E álcool, muuuuuuuito álcool...
Vejam e ouçam o vídeo do programa "Querida Júlia", da SIC:
"Nem todas as tradições, por serem tradições devem continuar".
«Este fim-de-semana a 'tradição' voltou a fazer vítimas em Portugal, além dos animais, também várias pessoas foram feridas, entre as quais um repórter da SIC, estação que decidiu recentemente associar o seu nome à violência das tradições tauromáquicas…
No passado dia 3 de Julho o assunto foi abordado pela estação de Carnaxide. Um vídeo muito interessante para ver e partilhar.
A [Plataforma] Basta repudia toda e qualquer violência e não se congratula com a ocorrência de episódios violentos. A colhida de um toureiro, de um forcado ou de um aficionado não faz com que os animais sofram menos»
***
Então, "Querida Júlia"? Dois pesos, duas medidas?
Isabel A. Ferreira
Ó Senhora Doutora, o que foi fazer...
A SIC apimbalhou-se, e a Júlia Pinheiro não sabe o que é “tradição”, nem “património nacional”, nem “nobreza” nem “coragem»
Os forcados são os maiores cobardes da tourada, não pertencem a qualquer “tradição portuguesa”, nem têm honra, nem o mínimo brio viril…
Júlia Pinheiro, escusava de sujar o seu nome por tão pouco…
Isabel A. Ferreira
Legenda da imagem: «Ó o que eu fui dizer! Não estava em mim, com certeza!»
Por Prótouro
«Ai Júlia Quem a Viu e Quem a Vê
Júlia Pinheiro, directora de produção da SIC, afirmou ao Jornal de Notícias, a propósito do programa “Olé” e passamos a citar:
“Este é um programa em que pretendemos homenagear uma tradição que é absolutamente única no mundo: os forcados. As pegas de caras são um património nacional importante. São de uma nobreza e de uma coragem extremas e representam a coragem no seu estado mais puro”.
Oh Julinha, o Sati (cerimonial da queima de uma viúva hindu (viva) junto ao corpo de seu falecido marido), também era uma tradição absolutamente única no mundo, será que a devemos homenagear?
Júlia, desde quando é que as pegas de caras são um património nacional? Já agora, só as de caras? Então e as de cernelha, de costas e de cadeira?
Se a senhora não sabe, deveria saber que património nacional é tudo o que se relacione com arte e cultura, não com barbaridade e tortura. Nobreza! Coragem! Uns quantos energúmenos pegarem um touro exausto, sangrando abundantemente depois de ter sido enfraquecido por farpas e bandarilhas é nobre e corajoso?
Não, “querida”, ao que você chama nobreza e coragem, nós chamamos baixeza e cobardia.
Não se esqueça rica, que ao contrário das “celebridades” a quem a SIC paga para figurarem no programa, os animais, além de não serem pagos não pediram para estar nesse mesmo programa. O passar dos anos não lhe ensinou nada nem lhe deu mais sapiência, mas nós até entendemos porquê, porque o dinheiro e as supostas audiências falam mais alto. Na verdade, quando o dinheiro fala mais alto, muitas pessoas perdem a capacidade de discernir entre o que é moral e imoral.
Júlia, você até poderia ter sido uma brilhante jornalista, ao invés de ter escolhido o pior caminho, ou seja apresentar programas que mostram a podridão humana de certos seres que não hesitam em se ridicularizarem a si próprios por dinheiro.
Se esses seres, querem mostrar a sua podridão como uma forma de ganharem dinheiro, é um direito que lhes assiste. Se a SIC se aproveita disso, também é um direito que lhe assiste, mas daí a usarem e brutalizarem animais com o único objectivo de aumentar audiências, aí alto e pára o baile.
O programa e as suas declarações Julinha são a prova de que a SIC bateu no fundo.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte: http://protouro.wordpress.com/2013/07/08/ai-julia-quem-a-viu-e-quem-a-ve/