Quarta-feira, 19 de Abril de 2023

Caso Lula-Ucrânia: ouvi um social-democrata dizer que Portugal deve respeitar a soberania do Brasil. E o Brasil NÃO deve respeitar a soberania de Portugal?

 

Uma coisa é respeitar a soberania de um País, outra coisa é andar a dizer que-sim-que-sim a tudo o que esse País quer impor a outro País que talvez não seja tão soberano como diz ser.


Os Portugueses Pensantes já andam fartos de ver determinados governantes portugueses a mostrar os dentinhos e a abanar o rabinho diante do Brasil e dos Brasileiros.

Porquê? O que estará por detrás desta subserviência canina?

 

Sabemos que Lula da Silva já andou por aí a dizer que «o atraso da educação no Brasil se devia à colonização Portuguesa» (obviamente, descartando a incompetência dos governantes brasileiros pós-1822); e, recentemente, prestou-se ao papel de ser o porta-voz dos russos e chineses, quanto à absurda invasão russa à Ucrânia, menosprezando os Países da Nato (e nós somos um deles). Agora vem dizer o dito, pelo não-dito, mas não se safa do que já disse.

Porém, que importa essa desconsideração aos olhos dos actuais governantes portugueses, que vêem nisto algo muito normal, do foro das opiniões diferentes, que têm de ser respeitadas. Enfim... como se a guerra que Rússia impôs à Ucrânia, um país livre e soberano,  tivesse alguma coisa a ver com opiniões.

E nós, Portugueses, NÃO temos de ser respeitados?


Em vésperas de Lula da Silva ser recebido na Assembleia da República de Portugal, com pompa e circunstância, é bom que os Portugueses abram os olhos para o que se está a passar nos bastidores, e que os média portugueses estão proibidos de dizer.


Existe um Blogue denominado Apartado 53 que, sem papas na língua ou medo de ser taxado de xenófobo ou racista (estas designações são para outro tipo de gente, gente que NÃO DEFENDE a Língua, a Cultura e a História Portuguesas) põe todos os pontos nos is e denuncia abertamente o que o Brasil e Portugal andam a tramar nas nossas costas.

Este Blogue é um poço de informação comprovada, demonstrada, credível, e que merece toda a atenção.

 

Facto: existe um conluio luso-brasileiro.

A última publicação do Apartado 53  Cronologia crónica , cuja leitura vivamente recomendo, dá-nos uma ideia exacta do que se anda a tramar, desde há muito, e porquê.

Mas há muito mais para ler, neste Blogue, e só não lê quem NÃO quer estar informado.

 

É absolutamente inacreditável o que se lê na imagem abaixo reproduzida.

REGRAS DO STF.PNG

 

O texto completo pode ser lido aqui

 

I...NA...CRE...DI...TÁ...VEL!!!!!!!!

 

Os que NÃO tiverem espinha dorsal que aplaudam, que se verguem, que se subjuguem a um País que NÃO respeita a soberania portuguesa.

 

E quem quiser saber de toda a tramóia, tirem um tempinho, não o perderão, para lerem as seguintes notícias, proibidas em Portugal, e  muito mais que aqui não refiro para não cansar os leitores, mas que podem encontrar no  Apartado 53

 

«Portugal, um Estado brasileiro na Europa»

Três mil e cem por dia

O elefante e a formiga brincam às reciprocidades

Ex-Portugal

 

ACORDAI gente entorpecida! ACORDAI!!!!!!

 

 Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:59

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Quinta-feira, 23 de Março de 2023

«Bicadas do Meu Aparo»: “A Ciência e o Cientista”, por Artur Soares

 

Nos dois dias seguintes, nada mais ouvi do velho e regressei ao país. Mas, em toda a viagem, não deixei de pensar porque é que o senhor Yanekang não deu seguimento à Clínica do pai, uma vez que na hora que passa em Portugal, se justificava mais uma remessa de portugueses que fossem em busca de aumento de inteligência para melhor servirem e descorromperem Portugal.

 

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Fonte da imagem: https://intemocional.cosap.pt/sobre/

 

Um amigo de longa data, que há uns anos constituiu família com uma jovem chinesa que conheceu em Moçambique, aquando da sua participação na guerra colonial, contactou-me por escrito. Mudada a situação política no país devido ao derrube da segunda república em Portugal, pelas Forças Armadas, o meu amigo Santix partiu para a China, cidade de Shenyang, com a mulher, e terra natal dos seus sogros.

 

Devido à nossa amizade, convidou a deslocar-me à China a fim de ser padrinho de baptismo dum seu neto, uma vez que tinha tudo organizado para – à revelia dos Católicos do Estado – se iniciar a cerimónia por um Diácono acreditado pelo Vaticano.

 

Organizei a viagem, dei instruções prévias aos criados que me acompanharam e segui para a China, ao encontro do ex-companheiro de guerra. Então, num clima de medo e num local com várias cavernas - onde se reúnem os católicos pro-Vaticano - procedeu-se ao baptismo do bebé.

 

O senhor Yanekang, avô da mulher do Santix, é um homem de noventa anos, magro, de olhos-tremoço, lúcido e bom poliglota.

 

- Sabe – dizia-me o senhor Yanekang – sinto-me feliz por a minha neta ter casado com um português. Portugal tem na minha vida grande influência, pois deve-se a muitos portugueses o sucesso da fortuna que recebi do meu pai, de gente doutras nações, mas, sobretudo de portugueses.

 

- Mas, desculpe interrompê-lo, senhor Yanekang. Não estou a entender como herdou de seu pai fortuna, graças a muitos portugueses?!

 

- Eu explico: meu pai, que lhe circulava nas veias sangue russo e chinês, foi um cientista na área da medicina, grande investigador e, conquistou, através de alguns anos, fama, na experiência de beneficiação de inteligência de chimpanzés. Anos depois, sabedor das fragilidades cerebrais dos Primatas e dos sucessos então obtidos, iniciou a experiência de aumentar a inteligência a humanos, embora se viesse a provar anos mais tarde que o aumento de inteligência em pessoas era temporário. Isto é, um estúpido, um incapaz, regressaria sempre ao seu estado normal. Então meu pai, que começou a ganhar muita fama, solicitavam-lhe famílias de grande peso económico, melhoramentos cerebrais nos filhos e conseguiu fazer de, praticamente todos, bons políticos, economistas, médicos, advogados, etc..

 

Como sabe – continuou o filho do cientista – tivemos cérebros que dominaram a Rússia, a China, França, Itália, Espanha, Alemanha, mas, de Portugal, foi a grande avalanche: o maior número de cérebros melhorados, foram do seu país. Meu pai, a portugueses, melhorou idiotas, pasmados, imbecis, pretensiosos, cretinos e, em todos, fez sucesso! Uns eram maus alunos e deram advogados; outros, eram introvertidos e deram políticos bem-falantes; outros ainda, eram militares de carreira banais e deram coronéis e generais.

 

- Mas pelos meus apontamentos - continuou o senhor Yanekang – neste momento, os benefícios desse aumento de inteligência nas gentes do seu país, terminou-lhes o prazo. Verifico que, os que eram imbecis e idiotas regressaram à imbecilidade e à idiotice e, como deve calcular, essa é a razão por que no seu país ninguém se entende: as crises não se resolvem e o povo sofre, porque a inteligência então ministrada/aumentada, caducou.

 

- Mas, senhor Yanekang – pode dizer-me quem foram os homens do meu país que se submeteram a essa alteração para aumento de inteligência?

 

- Bem. Eu não vou quebrar o sigilo profissional de meu pai, uma vez que ele nunca o quebrou. Apenas lhe digo que a Clínica de Melhoramentos de Cérebros, tinha a sua sede aqui em Shenyang e uma filial em Pevek, na Rússia. Os interessados foram melhorados ao cérebro, portanto, na China e na Rússia. Agora dizer-lhe quem foram os portugueses que recorreram a tais serviços, não posso, mas, se o amigo for de inteligência afiada como penso que é, não deve ter dúvidas quanto aos imbecis, pasmados e pretensiosos que se vêem em Portugal. Se dúvidas tiver veja mais televisão, pois esses, quase todos passam no ecrã.

 

Nos dois dias seguintes, nada mais ouvi do velho e regressei ao país. Mas, em toda a viagem, não deixei de pensar porque é que o senhor Yanekang não deu seguimento à Clínica do pai, uma vez que na hora que passa em Portugal, se justificava mais uma remessa de portugueses que fossem em busca de aumento de inteligência para melhor servirem e descorromperem Portugal.

 

(Artur Soares – escritor d’Aldeia)

 

(O autor não segue o novo Acordo Ortográfico).

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:36

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Sexta-feira, 24 de Fevereiro de 2023

Hoje, assinala-se um ano sobre o dia em que a Humanidade viu a sua Civilização RECUAR séculos, pelas mãos de uma criatura com pretensão de ser o novo “Czar de Todas as Rússias”

 

24 de Fevereiro de 2022.

Rússia invade a Ucrânia: dia NEGRO para a Ucrânia, para a Humanidade, em pleno século XXI DEPOIS de Cristo.

Pelos Mortos da Ucrânia, civis e militares!

Pelo Povo da Ucrânia, que resiste e sofre!

Pelos Deslocados da Ucrânia, que sobrevivem, por esse mundo fora!

Pela Ucrânia!

Slava Ukraini!

 ***

 

Sempre houve gente pequena que sonhou ser GRANDE, mas NÃO pelos motivos mais nobres. Muitos foram aqueles que, ao longo da História da Humanidade, invadiram povos pacíficos, massacraram-nos barbaramente, para aumentarem os seus territórios e reinarem sobre eles, sem olharem a meios. Queriam, podiam, mandavam e, simplesmente, invadiam. Era essa a política. E isso bastava para destruir vidas e arrasar cidades, civilizações, deixando atrás deles um rasto de insanidade, de ódio, de crueldade, de torturas, de violações, de raptos, de assassinatos, de destruição, de sofrimento atroz.

 

Anexavam territórios para criar grandes impérios, passando, COBARDEMENTE, por cima dos cadáveres de crianças inocentes, de jovens que tinham sonhos, de mulheres-mães, de velhos fragilizados, de gente pacífica, desarmada, apanhada, de surpresa, na quietude dos seus lares.

 

Tais acontecimentos passavam-se nos tempos bárbaros, em que a VIDA tinha o valor de um excremento, para os todo-poderosos COBARDES que sonhavam ser GRANDES, e o máximo que conseguiram foi ficar para a História como GRANDES TIRANOS COBARDES.



Chegados ao século XXI depois de Cristo, ainda com a memória recente de duas Grandes Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945) na Europa, onde a crueldade da besta humana foi comparável à crueldade das bestas humanas de épocas bárbaras arcaicas, em que as mentalidades ainda se encontravam a um nível bastante primitivo, foi com grande estupefacção que o mundo se deu conta de que,  nos tempos que correm, continuam a existir criaturas que nada aprenderam com a cruel COBARDIA dos protagonistas de outras guerras, e repetem, quase a modos de papel químico, os seus métodos cruéis de invasores, sem o menor pejo, sem o menor respeito pelos valores compassivos, entretanto, adquiridos pelos Seres Humanos.

 

De modo que foi com a maior perplexidade que, no dia 24 de Fevereiro de 2022, a Humanidade viu a Ucrânia, país livre e soberano, que estava a construir a sua Democracia com Volodymyr Zelensky, um HOMEM com mente arejada, do século XXI d. C., ser INVADIDA por tropas russas, a mando de uma criatura com pretensões de vir a ser o novo Czar de Todas as Rússias, e o que tem conseguido, até ao momento, é de uma pequenez inquietante, bem patente nas imagens que ilustram este texto, e o repúdio do mundo, tendo apenas outros tiranos como aliados.



A mim não me interessa fazer uma resenha histórico-político-militar desta guerra insana. A mim, interessa-me olhar para ela com os meus olhos de VER e SENTIR, esta guerra tão estúpida como todas as outras guerras, que ceifaram milhões e milhões de vidas por motivos dos mais fúteis.

 

É bem verdade que, como em todas as guerras que a Humanidade já viveu, há sempre alguém a LUCRAR com a tragédia humana, com a morte, com a destruição, com o sofrimento alheio. Como isto é possível, nos tempos que correm? É possível, porque a raça dos gananciosos predadores da Humanidade ainda não foi extinta. A Humanidade põe os pés na Lua, procura água em Marte, mas parte dela ainda NÃO consegue usar os neurónios para PENSAR, de modo que se mantém num estádio evolutivo cotado abaixo de zero.

 

Hoje, assinala-se um ano de TERROR para o Povo Ucraniano, mas também um ano de RESISTÊNCIA ao invasor. E o mundo livre e civilizado assiste, com repugnância, a tanta crueldade, a tanta destruição, pela mera vontade de uma mente insana, acolitada por bonifrates acéfalos.

 

Nós, que estamos longe do teatro da guerra, não vivenciamos esse TERROR, mas as imagens que nos chegam, dão-nos uma ideia do que, em pleno século XXI DEPOIS de Cristo, uma criatura do tempo das trevas, ainda é capaz de semear num mundo que já deu um passo em frente a caminho de sociedades em que o espírito da liberdade, da fraternidade, da igualdade e do pacifismo está, aos poucos, a criar raízes na mente humana. O caminho que falta, para se atingir a plena essência virtuosa do Ser Humano, é ainda um logo caminho, mas muito já foi percorrido.

 

Parece que vivemos no dealbar da existência humana na Terra, em que as mentes estavam tolhidas pelas trevas que cobriam o estreito universo dos Homens.

 

Hoje, é dia para pensa, e CONSTRUIR a PAZ.

 

Isabel A. Ferreira

 

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Fonte destas fotos e de outrsa mais:

https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1729655946231486-veja-fotos-marcantes-da-guerra-na-ucrania-ate-aqui

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:29

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Quarta-feira, 8 de Fevereiro de 2023

Terramoto vs. exército russo - ambos têm um poder de destruição avassaladora, com a diferença de que o primeiro é um fenómeno NATURAL e o segundo é um acto IRRACIONAL

 

O terramoto ocorrido esta semana, na Turquia e Síria, deixa-nos a alma esmagada.

 

Uma força brutal saída das entranhas da Terra, é capaz de uma destruição terrível, que lança o caos, um sofrimento indizível e a morte entre as populações. E a fome e a sede e o frio e não ter onde dormir desesperam os sobreviventes.

 

A invasão da Rússia à Ucrânia, também nos deixa a alma esmagada exactamente pelos mesmos motivos: uma destruição terrífica, que lança o caos, um sofrimento indizível e a morte, entre as populações. E a fome e a sede e o frio e não ter onde dormir desesperam os sobreviventes.

 

E o mundo HUMANO sofre com o sofrimento atroz de tantos seres humanos, à mercê de poderosas forças destruidoras, naturais, umas, e desumanas, outras.

 

No entanto, a natureza da força dos terramotos faz parte de um processo natural, que homem algum pode evitar ou vencer.  E a natureza da força da invasão russa à Ucrânia faz parte de um processo anormal, irracional, de uma absoluta insanidade, que os HOMENS poderiam evitar ou vencer, se fossem HUMANOS.

E o pior é que ninguém aprende nada com estas tragédias.

 

Na Turquia e na massacrada Síria, os povos choram os seus mortos e a destruição das suas cidades, não dependendo deles, contudo, evitar a tragédia que se abateu sobre eles.

 

Ao mesmo tempo, na Ucrânia, o povo chora os seus mortos e a destruição das suas cidades, dependendo apenas da racionalidade russa evitar a tragédia que, insanamente, lançou sobre aquele país soberano.

 

O problema é que a racionalidade não é apanágio de TODOS os homens.  

 

E a vida avança e acaba, conforme a vontade das Forças da Natureza, mas também conforme a fraqueza mental das criaturas do mal.



Isabel A. Ferreira

 

 

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publicado por Isabel A. Ferreira às 17:14

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Segunda-feira, 26 de Setembro de 2022

«Bicadas do meu Aparo»: “Fado, Futebol e Fátima”, por Artur Soares

 

«Já jovem e a querer dizer “eu também sou gente”, certo dia à mesa do café, um amigo mais velho, sabedor, afirmou que o nosso país era “a terra dos três efes” e que a nossa terra era “a terra dos três pês”. Aí, pude dizer-lhe que o povo tinha aumentado de três para cinco pês».

 

Portugal - Fado.png

Fonte da imagem: https://elvasnews.pt/portugal-do-fado-fatima-e-futebol/

 

 Quanto aos efes nacionais, Fado, Futebol e Fátima, não senti nesse momento necessidade de interpelar o amigo/sabedor, mas ao longo dos tempos aprendi que Fado era a canção nacional popular e que testemunhava sentimento de tristeza, de abatimento por ausências da terra, de pessoas, de coisas e pelo que se foi perdendo. Isto, é nostalgia.

 

Quanto ao futebol, sempre entendi que era prazer/diversão das gentes. Quem não recorda o futebol das crianças nos caminhos, com bolas feitas de trapos com a mistura de papéis velhos ou de jornais? Quem nunca jogou futebol deste género? Mas o futebol profissionalizou-se. Industrializou-se, movimenta milhões de pessoas e de dinheiros, gera violências e pode dizer-se: o futebol deste século é uma guerra entre os povos do mundo, só que, sem armas e sem derramamento de sangue.

 

Quanto a Fátima, dos três efes que cognominam Portugal, o caso é diferente. O Fado alivia o coração de quem o canta e ouve; o futebol cria corrupção e guerras sem armamentos. Fátima é paz. É a espiritualidade dos que têm fé na Trindade Santa e naquela que existe entre os “TRÊS”: A Mãe de Cristo.

 

Todo este intróito, paciente leitor, para o colocar a reflectir no seguinte: Qual dos três efes – Fado, Futebol e Fátima – a Comunicação Social gasta mais tempo e mais dinheiro? O fado encontra-se nas vielas de Lisboa, do Porto e nalgumas localidades do país. As televisões e jornais não perdem tempo com isso.

 

Fátima tem canais próprios de televisão e de jornais, mas só vai/vê Fátima quem quer, e as televisões a quem pagamos forte e feio, muito pouco falam do Altar do Mundo. Já o Futebol, é um massacre televisivo, diariamente e durante as horas de cada dia. O país é fustigado com opiniões venenosas, com guerras e incitamentos, violência, rebaixamento dos outros, mentira organizada e acções na sombra, onde tais enguias se movimentam. O futebol actual é bosta! Gosto de futebol sério, praticado por atletas e não por gladiadores na arena. Mas as televisões stressam o povo, adoecem-no!

 

Tivemos os mortos nos fogos de 2017 e as televisões apenas mostravam desgraças e repetidas mais de vinte vezes por dia. Tivemos a covid-19 e o país parou. Papagaios comentavam, ministros mostravam-se, “especialistas” digladiavam-se para aparecerem nas televisões, aconselhando cuidados quase impossíveis de se praticarem, chegando aos pontos de indicarem o isolamento individual ou o viver como as toupeiras: escondidos.

 

Tivemos/temos a invasão da Rússia à Ucrânia, a todas as horas do dia e com as respectivas imagens-de-choque e, as nossas televisões, esquecendo os problemas nacionais e as actualidades da vida social, conspurcaram (e continuam) as mentes do povo: povo sossegado, simples e amigos da paz.

 

Também neste verão de 2022, todos os canais de televisão, fecharam para os graves problemas que o país atravessa. Esqueceram Pedrógão, os coronavirados e sobre a Rússia/Ucrânia suavizaram nas notícias. Não falaram do podre serviço nacional de saúde, que não tem quem o aplique, quem o organize em prol daqueles que pagam o monstro: nós. Não falaram do estado de côma do ministério da educação, quanto a um ensino eficiente, acessível a todos os portugueses e pouco falaram dos professores em falta para ensinar os nossos filhos ou netos, que nem uma conta de dividir sabem fazer.

 

Também neste verão de 2022, as televisões mostraram fogos, vítimas, bombeiros-em-acção, desgraças, inocentes e culpados. Tivemos a morte da rainha Isabel II de Inglaterra, novamente o país - para as televisões - voltou a parar. Foram onze dias de monarquia, de honras e do luto dos ingleses: tornou-se numa telenovela infindável. O país parou, o povo teve de engolir e sempre obrigado a estará à mercê do que há-de vir.

 

Tudo isto, são as televisões de Portugal, mas não o Portugal das televisões. Por muito que as raposas, os manipuladores e certas políticas o recusem, Portugal é o país da Amália Rodrigues, do C. Ronaldo/Eusébio e da Mãe de Deus. Logo, os três efes acusatórios de fado, futebol e Fátima, estão desactualizados.»

 

(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990).

 

Artur Soares

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:08

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Terça-feira, 26 de Abril de 2022

«Bicadas do meu aparo: Polícia política portuguesa», por Artur Soares

 

«No mês de Junho de 2021, o país ouviu e leu que a Câmara Municipal de Lisboa tinha enviado dados pessoais, para a Embaixada da Rússia em Lisboa, de manifestantes russos, porque não Putinnistas, isto é, porque defensores da democracia e dos direitos humanos a serem praticados no seu país.

 

Feita uma auditoria aos serviços camarários, concluiu-se que mais dados pessoais tinham sido enviados a outras Embaixadas, devido a protestos verificados em Lisboa. Pelo que, a estes polícias políticos nos serviços camarários da capital, chamaram-lhe então o caso Russiagate.

 

O Russiagate foi anunciado em plena campanha eleitoral das eleições para as Autarquias locais de 2021, onde o presidente da Câmara era, como se sabe, o dr. Fernando Medina, que se recandidatava. Carlos Moedas do PSD, opositor a Medina, ganhou-lhe as eleições. O presidente da República, Marcelo R. de Sousa, ao ter conhecimento do caso, considerou-o “efectivamente lamentável” e Carlos Moedas em plena campanha pediu a demissão de Medina, pela polícia política interna – sob a sua liderança – ter fornecido dados pessoais de manifestantes estrangeiros, como os antigos bufos forneciam nomes à antiga p.i.d.e. de Salazar.

 

PCP ausente.png

 

Vive o Mundo inteiro, a guerra na Ucrânia iniciada por Putin, da Rússia. Presentemente a Ucrânia está a transformar-se no maior palco de uma guerra criminosa, onde a Rússia parece não querer desarmar: matam-se ucranianos a qualquer hora do dia e não se importa Putin onde caem as suas bombas: é tudo para devastar, é tudo para ser carne para açougues, melhor, carne para abutres ou para valas colectivas.

 

Porque esta é a realidade de um tempo que parece parado, vários países da Europa e não só, enxotaram – porque não aceitam a guerra na Ucrânia – os embaixadores russos a quem chamaram de personas non gratas. Portugal, copiando as atitudes de condenação dos outros países à guerra que se vive, expulsou dez funcionários russos, argumentando que são pessoas “contrárias à segurança nacional” e a nota governamental acrescenta que - ao expulsar os servidores de Putin – “reitera a condenação, firme e veemente, da agressão russa em território ucraniano”.

 

Ora o sr. dr. Fernando Medina, então presidente da Câmara de Lisboa, por amizade política a Putin, pois mandava-lhe para a Embaixada russa os dados pessoais dos seus opositores em Lisboa. Sendo amigo político de Putin, ou então seu servidor ou então seu assalariado, não conheceria Medina, o seu partido e o seu Governo quem era esse polícia do KGB, homem que tem vindo há mais de uma dezena de anos a contrariar a nova política da Rússia, iniciada por Mikhail Gorbachev?

 

Onde está a coerência política, o saber ou o sentido de estadista de Fernando Medina em Junho de 2021, e agora ministro do Estado português que concorda com a expulsão dos seus “amigos”, ou dos seus “donos”, russos?

 

Pertencemos, no momento que passa, a um Mundo onde a toxicose da política manda, mata e se marimba para valores, cultura, usos e costumes. Manda no cidadão toda a merda transformada em bifes, desde que esteja em causa a obtenção de dinheiro e de poder. Os ditadores do Mundo dão – sempre procuraram dar – em vez de pão, pedras e granadas e, em vez de peixe, ódio e armas. São a antítese do bem, são os que matam o milagre dos cinco pães de cevada e dos peixes, anunciado nas salas do cristianismo.

 

Busca-se a paz e toda a Europa fala na paz que Putin não quer, odeia. O presidente ucraniano, Volodimir Zelenskii, solicita à Europa que trabalhem e que lutem pela paz. Pede auxílios, dá sugestões e parece, na verdade, que se podia fazer mais pela paz e pela Ucrânia, onde o genocídio é o aroma que este país e este povo, respiram.

 

Portugal, por sugestão do partido PAN e por convite do presidente Marcelo e do presidente da Assembleia da República, convidaram o presidente Zelenskii da Ucrânia a discursar na AR. O dirigente ucraniano já informou que aceita falar, dirigindo-se aos deputados portugueses.

 

Pois este convite, este acolhimento, este testemunho de que Portugal está com o povo ucraniano e desejado pelos deputados portugueses, só teve um “senão”: o Partido Comunista Português, opôs-se a tal convite, condenou o convite e afirmou que a “Assembleia da República portuguesa não deve contribuir para o conflito”. O PCP, partido defensor de Josef Stalin e de Lenine, que foram causadores de várias dezenas de milhões de mortos para implantarem o comunismo, continua como nasceram: defensores dos genocídios até à obtenção do poder. Nem Álvaro Cunhal aceitou seguir Mikhail Gorbachev, nem Jerónimo de Sousa quer ouvir Zelenskii da Ucrânia.

 

Artur Soares

(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990)»

 

(Nota: Volodymyr Zelensky falou ao Parlamento Português, depois deste texto ter sido escrito. E, de facto, o PCP não o quis ouvir na frente dos restantes deputados da Nação e dos Portugueses. Ouvi-o às escondidas, e depois veio opinar, diante dos microfones da comunicação social, pela boca da sua líder parlamentar, Paula Santos, que, sem se dar conta, enterrou o partido (que já estava enterrado até à cintura) até ao pescoço. A continuar assim, não tarda nada ficará completamente soterrado. – Isabel A. Ferreira)

O discurso de Zelenski, para Portugal, na íntegra:


 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:06

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Quinta-feira, 10 de Março de 2022

10 de Março de 1959 - Aniversário da Revolta Nacional Tibetana. Porque nenhum Povo deve ser invadido e subjugado por governos imperialistas e despóticos

 

«Na semana passada, divulgámos uma declaração de solidariedade em nome do Movimento pela Liberdade Tibetana, condenando a invasão da Rússia, a agressão em larga escala, e o ataque contra os valores globais da justiça, autodeterminação, e democracia. E apelámos aos governos mundiais para que tomassem as medidas mais fortes possíveis para dissuadir novas agressões e garantir a segurança e a liberdade do povo da Ucrânia  

 

Um texto que transcrevo do «Blog Contra a Tauromaquia, em Portugal e no mundo! Pelos  Touros, pelos Cavalos, e pelas Pessoas, pelos Direitos Humanos», da autoria de Mário Amorim.

Fonte:

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«Sublevação Tibetana!

 

Olá Mário

 

10 de Março, Aniversário da Revolta Nacional Tibetana, é uma das datas mais importantes do calendário tibetano.

 

Neste dia, em 1959, milhares de tibetanos de todos os estratos sociais levantaram-se em revolta contra a invasão e ocupação do seu país pela China.

 

Os protestos foram seguidos por uma brutal repressão em todo o Tibete, reclamando dezenas de milhares de vidas.



A cada 10 de Março, comunidades tibetanas exiladas, grupos tibetanos e apoiantes reúnem-se nas ruas de todo o mundo para recordar a coragem e a força dos tibetanos, e para manter viva a resistência.

 

E este ano, à medida que a brutal tentativa da Rússia de invadir a Ucrânia se desenrola diante dos nossos olhos, a ocupação de sete décadas do Tibete é mais pungente do que nunca.

 

Na semana passada, divulgámos uma declaração de solidariedade em nome do Movimento pela Liberdade Tibetana, condenando a invasão da Rússia, a agressão em larga escala, e o ataque contra os valores globais da justiça, autodeterminação, e democracia.


E apelámos aos governos mundiais para que tomassem as medidas mais fortes possíveis para dissuadir novas agressões e garantir a segurança e a liberdade do povo da Ucrânia.

 

in: https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2022/03/09/sublevacao-tibetana/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:54

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Quarta-feira, 9 de Março de 2022

O discurso de Volodymyr Zelenski ao Povo Russo, horas antes do ataque de Putin à Ucrânia

 

Um discurso brilhante que só os GRANDES HOMENS (reparem que não disse políticos) conseguem fazer, cheio daquela humanidade que vem da alma de um POVO.



Um discurso que talvez os Russos não tivessem ouvido, mas é um discurso que deve ser partilhado por todo o mundo.



Traduzi, das legendas em Castelhano, todo o discurso de Zelenski, que transcrevo depois do vídeo.


 
Slava Ukraini

Isabel A. Ferreira

 

 

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- Hoje, telefonei ao presidente da Federação Russa.

- E qual foi o resultado? o silêncio.

- Todavia, o silêncio deveria estar em Donbass.

- Por isso, hoje, faço um apelo a todos os cidadãos da Rússia.

- Não como presidente. Mas como cidadão da Ucrânia.

- Partilhamos mais de 2.000 quilómetros de fronteira.

- Nela se encontra o nosso exército. Quase 200 mil soldados. Milhares de unidades.

- E o vosso líder deu luz verde para que avancem até nós.

- Até ao território de outro país.

- Este pode ser o primeiro passo para uma grande guerra na Europa.

- Em todo o mundo fala-se do que pode acontecer a qualquer momento.

- Qualquer provocação, qualquer fagulha que acabe incendiando tudo.

- Disseram-vos que essa chama trará liberdade ao Povo da Ucrânia.

- Mas o Povo da Ucrânia já é livre.

- Recordam o seu passado, estão a construir o seu futuro.

- Constroem-no, não o destroem, como vos dizem através da televisão.

- A Ucrânia que aparece nas vossas notícias e a realidade são diferentes.

- A diferença mais importante é que a nossa é verdadeira.

- Dizem-vos que somos nazis.

- Como podem chamar nazi a uma Nação que sacrificou oito milhões de vidas para acabar com o nazismo?

-Como posso ser um nazi, quando o meu Avô resistiu à guerra como membro da infantaria soviética,

- e morreu como Coronel de uma Ucrânia independente?

- Disseram-vos que odiamos a Cultura da Rússia. Como se odeia a Cultura?

- Os nossos vizinhos enriqueceram-nos culturalmente.

 - Isso não nos converte numa única entidade, tão-pouco nos separa.

- Somos diferentes, mas isso não é razão para sermos inimigos.

- Queremos construir a nossa própria História. pacificamente. Honestamente.

- Dizem-vos que dou ordem de atacar Donbass. Disparar sem perguntar.

 - Há duas perguntas afazer: disparar contra quem? Bombardear a quem?

 - Donetst? Onde já estive dezenas de vezes? Onde vi os seus rostos?

- Artema, onde estive andando com os meus amigos?

- O Estádio de Donbass? Onde apoiei a Selecção durante o Campeonato Europeu?

- O Parque Shcherbakova, onde fomos beber depois da derrota?

- Lugansk? O lar da melhor amiga da minha Mãe?

- Onde o seu Pai está enterrado?
- Estou a falar Russo.

- Ainda que ninguém na Rússia entenda o que estes nomes significam,

- estas ruas, estes acontecimentos.

- Tudo isto é desconhecido para vós. é a nossa terra, , a nossa história.

- Contra o que lutais? Contra quem?

- Muitos de vós, haveis visitado a Ucrânia, muitos têm família na Ucrânia.

- Alguns de vós, haveis estudado nas nossas universidades, feito amizades,

 - conheceis o nosso carácter, o nosso Povo, os nossos princípios.

- Sabeis que é o que mais apreciamos.

- Ouvi o vosso íntimo, o senso comum. Ouvi as nossas vozes.

- O Povo da Ucrânia quem Paz. As autoridades da Ucrânia querem Paz.

- Queremos Paz e fazemos tudo o que podemos.

- Não estamos sós. Muitos países apoiam a Ucrânia. Porquê?

- Porque não falamos na “paz a qualquer preço”.

- Falamos de Paz, Princípios, Justiça. O direito de decidir o nosso futuro, a segurança, e o direito de viver sem ameaças.

- Tudo isto é importante para nós. é importante para a Paz.

- Também é importante para vós.

- Temos a certeza de que não queremos uma guerra. Nem fia, nem quente, nem híbrida.

- Se nos ameaçam, se alguém tenta apoderar-se do nosso país, da nossa liberdade,

- das nossa vidas, das vidas dos nossos filhos… defender-nos-emos.

- Não atacaremos. Defender-nos-emos.

 - Se nos atacais, vereis o nosso rosto, não as nossas costas.

- A guerra implica pagar um enorme preço, em todos os sentidos.

- O Povo perde dinheiro, reputação, qualidade de vida, liberdade e a sua família.

- Perdem-se a si mesmos.

- Na guerra faltam muitas coisas.

- Mas o que há de sobra é dor, sujidade, sangue, morte.

- Milhares, dezenas de milhares de mortes.

- Dizem-vos que a Ucrânia é uma ameaça para a Rússia.

- Não era verdade antes, não é agora, nem será no futuro.

- Quereis garantias de segurança da NATO. Nós também.

- Queremos estar seguros de vós, da Rússia e de outras Nações.

- Não fazemos parte de nenhuma aliança de segurança.

- A segurança da Ucrânia depende da segurança dos nossos vizinhos.

 - Por isso, agora falamos da segurança de toda a Europa.

- Mas o nosso objectivo principal é a Paz na Ucrânia,

- a segurança dos nossos cidadãos, dos Ucranianos.

- Fazemo-lo saber a todos e avós também.

- A guerra acaba com todas as garantias. Ninguém terá segurança.

- Quem vai sofrer mais? É o Povo.

- Quem quer que isto pare, mais do que ninguém? É o Povo.

- Quem pode prevenir que isto se passe? O Povo.

- É certo que estas pessoas estão entre vós.

- Músicos, actores, atletas, cientistas, doutores, bloggers, comediantes, tiktokers…  

- Gente normal, gente sensível.

- Homens, mulheres, velhos, jovens, pais, e mais importante, mães,

- tanto quanto o Povo da Ucrânia, por muito que vos digam o contrário.

- Sei que este discurso não sairá na televisão russa,

-mas os cidadãos da Rússia têm que vê-lo. Têm que saber a verdade.

- A verdade é que isto tem de parar, antes que seja demasiado tarde.

- E se as autoridades da Rússia não querem falar connosco… talvez queiram falar convosco.

- O Povo da Rússia quer a guerra?

- Oxalá que pudesse responder a isto.

- A resposta depende de vós,

- cidadãos da Federação Russa.

- Obrigado.

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:15

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Terça-feira, 8 de Março de 2022

Cores da Ucrânia na Embaixada da Rússia (Lisboa)

 

Uns jovens tiveram a brilhante ideia de projectar as cores da Ucrânia, na fachada da Embaixada da Rússia, em Lisboa.

Uma acção extraordinária, com uma mensagem de um simbolismo político de grande peso: RÚSSIA: acabem com esta guerra insana!

 

Isabel A. Ferreira

 

Cores da Ucrânia na embaixada russa (Lisboa).png

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:56

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Domingo, 27 de Fevereiro de 2022

«Guerra na Ucrânia - Celebridades russas assumem posição contra a guerra na Ucrânia, “um ataque sem justificação”»

 

Influencers, modelos, políticos, cientistas, agentes culturais e outras figuras públicas têm usado as redes sociais para se manifestarem contra uma guerra “desprovida de sentido”.

 

Manifestação na Rússia.png

Manifestação na noite de quinta-feira em São Petersburgo, Rússia, contra a decisão de invadir a Ucrânia

 

Não à guerra! Em todo o mundo! Não à guerra e não à guerra!!!” A última publicação no Instagram da influencer russa Victoria Bonya, onde conta com quase 9,5 milhões de seguidores, é reveladora do estado de espírito de muitas celebridades e figuras públicas do país, dentro e fora de portas, que têm vindo a manifestar o desacordo com as acções do Presidente Vladimir Putin.

 

A supermodelo , embaixadora da Boa Vontade do Fundo de População das Nações Unidas, manifestou a sua tristeza no Instagram: “Como mãe, o meu coração vai para todas as mães que estão a sofrer as consequências dos recentes acontecimentos na Ucrânia e para todas as pessoas afectadas por este conflito.” Já a socialite Ksenia Sobchak, que chegou a apresentar-se como candidata presidencial em 2018, deixou, na quinta-feira, o aviso no Instagram: “Nós, os russos, vamos lidar com as consequências de hoje por muitos mais anos.”

 

Paralelamente, foi lançada uma petição contra a guerra pela jornalista do diário de economia Kommersant Elena Chernenko, que, entre os signatários, conta com jornalistas do grupo de media RBC, do jornal Novaya Gazeta, que tem Mikhail Gorbatchov como co-proprietário, do canal de televisão independente Dozhd, da rádio Ekho Moskvy, dos sites Snob e The Bell, mas também dos meios de comunicação social estatais TASS e RT.

 

O editor-chefe da Novaya Gazeta e Prémio Nobel da Paz de 2021, Dmitry Muratov, denunciou os avisos de Putin contra a interferência externa e fez eco ao apelo do Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy para que os russos se levantassem contra a guerra. “Só o movimento antiguerra dos russos pode salvar vidas neste planeta”, declarou.

 

Mais de 150 cientistas e jornalistas de ciência russos também assinaram uma carta aberta contra a acção militar russa “injusta e francamente desprovida de sentido” na Ucrânia. “Os nossos pais, avôs e bisavós lutaram juntos contra o nazismo. O desencadear da guerra pelas ambições geopolíticas da liderança russa, impulsionada por fantasias históricas duvidosas, é uma traição cínica à sua memória”, lê-se no documento, publicado no site de notícias de ciência TrV-Nauka. “A Ucrânia era e continua a ser um país próximo de nós. Muitos de nós temos familiares, amigos e colegas na Ucrânia.”

 

No campo da política, já foram mais de 150 os deputados municipais de cidades russas que condenaram formalmente o ataque à Ucrânia. “Esta é uma atrocidade sem precedentes, para a qual não há nem pode haver qualquer justificação.” Na cultura, a directora do Teatro Meyerhold, Yelena Kovalskaya, anunciou a sua demissão através do Facebook: “É impossível trabalhar para um assassino e receber dele o salário.

 

A Rússia iniciou o ataque à Ucrânia na madrugada desta quinta-feira, 24 de Fevereiro. Menos de 48 horas depois, as tropas russas cercam Kiev. A Ucrânia refere que pelo menos 137 pessoas morreram na sequência dos ataques, que acusam de não estarem a ser dirigidos apenas a alvos militares.

 

Fonte: Jornal PÚBLICO

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:38

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