reciclagem, etc.
Não precisam de criar religiões, crenças, polícias, bancos, escolas, políticas, exércitos. Penso que devem ser, em grande parte, modelos para nossa inspiração e comportamento.
Admiro-os e respeito-os muito acima da humanidade!
O seu impacto é ditado pela necessidade simples e modesta de sobrevivência.»
***
FAÇO MINHAS ESTAS PALAVRAS.
É CHEGADO O MOMENTO
O PODER É DO POVO, NÃO DE QUEM O SERVE
É urgente que os cidadãos conscientes e as entidades públicas nos seus deveres de cidadania e de competências, tenham consciência e atitudes condizentes com essa sabedoria inquestionável, de apelo à civilidade e ao respeito pelos seres vivos sencientes (que sentem e sofrem tal como os seres humanos), contribuindo igualmente para a boa imagem de Portugal.
Considerando que:
- Milhares de seres humanos, de diversas nacionalidades, lutam com as “armas” que têm – as palavras – contra actos dos quais a humanidade culta e civilizada se sente envergonhada;
- De acordo com a ética e racionalidade humana, os actos taurinos não são património “cultural” que deva ser salvaguardado, ainda que tivessem sido práticas enraizadas desde tempos primitivos;
- Nos tempos que correm, a esmagadora maioria da população portuguesa e mundial repele estes “espectáculos” por considerá-los costumes cruéis, moralmente inadmissíveis, mais apropriados aos maus selvagens do que a povos civilizados, pois admitem o mais absoluto desprezo pela vida de um animal inocente e indefeso, que é encurralado e torturado lentamente, perante um público insensível e perverso, incapaz de ver a cruel e trágica realidade dissimulada num “espectáculo” ilusoriamente alegre, gaiteiro e colorido;
- Não se tratando, pois, de um bem “cultural”, uma vez que a cultura engrandece o ser humano, elevando-o, e como a UNESCO assinalou na sua Declaração do México em 1982 “(…) a cultura dá ao homem a capacidade de reflectir sobre si mesmo. É ela que nos faz seres especificamente humanos, racionais, críticos e eticamente comprometidos (…);
- De acordo com esta Declaração à tauromaquia não pode atribuir-se nenhum valor cultural, porque não enriquece a humanidade em nenhum sentido, não nos faz seres mais “humanos” e “racionais”, nem por conseguinte, “eticamente comprometidos”, pelo contrário, a tauromaquia corrompe o homem, degenera-o, faz com que nele aflore a sua parte mais sórdida e impiedosa, ao desprezar, sem compaixão alguma, um animal que merece respeito e protecção, pelo simples facto de ser um ser vivo igual a todos nós;
Os Defensores dos Animais têm o DEVER de EXIGIR a abolição imediata da tauromaquia, e evitar que em 2014 milhares de animais sejam cruelmente torturados e mortos, para satisfazer os interesses económicos de um lobby e a perversidade de uma minoria.
Não podemos continuar a ser agredidos por esta anormalidade, e ser “identificados” como seres humanos, a pretexto de uma “festa” que tem como protagonista a tortura e a morte.
Por isso, proponho a criação dos DIAS DO NOSSO PROTESTO, durante os quais faremos chegar as nossas exigências a quem de direito.
A esmagadora maioria do povo é que DEVE ter a palavra.
Esses dias, bem como os endereços electrónicos serão enviados por mensagem privada, a todos os que se mostrarem interessados em alinharem nesta proposta.
E-mail de contacto: isabelferreira@net.sapo.pt