A todos os educadores:
Não se faz um Ser Humano sem as Palavras certas, proferidas do modo certo, na hora certa…
(Os excertos a negrito são da minha responsabilidade)
Isabel A. Ferreira
«Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, para cada egoísta, há um líder dedicado.
Ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.
Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.
Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço; deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou a pedir muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.”
Abraham Lincoln, 1830»
Fonte:
https://www.facebook.com/apeiron.edicoes/posts/1889786904437989
Convidado de honra para assistir a uma sessão de selvajaria tauromáquica no campo pequeno, em Lisboa (que dizem ser) a capital de um país da Europa do Sul…onde se esbanja dinheiros públicos nesta actividade selvática...
No passado dia 25 de Março, quando o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, se deslocou ao campo pequeno para assistir ao Meeting Lisboa, foi abordado pelo aficionado Rui Bento, que o convidou para estar presente na tourada que comemora o 125º aniversário daquela arena de tortura de seres vivos, convite que, segundo rezam as crónicas, o presidente da República teria aceitado com muito agrado.
Fonte:
Excelentíssimo Senhor
Presidente da República Portuguesa,
Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa,
Tive conhecimento de que Vossa Excelência foi convidado a assistir a uma sessão de tortura de bovinos, vulgo tourada, para comemorar os 125 anos da existência da arena do campo pequeno, a qual, só por si, já diz do enorme atraso civilizacional em que Lisboa ainda está mergulhada. Uma vergonha!
Como é do conhecimento do mundo civilizado e, com certeza, de Vossa Excelência também, a tauromaquia é uma actividade cruel e sanguinária, de natureza retrógrada e medievalesca, que revela um enorme atraso civilizacional e uma descomunal brutalidade por parte de quem a pratica, aplaude e promove.
A existência de touradas noutros países (em mais sete, entre 193 que existem no mundo) não legitima a sua existência em Portugal, até porque, nesses outros sete países, onde ainda existe esta prática grotesca, fortes grupos abolicionistas estão a trabalhar afincadamente, para que esta actividade abjecta, que envergonha a Humanidade, e que consiste em torturar seres sencientes e indefesos, para divertir mentes perversas e deformadas, seja abolida. E os progressos são mais que muitos.
Um cidadão medianamente culto sabe que esta brutalidade não faz parte da Cultura Portuguesa, e Portugal nada ganha ao manter activa esta crueldade gratuita, pelo contrário, só perde prestígio e afunda-se na incivilidade para a qual tal prática impele o país.
Estamos em pleno século XXI depois de Cristo, e nem no século XXI antes de Cristo, esta brutalidade existia. Não faz sentido algum retroceder no tempo, até porque nunca se retrocederia tanto, ao ponto de igualar a crueldade com que hoje se trata os animais não humanos, para divertir mentes perversas. Nunca, em tempo algum, em épocas primitivas, os homens das cavernas se comportaram tão brutalmente como os do século XXI depois de Cristo, no que respeita ao divertimento à custa do sofrimento atroz de animais como eu ou como V. Exa., sim, porque, na realidade, somos biologicamente tão animais quanto eles.
O avanço civilizacional não se faz à custa da tortura animal, para que sádicos e psicopatas se divirtam. É que a tauromaquia, queiram ou não queiram os tauricidas e aficionados, assenta na violência, na crueldade, na sevícia, na cobardia, na estupidez, na ignorância, na insensibilidade, no mau carácter e na falta de empatia para com a vida dos outros seres vivos, que têm direito à vida, tanto quanto nós também temos.
Por tudo isto, a tauromaquia é uma prática absolutamente indefensável e jamais poderá merecer respeito ou aceitação por parte dos seres humanos, civilizados e evoluídos, que cresceram moralmente, culturalmente, intelectualmente, socialmente.
Posto isto, senhor presidente da República Portuguesa, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, sugiro a Vossa Excelência que, publicamente, já demonstrou afectos por esta barbárie, que faça uma reflexão profunda sobre esta matéria, pois essa reflexão poderá ser-lhe bastante útil, se ainda não conseguiu ultrapassar a crença no que insistem em chamar de “tradição”, pois esta não passa de um costume obsoleto e obscuro, assenta na mais profunda ignorância, e que não faz o mínimo sentido em pleno terceiro milénio depois de Cristo.
A presença de Vossa Excelência numa tal comemoração só desprestigia o alto cargo público que exerce.
Por favor, não envergonhe Portugal, nem os Portugueses.
Com fé e esperança no triunfo da lucidez,
Isabel A. Ferreira
Um professor resolveu demonstrar que se ninguém agredir o touro, ele não investe... (para se defender, obviamente…)
Aqui, o animal só procura fugir da arena… Faz o que qualquer um de nós faria.
Nunca esquecer que eles (os Touros) são tão animais como nós.
(Texto recebido via e-mail)
Ao cuidado dos governantes, políticos, magistrados, professores e pais de Portugal
O juiz Eliezer Siqueira de Sousa Júnior, da 1ª Vara Cível e Criminal de Tobias Barreto, no interior de Sergipe (Brasil), julgou improcedente um pedido de indemnização que um aluno pleiteava contra o professor que lhe tirou o telemóvel na sala de aula.
De acordo com os autos, o educador retirou o telemóvel ao aluno, uma vez que este, durante a aula, estava a ouvir música, utilizando os auscultadores.
O estudante foi representado pela sua mãe, que pleiteou reparação por danos morais diante do "sentimento de impotência, revolta, além de um enorme desgaste físico e emocional".
Diante da situação, o juiz afirmou que «o professor é o indivíduo vocacionado para tirar outro indivíduo das trevas da ignorância, da escuridão, para as luzes do conhecimento, dignificando-o como pessoa que pensa e existe».
O magistrado solidarizou-se com o professor e disse que "ensinar era um sacerdócio e uma recompensa. Hoje, parece um karma".
O juiz Eliezer Siqueira ainda considerou que o aluno «violou uma norma do Conselho Municipal de Educação, que impede a utilização de telemóveis durante o horário escolar, além de desobedecer, reiteradamente, às instruções do professor».
Considerou ainda não ter havido abalo moral, uma vez que o estudante não utilizava o telemóvel para trabalhar, estudar ou qualquer outra actividade edificante.
E declarou: «Julgar procedente esta demanda, é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas, os realities shows, a ostentação, o ‘bullying intelectual', o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectualmente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira».
Por fim, o juiz ainda faz uma homenagem ao professor: «No país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo inconsequente, através de tantos expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro HERÓI NACIONAL, que enfrenta todas as intempéries para exercer seu ‘múnus’ com altivez de carácter e senso sacerdotal: o Professor».
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Nem tudo estará perdido no Reino da Justiça, enquanto houver juízes como Eliezer Siqueira de Sousa Júnior. (Isabel A. Ferreira)
(É por esta e por outras como esta, que tenho Gandhi como meu Mestre)
Enquanto estudava Direito no Colégio Universitário da London University, um professor de sobrenome Peters tinha-lhe aversão, mas o estudante Gandhi nunca baixou a cabeça e os seus encontros eram frequentes.
Um dia o Professor Peters estava a almoçar na sala de jantar da Universidade e o aluno vem com a bandeja e senta-se ao lado do professor.
O Professor, altivo, diz:
- Sr. Gandhi, o Senhor não entende... Um porco e um pássaro não se sentam juntos para comer.
Ao que Gandhi respondeu:
- Fique o professor tranquilo... Eu vou voando - e mudou-se para outra mesa.
Mr. Peters ficou cheio de raiva e decidiu vingar-se no teste seguinte, mas o aluno respondeu de forma brilhante a cada pergunta. Então o professor fez mais uma pergunta:
- Mr. Gandhi, o Senhor está a andar na rua e encontra um saco. Dentro dele está a sabedoria e uma grande quantidade de dinheiro. Qual dos dois tira?
Gandhi responde sem hesitar:
- É claro, professor, tiro o dinheiro!
O professor Peters sorrindo diz:
- Eu, ao contrário, tinha agarrado a sabedoria, o senhor não acha?
- Cada um tira o que não tem - responde o aluno.
O professor Peters fica histérico e escreve Idiota! na folha da pergunta:
E o jovem Gandhi recebe a folha e lê atentamente.
Depois de alguns minutos dirige-se ao professor e diz:
- Mr. Peters, reparo que assinou a minha folha, mas esqueceu-se de colocar a nota.
(Adaptado de: http://www.apeiron-edicoes.com)
Fonte
«No projecto educativo relativo ao Ensino Pré-Escolar, o Agrupamento de Escolas de Alter do Chão considera importante que as crianças desenvolvam “atitudes de criatividade, autonomia, curiosidade e de respeito pela vida e pela natureza”.
http://www.eps-alter-chao.rcts.pt/Projecto_Educativo/Projecto%20Educativo.pdf
Será este o mesmo Agrupamento que autoriza um professor aficionado a promover a tortura de bovinos por diversão dentro da escola pública? Ou será que o professor desenvolve a sua actividade de promoção da indústria tauromáquica violando as mais básicas regras de funcionamento das escolas públicas?»
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=574784555937610&set=o.228974020492136&type=1&theater
Segundo noticiado no Jornal expresso, o clube tauromáquico foi criado em 2010. Importa saber se a actividade tauromáquica do professor aficionado consta do plano de actividades das escolas do agrupamento e se o clube obedece às regras do regulamento interno que diz o seguinte:
“7.6. CLUBES
7.6.2. A criação de clubes carece obrigatoriamente de parecer favorável do Conselho Pedagógico.
7.6.3. Cada clube a criar deve dispor de projecto que clarifique os seguintes aspectos:
• Objectivos pedagógicos - didácticos e educativos;
• Público-alvo;
• Nome e logótipo;
• Regimento Interno.
7.6.4. As actividades a desenvolver pelos clubes integram obrigatoriamente o Plano Anual de Actividades da Escola.
7.6.5. Os clubes funcionam em espaço próprio disponibilizado pelo Director do Agrupamento.
7.6.6. As actividades do clube decorrerão sob a orientação dos professores responsáveis. Os Encarregados de Educação terão de autorizar a frequência dos seus educandos nas actividades promovidas pelo clube.”
Caso não cumpra as regras que vigoram nas escolas públicas, este clube é de natureza ilegal e as suas actividades no seio da escola representam um delito.
http://www.eps-alter-chao.rcts.pt/.../Regulamento...
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=574784555937610&set=o.228974020492136&type=1&theater
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Tauromaquia: professor de Matemática dirige em escola de Alter do Chão Clube Taurino único no País
Lusa 12:00 Segunda-feira, 24 de Setembro de 2012
Lisboa, 24 set (Lusa)
O Agrupamento de Escolas de Alter do Chão, no Alto Alentejo, é o único no país que possui um clube taurino, dirigido por um professor de matemática, que, além dos números, dá a conhecer a tauromaquia.
O clube, fundado em 2010, é frequentado por cerca de meia centena de alunos, com idades compreendidas entre os nove e os 18 anos, desenvolvendo durante o ano vários colóquios e visitas a ganadarias e coudelarias, entre outras actividades ligadas à festa.
Marco Gomes, professor de matemática e mentor do clube, explicou hoje à agência Lusa que o projecto tem como objectivo "formar bons aficionados, fomentar o espírito de grupo e o contacto directo com a realidade tauromáquica".
http://expresso.sapo.pt/tauromaquia-professor-de...
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A notícia do Expresso refere alunos com idades compreendidas entre os nove e os 18 anos, mas nesta foto, cujo objectivo é promover esta escola taurina, estão crianças menores de seis anos. Nitidamente.
Além disso, quais serão os "objectivos pedagógicos - didácticos e educativos" de um clube de tortura de bovinos?