Imagens que reduzem os “poderosos” do mundo à condição de bactérias…
Imagens possíveis apenas pela mera existência do maior predador do Universo: a besta humana...
Imagens da violência que me aniquilam a mim…
As well as I was Charlie, I also am all these unlucky children
Assim como fui Charlie, sou também todas estas desafortunadas crianças.
Origem da foto: STRINGER / TURKEY / Reuters Fotos de Nilüfer Demir
http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-09-02-Naufragos-da-humanidade
«Esta criança recolhida pela polícia numa praia da Turquia não chegou à Europa. Afogou-se a caminho do outro lado do Mediterrâneo, o destino de milhares de refugiados que fogem à morte nos países que abandonam. É uma imagem que está a correr e a impressionar o mundo - e tem um movimento associado com a hashtag #KiyiyaVuranInsanlik. Que significa o “naufrágio da humanidade”» - 2015
Ásia - século XXI d. C.
Palestina - século XXI d. C.
Gaza Século XXI d. C. depois de um bombardeamento
Crianças da Palestina - Século XXI d. C. incitadas á violência
Sudão 1993
Etiópia - Século XXI d. C.
Síria - Século XXI d. C.
Vietname 1954/1975
Europa (Auschwitz) 1939/1945
Crianças aprendem a torturar seres vivos em Portugal, Espanha, França, México, Peru, Venezuela, Equador e Colômbia para diversão no Século XXI d. C.
E pensar que o melhor do mundo são as inocentes, indefesas e inofensivas crianças, e que elas, todas elas, em todo o mundo, em qualquer época, poderiam brincar assim:
Isabel A. Ferreira
A racionalidade dos animais não humanos é espantosa.
O animal homem-predador, que se arrasta pelo mundo como um morto-vivo, a destruir os da sua espécie e os outros seres vivos e o meio ambiente, ainda não desenvolveu a racionalidade. Está a um nível bastante abaixo do humanóide.
O gorila evoluiu.
in
A morte de inofensivos e inocentes seres vivos foi aplaudida por um punhado de gente que vive ainda na Pré-história (abrir link)
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.549552911730772.125707.117220188297382&type=3
Nesta galeria de fotos é bem visível o ambiente insalubre e carniceiro em que toda esta gente está envolvida, incluindo o actual Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, e médico-cirurgião, Dr. José Macedo Vieira, também ele caçador, que, desconhecendo o sofrimento causado a estes infelizes animais, que tiveram o azar de lhes passar pela frente, apoia esta iniciativa absolutamente ultrapassada, retrógrada e que não tem mais razão de ser nos tempos modernos, e que só desprestigia o município e as suas gentes.
Esta cena é patética e diz da boçalidade de quem dela faz parte.
Parecer científico sobre a caça, pelo Dr. Vasco Reis, único Médico-Veterinário que dá a cara pela defesa dos animais
«Caçar é assustar, ferir, provocar sofrimento e matar.
No entanto, há quem chame desporto a esta actividade, que pode provocar paixão e ser elogiada pelos adeptos. Envolve muitas verbas.
Pois, se há gosto no contacto com a natureza e no exercício físico, isso deve acontecer sem a arma a tiracolo ou apontada, aumentando muito a concentração para a desfrutar.
Para muita gente, os animais vivos são bem mais belos e interessantes do que mortos e ensanguentados.
Pode disparar-se também, mas com máquinas fotográficas ou de filmar e assim conseguirem-se, de modo pacífico, belos troféus em imagens.
O tiro ao alvo (mas não aos pombos) é uma boa alternativa para treino da pontaria, para fazer o gosto ao dedo, para proporcionar convívio.
Hoje em dia, a caça em Portugal mal se justifica até para servir as pessoas que se alimentam de carne pois, em geral, para se obter o mesmo valor nutritivo é preciso abaterem-se muitos mais animais dentre as espécies cinegéticas do que animais das espécies domesticadas, criadas e com o destino imposto pelo consumo para servirem de alimento.
Poupar-se-iam, portanto, muito mais vidas no caso de opção por esta possibilidade. Aliás, o consumo de carne é absolutamente dispensável e nem é dos alimentos mais saudáveis. A experiência dos vegetarianos e dos veganos demonstra isso mesmo, enquanto poupa o sacrifício de animais, protege o ambiente, serve a economia, é eticamente louvável.
A caça provoca enorme susto aos animais, sejam eles alvejados ou não. Mesmo se a morte for rápida, trata-se sempre de um impacto violentíssimo.
Se o animal ficar ferido, sem morte rápida, ficará em terrível sofrimento.
Espécies cinegéticas estão a ser criadas para serem lançadas perante os canos de caçadores, sofrendo estes animais os mesmos terríveis choques.
O sofrimento está presente durante a criação em recintos fechados e apertados.
Cartuchos e restos de projécteis espalhados pela natureza são prejudiciais, provocando poluição física e visual.
Em parques naturais de Portugal é permitida a caça. Impõe-se, por isso, a pergunta:
Mas que parques naturais são estes, que não protegem a sua fauna e a tranquilidade ambiental?
A caça contribui para a diminuição ou quase extinção e até mesmo extinção dos animais das espécies designadas por cinegéticas.
Acontecem acidentes que vitimam pessoas.
Muitos cães de caça estão sujeitos a condições deficientes de tratamento e de manutenção. Alimentação, espaço, protecção contra intempéries, contenção, desparasitação, etc. muitas vezes não permitem uma razoável qualidade de vida para estes animais.
Cão de caça, abandonado à sua pouca sorte, depois de explorado até ao tutano. Mas esperar o quê de caçadores? Piedade? Compreensão? Empatia? Não… Um caçador é fundamentalmente um PREDADOR implacável e cruel…
…que nem as crianças respeitam…
Num acto de profunda crueldade, muitos cães de caça são abandonados, porque não satisfazem o caçador. Outros são abatidos com maior ou menor sofrimento.
Em Portugal existem milhares de caçadores, no meio de cerca de 10 milhões de portugueses. Dentre estes últimos, a maior parte não tem simpatia pela actividade, muitos sentem-se por ela incomodados e reprovam-na, mas pouco se manifestam.
Legislação relativamente recente reconhece o direito à não caça em terrenos de quem o requerer.
A caça incomoda pelo ruído, pela perturbação do ambiente, pelo perigo e, também muito, pela angústia e revolta que provoca a quem está consciente do dizimar e do sofrimento que provoca em animais sencientes, dotados de sistema nervoso comparável ao dos caçadores e não caçadores.»
VEJAM AS IMAGENS E SE PERTENCEREM À ESPÉCIE HUMANA REVEJAM A VOSSA POSIÇÃO PERANTE A VIDA
https://www.facebook.com/#!/media/set/?set=a.3531293116136.2158552.1086502164&type=3
As imagens dizem tudoo que James Anthony Froude pôs em palavras.
O que precisamos de acrescentar mais?
Apenas que é preciso que os governantes sejam competentes e legislem de acordo com a evolução e acompanhem a contemporaneidade.
Isabel A. Ferreira
Eis o protótipo do caçador do século XXI depois de Cristo...
«A CAÇA»
Por VASCO REIS (médico-veterinário)
«Caçar é assustar, ferir, provocar sofrimento e matar.
No entanto, há quem chame desporto a esta actividade, que pode provocar paixão e ser elogiada.
Envolve muitas verbas.
Pois se há gosto no contacto com a natureza e no exercício físico, isso pode acontecer sem a arma a tiracolo ou apontada, aumentando até o desfrutar.
Para muita gente, os animais vivos são bem mais belos e interessantes do que mortos e ensanguentados. Pode disparar-se também, mas com máquinas fotográficas ou de filmar, e assim conseguirem-se, de modo pacífico, belos troféus em imagens.
O tiro ao alvo é uma boa alternativa para treino da pontaria, para fazer o gosto ao dedo, para proporcionar convívio.
Poupar-se-iam, portanto, muito mais vidas no caso de opção por esta possibilidade. Aliás, o consumo de carne é dispensável e nem é dos alimentos mais saudáveis. A experiência dos vegetarianos e dos veganos demonstra isso mesmo, enquanto poupa o sacrifício de animais.
A caça provoca enorme susto aos animais, sejam eles alvejados ou não. Mesmo se a morte for rápida, trata-se sempre de um impacto violentíssimo.
Se o animal ficar ferido, sem morte rápida, ficará em terrível sofrimento.
Espécies cinegéticas podem ser criadas para serem lançadas perante canos de caçadores, sofrendo estes animais os mesmos choques.
Não falta sofrimento durante a criação em recintos fechados e apertados.
Cartuchos e restos de projécteis espalhados pela natureza são prejudiciais, provocando poluição física e visual.
Acontecem acidentes que vitimam pessoas.
Muitos cães de caça estão sujeitos a condições deficientes de tratamento e de manutenção. Alimentação, espaço, protecção contra intempéries, contenção, desparasitação, etc. muitas vezes não permitem uma razoável qualidade de vida para estes animais.
Num acto de profunda crueldade, muitos cães de caça são abandonados, porque não satisfazem o caçador. Outros são abatidos com maior ou menor sofrimento.
Em Portugal existem milhares de caçadores, no meio de cerca de 10 milhões de portugueses. Dentre estes últimos, a maior parte não tem simpatia pela actividade, muitos sentem-se por ela incomodados e abominam-na, mas pouco se manifestam contra ela.
Legislação recente reconhece o direito à não-caça em terrenos de quem o requerer.
A caça incomoda pelo ruído, pela perturbação do ambiente, pelo perigo e, também muito, pela angústia e revolta que provoca a quem está consciente do dizimar e do sofrimento que provoca em animais sencientes, dotados de sistema nervoso comparável ao dos caçadores.»
Vasco Reis
***
Em suma: a caça só se justificou enquanto a Humanidade estava nos seus primórdios, a começar a sua etapa de evolução.
Hoje, a caça é uma prática de gente ignorante, primitiva e desumana.
Mais uma cultura da morte que o governo português apoia...
Isabel A. Ferrreira
Fonte da notícia sobre Botsuana: http://www.anda.jor.br/05/11/2012/presidente-de-botsuana-proibe-caca-no-pais-a-partir-de-2013
Gostaria de partilhar com os leitores do Arco de Almedina, uma história banal, que deve passar-se com milhões de pessoas, contudo não as conheço, às histórias e às pessoas, e esta está a passar-se comigo.
Por isso, posso partilhá-la com conhecimento de causa.
Já há algum tempo, um predador (podem ser mais, não sei) da Internet, anda a “perseguir-me” através deste blog, não sei com que intenção, e já o fez de diversas maneiras. Porém, hoje, achei curioso o seguinte e-mail, proveniente do Brasil, que transcrevo exactamente conforme o recebi, com toda a “preciosidade” de escrita: «Oi... Discupa estar lhe falando isso. Mais seu nome foi comentando num blog, sei que nao é da minha conta mais achei que voce deveria ver isto. Pois estao falando Horrores de você. Tem até uma foto sua por isso acreditei que era vc mesmo que estavam falando. Deletaram o Post que estava os comentários sobre vc. Mais salvei para vc...» e trazia um nome, naturalmente falso, e a respectiva via, para que eu pudesse ir ver os despropósitos que a mensagem sugere.
Posto isto, pensei cá para mim, “o cara” (ou “os caras”) voltou à carga. Das outras vezes limitei-me a apagar os vestígios do predador (que já se apresentou com vários nomes, e a bandeirinha brasileira, sempre).
Como é óbvio (e aprendi bem a lição) nunca vou aos finalmentes das mensagens, ou seja, não passo do primeiro passo, porque esta gente é esperta: coloca um nome fiável e um assunto também fiável. Mas quando vejo que atrás disso está um predador, paro por ali mesmo, e não lhe dou a mínima importância: primeiro porque nunca me interessei (e não é agora que vou passar a interessar-me) por aquilo que dizem a meu respeito, embora a Internet tenha perigos mais pérfidos. Segundo, uma linguagem destas, naturalmente ou é para disfarçar o predador (que desconfio seja mais (in)culto do que faz pensar) ou é um analfabeto de primeira apanha, e “apanhado” da cabeça, por isso não merece mais do que o meu desprezo.
Então, perguntarão, porque dei importância a este episódio?
Primeiro porque achei piada à mensagem, e ela veio precisamente num momento em que está para ir para o ar, na RTP um programa luso-brasileiro, do qual vou deixar aqui o link, e que abordarei numa próxima oportunidade, até porque serei uma das suas intervenientes (uma vez que vieram a minha casa filmar as minhas declarações, sobre o livro que escrevi a contestar o «1808» do jornalista brasileiro Laurentino Gomes, no qual os portugueses são muito mal tratados).
http://www.youtube.com/watch?v=D_clf6cLXpw