Para os que não acreditam…
Para os que (ainda) precisam de provas para ver o óbvio…
Para as autoridades e governantes portugueses…
Um grupo de investigação de uma universidade espanhola realizou um estudo sobre os efeitos que assistir a uma tourada produz em crianças espanholas.
O estudo efectuou-se com 240 crianças oriundas de Madrid, 120 rapazes e 120 raparigas com idades compreendidas entre os 8 e os 10 anos, de vários contextos socioeconómicos. Foi-lhes mostrado vídeos de touradas com três narrações distintas, uma justificando-a como uma “festa nacional”, outra relatando-a como violenta e uma terceira narração que pretendia ser imparcial e neutra.
No presente estudo, 60% das crianças referiu a morte do touro como a parte que menos gostavam das touradas. Ao nível emocional e cognitivo, 52% sentiu mágoa ao ver o evento; mais de metade achou que não se devia fazer mal ao animal e um quarto da amostra, referiu que era um exemplo claro de maltrato animal.
As crianças que viram o vídeo com a narração de que era uma festa nacional (descrevendo a tourada mas ignorando as suas consequências negativas), obtiveram pontuações mais altas na escala de agressão e de ansiedade, em comparação com as que viram o vídeo com uma narração neutra. Dentro do mesmo grupo, os rapazes de nove anos alcançaram níveis de agressividade superiores às raparigas.
O vídeo com uma narração violenta causou maior impacto emocional negativo nas crianças, em comparação com as que viram o vídeo com uma narração neutra e imparcial. A principal conclusão é que a mensagem que acompanha o vídeo, produz grandes consequências na agressividade e ansiedade. As narrações “festivas” produzem maiores níveis de agressão e ansiedade, enquanto que, as narrações focadas nos aspectos negativos, produzem um maior impacto emocional nas crianças.
Assistir e ver episódios ou cenas violentas tem um maior impacto em crianças e no seu comportamento, do que em adultos, esta susceptibilidade dos mais jovens prolonga-se até aos 19 anos de idade (Viemero, 1986; Viemero e col., 1998). As raparigas parecem saber distinguir melhor entre realidade e ficção, enquanto que os rapazes tendem a analisar se o que vêem é possível e se corresponde ao que é esperado deles, identificando-se mais facilmente com personagens agressivas (Huesmann, 1986; Huesmann e col., 1998).
Ao passo que as justificações dadas às cenas agressivas vão aumentando, também a tolerância das crianças a estes comportamentos violentos vai crescendo, aumentando por sua vez o seu nível de aceitação geral em relação a comportamentos agressivos (Drabman e Thomas, 1975; Drabman e col., 1977; Peña e col.,1999; Ramirez, 1991, 1993; Ramirez e col., 2001).
Podem ler o artigo completo em: “Agressive Behavior, volume 30, pag. 16-28, (2004)”.
Fonte:
http://www.artigo19.com/2010/12/consequencias-de-ver-videos-de-touradas-em-criancas/comment-page-1/
FINALMENTE CONSEGUIR-SE-Á PROVAR O QUE HÁ MUITO SE DIZ POR AQUI:
OS GOVERNANTES REGEM-SE POR LEIS BASTARDAS, IRRACIONAIS E ILEGAIS
FAZEMOS LEMBRAR A TODOS OS INTERESSADOS, ESSENCIALMENTE AOS SENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA QUE AS TOURADAS EM PORTUGAL VÃO ACABAR, SIMPLESMENTE PORQUE TEMOS TRÊS LEIS QUE CHOCAM COM UMA OUTRA LEI.
ESTÃO A SER REUNIDAS PROVAS INCONTESTÁVEIS DE QUE A TOURADA É CRIME PERANTE A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA.
NÃO SERIAM NECESSÁRIAS TAIS PROVAS, BASTARIAM O BOM SENSO E A SENSIBILIDADE.
MAS COMO ESTES VALORES HUMANOS NÃO EXISTEM ENTRE A MAIORIA PARLAMENTAR É NECESSÁRIO PROVAR QUE AS LEIS ESTÃO ERRADAS E O GOVERNO A COMETER UM CRIME GROSSEIRO.
E ISSO SERÁ PROVADO BREVEMENTE.
POR ISSO, EXIGIMOS A ABOLIÇÃO DAS TOURADAS JÁ!