
Por muito que os apátridas e os traidores e os desafectos façam e desfaçam, queiram ou não queiram, gostem ou não gostem, HOJE é o dia em que os Portugueses, nascidos em Portugal, celebram o que lhes pertence, o que faz parte da sua Cultura, da sua Identidade, da sua História, não só do Poeta como da sua Língua, e não haverá ninguém, por muito imbuído que esteja de má-fé, que possa destruir esta unidade que faz de nós um Povo que tem uma Pátria, uma Língua, uma Cultura, uma História, que são das mais antigas da Europa.
E isto é algo de que devemos orgulhar-nos. Não é um crime. É algo muito natural, excepto para as mentes retorcidas da ala mais ignorante da nossa sociedade.
O que é anormal é rejeitar o patriotismo de quem tem uma Pátria, um lugar seu, onde estão as suas raízes, as raízes de quem ama essa pátria, esse lugar seu, de quem se orgulha de ser de onde é, sem culpas, sem ódios, sem maquinações desviantes, sem subserviências, sem complexos de inferioridade.
Um tempo houve, em que os Portugueses deixaram o seu País, no passado, tal como hoje, pequeno e pobre, e se aventuraram pelo imenso mar afora, em busca de melhor vida, e nessa demanda, acabaram por dar novos mundos ao Mundo, e a abrir caminhos marítimos, contribuindo, desse modo, para o primeiro fenómeno de globalização do Planeta Terra.
E foi essa saga que Lvis Vaz de Camões celebrou no seu Poema Épico «Os Lusíadas», ficando ao nível de Homero, com a sua «Ilíada» e «Odisseia», de Vergílio, com a sua «Eneida», de John Milton, com o seu «Paraíso Perdido», do «Épico de Gilgameš», da «Canção de Rolando», entre outros.
Este dia é, pois, de Portugal, e não há mal nenhum em o ser.
Apenas para os apátridas, para os traidores e para os desafectos celebrar o dia de Camões, da Língua Portuguesa [que foi banida destas comemorações, depois de os políticos portugueses se vergarem ao Brasil] de Portugal e dos Portugueses, estando aqui incluídos os milhares e milhares de emigrantes mais os seus descendentes, espalhados pelos quatro cantos do mundo, é algo que já não faz sentido. Não faz sentido para eles, que não conhecem Camões, que desprezam a Língua e a Cultura Portuguesas e a História de Portugal, venerando, desse modo, a Santa Ignorância, e rendendo-se à mais sórdida estupidez.
Hoje, os Portugueses, que se prezam de o ser, celebram a Portugalidade no seu todo, e a Portugalidade não é nenhum palavrão que não possa pronunciar-se desassombradamente.
Pobres daqueles que não têm Pátria, ou tendo-a, não sabem o quão importante é ter uma Pátria, para poder regressar ao ninho, regressar às origens, que fazem parte do nosso ADN existencial, que integra uma panóplia de Povos, Culturas e Línguas que completam este nosso modo de ser português.
Sem uma Pátria, sem uma Língua, sem uma Cultura, sem uma História, sem uma Origem nada mais somos do que seres mortos-vivos à deriva num mundo onde a única coisa visível são as suas próprias sombras.
Posto isto, espero que o próximo Presidente da República Portuguesa saiba dar significado ao Dia em que ao morrer o Poeta maior de Portugal, o Poeta que também pertence ao Mundo, Portugal ganhou uma nova dimensão, modelada nos versos d’«Os Lusíadas» que cantaram os nossos feitos, elevando a Língua Portuguesa aos píncaros da sua grandeza linguística, que, no entanto actualmente, está a ser selvaticamente destruída.
E não haverá ninguém que possa romper este elo da alma de um Povo que soube cumprir o seu destino, apesar de todos os pesares, que sempre ensombram o percurso do Homem, na sua natural metamorfose evolutiva.
E o que importam os apátridas, os traidores, os desafectos, se ficarão à porta da História?
Isabel A. Ferreira

Vou transcrever aqui a análise publicada no Facebook, que João Cruz fez à entrevista que o Almirante Gouveia e Melo concedeu à TVI/CNN, com a qual concordei, na sua generalidade, tendo apenas um reparo a fazer.
Aguardei esta entrevista com grande expectativa, porque só sabia três coisas acerca do Almirante: que ele foi muito eficiente ao coordenar a vacinação durante a pandemia da Covid-19; que ele levava à risca a sua missão na Marinha, cumprindo as regras, as leis e o seu DEVER escrupulosamente; e que NÃO grafava correCtamente a sua Língua Materna, a Língua Portuguesa, requisito essencial num Presidente da República, a ser, tendo aderido ao ilegal e inconstitucional acordo ortográfico de 1990 (AO90), que viola a Constituição da República Portuguesa (CPR).
Além isso, se for eleito Presidente da República será seu DEVER defender a CPR, algo que o ainda PR, Marcelo Rebelo de Sousa, não fez, e, para tal, terá de eliminar o ilegal e inconstitucional AO90, a peste negra que contamina a qualidade do Ensino, em Portugal, país que está a perder a sua identidade linguística e a sua condição de País livre e soberano.
E isto, para um Almirante a ser Presidente da República Portuguesa, não será coisa de pouca monta, para desprezarabo. Penso eu!
Isabel A. Ferreira

Texto de João Cruz
Henrique Gouveia e Melo deu hoje a sua primeira entrevista pública à CNN/TVI. Para quem achava que só quem tirou os cursos da política é que pode ser presidente da república, as esperanças caíram por terra, e já devem ter ficado a perceber que Gouveia e Melo está bem preparado para os enfrentar e, provavelmente, pronto para "os meter no bolso". Frequentámos a mesma "Alma Mater" durante 4 anos e as características que lhe conheci há 45 anos não mudaram. É claro a expor, é disciplinado, e não tem medo de ter opinião. Dificilmente perderá estas eleições, não só por se ir confrontar com palradores teatrais, como por ir suceder a um presidente que cansou pelo estilo. Não é comparável a ninguém nem quer ser.
Na entrevista, que durou cerca de uma hora e tocou em muitos assuntos, revelou que decidiu avançar em Setembro do ano passado quando percebeu que íamos ter um Trump na América. É positivo, porque Trump faz dos "bananas" uns bonecos de trapos.
Não gosta de julgamentos públicos, da ausência de sigilo, e de corrupção, nem quer ser apoiado por partidos políticos ou grupos organizados. Quanto a André Ventura, talvez uns dos grandes perigos à sua candidatura, foi muito claro: não concorda com o que diz e faz, mas não deixaria de o eleger se ganhasse eleições.
Foi esclarecedor quanto à imigração: somos tolerantes, mas a emigração tem de ser regulada, e não queremos importar intolerância estrangeira. Aborto está decidido há muito e eutanásia é aceitável em condições muito específicas. Não defende o SMO como o conhecíamos, mas é importante que os militares que saem dos contratos façam voluntariamente reciclagens para dar corpo a um efectivo robusto em caso de necessidade. A melhor defesa é a dissuasão.
A cidadania nas escolas deve existir e não ser ideológica. Os governos não devem cair de qualquer maneira. A Palestina tem direito a ser um Estado e o genocídio que Israel está a levar a cabo tem de acabar.
O SNS não evoluiu proporcionalmente ao dinheiro investido ao longo do tempo. Não se acha o D. Sebastião nem tem uma varinha de condão, mas exercerá a magistratura de influência mantendo o foco nos principais problemas na ordem do dia pressionando o governo para arranjar soluções. Veste a camisola de Portugal e não tem medo dos outros candidatos porque não teme a democracia.
Gouveia e Melo teve e terá de vencer aqueles que pensam que os militares são portugueses com direitos diminuídos e que um país que tenha um militar na presidência tem algum tipo de doença.
Os comentadores de todas as televisões tentam a todo o custo encontrar-lhe contradições e fraquezas, mas não está a ser fácil que o povo os compreenda.
Escolheu um mandatário que podia ter evitado. Havia outros com muito mérito sem cursos de política.
Gouveia e Melo entrou bem e à frente dos outros todos que, se antes já tinham dificuldade em lhe morder os calcanhares, agora ainda vão ter mais dificuldade.
João Cruz
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=24770965112504014&set=a.132112583482609
Antes de dizer ao que venho, e porque a MORTE de um ser vivo, seja ele humano ou não-humano, não me é indiferente, e, neste caso, nem que seja apenas pela família, a ela quero enviar, em primeiro lugar, as minhas condolências, esperando que o espírito de Jorge Sampaio, esteja onde estiver, possa fazer um acto de contrição, agora que sabe, uma vez que passou para outra dimensão, que a VIDA não é uma exclusividade do Homem, e deve ser respeitada enquanto Vida, e não desprezada, para divertir “humanos” insensíveis.

A Morte é um caminho que nos leva à Luz que há-de iluminar os Espíritos que, em Vida, viveram nas Trevas...
Estive calada desde o dia em soube da morte de Jorge Sampaio, por respeito à morte, por respeito à família, por respeito à Dr.ª Maria José Ritta, a quem um dia, numa cerimónia pública, na Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, tendo sido dado aos fotógrafos pouco espaço entre a mesa de honra e a primeira fila dos convidados, onde se encontrava Maria José Ritta, ao tentar apanhar o melhor ângulo, para fotografar o Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, pisei-lhe o pé, e quando me virei para pedir desculpa, vi que tinha pisado o pé da primeira-dama de Portugal. Pedi-lhe muita desculpa, e ela, com uma extraordinária simpatia e um belo sorriso no rosto disse-me «não se preocupe, já estou habituada». Tal gentileza sensibilizou-me e nunca a esqueci.
Este episódio aconteceu antes do fatídico ano de 2002, quando Jorge Sampaio, talvez levado por um impulso irreflectido, ou porque já estaria no seu ADN uma apetência por divertir-se com o sofrimento de seres vivos, primeiro, ao serem torturados, depois ao serem mortos na arena, sob o aplauso de gente estranha, alucinada, delirante diante dos estertores da MORTE de um animal não-humano, tão animal quanto um ser humano, e com um ADN muito semelhante ao do homem, e com todas as necessidades vitais iguais à do homem, e dotados de um sistema nervoso central, que lhes permite sentir a DOR que os animais humanos, nas mesmas condições, sentem, como dizia, no fatídico ano de 2002, Jorge Sampaio outorga uma incompreensível excepção à lei, e introduz os Touros de morte no vilarejo medieval de Barrancos.
Milan Kundera diz que a verdadeira bondade humana só pode manifestar-se, em toda a sua pureza e liberdade, em relação aos que não têm poder.
Jorge Sampaio, nos elogios fúnebres, no dia do seu funeral, foi recordado como um homem bom, generoso, humanista, ético, herói, político de excepção, enfim, não foram poupados elogios ao presidente da República Portuguesa que banalizou a Morte, fazendo dela um “espectáculo” público em Barrancos.
Jorge Sampaio chegou a receber, na ONU, o Prémio Nelson Mandela, cujo objectivo é reconhecer as realizações daqueles que dedicam as suas vidas a serviço da Humanidade, promovendo os propósitos e princípios das Nações Unidas.
Não me parece que apoiar a tortura e a morte em público de animais sencientes, sirva de exemplo à Humanidade.
Isto fere. Magoa no mais fundo, a Alma de quem respeita a VIDA de todos os seres, porque a VIDA de cada ser é importante para esses seres. Eles nascem para cumprir uma missão, e cumprem-na na perfeição. O homem, o exterminador (não o outro HOMEM, o criador) é o único ser, na Natureza, que vem ao mundo com a missão de destruir a harmonia da VIDA no Planeta.
O que eu gostaria de perceber, é como o cidadão Jorge Sampaio, Presidente da República Portuguesa, nascido em berço de ouro, um homem que estudou no estrangeiro, e com um reconhecido currículo, e que até era afável, pôde descer tão baixo ao defender uma prática bárbara a que chamou, indevidamente, de "tradição" como TORTURAR e MATAR seres vivos sencientes?
Faço minhas as palavras de duas senhoras, que tal como eu, não compreendem estes comportamentos desviantes, vindo de pessoas que não nasceram em berço de lama:
«Jamais lamentarei a morte de quem foi capaz de atraiçoar a Arte e a nossa Cultura, alargando o espectro do gozo alarve de quem assiste a uma tourada, à boçal aceitação e "legalidade" da tortura e morte horrenda de bovinos em praça pública: Pelos touros mortos e sangrados em Barrancos!» (Teresa Botelho)
«Eu lamento, lamento que tenha morrido sem se retratar, já que não poderia mudar o erro. É bom que se fale das coisas boas e que se lembre igualmente as coisas más. Calar os erros é normalizar a indiferença sobre tamanha crueldade.» (Paula Russel)
Para tentarmos perceber o que levou Jorge Sampaio a outorgar a lei que levou a Barrancos a MORTE, vejamos o que nos diz o Jornal “i” (podem consultar neste link: http://www.ionline.pt/509784 )
Diz o “i” que Jorge Sampaio e Vera Jardim, dois aficionados assumidos, nados e criados entre a barbárie, viajavam até Madrid para assistir a touros de morte. Não esqueçamos que Jorge Sampaio, enquanto presidente da República, levou os “touros de morte” para Barrancos, uma das mais atrasadas localidades portuguesas, talvez para não ter de ir tão longe satisfazer os seus mais mórbidos instintos.
Ainda recorrendo ao jornal “i”, este referiu que andando Jorge Sampaio em campanha eleitoral para a Presidência da República, em Vila Franca de Xira [um outro antro de selvajaria tauromáquica] um jornalista perguntou-lhe se gostava de touradas. Os que o rodeavam esperaram dele uma resposta politicamente correcta, mas Sampaio deixou falar mais alto a sua carga genética involutiva e os seus instintos mais mórbidos e disse; “Gosto muito e só tenho pena de não poder assistir mais vezes.”
***
Quando as crianças são levadas, desde tenra idade, a assistir à tortura de Touros, quando tal desgraça acontece na vida delas, um instinto cruel enraíza-se nelas e, quando crescem, tornam-se sádicas, ávidas de ver sangue e sofrimento, sem o menor escrúpulo, sem a menor compaixão. Típico da síndrome da apetência para a crueldade que nelas se desenvolve. O que não desculpa as atitudes, porque quando crescem, têm a oportunidade de evoluir, e não a aproveitam.
Tudo o que Jorge Sampaio pudesse ter feito de bom, de ético, de generoso, de humano, de heróico, cai por terra com tamanha falta de bondade, de ética, de generosidade, de humanismo, de heroicidade ao deleitar-se com a DOR e com a MORTE de um animal senciente, e de ter feito valer este desvalor em Barrancos, mergulhando nas trevas a sua Vida que poderia ter sido de Luz.
Esteja onde estiver, Dr. Jorge Sampaio, sei que está a dar-me razão, agora que sabe que a VIDA não é uma exclusividade do homem. E também sei que o que me levou a escrever este texto, não veio de mim, mas de uma força exterior a mim, mais forte do que eu.
Quem sabe se essa força não é a sua consciência, numa derradeira tentativa de exorcizar a culpa por todas as vidas indefesas, inocentes e inofensivas, que foram ceifadas em Barrancos, e poder alcançar o perdão de todos os que se horrorizaram com tal inconsciência.
Isabel A. Ferreira
Marcelo Rebelo de Sousa continuará a ser o Presidente da República Portuguesa, eleito por 23,6% daqueles que foram votar.
As contas são fáceis de fazer.
Com um número recorde de abstenções, 60,51% (o mais elevado de sempre), os 60,7% que Marcelo obteve, nas contas finais, equivalem aos referidos 23,6% dos que se dignaram ir votar.
Para estas eleições estavam inscritos 10.736.096 eleitores, mas apenas 4.261.209 eleitores votaram. Retirando-se as percentagens atribuídas aos restantes candidatos, e aos votos nulos (0.94%) e brancos (1.1%,) o resultado final não é brilhante para Marcelo Rebelo de Sousa, mas foi o bastante para que se mantivesse na Presidência.
Mais vale ganhar por pouco, do que por nenhum.
Estes são os resultados oficiais, assentes no número de eleitores que foram votar: 4.261.209 eleitores:

Imagem: Jornal Público
E estes são os resultados no universo dos 10.736.096 eleitores que estavam inscritos:

Imagem: Jornal Observador
Quem venceu e quem perdeu? O que falhou na campanha eleitoral de cada candidato?
Venceu aquele que 23,6% de Portugueses já conheciam, e quiseram apostar pelo seguro.
As opções não foram suficientemente convincentes. Vejamos:
Ana Gomes e Marisa Matias (a grande derrotada destas eleições, que esteve demasiado colada ao Bloco de Esquerda) eram as representantes de uma esquerda, na qual, quem é de Esquerda, não se revê. Em vez de se focarem no que queriam fazer diferente de Marcelo Rebelo de Sousa se chegassem à presidência, ficaram-se pelos ataques impregnados de uma repulsa por André Ventura, visível até nos semblantes delas, e acabaram por lhe dar demasiado tempo de antena. Um erro crasso. A somar a isto, usaram bastamente, a linguagem pimba do todos e todas, dos portugueses e portuguesas, do eles e las, dos aqueles e aquelas, dos cidadãos e cidadãs, imprópria de alguém que ambiciona representar Portugal. Milhares de Portugueses Pensantes não se revêem neste tipo de linguagem demonstrativa de uma profunda ignorância da Língua Portuguesa, motivo que bastou para que não se votasse nelas. Eu ainda tentei chamá-las à razão, mas deparei-me com cérebros de pedra, e um silêncio tumular.
João Ferreira foi igual a si próprio, numa campanha limpa, coerente, focando-se na mensagem que queria passar, porém, a colagem ao PCP, demasiado evidente, com a cassete do costume, não abonou nada a seu favor.
Tiago Mayan Gonçalves, também fez uma campanha limpa, focada também na mensagem que quis passar, tendo sido um dos vencedores destas eleições.
André Ventura, igual a si próprio, aproveitou o tempo de antena que as duas rivais lhe deram, e foi somando votos, perigosamente, sub-repticiamente… acabando por ser também um dos vencedores destas eleições. Agora, a esquerda que se amanhe! Não é com insultos que se combate a ideologia de extrema-direita. Mas, sim, com ideias, não de extrema-esquerda. Com ideias que conduzam à construção de uma sociedade harmoniosa, equilibrada, onde todos caibam, sem andarem aos murros e pontapés uns aos outros.
Vitorino Silva, com o seu jeito genuíno, contribuiu para lançar ideias, revestidas de interessantes metáforas, mostrando um aparente desprendimento pelo Poder, que não se encontrou em mais nenhum candidato. Contudo, isto não lhe bastou.
Marcelo Rebelo de Sousa fez uma campanha pobre, sem ideias, deixando antever os próximos cinco anos com mais do mesmo, até porque, não sendo desprovido de inteligência, viu logo na aragem, quem ia na carruagem, e soube que não precisava de se esforçar, nem muito, nem pouco, para ter a recandidatura garantida. A disputa estava ganha (quase) desde o início, contudo, à medida que a campanha política foi avançando, mais os Portugueses iam tendo a noção de que não havia outra alternativa. 23,6%, dos que foram exercer um direito e cumprir um dever cívico, votaram nele. 60,51% nem sequer se deram ao trabalho de ir votar (salvaguardando aqui uma percentagem dos que não puderam votar, por impedimento Covid).
Perante tudo isto, devemos chegar à conclusão de que alguma coisa vai mal, nesta República de Portugal do pós-25 de Abril de 1974. O tempo é, pois, de reflectir em tudo isto, porque vamos a caminho daquilo que não queremos, nem em pesadelos.
Isabel A. Ferreira
Não foi com surpresa, mas com uma enorme decepção, que ouvi, repetido até à exaustão, que Marcelo Rebelo de Sousa se recandidataria a mais cinco anos de mero faz-de-conta-que-faz, porque na realidade, o selfie man, desde 2015, que nada fez por Portugal, que mereça destaque.
Durante estes cinco anos, limitou-se a usar a sua pessoa, desde o seu primeiro dia como presidente da República Portuguesa, para alimentar o seu imenso ego, para se promover, numa prolongada e enfadonha campanha política, talvez já pensando na sua recandidatura.
Resultado: gastou a imagem, aparecendo, aparecendo, aparecendo… todos os dias, todos os dias, todos os dias… nas televisões, extrapolando as suas competências de Chefe de Estado, metendo-se em tudo e mais alguma coisa, excepto no que lhe não convém, não se apercebendo de que o que é demais é moléstia…
E este sentimento de decepção e de agastamento não é apenas meu. Penso que todos os portugueses, com capacidade de pensar, pensam como eu.
Aqui deixo uma pequena amostra dos comentários a uma publicação minha no Facebook, que dizem do pensar de muitos…


Fernando
«Tem razão, cara lutadora Isabel A. Ferreira. Foi sempre muito carinhoso e bom a dar beijinhos e abraços, fala bem a Língua Brasileira, nunca fez nada contra o "Acordo Ortográfico, de 1990", nomeadamente para o ilegalizar, de acordo com a Norma Ortográfica em vigor e nomeadamente, com a Lei e a Constituição da República Portuguesa. Para além disso, já afirmou que, "Os portugueses têm de se convencer, de que o Brasil é que tem de gerir a política da Língua Portuguesa". Nunca votei nesse senhor nem nunca hei-de votar nele. Com todo o respeito, parece-me que este senhor é muito boa pessoa mas, vive e governa em Portugal, de certo modo, com o pensamento no Brasil.»
***
Manuel
«Triste personagem: por actos (não) praticados NÃO é o presidente de todos os portugueses, como se costuma dizer (embora não praticando). Subjectivamente (às vezes às claras), defende primeiro o seu ego e os interesses políticos e outros. A frase acima, sobre a Língua Portuguesa, mostra o Estadista que não cumpre o seu DEVER - imperdoável! E o pior é que a questão da Língua não é o único grande problema de que se agacha. Fico-me por aqui...»
***
Beth
«Este ser, ou nem ser é o presidente de si próprio, um egocêntrico que gosta, só, de chamar a atenção sobre si próprio, nada mais havendo que não seja, a vaidade de ser.
Para isso, abraça, beija, afaga, se mostra e exibe sem se importar se os outros aceitem essas manifestações do adónis português que ocupa um super lugar de destaque.
E se não gosta que tenhamos esta perspectiva de imagem, desapareça ou mude de atitude, seja responsável e bom cumpridor das suas obrigações porque está a lesar todos os portugueses e a destruir a nação com o seu deixa andar.
***
E eu concordo em absoluto com estes meus amigos. Nestes últimos cinco anos, MRS nada fez por Portugal. Nada. Espero que o Povo se recorde disto, na hora de votar. O pior é que as alternativas não são as melhores. Prevejo uma elevadíssima abstenção, que vai privilegiar o CHEGA. Marcelo poderá até ganhar, mas será eleito por uma minoria, se formos descontar tudo o que há para descontar: abstenções, votos brancos, votos nulos e votos nos outros candidatos.
E não houve nenhum amigo que lhe dissesse para calçar as pantufas e deixar-se ficar em casa, porque faria muito mais por Portugal, estando caladinho e quietinho! Eu é que não sou amiga dele, se fosse, era o que lhe diria.
Isabel A. Ferreira
Num tempo em que a preocupação maior deve ser salvar vidas e a nossa pobre economia, esbanjar o erário público numa actividade que cultua a tortura e a morte de seres vivos é, no mínimo, imoral e insulta a sociedade portuguesa que, na sua esmagadora maioria, não se revê nestas práticas bárbaras e inadequadas aos tempos hodiernos, e, nomeadamente, ofende os profissionais das verdadeiras Artes: Música, Teatro, Cinema, Dança, Pintura, Escultura, Arquitectura, Ilusionismo, Literatura, Banda Desenhada, Artes Circenses (obviamente sem animais)…
Foi, pois, com grande estupefacção, que li a seguinte notícia: «O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, confesso adepto dos "touros de morte", decidiu receber no passado sábado em Belém a Federação que defende a tauromaquia (Prótoiro). A audiência não foi divulgada no site oficial da Presidência nem consta da agenda do Presidente, mas a imprensa tauromáquica confirma que Marcelo Rebelo de Sousa esteve durante uma hora a ouvir os lamentos da Prótoiro. É muito importante mostrar ao Presidente da República que não estamos desatentos e que é lamentável que, nesta altura de crise, o nosso representante esteja preocupado com o regresso das touradas.» Plataforma Basta de Touradas

Escrevam ao Presidente através deste formulário: ✏️ www.presidencia.pt/?action=5
Muito obrigado!
Fonte: https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/3198262133537904/?type=3&theater
Foi-me difícil acreditar, que o representante-mor da República de Portugal pudesse ter recebido um grupo de parasitas da nossa sociedade, que vive à custa dos impostos dos Portugueses, a mendigar mais subsídios, para continuar a torturar e a matar seres vivos ,para divertir sádicos.
Senhor Presidente da República Portuguesa, este é o momento certo para acabar, de uma vez por todas, com esta prática cruel e violenta, que só envergonha Portugal e os Portugueses, e decidir aplicar os impostos dos Portugueses em ARTE, não, em TORTURA.
E não tinha nenhuma necessidade disto (clicar no link:)
https://protouro.wordpress.com/2020/05/11/vergonhoso-marcelo-recebe-tauromafia/
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Como se o Senhor Presidente da República Portuguesa, o Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, pudesse expor-se ao ridículo de vetar um acto civilizacional, porque recuar num acto evolutivo não é da inteliência.
Só lhe ficaria mal perante o mundo civilizado, para que uma pequena fatia da sociedade portuguesa pudesse continuar a sugar os nossos impostos, para andar por aí a exibir os seus Ferraris e a torturar seres vivos, como uns selváticos!
A tortura de Touros, vulgo tauromaquia, até poderia ter sido considerada “cultura” e "arte” no tempo de uma monarquia inculta, num tempo onde imperava a ignorância.
Nos tempos que correm, a tortura de Touros não passa de uma prática selvática, condenável à luz da Ética do século XXI d. C..
O Senhor Presidente da República não pretenderá, com certeza, anular um acto civilizacional, tão relevante para a evolução do nosso País.
Duvido que o Senhor Presidente da República pretenda a continuidade de imagens brutais e sanguinárias como a que ilustra este pequeno texto apologético da EVOLUÇÃO.
Isabel A. Ferreira

Ler notícia aqui:
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/protoiro-pede-a-marcelo-que-vete-diploma-que-dita-23-de-iva-para-touradas
«Até para se ser pobre é preciso ter sorte.
Esta é provavelmente a crónica mais politicamente incorrecta que fiz.
Mas os Bancos Alimentares contra a fome são um negócio ilegal de 50 milhões por ano. Apesar de apadrinhado pelo poder político e pela comunicação social.
Porque constituem outro tanto em sacos azuis para as IPSS que recebem o material. E inserem uma grave distorção no mercado das IPSS que viola claramente a lei da concorrência.
Porque metade das IPSS não recebem nada. Só as "eleitas" recebem. Portanto haveria pobres de primeira - os que são utentes das IPSS Amigas do Banco Alimentar, e os pobres azarados: aqueles que são utentes... das outras.
Mas digo "haveria" porque no fundo nem uns nem outros recebem sequer um pão A MAIS do que já recebiam antes.
Veja porquê.» (João Tilly)
Se isto é verdade, como parece que é, pois são apresentados documentos, o que andará o presidente da República Portuguesa a fazer no meio disto?

Se Portugal tivesse mais espíritos críticos como João Tilly e Paulo Morais, de certeza que os que ora nos governam estariam a fazer bolinhos numa qualquer pastelaria, e não por aí, a fazer-de-conta que são governantes.
Pasmem com o que vão ouvir no vídeo! (Isabel A. Ferreira)
Mas que desculpa mais esfarrapada é esta, senhor Presidente?
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, diz que é "uma alegria tê-la entre nós", mas não irá à Doca de Alcântara cumprimentar a activista ambiental Greta Thunberg, por entender que poderia “ser considerado aproveitamento político”, referiu.
O presidente da nossa pobre República, faz de tudo, de tudo e mais alguma coisa, em que se mete, um aproveitamento político, até porque não é o que ele faz todos os dias, desde que foi eleito? E, neste caso, não quer arriscar tal julgamento, por causa do "aproveitamento político"?
Ou será por um motivo, que ele não tem a coragem de dizer alto?
A Greta Thunberg é o rosto e a voz dos que desafiam o poder dos hipócritas decisores políticos, nesta questão das alterações climáticas , a que poucos dão importância efectiva.
Contudo, o mundo mexeu-se a partir de Greta. E o resto é treta.

É sempre conveniente estar a par daquilo que nos interessa, mas também daquilo que não nos interessa. Sempre ouvi dizer. E eu sou uma dessas. Não me interessa nada o futebol, mas dado o que se passou ontem em Portugal, a propósito da Final da Copa Libertadores da América de 2019, onde o treinador português, Jorge Jesus, estava a ser endeusado, andei a fazer zapping pelas nossas televisões, para apreciar a extensão deste fenómeno.
E, por aquilo que vi, ouvi e li, tenho de louvar Jorge Jesus (para além dos seus feitos futebolísticos). Tenho de o louvar essencialmente pelo seu patriotismo, pelo seu amor a Portugal e à sua Língua Portuguesa, à sua Bandeira. Foi algo que gostei de ver.
E imediatamente tracei um paralelo entre o treinador português e o nosso presidente da República, que se estivesse no lugar do JJ comportar-se-ia de um modo muito distinto, e envergonharia Portugal, como já envergonhou.
Vejamos porquê.

Jorge Jesus é português, tal como Marcelo Rebelo de Sousa, e ambos, cada um à sua maneira obviamente, representam um pedaço do povo português.
Contudo, o treinador de futebol, sabe honrar Portugal, ainda que esteja no Brasil, a treinar um clube brasileiro. E o presidente da República Portuguesa, ainda que esteja em Portugal, não sabe honrar o País.
Porquê?
Porque:
1 – Jorge Jesus foi para o Brasil, está rodeado de Brasileiros por todos os lados, e tem de comunicar com eles. E como faz isto? Em Língua Portuguesa. A sua. Sem sotaquezinho nenhum. E os futebolistas não entenderão o Mister? Pelo que vi, ouvi e li, entendem-no perfeitamente. O Português dele pode não ser o mais erudito. Mas é o NOSSO Português.
2 – Jorge Jesus esteve enrolado na Bandeira Portuguesa, enquanto dirigia, na bancada, o jogo entre o Flamengo e o River Plate. E se estivesse enrolado na Bandeira Brasileira eu até entenderia, pois estava ali por um clube brasileiro. Nada tinha a apontar. Mas fiquei deveras comovida com aquele gesto português.
3 – No final ganhou a Taça, e dedicou a vitória aos Portugueses, que ele sabia estarem a torcer por ele em Portugal, tal como os flamenguistas e os não flamenguistas. Poderia tê-la dedicado aos Brasileiros. Não lhe ficava mal. Mas dedicou-a aos Portugueses. E esse sentimento, todos os Brasileiros, que vivem actualmente em Portugal, entenderão. Estar fora da nossa Pátria, faz-nos exacerbar os vínculos com as nossas mais profundas raízes.
Como declarei ontem a um acordista, que disse que o meu patriotismo (ou seja, o meu exacerbado amor pela Língua Portuguesa) cheirava à naftalina e infelicidade: se não temos amor à nossa Pátria, à nossa Língua, aos nossos Valores Culturais, somos uns sem-abrigo, sem eira, nem beira, uns apátridas, que andam no mundo só por ver andar os outros. Uns zombies, uns alienados… E Jorge Jesus provou que, além de ser um bom treinador de futebol (a sua profissão), não é um sem-abrigo, um sem eira, nem beira, um apátrida, não anda no mundo só por ver andar os outros. Não é um zombie, um alienado. É um cidadão português que merece o meu respeito.
4 – E numa entrevista a um jornal desportivo, JJ disse “tenho muito orgulho em ser português”, algo que o nosso PR não tem.
E o que me ficou desta história foi que, apesar de estar ali em nome do Brasil, foi em Portugal que JJ pensou, neste momento tão importante da carreira dele.
E isto foi algo que me tocou a alma. E se Jorge Jesus, até agora, para mim, que não sou dada a futebóis (embora torça pela SeleCção Portuguesa, porque vivo no mundo real) era apenas um treinador de futebol, como tantos outros, subiu na minha consideração, porque podia estar todo virado para o Brasil (e nada se poderia apontar-lhe, pois é no Brasil que vive e exerce a sua profissão de treinador), mas num momento tão importante para si e para a sua carreira, não esqueceu Portugal, as suas raízes, os seus símbolos. E isto não é algo que qualquer um possa fazer. Tem de ser muito especial.
E se Jorge Jesus subiu na minha consideração (antes disto eu nem considerava, nem desconsiderava JJ, porque não é o futebol que é a minha “pátria”), Marcelo Rebelo de Sousa desceu ainda mais na desconsideração que lhe dedico há muito, devido à sua atitude absolutamente antitudo no que respeita a Portugal, à Língua Portuguesa, e aos símbolos portugueses, como a Bandeira Portuguesa (que já desapareceu da Internet, quando se trata de indicar a Língua) e que para ele nada valem. Ele, que é o Chefe do Estado Português!
Aqui deixo um vídeo, onde podemos ouvir Jorge Jesus a ser entrevistado por um jornalista brasileiro, e a responder no NOSSO Português.
E aqui, neste link, está o vídeo onde Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, na qualidade de presidente da República Portuguesa, dá uma entrevista ao jornalista brasileiro Pedro Bial, num brasuquês, de envergonhar as pedras da calçada portuguesa.
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/presidente-da-republica-portuguesa-em-182286
E agora respondam-me: quem honra mais Portugal, a Língua Portuguesa e a Bandeira Portuguesa? O treinador do Flamengo ou o presidente da República Portuguesa?
Faço uma vénia ao primeiro.
E apupo o segundo, pelo seu laxismo, pela sua indiferença, pelo seu desrespeito, pela sua cumplicidade com as mentiras e fraudes do AO90, pelo seu virar costas a Portugal e aos Portugueses, aos seus valores linguísticos e culturais, à Constituição da República Portuguesa, aos símbolos portugueses, e andar por aí a brasucar, como se Portugal fosse uma colónia brasileira.
Envergonho-me disto.
Isabel A. Ferreira