E pensar que o mais comum dos homens tem a pretensão de se considerar SUPERIOR a estes Arquitectos da Natureza!
E pensar que estes Arquitectos da Natureza constroem obras-primas, apenas com a ajuda do seu bico!
E pensar que os homens, do alto da racionalidade que dizem possuir, e com toda a tecnologia de ponta à sua disposição, e a que chamam progresso, não são capazes de fazer o que um simples pássaro faz, com um saber não-aprendido nas escolas!
E pensar que estes Arquitectos da Natureza não fabricam armas nucleares, para destruir o que constroem.
Por estas e por outras, respeito-os como meus iguais. Contudo, sou incapaz de respeitar, nem a tal sou obrigada, o homem-predador, porque este não tem outro igual à face da Terra.
Isabel A. Ferreira
Imagens: Internet
Uma triste realidade: quanto mais o homem avança, mais o Planeta se degrada.
É que o tão propagado e acelerado progresso não é sinónimo de EVOLUÇÃO.
Evolução implica aperfeiçoamento, não implica destruição.
O progresso descomedido jamais conduzirá à evolução.
Isabel A. Ferreira
Fonte da imagem:
https://www.facebook.com/worldtrees/photos/a.1627952947269961/3423326217732616/?type=3&theater&ifg=1
Uma triste realidade: quanto mais o homem avança, mais o Planeta se degrada.
É que o tão propagado e acelerado progresso não é sinónimo de EVOLUÇÃO.
Evolução implica aperfeiçoamento, não implica destruição.
O progresso descomedido jamais conduzirá à evolução.
Isabel A. Ferreira
Fonte da imagem:
https://www.facebook.com/worldtrees/photos/a.1627952947269961/3423326217732616/?type=3&theater&ifg=1
Um lúcido texto de Teresa Botelho, publicado no Blogue «Retalhos de Outono»
Faço também minhas todas as palavras da Teresa
Legenda: cães aceitam-se; banqueiros interditos, excepto se pagarem uma taxa de entrada de 70.000 Euros
Texto de Teresa Botelho
«Não estava nos meus planos comentar este tema, porque tais celeumas não passam de canções de embalar de sociedades rústicas, atrasadas, míopes, desocupadas, egocêntricas e acostumadas a certas mediocridades que daqui a algum tempo se dissipam e entram nas nossas rotinas, porque a presença de um animal dentro de um espaço fechado ou numa esplanada cheia de gente, pouca ou nenhuma diferença faz...
Quando como em casa, eles estão ao meu lado, mas o meu prato é para eles tão meu, como as taças onde cada um deles come, mas se por acaso eu cometer alguma gafe na qualidade ou quantidade de alimentos que lhes coloco e que só é reparada enquanto eles comem, peço-lhes licença e corrijo o erro, sem zangas nem ressentimentos, porque as rotinas criaram essa confiança que só a convivência e a comunicação nos conseguem dar.
Falei de comunicação?
Claro que sim, porque até uma criança que não aprendeu ainda a verbalizar as suas vontades, consegue comunicar com quem a quiser entender...
É tão fácil saber se um animal está ou não confortável, se se sente à vontade no meio de nós, se o medo o faz fugir, ou o torna agressivo que só quem não estiver atento, poderá negar todos esses sinais e achar que está apenas perante qualquer pedregulho insensível, entalado algures numa falésia batida pela chuva e sacudida pelo vento...
Porque razão será que o arcaico egocentrismo humano, inventa espaços que considera só seus e não os pode partilhar com as espécies que humanizou?
Sem dúvida que o termo "humanizar" serve de desculpa para críticas, mas porque razão se domesticaram alguns animais, roubando-os à Natureza, para que nos servissem para os melhores e para os piores fins?
Porque razão o cão, o gato e alguns outros, se dedicam incondicionalmente a quem os trata e sofrem com a sua ausência?
Se os traumas que residem em muitos humanos são justificados, porque razão num animal não o são?
A lei que permite a entrada de animais de companhia em espaços de restauração, foi sem dúvida um ultraje ao "status humanóide" de muitos ignorantes que nada mais são do que provincianos obtusos e mal informados, tal como o é a discriminação de que são vítimas aquelas "aves já não tão raras", que por opção própria, não se alimentam dos nacos de carne que satisfazem os outros da sua espécie.
Perante tais desigualdades e constrangimentos, proponho que os velhos dísticos de proibição de animais, passem também a incluir "humanos herbívoros", porque discriminação por discriminação, pelo menos que se assumam estas, já que outras há que ficarão apenas pelos bastidores dos preconceituosos...
Confesso que me sinto envergonhada com tanta resistência à evolução, mas sempre fomos assim, por isso, já que os cães que vejo atados à porta do supermercado aguardando a chegada dos seus tutores, perante o entra e sai de tantos estranhos e dos carrinhos de compras, com ar de abandono, se comportam melhor que as criancinhas que correm e perturbam lá dentro com as suas birras e atropelos, merecem não só entrar em qualquer espaço comercial, como em todos os lados e só questiono o porquê de tanto falatório...
Pelo menos os animais, comem sem mostrar aos outros o conteúdo que mastigam, não bebem em excesso nem criticam ninguém e a poluição sonora que sinto em muitos restaurantes ao fim de semana, talvez fosse menor se as pessoas tivessem a educação de muitos cães...
Prometera a mim mesma, não ver mais alguns programas que a RTP transmite, porque a falta de isenção dos "dinossauros" que os apresentam me agride, mostrando-me a degradação da ética jornalística instaurada, mas perante tantos comentários que li, a curiosidade fez-me ir às gravações e novamente me vi no meio de um chorrilho de idiotices e de ignorantes...
Ora como sou obrigada a pagar uma taxa para sustentar a TV pública, era ainda preciso chamarem ao debate um certo doutorzinho Taxa, para vomitar as suas diarreias mentais através de trágicas cenas de terror a tirar para o cómico?
É evidente que abandalhar um tema sério que nada tem de extraordinário em outros países, é a técnica dos broncos que precisam manter o país na penumbra da estupidez para se conseguirem destacar, mas se outros aplaudiram as baboseiras do sr. Taxas, a apresentadora parece ter gostado, porque ao dar-lhe tempo de antena, confirma o seu próprio prazo de validade vencido e a necessidade de engraxar quem lhe paga, para que lho prolonguem ...
Esquecendo agora as taxas, os jornalistas em saldo, mais as críticas a uma lei que incomoda tanta gente porque segundo alguns, "há coisas mais importantes a debater", parece-me que algo aqui se esqueceu, já que puxar pela cabeça está cada vez mais caro por cá.
Nos tempos que correm, a temática animal, como tão bem foi dito e talvez menos ouvido no referido programa, tem várias vertentes e atrevo-me a acrescentar, como educadora que fui que a mais importante é a pedagógica, logo, a presença de animais no nosso dia a dia e a observação das suas posturas e comportamentos em sociedade, faz parte dessa aprendizagem.
Quem pinta cenas de ataques a travessas, a mesas e às pessoas, está apenas a passar um atestado de irresponsabilidade e estupidez a quem integrou os seus animais na família, sociabilizando-os e confiando neles ao ponto de os levar de passeio ou de férias (que o digam os estrangeiros que nos visitam), sem ter que os condenar ao stress de um carro fechado ou de uma trela atada à porta.
Sejamos, portanto, sensatos e aceitemos com lucidez os novos tempos, porque não são só as tecnologias que ditam o progresso, a ética faz parte dele, se o quisermos equilibrado e justo.»
Fonte:
https://retalhosdeoutono.blogspot.pt/2018/03/animais-em-restaurantes.html
E quando pensamos que já ouvimos todos os disparates a respeito do mundo insano da tauromaquia, eis que vem a público alguém dizer a maior das idiotices:
«Ser toureiro é a profissão mais bonita e inquietante do mundo».
Não tenho de ser politicamente correcta com quem não RESPEITA a VIDA. Não tenho.
E se não lhes dissermos que são uns atrasados mentais, eles não terão capacidade de o saber por si próprios.
As palavras existem para serem USADAS adequadamente.
E não me venham dizer que estou a insultar quem proferiu tal absurdo. Chamar atrasado mental a um atrasado mental não é insultar, é dizer a verdade. E por que não dizê-la alto?
Sabem o que significa ser atrasado mental? É ter comportamentos pouco adequados a uma sociedade evoluída. É um idiota. É alguém que não acompanha o progresso, apesar de toda a informação disponível. É um retrógrado.
É isto que significa atrasado mental.
A pessoas não têm bem a noção do significado das palavras. E é preciso ter essa noção para que se compreenda do que estamos aqui a falar.
Aqui estamos a falar de TORTURAR TOUROS, que alguém acha que é a “profissão” mais bonita e inquietante do mundo. Primeiro, torturar touros teria de estar no rol das profissões dignas de um ser humano, o que não é o caso. Segundo, será uma prática inquietante apenas para os Touros. Isso é verdade.
E como diz a minha lúcida amiga Maria Do Carmo Tinoco: «Um ser que afirma que torturar animais é uma profissão e ainda por cima bonita, nem classificação tem. Está abaixo do atraso mental, da estupidez, da cretinice, da crueldade e de qualquer insulto que exista. E de facto é inquietante… mas apenas o facto de ele existir, de lhe darem atenção e de seres iguais a ele ainda circularem por aí. Já foram mais, mas esta maldade pura, esta bestialidade que os alimenta tem vindo, felizmente, a secar. Um dia, menos longínquo do que eles gostariam, os barracos da tortura hão-de fechar as portas. Que vão esperneando com o fim anunciado. Nesse dia estaremos, os do lado de cá, na bancada a aplaudir».
Isabel A. Ferreira
Origem da imagem: Internet
Por Sérgio Paulo
Como se esperava, a indústria tauromáquica vai-se tornando cada vez mais gulosa, e agora quer acrescentar mais 200.000 euros à soma que anualmente vai sacando do Orçamento de Estado.
Devo reconhecer que, para a Tauromaquia, sugar cada vez mais recursos do Orçamento é uma forma inteligente de lucrar e promover esta actividade:
No orçamento participativo, votem em projectos que façam deste país um país desenvolvido e não a "Piolheira" a que o Rei D. Carlos se referiu reconhecendo o estado do país.
Por exemplo, um projecto que, para além de impedir que mais 200.000 euros sejam canalizados para a Tauromaquia, promove realmente a Cultura e Progresso do país será, por exemplo este:
https://opp.gov.pt/projetos/todos/463-cultura-para-todos
Mas podem consultar o site para mais informações:
https://opp.gov.pt/projetos/todos
Saudações Humano-Animalistas!
Sérgio Paulo
(Enquanto o mundo evolui, Portugal permanece mergulhado nas trevas)
Guillermo Amengual Cantallops liderando uma manifestação
É impressionante o que se sente nestes momentos. Acabámos de sair da Câmara Municipal de Palma de Maiorca, com uma vitória incrível nas nossas mãos: a declaração de Palma como cidade anti-tourada!
Nós conseguimos!
Palma de Maiorca une-se aos 19 (dezanove) municípios da ilha, que se declararam anti-tourada.
Palma disse sim à vida, ao respeito, ao progresso… mas este não é o fim do caminho. Ainda é necessário que toda a região se declare contra a corrida de touros e que esta prática selvagem seja abolida para sempre.
Vamos continuar a celebrar mais vitórias em nome dos animais!
Contigo, conseguiremos que sejam muitas mais cidades a declararem-se livres do maltrato animal.
Com o apoio de gente como tu, que acredita num mundo onde os animais têm direitos e são respeitados, conseguiremos acabar com a tauromaquia nas Ilhas Baleares e na Espanha inteira.
Ajuda-nos a tornar realidade esse mundo.
Ajuda-nos a continuar a fazer história em nome dos animais.
Une-te a nós!
Contigo conseguiremos a vitória definitiva.
Obrigada, por estares com os animais.
Guillermo Amengual Cantallops
Coordenador da Campanha | AnimaNaturalis Internacional
Os primitivos usaram a inteligência; os modernos abusam do Poder.
Copyright © Isabel A. Ferreira
in Manual de Civilidade - Edição Maio de 2000
(Origem da foto) http://www.escolasapereira.com.br/v_pagina.php?a=tag428
Perguntas-me por que razão te dirijo todas estas palavras?
Por nada de especial.
Apenas pretendo evitar, se for esse o caso, que não comprometas o futuro, com os teus excessos, com os teus exageros, com a tua inabilidade, com a tua cegueira. É que gostaria de viver o que me resta da vida, sem ter de me preocupar contigo. Por isso, decidi expor-te o meu pensamento.
Quando criança, fui criança e costumava dizer: «Quando eu for grande quero ser...». Tanta coisa eu quis ser! Já passei pela juventude e fui apenas o que tive de ser. Nem criança, nem adulta. Apenas jovem. Hoje, estou a meio do meu percurso. Continuo a seguir em frente, claro! Vivo como posso e como sei. Não sou criança, também não sou jovem. Sou apenas o que sou. Como convém.
Quando ultrapassar o Cabo da Boa Esperança, navegarei em outras águas, talvez um pouco mais turvas, mas nem por isso deixarão de ser boas águas para navegar, e provavelmente continuarei a seguir o meu caminho, com a tranquilidade da primeira idade, pois viver cada época de cada vez é a evolução natural da vida. Pretender invertê-la não criará o caos?
Todas as vidas começam de um modo muito primitivo. Uma simples e frágil sementinha transforma-se num belo e frondoso embondeiro, se lhe derem condições. A isto chama-se progresso: movimento para a frente.
Diz-se que o homem também nasceu primitivo. Vivia em cavernas, andava nu e utilizava instrumentos muito rudimentares. No entanto, esse homem primitivo e inculto fez algo que o homem moderno, esparramando tanta sabedoria e tão alta tecnologia, não conseguiu fazer: progresso. Os antigos usaram a sua inteligência, e da pedra à madeira, da madeira à cerâmica, da cerâmica ao metal, tirando partido do fogo, dos ventos e das águas, inventaram quase tudo o que está na base das sociedades ditas modernas.
Todavia, o que o homem primitivo construiu apenas com a sua inteligência, habilidade, e muito engenho e arte, o homem moderno destrói com a sua alta tecnologia. Inabilmente. Desinteligentemente.
E o que faz o homem do nosso tempo com o espantoso progresso dos seus primitivos antepassados? Transforma-o num moderno retrocesso, e o pior é que se vangloria desse feito, assim como de outros feitos também.
Diz ufanado: «Navego na Internet». Isso é bom. É muito bom. Mas navega igualmente em outras águas, onde se vão extinguindo todas as espécies...
Saberás qual é a diferença entre o homem primitivo e o homem moderno?
O homem primitivo usou a inteligência em prol do progresso; o homem moderno abusa do progresso em prol do retrocesso.
E chama a isso PODER.
in «Manual de Civilidade» © Isabel A. Ferreira