Texto retirado do mural do Facebook de João Ledo da Fonseca
in: https://www.facebook.com/photo?fbid=10230424642174428&set=a.1495320817547
Faço minhas as palavras que, se quiserem fazer o favor de ler, lerão a seguir.
Isabel A. Ferreira
Diz o artigo 120º da CRP que «O Presidente da República representa a República Portuguesa» - representa, mas nem sempre obriga, como é óbvio e decorre de outros artigos, nomeadamente o 135º.
No entanto, essa faceta de representação, implica que o homem que exerce o cargo de Presidente da República não possa emitir opiniões, pontos de vista, idiossincrasias e outras formas de expressar posições meramente pessoais: o Presidente da República não é, nem pode ser, um qualquer Bugalho deste mundo, que diz pela boca fora tudo o que lhe vem à cabeça.
Ora, Marcelo fez exactamente isso, e reiteradamente. Esqueçamos, por momentos, aquele ditirambo mal-educado (para dizer pouco) em que “caracteriza” os Primeiros Ministros, e foquemos no que disse relativamente às relações com os países que foram, em tempos, colónias/províncias ultramarinas.
O que Marcelo afirmou pode ser a sua opinião, mas não é a posição do Estado Português, da República Portuguesa… que ele representa!
Jamais um Presidente da República, no uso pleno do tino a que tal cargo obriga, afirmaria tal – fosse qual fosse a sua opinião – porque não pode comprometer o Estado Português. Não pode. Nenhum dos preceitos da CRP, nomeadamente os do artigo 135º, lhe confere tal prerrogativa, poder ou competência – muito pelo contrário.
Ora, como definitivamente não poderia ter feito o que fez, o que cumpre ao Estado é desautorizar o seu Presidente – é dizer que aquela opinião não é a posição oficial da República Portuguesa, não passou por nenhum dos órgãos com competências próprias – é, apenas, uma atoarda do seu Presidente, que nos últimos tempos tem dito e actuado de formas que fazem temer pela sua sanidade mental, pelo seu juízo e pela sua possibilidade de se manter em funções.
A forma leviana como Marcelo se referiu a “pagamentos”, a “custos”, a “devoluções” e a “reparações” – deixando espaço a todas as interpretações, desde penhor moral a empenho financeiro – é de uma irresponsabilidade gritante. Não lhe cumpre, não lhe cabe, não tem esse direito – qualquer um de nós, mero cidadão, pode expressar livremente a sua opinião a esse respeito; o cidadão que ocupa o cargo de Presidente da República não o pode fazer, exactamente porque representa a República Portuguesa, mas os seus poderes próprios não incluem esse assunto e a República não - definitivamente, não! - o mandatou para fazer tal.
Marcelo – como tantas e tantas vezes – excedeu-se; mas, desta vez, excedeu-se de tal forma que a Presidência da República não é para levar a sério:
Não lhe liguem, que ele não sabe o que diz.
Isto não é pessimismo. Isto não são maus agouros.
Isto não é fantasia de alguém que perdeu a fé na possibilidade dos poucos que mandam e desmandam no Mundo, e fazem as guerras, que servem apenas para matar muitas pessoas e encher os bolsos a umas poucas, saírem da sua condição de Homo Obtusus Primarius, e no que diz respeito ao nosso pequeno Portugal, de ver afastados do Poder os dinossauros políticos, já gastos pelas poeiras do tempo, e que já deram numerosas provas da sua gigantesca incompetência para fazerem de Portugal um lugar onde os Portugueses possam viver e evoluir, não os empurrando para fora do País, para darem lugar a estrangeiros, que se estão nas tintas para nós. Portugal é tão pequeno que onde cabe um, não cabem dois.
Isto é a realidade na sua configuração mais crua, que podemos observar à nossa volta, a olho nu. Contudo, o grande problema é que as pessoas andam tão alienadas e distanciadas dos problemas que as afectam, que não se dão conta de que esses dinossauros estão a fazê-las de parvas, com os seus discursos levianos e tão obviamente enganadores. E elas aceitam-nos, mansamente.
Morrem à fome, no Mundo, 8.500 crianças diariamente. Milhares são mortas ou ficam mutiladas ou órfãs devido a guerras insanas perpetradas por gente cada vez mais demente, e o que é que se tem feito, ou se pretende fazer para acabar com este crime hediondo? Nada. Absolutamente nada.
Já todos ouvimos falar das invasões bárbaras que ocorreram durante os anos 300 e 800 depois de Cristo, a partir da Europa Central. Estamos no ano de 2023 e invasões bárbaras continuam a acontecer e a matar, e há até quem pretenda estender os seus já imensos domínios, como se tivessem direito aos territórios alheios. Isto é coisa de gente irracional, dotada de mentes mirradas, sem a mínima capacidade de ver para além do próprio minúsculo umbigo.
Os séculos vão passando, mas a mentalidade dos poucos que se apropriam do Mundo, como se o Mundo fosse o quintal deles, continua presa a ideais expansionistas insanos, que já não deviam ter lugar no século XXI depois de Cristo, porque os tempos são outros. E, no entanto, essa gente ainda existe e está parada no tempo. E o nosso Mundo afunda-se no lixo produzido pelas mentes mirradas, que, embora em minoria, mandam no Mundo, à custa do Poder da magna pecunia.
E à conta dessa insanidade, o mundo chega ao ano de 2024 depois de Cristo como um lugar onde a violência, a crueldade e a demência governativa imperam, chegando-se ao ponto de ainda existirem guerras devido a meros caprichos expansionistas e à falta de empatia pelos outros.
Nos tempos que correm, à invasão da Ucrânia pela Rússia que, coitada, é dona de um território tão minúsculo que não dá para acomodar a cabeça dos dedos dos pés de quem lá governa, juntou-se a guerra entre dois povos - Israelitas e Palestinianos - que há séculos não conseguem conviver pacificamente, como dois povos civilizados, por incapacidade de se sentarem ao redor de uma Távola Redonda e, civilizadamente, em nome do Deus deles, que será o mesmo, e que eles tanto evocam, encontrar uma solução pacífica para um problema, que apenas a inteligência poderá resolver.
A estas duas guerras insanas juntam-se conflitos armados na Síria, Somália, Iémen, Nigéria, Burkina Faso, Myanmar, Sudão, e pontualmente, em países, como o Irão, onde os respectivos povos, descontentes com os seus desgovernantes, se guerreiam, desconhecendo que existe uma forma civilizada de resolver conflitos: o diálogo, que, no entanto, só resultará se a Racionalidade marcar presença.
E tudo isto é a natureza do Homo Bellicosus que ainda não conseguiu evoluir para Sapiens.
– Com órgãos de soberania portugueses – Assembleia da República, Presidência da República, Governo e Tribunais – altamente desprestigiados pelas atitudes inadequadas de alguns dos seus ocupantes dos últimos tempos;
– Com uma Ditadura fantasiada de Democracia, ao ponto de ser tomada por um monumental logro, onde quem mais ordena é quem pode, quer e desmanda, à revelia do Povo;
– Com os dinossauros políticos, colados às cadeiras do Poder, com Super Cola 5, a dirigirem-se aos Portugueses como se todos fossem muito estúpidos;
– Com uma pré-campanha eleitoral já a decorrer, onde a nota dominante é dizerem mal uns dos outros, desprestigiando, deste modo, a prática do exercício da Política, que devia ser nobre, mas não é;
– Continuando, sem solução à vista, o caos no Serviço Nacional de Saúde, onde ainda se morre à porta dos hospitais, por falta de assistência médica, e onde se permite que os Portugueses paguem, com os seus impostos, tratamentos caríssimos e cadeiras de rodas XPTO a estrangeiros, e partos a mulheres que vêm de fora só para ter filhos em Portugal - o páis das maravilhas para os estrangeiros - e depois ala que se faz tarde;
– Continuando, também sem solução à vista, o caos no Ensino, que cada vez está mais desprestigiado e analfabetizado, que significa o acto de Ensino assente na premissa do AO90, que visa impedir, dificultar e atrapalhar o ensino da escrita e da leitura, com o aval dos próprios professores, com o intuito de fabricar os analfabetos funcionais do futuro, para melhor serem manobrados por governantes politicamente desonestos;
– Sem políticas concretas de combate à pobreza, cada vez mais disseminada no País; de combate à especulação imobiliária; de combate à corrupção generalizada e ao mais alto nível; de combate aos abusos de Poder; de combate aos trogloditas que usam e abusam e torturam animais sencientes, para se divertirem, carimbando Portugal como um País com um pé na Idade Média e o outro no Tercdeiro-Mundo;
– Com uma comunicação social acrítica e servilista, que se verga ao estrangeiro, prestando um péssimo serviço a Portugal (aqui ficam salvaguardas as raríssimas excePções);
– Com a política do tudo, tudo, tudo para os turistas, e do nada, nada, nada para os Portugueses, uma vez que não sabemos onde são aplicados os milhões de Euros que os turistas cá deixam...
Enfim, com tanta podridão, misérias, ignorâncias, mediocridades, iniquidades, favorecimentos, incompetências e seus agentes, quase todos sempre os mesmos, mais para aqui, mais para ali, as perspectivas para os próximos tempos são as piores possíveis.
Nas últimas eleições legislativas, eu havia vaticinado que havíamos de ter mais do mesmo para pior, e o pior aconteceu, quando a minoria de um povo mal informado deu maioria absoluta a um partido que já tinha demonstrado grandes falhanços, grandes incompetências e grandes mediocridades. e foi o que se viu: o pior governo que já nos apareceu pela frente, sempre a somar falcatruas.
Para 2024 vaticino que continuaremos a ter mais do mesmo, mas para muito pior, porque o pior ainda está por vir.
Certo dia, também vaticinei que haveria de ver determinados decisores políticos caídos do seu pedestal, pelos maus serviços prestados ao nosso pobre Portugal. E eles estão a caminho de cair, até porque, citando, uma vez mais, Miguel de Cervantes: «Deus suporta os maus, mas não, eternamente!»
Portugueses, abram os olhos! Não queiram ser escravos do Poder Pobre e Podre que invadiu Portugal.
Isabel A. Ferreira
Em Portugal, a política é a política da treta, e os políticos são uns refinados treteiros. É o que me apraz dizer, depois de ler este texto de Manuel Damas.(Isabel A. Ferreira)
Por Manuel Damas
Há cada vez mais pessoas a viver nas ruas, em tendas e cartões.
Os dados oficiais mais recentes apontam para 10.773 pessoas sem-abrigo em Portugal, o que representa um aumento de 78% em quatro anos.
Em 2018 eram 6.044...
Passou para 10.773...
Os números podem, no entanto, ser ainda maiores, dado que a contabilidade oficial reporta a 31 de Dezembro de 2022 e os últimos tempos foram de uma subida astronómica.
E o único dinheiro que existe...é para respostas de emergência e temporárias.
Na passada terça-feira, Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, Marcelo Rebelo de Sousa pediu novas abordagens e modelos de acção no combate à pobreza, alegando que o país não se pode conformar com quase dois milhões de pobres.
“É, pois, importante, que esta data sirva para reforçar o alerta face às novas realidades que têm agravado as condições de pobreza, exigindo novas abordagens e modelos de acção para o seu combate”, alerta o Presidente da República.
Novas abordagens e novos modelos...
Ou, como soi dizer-se...
Um enorme e vazio blá, blá, blá, apenas com o intuito de ser notícia.
Basta lembrar o orçamento de 18 milhões de euros, por ano, da Presidência da República, para viagens absolutamente desnecessárias, infrutíferas, estapafúrdias e sem qualquer retorno, apenas para alimentar o egocentrismo e o narcisismo de "sua insselência"...o Grão Mestre da Carica Tonta.
Um País com 10 milhões de habitantes em que, 02 milhões deles são pobres...
É uma incomensurável e infinda...
Vergonha!
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=6983112368377332&set=a.133659383322699
Os leitores deste Blogue devem recordar-se da proposta que fiz, no passado dia 20 de Março aqui com o seguinte conteúdo:
- O que proponho é que se estiverem de acordo com o texto/apelo, dirigido a Marcelo Rebelo de Sousa, conforme a imagem, o subscrevam, enviando os vossos nomes e profissões, para o e-mail do Blogue isabelferreira@net.sapo.pt e quando tivermos um número considerado razoavelmente suficiente de subscritores encaminhá-lo-emos para o site da Presidência da República. Podem dar outras sugestões para o texto, ou para a acção, porém, o fundamental é que façamos alguma coisa, se quisermos salvar a Língua Portuguesa. Ela está a correr perigo de morte, mas ainda vamos a tempo de a salvar. É só querer e agir.
Venho dar-vos conta do que, entretanto, se passou.
1 - Algumas pessoas enviaram sugestões, com as quais concordei e, por isso, reformulei o Apelo, que deixo aqui à vossa consideração.
2 – Agradeço que me enviem as vossas observações acerca da reformulação do texto: se concordam, se discordam, ou mais sugestões, pois o objectivo é fazer algo que dê certo.
3 - Temos, neste momento, 47 subscritores. O que, convenhamos, entre tantos os que se dizem ser contra a destruição da Língua Portuguesa, é uma ninharia, contudo, desta lista, constam apenas os que verdadeiramente contam.
4 – Daí que renove a proposta para os que ainda não subscreveram, que se estiverem de acordo com o texto/apelo reformulado, que mais abaixo transcrevo, dirigido a Marcelo Rebelo de Sousa, o subscrevam, enviando os vossos nomes e profissões, para o e-mail do Blogue isabelferreira@net.sapo.pt
5 - Por fim, se alguém, que tenha mais conhecimentos jurídicos e diplomáticos do que eu, quiser substituir-me nesta iniciativa, fico muito agradecida. E se alguém quiser desistir da subscrição, não levarei a mal, se bem que quem perderá é a Língua Portuguesa.
Isabel A. Ferreira
***
Nova versão do Apelo a enviar a Marcelo Rebelo de Sousa, da autoria de um jurista, para apreciação e subscrição.
Dirigimo-nos a Vossa Excelência apelando à Sua intervenção no sentido da defesa da Língua Portuguesa, tal como esta nos surge definida no n.º 3, do artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa.
Permita-nos, Vossa Excelência, o exercício do nosso dever cívico e obrigação de invocarmos a Lei Fundamental, designadamente no que tange aos deveres e obrigações que dela decorrem para todos os agentes do Estado, e, em especial para o Presidente da República, enquanto primeiro e máximo representante do Estado. Estado a quem cabe, nos termos da alínea f) do artigo 9.º também da Constituição da República Portuguesa “[a]ssegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a difusão internacional da Língua Portuguesa”.
Bem sabemos, Excelência, que, nos últimos anos, em concreto desde que o Estado impôs aos portugueses a aplicação de uma grafia que consideramos inconstitucional, tais deveres não têm sido cumpridos.
Esta não é uma questão de somenos importância. É um imperativo de cidadania. É um dever que nos é imposto pela Constituição da República Portuguesa. Trata-se, na verdade, da defesa do nosso Património Linguístico -- a Língua Portuguesa -- da nossa Cultura e da nossa História, os quais estão a ser vilmente desprezados.
Apelamos a Vossa Excelência que, nos termos consagrados na Constituição da República Portuguesa e no uso dos poderes conferidos ao Presidente da República, diligencie uma efectiva promoção, defesa, valorização e difusão da Língua Portuguesa.
Apelamos a Vossa Excelência que defenda activa e intransigentemente uma Língua que conta 800 anos de História.
Apelamos a Vossa Excelência que contrarie a imposição aos Portugueses da Variante Brasileira do Português, composta por um léxico que traduz acentuadas diferenças fonológicas, morfológicas, sintácticas, semânticas e ortográficas, e essencialmente baseado no Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943.
Apelamos-lhe, Senhor Presidente da República, que proporcione às nossas crianças a possibilidade de escreverem na sua Língua Materna - naquela em que escreveram Gil Vicente, Camões, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, José Saramago e tantos, tantos outros -, ao invés de numa grafia desestruturada, incoerente e desenraizada das restantes Línguas europeias, que também estão a aprender (Inglês, Castelhano, Francês).
Apelamos a Vossa Excelência, ao Presidente da República Portuguesa, mas, também, ao académico e cidadão Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, que recuse deixar às gerações futuras, como legado para a posteridade, a renúncia da nossa Língua, da nossa Cultura, da nossa História, de quase nove séculos.
Apelamos, em suma, a Vossa Excelência, que seja reconhecido e revertido o gravíssimo erro cometido e por via do qual o Estado Português adoptou o Acordo Ortográfico, anulando-o, e restituindo a Portugal e aos Portugueses a sua Língua.
Com os nossos melhores cumprimentos,
(Nome dos subscritores)
Genuíno. Inteligente. Trabalhador. Perspicaz. Um Humanista de primeira água, para quem as pessoas importam. Um verdadeiro filósofo popular. Tem a sabedoria do Povo. Adoro as suas metáforas e parábolas. Conhece o Portugal profundo. Não tem os vícios nocivos dos políticos “profissionais”, que nada têm de novo, para nos dizer. É alguém em quem se pode confiar.
Como cidadão português tem todo o direito de se candidatar a Presidente da República. Afinal, não são os canudos universitários que fazem um bom presidente. Já todos tivemos oportunidade de o comprovar. Ser calceteiro não seria o impedimento maior.
Não sei se aderiu ao AO90. Não sei o que pensa sobre isso e sobre as touradas, mas sei que gosta de animais e é bastante carinhoso com eles. Não tive tempo de lhe escrever, e questioná-lo sobre estes dois temas, que, para mim e milhares de Portugueses, são cruciais, e ninguém debate. Mas de uma coisa eu tenho a certeza: de todos os candidatos, o Vitorino Silva seria o único a dar-me a honra de uma resposta, algo que Ana Gomes e Marcelo Rebelo de Sousa não fizeram.
Tenho visto todos os debates televisivos, e querem saber? O Vitorino Silva, com a sua genuína humildade, tem sido o candidato que mais me tem cativado. É o único que representa o Povo – a Democracia, no seu significado mais puro. E isto para mim é o que importa. Os outros representam INTERESSES. Gosto do que ele diz e de como o diz. Não se arrasta atrás daqueles lugares-comuns cansativos e vazios e hipócritas que os outros repetem até à exaustão, e que, espremidos, não têm a força de me CATIVAR.
Vitorino Silva imprime uma força cativante aos seus discursos, sem ódio pelo adversário, sem segundas intenções.
E querem saber? Estou tão desiludida com os outros candidatos que tinha decidido votar em branco, até aparecer Vitorino Silva. Vou votar nele. Não, não será um voto útil. Nem um voto de protesto. Será um voto por convicção. O voto num Homem para o futuro, porque o futuro precisa de Homens, não de robots.
Tenho certeza de que daria um bom presidente, se o preconceito não fosse maior do que a condescendência.
Não, não estou a brincar. Estou a falar muito a sério.
Isabel A. Ferreira
"Ser poeta é ser mais alto"
Um inspirado texto de Teresa Botelho, a propósito da fúria do poeta, em relação ao aumento do IVA das Touradas. Relembrar, para não esquecer.
Sim, ser poeta é ser mais alto, é ser maior do que os homens, infelizmente, existem “poetas” (e como é possível?) que passam a poetas menores, quando elogiam, aplaudem e apoiam a tortura de Touros, achando que tal barbárie é cultura.
Faço minhas todas as palavras da Teresa Botelho.
Isabel A. Ferreira
Texto de Teresa Botelho
«Que dirias tu, Florbela Espanca, se tivesses conseguido respirar a aragem da igualdade e da consciencialização que este novo século nos trouxe?
Que dirias tu, mulher de sensibilidade à flor da pele, se este século tivesse conseguido dar uns passos atrás para te explicar que o amor ao próximo pode ter outros focos que não apenas aquele que tu sentiste e pelo qual morreste?
Que dirias tu amiga, se soubesses que "ser poeta", nem sempre "é ser mais alto" quando se mistura poesia com violência, sadismo, ódio e sangue...
Que dirias tu então de um artista com sensibilidade de fachada que usou a sua habilidade poética para se promover à custa de um povo carente de liberdades, pisado, humilhado e reprimido durante mais de quarenta anos, para se pavonear entre condecorações e honrarias enquanto vai usufruindo subvenções mensais que ultrapassam os cerca de 8 salários mínimos de qualquer trabalhador?
Que dirias tu ainda, se eu te dissesse que a democracia de hoje, é como a de certos poetas, cuja coerência de sentimentos, apenas desacreditam o que um dia escreveram, movidos por outros interesses que lhe alimentam o espírito devasso, doentio e incoerente?
Há fascistas mascarados de democratas, porque precisam adicionar conteúdos de vanguarda às suas personalidades tacanhas, mas cuja noção de democracia, só existe para conforto dos seus egos mesquinhos. É isso que se passa com um certo "poeta alegre", ensandecido pela perspectiva de perder o sádico gozo da caça e o espectáculo macabro de nobres herbívoros sangrados por cobardes "gladiadores" reluzentes, em arenas tristemente legalizadas.
É assim que se atraiçoam os valores culturais e civilizacionais de um povo que ao contrário do que alguns pensam, cresceu, passando a condenar essa violência gratuita, comparticipada e apoiada por um Estado retrógrado e imoral, composto por farsantes e parasitas avessos à evolução ética de um país que tão tristemente manipulam para seu próprio beneficio.
Foi a um "poeta" traidor, a quem a idade aguçou a ambição que assistimos, numa certa campanha eleitoral à presidência da República, feita de verónicas, cavaleiros e pegas de caras que a moral triunfou com uns quantos pares de bandarilhas negras, cravadas sem erro no seu velho lombo flácido!
Como deve ter sido difícil e doloroso perder a pose perante tão cruel derrota e como deve ser difícil dar a mão à palmatória e ter que aceitar que os tempos mudaram e que o "outro", não é apenas um "poeta alegre" presunçoso de copo cheio que vive de mordomias, mas também o é o touro que se esvai em sangue e cuja poesia existia na música ritmada do seu chocalho, enquanto petisca a erva fresca que a Mãe Natureza tão generosamente lhe ofereceu!»
Fonte:
https://www.facebook.com/terezabotelho/posts/2951034341625360
Li isto, há pouco, no Telejornal da SIC, e nem quis acreditar.
Então o Doutor Azeredo Lopes é licenciado, mestre e doutorado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, onde é professor universitário, e era ministro da Defesa Nacional de Portugal e não fazia a mínima ideia do que era um PAIOL? Coisa que até um soldado raso analfabeto sabe o que é?
Como é possível um ex-ministro do Governo de António Costa, vir a público passar um atestado de tamanha ignorância e incompetência a si próprio?
Até onde não chega a vergonha destes homens que nos governam?
O Caso de Tancos, todo ele, é gravíssimo, começando pelo desconhecimento dos factos pelo primeiro-ministro de Portugal, que diz nada saber sobre o furto das armas e da encenação da restituição delas; e pelo presidente da República, Comandante Supremo das Forças Armadas, que também diz nada saber sobre a mesma história, passada numa das Forças Armadas de que ele é Comandante Supremo!
No entanto, se ambos tinham conhecimento e calaram-se, o caso é ainda mais grave. É um daqueles casos que, num Estado de Direito, daria para derrubar o Governo e a Presidência da República.
E agora ainda mais esta declaração inusitada?
Doutor António Costa, como foi sugerir para Ministro da Defesa Nacional de Portugal um homem que não sabia o que era um PAIOL?
Como é que isto é possível?
Não acredito que viva num País assim… onde os responsáveis pela DEFESA NACIONAL não sabem de nada do que se passa, no Exército, e nem sequer o que é um PAIOL!
E este é apenas um dos vários casos gravíssimos que ocorrem em Portugal, mas que se empurram para debaixo do tapete, para que a “casa” pareça limpinha e normalzinha.
Há que dizer BASTA a esta pouca-vergonha!
Isabel A. Ferreira
E agora que se achou o fio à meada, ou seja, que se descobriu todo o enredo obscuro em que o AO90 estava enleado, agora que se encontraram provas que esclarecem o que sempre nos pareceu anormal, o que fará o Senhor Presidente da República Portuguesa? Continuará a remeter-se ao estrondoso silêncio, no que ao AO90 diz respeito, ou tomará uma posição pública, para acabar de vez com o que nunca devia ter começado, até porque sempre se soube que a aplicação do AO90 era ilegal e inconstitucional?
Desde há muito que se sabia que os políticos portugueses escondiam algo muito obscuro sobre o Acordo Ortográfico de 1990, o qual, com base num “decreto” que, na realidade, nunca existiu, se apressaram a OBRIGAR a aplicar nas escolas, na função pública e nos organismos Estatais, entre eles, os meios de comunicação social servis, (que, pelo visto, fazem parte do aparelho de Estado, tal o servilismo!).
Intriga-me o facto de esses, que, cegamente, se apressaram a aplicar o AO90, ou por ignorância, ou porque foram alvo de chantagem, ou por uma mera vocação servil inata, nunca tivessem a curiosidade de perguntar: qual a Lei que obriga a aplicar o AO90?
Eu já perguntei. E a resposta foi ZERO, o que significa que essa lei não existe. Se existisse, teriam esclarecido a cidadã ignorante. Não teriam?
Podem consultar essa minha tentativa de obter um esclarecimento junto dos governantes, neste link:
O resultado da aplicação ilegal do AO90 foi o seguinte: desatou-se a escrever incorreCtamente a Língua Portuguesa, para agora chegar-se à conclusão, a partir de provas documentais irrefutáveis, de que o AO90, de facto, nunca esteve em vigor em país nenhum, e que os Portugueses foram alvo, e as crianças portuguesas, as grandes vítimas, da maior BURLA de todos os tempos.
E ninguém nos venha dizer que os que nos governam NÃO SABIAM!
E agora que se achou o fio à meada, ou seja, que se descobriu todo o enredo obscuro em que o AO90 estava enleado, agora que se encontraram provas que esclarecem o que sempre nos pareceu anormal, o que fará o Senhor Presidente da República Portuguesa? Continuará a remeter-se ao estrondoso silêncio, no que ao AO90 diz respeito, ou tomará uma posição pública, para acabar de vez com o que nunca devia ter começado, até porque sempre se soube que a aplicação do AO90 era ilegal e inconstitucional.
Neste meu Blogue, sempre se chamou à atenção para o facto de o AO90 ser a maior FRAUDE de todos os tempos, desde que Dom Afonso Henriques nos deixou de herança um pequeno País, que já teve grande influência no Mundo, e hoje é apenas um País pequeno, encolhido e subserviente, que se arrasta na cauda da Europa, graças a uma corrupção engravatada, instalada numa política de trazer por casa.
Uma autêntica vergonha! E não julguem os políticos portugueses que são aceites na Europa, devido à sua competência e clareza. Porque não são. Aceitam-nos apenas por mero interesse estratégico. De resto, todos sabem que Portugal se arrasta na cauda da Europa, sendo o último em quase tudo.
Quiseram-nos arrancar à força o nosso maior símbolo identitário: a Língua Portuguesa, substituindo a nossa grafia, pela grafia brasileira, que apenas ao Brasil diz respeito, perdendo Portugal, deste modo, o respeito por si próprio, apenas porque uns poucos (porque eles até são poucos) traidores da Pátria decidiram dar um golpe de mão. (*)
Só que esses poucos esqueceram-se de um pormenor: o de esconder o rabo da tramóia (como na expressão gato escondido com o rabo de fora) que, trocado em miúdos, significa que os que se envolveram nesta coisa do AO90, fizeram uma negociata entre eles, esquecendo-se de que, como em tudo o que não é legal, há sempre um ponto fraco por onde se pode descobrir o “segredo” que parecia estar no “olimpo dos deuses menores”.
Podem consultar «O Negócio do Acordo Ortográfico», publicado nos Jornal O Diabo, neste link:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-negocio-do-acordo-ortografico-172469
Os negociantes contaram com a subserviência (ressalvando todas as raras e honrosas excePções, obviamente) dos meios de comunicação social (nomeadamente dos televisivos, os mais servis), dos funcionários públicos, dos professores, de uma classe política ignorante e de uma população alienada, mais interessada em futebol, telenovelas e reality shows do que nas trafulhices da Língua, que devia identificar-nos como um POVO europeu independente, e, neste momento, identifica-nos como um povo servil e parvo, que trocou a bandeira portuguesa, pela bandeira brasileira, no que se refere à Língua; bem comotambém um povo trapaceiro, que, para tal, usou de um cambalacho, para impor a Portugal uma grafia que é pertença exclusiva do Brasil.
Para os negociantes, o segredo parecia estar bem guardado no olímpico Ministério dos Negócios Estrangeiros. Mas não estava, porque o AO90 configura um gato escondido com o rabo de fora. E como nem todos são servis, neste país cheio de serviçais, conseguiu-se achar o fio à meada…
Coube a Nuno Pacheco, redactor-principal do Jornal Público, descobrir a ponta da meada, e, sob o título «Querem datas giras para duvidar da validade do Acordo Ortográfico? Aqui vão algumas», publicou um artigo (que pode ser consultado no link mais abaixo), em que, apresentando provas documentais, conclui o seguinte:
«Finalizando (por agora): se Portugal só ratificou o Segundo Protocolo em 2009, a 13 de Maio (data célebre, não devido à ortografia mas a Fátima); se de São Tomé não se conhece registo de que tal protocolo tenha sido mesmo ratificado; e se Cabo Verde, em Dezembro de 2009, ainda estava a pensar notificar o MNE, “com a urgência possível”, da sua ratificação interna, como é possível afirmar (como se lê em notas, avisos e decretos) que o AO “entrou em vigor, a nível internacional, em 1 de Janeiro de 2007”? Não era altura de tais documentos serem mostrados a uma alta instituição, independente e idónea (talvez a Presidência da República ou a Provedoria de Justiça), para deslindar, seriamente, esta monumental trapalhada?»
Ver artigo completo aqui:
Com base naquele “por agora”, e tanto quanto sei, ainda há muito mais por desvendar, devidamente documentado. Aguardemos, pois.
Posto isto, do que estão à espera os órgãos de comunicação social televisivos, para abordarem este tema gravíssimo e danoso para a Nação Portuguesa? Fazem propaganda à selvajaria tauromáquica, e silenciam o que é importante para o País?
Do que estará à espera o senhor Presidente da República Portuguesa, para se pronunciar sobre esta descoberta macabra?
Isabel A. Ferreira
***
(*) “Golpe de mão”: diz-se de um acto praticado com má-fé.
Ao cuidado de todos os que estão envolvidos no sistema de (des)ensino português, incluindo pais e encarregados de educação.
A imagem que aqui reproduzo (tive o cuidado de esconder o nome do Agrupamento, por motivos óbvios) chegou-me via-email, destinada a uma querida aluna, a meu cargo, nestas férias de Páscoa.
4º ano de escolaridade.
Fotocopiei a mensagem, e dei-a a ler à aluna. Só lhe pedi para ler alto o que a professora escreveu. E aguardei o resultado, esperando que a criança (de 10 anos) tivesse a mesma reacção que eu (porque as crianças não são as estúpidas que os governantes querem que sejam), quando me vi diante deste documento timbrado, do Governo de Portugal, Ministério da Educação e Ciência.
Marquei a vermelho os trechos com os quais a aluna esbarrou e me questionou, com os olhos esbugalhados (e não estou a inventar), e reproduzo fielmente as falas da menina (em sublinhado) que se seguiram.
Primeira linha: o trabalho de féria é importe. Hã? Não é assim, pois não?
Não, não é. Então como será?
Imediatamente a menina disse: o trabalho de férias é importante.
Muito bem.
Mas a professora não sabe escrever?
Saberá, mas está baralhada. Continua.
Segunda linha: agradeço que percam um pouco do vosso de tempo. O quê? Do vosso DE tempo? É do vosso tempo, não é?
Exactamente.
Mas o que é isto? A professora não sabe escrever?
Estaria distraída.
Sim, sim, ela é muito distraída. Às vezes ela escreve mal no quadro e temos de a corrigir.
Isso acontece. Vá, continua a ler.
E fomos parar à sexta sugestão onde se fala de treinar os algoritmos e (…) a subtração (que a aluna leu subtrâção, e muito bem).
E mais adiante os números fraccionários (frácionárius), inclusive a (…) subtracção (que a aluna leu subtráção, e muito bem)…
O quê? É subtracção ou subtração?
Não havia como enganar a criança. Jamais o faria.
Expliquei: subtracção (subtráção) é grafia portuguesa, é Português. Subtração (subtrâção) é grafia brasileira, é Brasileiro.
Mas nós somos portugueses!
Pois somos.
Então porque querem que se escreva à brasileira? Isto só me baralha!
Como responder a esta pergunta? Com a verdade, evidentemente. Às perguntas das crianças sempre devemos responder com a verdade, para que elas possam desenvolver o espírito crítico que falta aos governantes, a muitos pais e encarregados de educação, e aos próprios professores, que se entregam a esta missão desonrosa de enganar as crianças.
E a verdade é que os governantes portugueses, desde Cavaco Silva a Marcelo Rebelo de Sousa, todos eles, primeiros-ministros, ministros e deputados da ex-Nação Portuguesa, e professores e jornalistas servilistas e todos os outros marias-vão-com-as-outras, dotados de coluna vertebral cartilaginosa, trocaram a Língua Portuguesa pela Língua Brasileira, pelos motivos mais vis: mania de grandeza e dinheiro.
A aluna bem sabe o que é a Língua Brasileira, porque tem uma colega brasileira na turma, que fala diferente e diz coisas diferentes das nossas. Não fala Português.
Não fala.
Esta “carta aos alunos” escrita atabalhoadamente (sem revisão) em mixordês (mistura de português com brasileiro) é inadmissível.
Não será a única.
Os maiores exemplos da mixórdia ortográfica vêm de cima, da presidência da República, do gabinete do primeiro-ministro, dos restantes ministros, de todos os grupos parlamentares. Dos próprios professores que, nas páginas do Facebook, escrevem as maiores barbaridades, incluindo palavrões.
Os manuais escolares são uma autêntica mina de disparates, desde as águias com grandes dentes, às invasões francesas para prender Dom João VI, e cheios de desenhos e desenhinhos, como se as crianças fossem muito estúpidas, não dando qualquer oportunidade à imaginação.
O que pretendem os governantes com este tipo de ensino idiota? Formarem os analfabetos funcionais do futuro, para que sejam tão submissos como os analfabetos funcionais da actualidade?
E há mais: é proibido dar más notas ou chumbar os alunos, para mostrar ao mundo que o sucesso escolar em Portugal existe. Quando isto não passa de uma grande aldrabice!
Alunos que escrevem gatafunhos, que ninguém entende, têm MUITO BOM a Português, ou melhor, a Brasileiro. Intolerável.
É inadmissível o que está a passar-se em Portugal no que respeita à Educação, ao Ensino, à Cultura.
DEMITA-SE senhor ministro da Educação e Ciência. Permitir uma tal balbúrdia no Ensino é um postura terceiro-mundista.
E os pais e encarregados de educação deviam tomar uma atitude drástica e EXIGIR um ensino de qualidade para os seus filhos, como está consignado na Constituição da República Portuguesa.
Com esta “carta” fiquei tão escandalizada e indignada quanto a aluna, que apesar dos seus dez anos, tem algo que falta aos actuais governantes: inteligência para ver as coisas tal como elas estão, ou seja, MAL. Muito MAL.
Isabel A. Ferreira
É assim que defende Portugal e o seu maior património identitário -- a Língua Portuguesa?
Este é um candidato naturalmente a derrubar nas próximas eleições para a Presidência da República.
Primeiro, porque é um traidor da Pátria: aceita vender a Língua Portuguesa aos Brasileiros, o único povo de entre os que Portugal colonizou, que deslusitanizou a Língua.
Segundo, porque tem o prazer mórbido de se divertir com o sofrimento de seres vivos, ou seja, é um adepto fervoroso da selvajaria tauromáquica, o que não dignifica a figura de quem quer ser Presidente de uma Nação, que todos queremos civilizada e culta.
Marcelo Rebelo de Sousa é visto frequentemente a frequentar antros de selvajaria tauromáquica
Duas atitudes que simplesmente envergonham Portugal.
E uma das principais obrigações de um Presidente da República é precisamente NÃO ENVERGONHAR o país que representa.
Bastam estas duas nódoas negras no currículo de um candidato, para o desclassificar.
Terceiro, a liderança não pode ser do Brasil, porque a ser, seria «a "liderança" do sub-conhecimento do idioma, do falá-lo mal, do sabê-lo mal, de doutrinar os instruendos no desprezo da gramática, na exaltação da idéia do idioma brasileiro, na circulação de americanismos e de vícios», segundo Arthur Virmond de Lacerda, jurista e professor universitário brasileiro.
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Um candidato que teve a oportunidade de evoluir, porque frequentou uma Universidade, e até se doutorou, e perdeu-a, porque não conseguiu ultrapassar as barreiras que um tempo antigo ergueu entre ele, que nasceu em 1948, com os pés virados para o passado, e o século XXI depois de Cristo.
Em 2008, na Biblioteca Municipal de Valongo, Marcelo Rebelo de Sousa abordou os desafios que se colocam ao livro na actualidade, e o Acordo Ortográfico de 1990, que os verdadeiros Portugueses e guardiães da Língua Portuguesa rejeitam.
Questionado pela plateia sobre as vantagens do AO/90 entre países lusófonos, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se a favor, defendendo que as alterações ao acordo “não são substanciais” para a Língua Portuguesa.
Não são substanciais?
Marcelo Rebelo de Sousa terá uma ideia do que está implícito neste AO/90, que mutila a Língua Portuguesa, sem dó nem piedade?
Não, não faz a mínima ideia, de outro modo não teria dito tamanha barbaridade.
Marcelo referiu também que o Brasil hoje é a maior potência económica e o maior país lusófono e realçou a ideia de que «Portugal precisa mais do Brasil, do que o Brasil de Portugal».
Como disse senhor candidato a presidente da República de Portugal?
O Brasil até pode ser a maior potência económica do mundo, e o maior país lusófono. Mas dentre todos os países lusófonos é o que tem a taxa mais alta de analfabetismo, precisamente pela falta de um sistema educativo de qualidade, com o qual nada temos a aprender.
O que tem o Brasil para nos ensinar sobre a Língua que deslusitanizaram, precisamente para tentar baixar o índice de analfabetismo, que sempre caracterizou a nação brasileira, e ainda assim, sem sucesso algum?
Porquê esta subserviência a um país que ainda deve bastante à evolução?
Afirmou ainda Marcelo que o acordo tem “virtuosidades” e disse que “para Portugal conseguir lutar pela lusofonia no mundo tem de lutar por dar a supremacia ao Brasil.”
Que “virtuosidades” vê Marcelo Rebelo de Sousa neste AO/90 cheio de incoerências, e que em vez de unificar, desunifica a Língua e afasta os povos lusófonos?
Portugal não precisa de vender a sua Língua ao Brasil para lutar pela Portugalidade.
A Língua Portuguesa é um Património Cultural Português e não está à venda.
O candidato Marcelo Rebelo de Sousa está a trair a Pátria e atreve-se a pretender ser o seu representante maior? Marcelo Rebelo de Sousa presta, deste modo, um péssimo serviço ao País.
Que interesses obscuros terá este candidato, para defender a VENDA da Língua Portuguesa, assim, deste modo tão mesquinho?
Só os ignorantes aplicam oacordo ortográfico de 1990.
Fonte:
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Mas se os Portugueses quiserem saber mais sobre o nível moral deste candidato a Presidente da República Portuguesa, abram os links dos textos abaixo referidos, e pasmem:
O aficionado e cristalino Marcelo (Rebelo de Sousa) "diestro das arenas", candidato a Presidente da República Portuguesa?
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/o-aficionado-e-cristalino-marcelo-511355
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Carta Aberta o Senhor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/carta-aberta-ao-senhor-doutor-marcelo-510489
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Segunda Carta Aberta ao Professor Marcelo Rebelo de Sousa
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/segunda-carta-aberta-ao-professor-585585
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«Marcelo Rebelo de Sousa no Sobral apoiando a tauromaquia»
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/marcelo-rebelo-de-sousa-no-sobral-585357
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Portugal não merece um Presidente da República deste nível.
Isabel A. Ferreira