E andamos nós a pagar taxas para que a RTP1 transmita, em directo, e em hoário nobre, esta “coisa” que nem os mais primitivos homens da Idade da Pedra conseguiriam sequer imaginar…
BOICOTEMOS A RTP1
Texto Sandra Barbosa
«Vídeo do episódio da mula na tourada de 5ª feira passada transmitida pela RTP em horário nobre.
Como não gosto de falar do que não sei nem de tomar o todo pela parte, pois que puxei a emissão atrás e fui procurar o episódio da mula a ser espicaçada por várias bestas humanas (***), tal como uma foto que circula pelo Facebook ilustra.
Aprendi então que aquilo é mais uma das fantásticas tradições portuguesas e que se chama "a mula das farpas".
A mesma consiste em fazer o animal entrar na arena, amarrado como se vê e a ser puxado por duas bestas humanas (***), carregada com dois caixotes de madeira que guardam todas as bandarilhas que vão ser usadas durante a noite. Depois de retirados da pobre mula, foram necessários duas bestas humanas (***) para carregar cada um dos caixotes !!!
Depois de descarregada faz-se então o pobre animal sair a correr de forma espalhafatosa e portanto pica-se...
Vejam o pânico da pobre mula aos 34 segundos só por ter entrado na arena.
"Espectáculo" degradante com bárbaros (***) na arena e sádicos a rirem e aplaudirem a tortura da pobre mula...
E é com ISTO que a RTP educa o povo!!!
Partilhem o mais possível por favor…»
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*** Desculpe, Sandra Barbosa, no seu texto, substituí o termo HOMENS (por BESTAS HUMANAS) porque se estas criaturas fossem HOMENS, jamais torturariam COBARDEMENTE uma pobre e indefesa mula para os sádicos se masturbarem mentalmente.
Substituí também o termo GENTE (bárbara) por BÁRBAROS porque GENTE não vai para uma arena torturar cruelmente indefesos seres sencientes. (Isabel A. Ferreira)
Novamente a peste negra a pairar sobre a Academia portuense. Não aprenderam nada os pseudo-estudantes do ensino superior? E os autarcas da Póvoa de Varzim? Continuam primitivos e sanguinários? Haja então alguém com inteligência… que impeça tal imbecilidade.
Um herói (o Touro) entre cobardes.
Quatro associações de estudantes da Universidade do Porto estão contra a realização da garraiada académica. Como é já habitual, o evento praxista encerra a Queima das Fitas do Porto. Este ano, está marcado para o dia 11 de Maio.
Os estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) estão «veementemente contra a existência e realização da Garraiada Académica», que se realiza tradicionalmente no último dia da Queima das Fitas do Porto.
A actividade praxista «não dignifica o estudante» e «vai contra as ideias de Ciência, tolerância, promoção da vida, abertura e progresso», defende Pedro Ribeirinho Soares, presidente da AEICBAS, em declarações ao Canal Superior.
Também as associações de estudantes das faculdades de Psicologia e de Ciências da Educação, de Direito e de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) subscrevem a posição tomada pela AEICBAS, ou seja, estão contra a realização da garraiada académica.
A posição, agora publicamente assumida, foi levada à Assembleia Geral da FAP, em Fevereiro, mas foi nessa altura reprovada pela maioria das associações presentes. Rúben Alves, presidente da FAP, sublinha o facto: «A maioria das associações presentes acabou por aprovar a realização da actividade e esse é o resultado da discussão tida em assembleia».
(Esta maioria é nitidamente retrógrada, primitivae ignorante, por opção) .
Ainda assim, as estruturas estudantis apoiantes da moção esperam «levar as associações que compõem a Federação Académica do Porto (FAP), a seguir o exemplo», explica Carlos Coelho, presidente da AEFCUP, ao Canal Superior. Por sua parte, Pedro Ribeirinho Soares garante que «outras associações de estudantes do país estão a fazer chegar a mesma opinião» junto da Federação Académica de Medicina Veterinária.
O presidente da AEICBAS defende ainda que a «própria relação entre a FAP e as entidades praxistas deve ser regulamentada e reflectida».
«É necessário que as actividades sejam para todos os estudantes, não existam estudantes excluídos», remata o estudante do ICBAS.
A Queima das Fitas do Porto arranca na próxima semana, a 4 de Maio.
Como é já habitual, a Garraiada Académica decorre no último dia do evento (11 de Maio), na Praça de Touros da Póvoa de Varzim.
A Póvoa de Varzim continua a ser uma cidade sanguinária e a grande vergonha do Norte.
Será que entendemos bem?
Isto é uma carnificina, não justificável, nos tempos que correm… Se não fossem as pedras da rua e as pernas dos carniceiros, diria que estávamos algures à entrada de uma caverna na Idade da Pedra…
(origem da foto) http://arronchesemnoticias.blogspot.pt/2010/10/arronches-calendario-venatorio-da.html
A notícia não menciona nomes, mas o referido questionário a aplicar aos caçadores, insere-se no âmbito de uma pesquisa para a realização do Doutoramento em Gestão, na Universidade de Trás-os-Montes-e-Alto-Douro e que servirá de apoio na elaboração da tese com o tema: «Emoções e motivações associadas ao Turismo Cinegético – caso das Zonas de Caça Turísticas (ZCT) da região do Alentejo.»
Pede-se que se responda com a máxima sinceridade a todas as questões. Não há respostas boas ou más, correctas ou incorrectas, o importante é que a resposta traduza a forma de sentir e de pensar de um caçador.
A pergunta que mais feriu a minha susceptibilidade foi a seguinte:
- Quais são os seus troféus preferidos?
Perdizes, Codornizes, Coelhos, Pombos, Rolas, Patos, Narcejas, Galinholas, Javali, Veado, Tordos, Lebres…
Esqueceram-se das Raposas… Na Póvoa de Varzim, os caçadores fazem batidas às Raposas…
Ao que chegámos... Ou melhor, ao que ainda NÃO CHEGÁMOS: à CIVILIZAÇÃO!
Os legisladores portugueses não reconhecem os Touros e os Cavalos como animais. E para quem faz este doutoramento, os animais aqui referidos também não são animais: são uma espécie de TAÇAS de torneios, de campeonatos, de competições.
Por onde andará a LUCIDEZ, neste meu País cheio de gente mentalmente POBRE e PRIMITIVA?
E qual é o papel das Universidades na preparação de futuros senhores “doutores”?
Serão “doutores da mula ruça”, como diria um amigo meu, já falecido.
Para quem não sabe, os dicionários esclarecem que a expressão “doutor da mula ruça” usada em registo familiar e em tom depreciativo, se aplica a «indivíduos que possuem um título ou um diploma, mas que não têm os conhecimentos de que se dizem detentores».
É o que mais temos, em cargos públicos e de responsabilidade.
Isabel A. Ferreira
É a esta carnificina que chamam “festa” e “arte”
Quem aguentar ver, veja até ao fim…
E depois queixam-se de que são insultados… Pudera!
Reparem nas expressões diabólicas dos torcionários… e nos berros do bovino esburacado até às entranhas.
E os sádicos aplaudem…
Que cena mais triste! Mais primitiva! Mais desumana!
«Somos um grupo de cidadãos que considera uma afronta a cobertura que a RTP (sábado dia 6) e a SIC (domingo dia 7) pretendem dar às festas do colete encarnado.
A referida festa é paradigmática de como o poder autárquico se empenha - em todos os sentidos do termo - para satisfazer as suas clientelas em detrimento das acções verdadeiramente benéficas para as populações que servem. Nalgumas autarquias, como Vila Franca de Xira, é a sua íntima relação com os agentes tauromáquicos que define a agenda e o investimento públicos. É vergonhoso que a grande maioria dos portugueses suporte cortes brutais, sofra despedimentos em massa e ainda tenha de assistir à transmissão despudorada de como essas verbas são aplicadas em regabofes tauromáquicos, para sustentar uma indústria decadente.
No caso específico da RTP, ainda temos um acréscimo de desperdício do dinheiro que devia ser de todos nós para cobrir esta festa que nos devia envergonhar a todos.
E poupem-nos à conversa sobre o retorno económico das touradas, pois a única coisa que se consome em profusão é cerveja.
As televisões a participarem no velho princípio romano do pão e circo, para distrair as populações dos seus maus governantes.»
(Vilafranquenses Anti-touradas)
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Que vergonha RTP e SIC.
Não são meios de comunicação social.
São meios de divulgação do que de pior se faz em Portugal.
São os meios da decadência.
Isabel A. Ferreira