No passado domingo, dia 14 de Setembro, a SIC Notícias emitiu um programa sobre a selvajaria tauromáquica, vulgo tourada, sob o título Touradas - Tradição ou Crueldade?

As touradas NÃO continuam a encher praças.
Veja aqui uma das imagens da reportagem passada antes do Debate:

Antes do debate, em que participaram Luís Capucha, Presidente da Associação de Tertúlias Tauromáquicas de Portugal e vice-presidente da Prótoiro, Sociólogo (o que seria se não fosse) , docente no Iscte-IUL, ex-director geral da DGIDC-Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular e Paulo Pessoa de Carvalho, da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos, representantes da Irracionalidade, Ignorância e Insensatez; e Inês de Sousa Real, deputada da Assembleia da República pelo PAN – Pessoas Animais Natureza e Nuno Paixão, Médico-Veterinário, formador, mestre em táctica e mestre em Operações Especiais com Cães, representantes da Racionalidade, Conhecimento e Bom Senso, a SIC Notícias apresentou uma excelente reportagem, que, numa escala elevada ao infinito, mostrou toda a crueldade, a boçalidade, a estupidez, a ignorância, a irracionalidade, a falta de bom senso, de insensatez e de empatia (um dos mais nobres sentimentos, comum a todos os animais que connosco partilham o Planeta), das criaturas que praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia.
A reportagem, que abordarei na Parte II, desta minha análise, apresentou cenas de uma crueldade indescritível, que tenho a certeza de que nem os mais primitivos homens das cavernas tiveram a cobardia de as praticar contra os animais não-humanos, que eram a base da sua subsistência, porque não tinham ainda o conhecimento da Agricultura, que veio mudar os hábitos e o pensamento daqueles seres humanos que seguiram o caminho da Evolução, algo que os tauricidas, aficionados e apoiantes de touradas ainda não conseguiram sequer vislumbrar, porque vivem na escuridão total.
Evidencio aqui os seres não-humanos, porque os adeptos da tauromaquia, não tendo capacidade de pensar, acham que eles próprios não são animais, acham que são de uma raça superior. Para eles, animais são os Touros, que nasceram para ser torturados e, com o seu sofrimento, divertirem uma plateia de cegos mentais, e esta é a primeira grande ignorância dos pró-tourada. Podemos conjecturar: se eles não são animais serão então ervas daninhas?
O que disseram os intervenientes pró-tourada no debate, que durou apenas 30 minutos, durou das 22h30m às 23 horas, um horário em que noutros canais se falava de futebol e outros assuntos de mais interesse para os telespectadores nocturnos. O horário para passar a reportagem e o debate, não podia ter sido mais inconveniente. Mas o editor do programa sabia o que estava a fazer.
Luís Capucha, não fez jus aos seus pergaminhos, de tal forma que me faz duvidar que os tenha, pois a sua mentalidade é tão primitiva, tão medieval, tão cristalizada, tão atada às falsidades tauromáquicas, que de tanto serem repetidas ao longo dos séculos transformaram-se em verdades, porém, apenas para os que não evoluíram, para os incultos.
Capucha disse que os animais não têm direitos, só os teriam se tivessem deveres; chamou espectáculo à selvajaria tauromáquica, que não passa de uma prática bárbara e sanguinária. O espectáculo fascina as pessoas cultas, as touradas provocam-lhes asco e vómitos. Disse ainda que os Touros de lide têm genes que os impelem para a lide, e produzem endorfinas que evitam sentir dor. É por não sentirem dor que se ouvem os seus urros desesperados quando lhes espetam bandarilhas e perfuram as suas entranhas, sendo abafados pelos pasodobles interpretados pelos corneteiros de serviço.
O Médico-Veterinário Nuno Paixão desmentiu-o, com argumentos científicos, linguagem totalmente desconhecida para os incultos adeptos da selvajaria tauromáquica.
Capucha considerou a selvajaria tauromáquica “arte e cultura humanística”. Vejam na imagem a “arte” e a “cultura humanística” moldada num forcado: um Touro embolado, portanto desprovido da sua capacidade de se defender, cravado de bandarilhas, que lhe rasgaram as carnes, e o fizeram sangrar, estando, mais morto do que vivo, a ser violentado na sua mortificação, na sua dor, no seu sofrimento, pelo cobarde forcado. E depois não querem que desejemos ao cobarde forcado que lhe façam o mesmo, para ver se sente ou não sente dor. Porque a dor é a mesma, em qualquer mamífero, com um ADN 80% semelhante ao do homem. A Biologia é a mesma.
Capucho disse ainda que há uma diferença entre dor e sofrimento, demonstrando que nada sabe das Ciências Biológicas: Biologia, Zoologia, Ecologia, Fisiologia, Genética, entre outras. Capucha só sabe que pode espetar-se bandarilhas nos Touros à vontade, que isso não faz a mínima mossa no corpo do animal, por causa da endorfina. A isto chama-se IGNORÂNCIA, da mais pura e dura.

É este o símbolo da identidade dos alentejanos: um forcado, numa posição ridícula, parecendo um galo abespinhado, de asas abertas, a afrontar cobardemente um Touro moribundo. Isto só demonstra o mau-carácter, a baixeza de espírito, a falta de empatia, a crueldade, a desumanidade dessa personagem insólita elevada a “herói” pelos sádicos e psicopatas, e quando calha morrer na arena, quando o Touro reúne as derradeiras forças para se defender do ataque brutal do seu carrasco, é aplaudido, tal como é aplaudido o Touro e o Cavalo quando barbaramente morrem na arena. O gozo da morte que percorre a plateia, é o mesmo para o Touro, para o Cavalo e para os seus carrascos.
O único herói de uma tourada é sempre o Touro.
Capucho ainda teve tempo de dizer que se acabassem as touradas os Touros de lide desapareceriam. MENTIRA. Mais uma ignorância, desmentida pelo Médico-Veterinário Nuno Paixão. O Touro de lide ou Touro bravo NÃO existe na Natureza. São fabricados pelos ganadeiros, e tanto os massacram desde a nascença e durante os quatro anos que dizem levar uma vida de rei, livres, nos prados, que quando chega a hora de entrarem na arena, depois de estarem às escuras dentro de uma caixa, durante um tempo infinito, o Touro embolado, sem ter como sair dali, vê-se acossado e fica bravo. Diz Nuno Paixão: tal como quando somos encostados à parede somos bravos. Qualquer animal fica bravo nestas circunstâncias, e os Touros NÃO investem em qualquer circunstância, a não ser quando são acossados.
Paulo Pessoa de Carvalho não teve muito tempo de antena, mas o pouco tempo que teve foi para dizer disparates. Disse esta coisa espantosa: ao longo dos tempos temos evoluído. Saberá PPC o que é evolução? Evolução é acabar com a tortura de Touros em todas as suas vertentes, para divertir não milhares de adeptos, como foi dito, mas apenas uns meros 200 mil, que ainda não saíram da Idade das Trevas. Os Touros não nasceram para serem toureados, torturados, massacrados, sangrados. Os Touros têm uma função na sua existência, e essa função NÃO é serem torturados na arena.
É da estupidez achar que os Touros vivem como reis durante quatro anos, pastando nos campos, sendo ao mesmo tempo massacrados para ficarem bravos, e depois serem sujeitos às mais bárbaras crueldades e torturas nas arenas. Só os estúpidos são capazes de dizer tal coisa e acreditar nela.
Inês de Sousa Real esteve muito bem. Defendeu com conhecimento e inteligência os Direitos dos Touros, estando muito bem informada sobre as leis, sobre os Direitos dos Animais, sobre as Ciências Biológicas, e meteu no chinelo os seus interlocutores pró-touradas, e mais, mete no chinelo, quando se trata de discutir esta matéria, os trogloditas que estão em maioria na Assembleia da República. Por isso, é tão odiada, maltratada, vilipendiada. É deputada única pelo PAN. É. E daí? Mais vale ser UMA e saber o que diz e o que faz, do que serem muitos e NÃO saberem o que dizem e o que fazem, demonstrando ignorância e incompetência. Inês de Sousa Real entrará para a História. Os deputados trogloditas ficarão à porta, de pés descalços, sem glória alguma.
Neste debate ficou bem clara a miséria moral cultural, social e civilizacional da selvajaria tauromáquica. Os argumentos dos dois prós foram de uma ignorância atroz; a Inês e o Nuno Paixão apresentaram argumentos racionais que deitaram por terra os argumentos irracionais dos dois defensores da barbárie.
Na Segunda Parte desta minha análise, falarei sobre o que se viu e ouviu na reportagem, e que é de bradar aos céus. Faz-nos interrogar se realmente estamos vivemos num País civilizado e evoluído, em pleno Século XXI d. C., ou no tempo onde a Santa Ignorância era a santa mais consagrada.
Isabel A. Ferreira
Esta novidade retrógrada começa assim:
«A tauromaquia volta a ganhar força no distrito de Setúbal e pode regressar à cidade, mesmo que em versão ambulante. A Associação PróToiro pressiona a câmara municipal para definir o futuro da histórica Praça Carlos Relvas.»
Tanto em que investir os dinheiros públicos, em melhoramentos de escolas, saneamento, casas sociais, uma infinidade de necessidades prementes, e a Câmara Municipal de Setúbal terá o desplante de ir esbanjar os dinheiros públicos a restaurar o antro de selvajaria tauromáquica a que deram o nome de Carlos Relvas?
A tauromaquia é a arte da cobardia.
É isto que querem para a cidade de Setúbal?

Um cobarde forcado ataca um Touro moribundo, a sangrar por dentro e por fora, de cornos embolados, sem poder defender-se, e os sádicos divertem-se com o sofrimento deste ser vivo, que tem muito mais dignidade do que o cobarde que o ataca.

«A verdadeira valentia não está em enfrentar um Touro debilitado, mas em levantar a voz contra uma tradição cruel»
Origem da foto: https://www.facebook.com/photo?fbid=1058412552977963&set=a.460332692785955
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Vou deixar aqui uns links que contam a miséria social de Setúbal, à qual querem juntar a miséria moral que é andarem a divertir-se à custa do atroz sofrimentos de bovinos, animais sencientes?
Custa assim tanto EVOLUÍREM?
Setúbal, uma cidade do século XXI com problemas do século XX
(Setúbal tem actualmente locais das suas freguesias sem acesso à rede de águas públicas e sem saneamento básico)
Setúbal - 50 anos depois falta (quase) tudo
(Setúbal é um concelho onde há problemas em todos, ou quase todos, os sectores do Estado, da saúde à educação, da mobilidade ao ambiente, do investimento ao desenvolvimento económico, da criminalidade ao desemprego.)
A pobreza, a doença e o distrito de Setúbal
(O distrito de Setúbal é das regiões da Europa com mais pessoas a viver em barracas.)
Desafios Sociais em Setúbal: Protocolo Revela Necessidades Urgentes
(O presidente da Cáritas Diocesana de Setúbal enfatizou a importância da parceria entre a instituição e a C. M. Setúbal na resolução dos desafios enfrentados por essas pessoas vulneráveis, destacando:
Habitação: altos valores de arrendamento deixam muitos sem tecto, com respostas de emergência insuficientes.
Emprego: desemprego elevado, especialmente entre imigrantes, levando à informalidade e queda de renda.
Educação: falta de vagas em pré-escolas e creches compromete a integração das crianças e a disponibilidade dos pais no mercado de trabalho.
Saúde: poucas respostas para saúde mental e deficiências, deixando muitos desamparados.
Assistência Social: aumento dos pedidos de apoio alimentar e falta de vagas em residências para idosos.)
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Algumas destas situações têm vindo a ser resolvidas, mas enquanto houver um só problema destes em Setúbal, esbanjar dinheiros públicos a restaurar um antro de tortura de bovinos é meter a mão nos bolsos dos sadinos mais desfavorecidos.
ABAIXO o antro de tortura Carlos Relvas!!!!
VIVA a cidade de Setúbal limpa do lixo tauromáquico!
Isabel A. Ferreira
A imagem é linda. Touros livres no campo...
Encontrei-a na página do FB da prótoiro. Mostram os animais assim, como se fosse assim a vida deles. Como se eles nascessem, crescessem e morressem livremente, como é de seu direito, num ciclo de vida normal, vivido num campo florido, longe das torturas atrozes que os esperam, lá mais adiante…
Dizem os tauricidas que em Portugal, existem cerca de 70 mil hectares de montado afectos à criação de “toiros bravos”, isto é, Touros “fabricados” desde a nascença para serem “bravos”, pois sendo os Touros da família dos bovinos, nunca seriam “bravos” se não os “fabricassem”, atormentando-os para esse efeito.
E dizem também os tauricidas que existem 110 ganadarias, ou seja, lugares onde "fabricam" estes belos animais, para mais tarde serem sacrificados em nome da ganância, do "espectáculo", do sadismo, da psicopatia, da ignorância e da estupidez.
E dizem mais: juntamente com 30 mil cabeças de “gado bravo” coabitam no montado outras espécies animais (e agora vem o mais caricato) contribuindo a criação do Touro para a PRESERVAÇÃO DESTE TIPO DE ECOSSISTEMA, único do sul da Península Ibérica.
Santa ignorância! Querem fazer crer que o “gado bravo” que é um animal que não existe na Natureza, se não fosse “fabricado” com o único fim de ser TORTURADO, o tal ecossistema não existiria. Isto é mesmo de quem não sabe o que está a dizer. É da mais crassa estupidez!
Então para terminar esta caricatura, eles sugerem: «Conheça a importância ECOLÓGICA da Festa e defenda-a! PARTILHEM!»
Que importância ecológica? A da terra estrumada? Sem produtos químicos?
De que festa? Da festa das Flores do Campo?
Sim, vamos defender a festa das Flores do Campo, e partilhar a ideia dos Touros livres dos seus carrascos, nesses montados floridos.

Retrato de Alexandre Herculano. Gravura a buril de Louis Auguste Darodes. Séc. XIX.
Então, temos o seguinte: Portugal e Espanha ainda se arrastam por eras bárbaras, e a civilização ainda não pôde desterrar da Península». E isto diz tudo da involução das mentalidades destes dois povos peninsulares, para grande desventura dos que, apesar de peninsulares, já evoluíram.
Depois, no seguimento da anedota da importância do “toiro bravo” para o ecossistema e para a ecologia, alguém muito dotado de uma inteligência, virada do avesso, deixou este comentário absolutamente IDIOTA:
«Coisa que os "defensores" dos animais não percebem por desonestidade intelectual. Para eles as vacas deveriam era estar fechados em estábulos para lhes ser extraído o leite para beberem e as galinhas em "aviários" para porem os ovos para eles comerem e simultaneamente comerem rações de engorda rápida. E isto que é ser ovolactovegetariano.»
Pois o que os torturadores de animais não sabem (ou não lhes convém saber) é que os DEFENSORES dos animais querem ver as vacas livres nos campos. Querem ver os bois livres nos campos. Querem ver os bezerros livres nos campos. Não querem que se FABRIQUEM “toiros bravos” para serem torturados nas arenas.
Os DEFENSORES dos animais querem ver as galinhas soltas nos campos, a picarem o chão. Querem ver os pintainhos a correrem atrás delas em filinha indiana, ou aninhados debaixo das asas das progenitoras.
Os DEFENSORES dos animais querem ver a NATUREZA tal como ela deve ser. E não como o que o animal homem-predador quer fazer dela: cruel e cruenta.
Isabel A. Ferreira
O novo delírio dos desesperados "prótoiros".
Isabel A. Ferreira

«A “Prótoiro” É Perita em Dar Tiros nos Pés»
«O ano mal começou e os aficionados já andam às turras. Tudo porque a federação da treta gastou uma pipa de massa num outdoor posicionado em frente da Assembleia da República com a foto de António Costa e André Silva com a afirmação “Já conheces os novos pais dos teus filhos? “
A provocaçãozinha tem a ver com o facto da eventual proibição de menores de 18 anos assistirem ou participarem em espectáculos bárbaros vulgo touradas.
A “prótoiro” achou que a ideia era genial, no entanto, esqueceu-se que quem os alimenta poderia não gostar.
E a prova é que o gestor do Campo Pequeno veio a terreno chamar-lhes idiotas porque abusaram da imagem do Primeiro-Ministro considerando que a tauromaquia não tem a ver com política e que devido a tal facto a empresa que o mesmo gere deixa de fazer parte da APET-Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos.
Uma vez mais se prova que a “prótoiro” é uma anedota que só existe para sugar dinheiro aos aficionados.
Pela nossa parte só podemos dizer que os abolicionistas agradecem à “prótoiro” a publicidade dada ao PAN!
Prótouro
Pelos touros em liberdade
Fonte: https://protouro.wordpress.com/2021/01/07/a-protoiro-e-perita-em-dar-tiros-nos-pes/
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No mundo moderno e civilizado, que é o nosso, a tauromaquia está classificada muitos zeros abaixo de zero, não é considerada cultura, porque a tortura de seres vivos jamais poderia ser nivelada à CULTURA. No Tempo das Trevas até poderia ser, porque a ignorância era geral. Mas hoje não é.
A federação portuguesa de tauromaquia - protóiro exigiu a reposição do IVA das touradas para 6%, e, por milagre, a exigência não passou no Parlamento, e os 23% mantêm-se (o IVA devia subir para os 100%, porque não é impunemente que se tortura Touros e se quer privilégios e comparar a barbárie à Cultura Culta.
Esquece-se a prótoiro que Bruxelas já fechou a porta à selvajaria tauromáquica. Se lá forem bater, levarão com a porta na cara.
E o que mais diz e quer a protóiro?

É para esta COBARDIA que a prótoiro quer o IVA a 6%? Sejam GENTE!
Num comunicado, a prótoiro, sem ter a mínima noção da realidade, diz que está a preparar um conjunto de acções legais que irão avançar em breve, tendo em vista a obtenção da declaração de ilegalidade da actual taxa de IVA de 23%, de modo a que o IVA aplicável aos espectáculos tauromáquicos volte a ser de 6%, como é seu direito enquanto um dos principais sectores culturais, legalmente reconhecido».![]()
Reparem no delírio: como é seu direito enquanto um dos principais sectores culturais, legalmente reconhecido? Principais sectores culturais? Isto ultrapassa a racionalidade, além de viverem no passado, vivem num mundo imaginário, a roçar a idiotice.![]()
Ricardo Levesinho, presidente da associação portuguesa de empresários tauromáquicos acusa o governo de hostilizar o sector, atacando (pasme-se) os artistas e famílias que dependem desta actividade!!!!!!
Que artistas? Os torturadores de Touros não passam de tauricidas, e nem no mais terceiro-mundista dos mundos, os torturadores são artistas. E que famílias dependem, do quê, se recebem chorudos subsídios do Estado e vivem à tripa forra à custa dos impostos dos portugueses? E muitos têm outros empregos, até porque torturar Touros não é uma profissão, é um divertimento selvático.
E dizem mais. Hélder Milheiro secretário-geral da prótoiro, diz que ao manter o IVA da tauromaquia nos 23%, “o governo permite-se dizer que há cultura de primeira e cultura de segunda, e por isso, que há portugueses de primeira e portugueses de segunda».
Mais delírios de quem vive num mundo de alucinações.
Só existe a Cultura Culta (onde se inclui a gastronomia. o folclore, a cultura popular) e à Cultura acrescenta-se CULTA, para não se confundir com a cultura das cebolas e das batatas. A tortura de Touros e Cavalos está fora desta denominação. Andaram séculos a ouvir que a tauromaquia era coisa de “gente fina”, de reis, rainhas, príncipes e princesas e marialvas, e portanto era “cultura”… sim, poderia ser cultura nessa época onde reinava a mais gigantesca ignorância.
Mas o mundo evoluiu. E a tauromaquia, hoje, não passa de uma prática selvática, sem representatividade alguma na sociedade portuguesa.
E o que é que a protóiro e seu acólitos ainda não perceberam nisto?
O mundo rejeita a tauromaquia:
UNESCO não vai reconhecer as touradas como Património Cultura Imaterial da Humanidade
O que é que a prótoiro e a associação portuguesa de empresários tauromáquicos ainda não perceberam?
A tauromaquia é uma prática marginalizada, sim, por não se encaixar mais numa sociedade do século XXI d. C. Acabou. O próximo passo é a ABOLIÇÃO.![]()
Os Portugueses pagam impostos a mais, com grande sacrifício, e esse dinheiro NÃO DEVE servir para se andar por aí a TORTURAR TOUROS, e a encher os bolsos a parasitas da sociedade. Não querem passar por portugueses de segunda? Então EVOLUAM! Aprendam a tocar VIOLINO, em vez de andarem por aí, a torturar Touros!![]()
Isabel A. Ferreira
Fonte:
Prótouro - Pelos touros em liberdade
https://protouro.wordpress.com/2020/11/08/a-tauromafia-entrou-em-histeria-total/
E isto só acontece num país cheio de gente perversa e impiedosa!
Leiam as notícias e pasmem!

«Dentro da cidade sadina, miséria em estado puro na Parvoíce»
Metade do bairro é clandestino e quase todos os 150 residentes são muito pobres e desempregados. Por vezes passam semanas sem água. Vivem da caridade e dos apoios sociais. Na Parvoíce comer é um luxo e sobreviver é um feito.
Se fosse um filme alguém se encarregaria de lhe dar um título do género: “Viver, missão impossível”. Mas não é um filme. É a realidade. Na Quinta da Parvoíce, em Setúbal, viver é um desafio diário, onde muitos dos quase 150 residentes quase lutam com os bichos por um pouco de comida. No bairro clandestino salpicado de barracas a chegada dos voluntários da igreja, com palavras de esperança, é o balão de oxigénio de uma parte da população que há muito definha à espera de uma casa e de trabalho.
O próprio nome do local, ali nas imediações da paróquia de Nossa Senhora da Conceição, parece atrair a desgraça. Ninguém consegue explicar com lógica porque se chama Parvoíce a um local onde há seres humanos que ali quase vegetam desde o início da década de 2000, quando famílias vindas de África começaram à procura de local para viverem. Muito menos alguém consegue explicar porque razão há tanta pobreza num sítio que antes, ironicamente, se chamava Quinta da Boa Água e que era o local preferido para o abastecimento das tripulações que se faziam ao mar.
A chegada do padre Constantino Alves ao bairro é uma lufada de esperança. Ele é um dos poucos que, diariamente, se empenha para que a população ainda vá tendo com que viver. Ainda esta semana, depois de muitos contactos com a câmara de Setúbal, lá conseguiu reverter mais um corte de água, que já durava há cerca de quinze dias, e fazer com que o liquido voltasse a correr nas torneiras que por ali estão espalhadas, seja na parte do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), seja na zona das casas clandestinas. As pessoas, muitas delas desempregadas e doentes, reconhecem o seu trabalho e recebem-no de braços abertos.
À falta de condições de salubridade juntam-se constantes cortes de água
“Não trago bens nem alimentos. Isso são as pessoas que têm de ir buscar às nossas instalações e ao nosso restaurante social, até porque não temos meios para fazer a distribuição”, diz o padre ao Semmais. “Maior miséria é difícil de encontrar”, afirma Constantino Alves, lembrando a mulher sem pernas que foi mãe há cerca de um mês e que teve de suportar mais um corte de água sem sequer ter outro modo de se deslocar a não ser arrastando-se pelas ruas de terra.
Falar com os residentes é uma tarefa difícil. Andam equipas de televisão pelo bairro e a população tenta esconder a miséria das câmaras. Ainda assim conseguimos trocar breves impressões com uma mulher. Uma congolesa de 50 anos, cujo nome foi de todo impossível de perceber, e que vive numa casa com três quartos na companhia do marido, de quatro filhos, noras e genros e sete netos. Ao todo são 17 pessoas. “Vim Congo/Angola e Angola/Portugal”, diz a mulher que está desempregada, tal como o marido, e que tem problemas ósseos. Medicamentos? “Uma vez marido faz biscate. Outra vez Segurança Social paga”. Não sabe quando acabarão os seus dias de miséria. Sabe apenas que “entra muita água na casa” e que espera “há muito tempo” pela habitação que terá sido prometida pela câmara municipal.»
Fonte:
https://semmais.pt/2020/10/31/dentro-da-cidade-sadina-miseria-em-estado-puro-na-parvoice/
***
E pensar que a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira (CDU), assumiu em reunião com a prótoiro, que a tauromaquia irá ter continuidade na cidade, e até anunciou que as obras de remodelação da praça de Touros Carlos Relvas poderão arrancar no início de 2021.
Como é que isto é possível com tanta miséria no concelho?
Só mesmo “artes” do diabo!
Senhora Maria das Dores Meira, tenha ao menos um pingo de solidariedade para quem não teve as mesmas oportunidades que a senhora teve na vida, para chegar onde chegou, ainda mais com a pretensão de esbanjar os dinheiros públicos na prática bárbara de tortura de touros.
Gaste esse dinheiro em algo útil. Os impostos dos Setubalenses não são para serem gastos em práticas cruéis.
Isabel A. Ferreira

Ler esta notícia insólita e macabra neste link:
Ou o que lemos na imagem é uma anedota de muito mau gosto, ou o delírio de alucinados.
Uma coisa é certa os
«obviamente que não aceitarão o regresso de práticas de sadismo à cidade de Setúbal!!!
E obras com financiamento europeu!!!»
E obviamente que nem os setubalenses, nem o mundo civilizado aceitará. Daí que a senhora Maria das Dores Meira (CDU) bem pode tirar o cavalo da chuva, ou seja, perder as ilusões, uma vez que a autarquia de Setúbal não pode dar-se ao luxo de atirar dinheiro ao lixo. Os Setubalenses não permitirão.
Isabel A. Ferreira

Fonte touroeouro
«A Presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, assumiu em reunião com a Prótoiro, representada neste encontro que decorreu recentemente em Setúbal por Ricardo Levesinho, Presidente da Associação de Empresários e Hélder Milheiro, que a tauromaquia irá ter continuidade na cidade, anunciando ainda que as obras de remodelação da Praça de Touros Carlos Relvas poderão arrancar no início de 2021, altura em que esta espera ter todo o processo burocrático para a aquisição do imóvel, concluído.
Dores Meira, assumiu mesmo aos representantes taurinos que gostaria de terminar a sua carreira como autarca em Setúbal, uma vez que se encontra no terceiro e último mandato, com a questão da tauromaquia resolvida na Cidade, isto é, com a possibilidade de se darem espectáculos taurinos em Setúbal, na Praça de Touros que será agora convertida em espaço multiusos.
As obras da Praça de Touros Carlos Relvas estão projectadas para se realizarem em duas fases, numa primeira, toda a remodelação interior, corredores, curros, cavalariças, trincheira e bancadas, e numa segunda fase, com a colocação da cobertura e construção de parque de estacionamento subterrâneo, sendo que ambas as obras contam com financiamento europeu."
Comentários:
Alexandra Rúbio Com tanta coisa que faz falta em Setúbal dinheiros públicos para a praça não pode faltar! Olha se ela vir com olhos de ver a vergonha do hospital era que fazia um bom trabalho! Todo esse dinheiro para os profissionais de saúde que trabalham no caos e ainda levam na boca! Controlar bairros sociais, dar à VERDADEIRA CULTURA! Uma vergonha.
Carlos Dores Um belo cartão de visita para a cidade sem dúvida, uma vergonha. Ela que gaste o dinheiro em coisas úteis à população.
Fonte:
https://www.facebook.com/215677401926321/photos/a.1645732885587425/1645732815587432/?type=3&theater
Num tempo em que a preocupação maior deve ser salvar vidas e a nossa pobre economia, esbanjar o erário público numa actividade que cultua a tortura e a morte de seres vivos é, no mínimo, imoral e insulta a sociedade portuguesa que, na sua esmagadora maioria, não se revê nestas práticas bárbaras e inadequadas aos tempos hodiernos, e, nomeadamente, ofende os profissionais das verdadeiras Artes: Música, Teatro, Cinema, Dança, Pintura, Escultura, Arquitectura, Ilusionismo, Literatura, Banda Desenhada, Artes Circenses (obviamente sem animais)…
Foi, pois, com grande estupefacção, que li a seguinte notícia: «O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, confesso adepto dos "touros de morte", decidiu receber no passado sábado em Belém a Federação que defende a tauromaquia (Prótoiro). A audiência não foi divulgada no site oficial da Presidência nem consta da agenda do Presidente, mas a imprensa tauromáquica confirma que Marcelo Rebelo de Sousa esteve durante uma hora a ouvir os lamentos da Prótoiro. É muito importante mostrar ao Presidente da República que não estamos desatentos e que é lamentável que, nesta altura de crise, o nosso representante esteja preocupado com o regresso das touradas.» Plataforma Basta de Touradas

Escrevam ao Presidente através deste formulário: ✏️ www.presidencia.pt/?action=5
Muito obrigado!
Fonte: https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/3198262133537904/?type=3&theater
Foi-me difícil acreditar, que o representante-mor da República de Portugal pudesse ter recebido um grupo de parasitas da nossa sociedade, que vive à custa dos impostos dos Portugueses, a mendigar mais subsídios, para continuar a torturar e a matar seres vivos ,para divertir sádicos.
Senhor Presidente da República Portuguesa, este é o momento certo para acabar, de uma vez por todas, com esta prática cruel e violenta, que só envergonha Portugal e os Portugueses, e decidir aplicar os impostos dos Portugueses em ARTE, não, em TORTURA.
E não tinha nenhuma necessidade disto (clicar no link:)
https://protouro.wordpress.com/2020/05/11/vergonhoso-marcelo-recebe-tauromafia/
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Qualquer psicólogo dirá que a visualização de tortura de animais pode ser considerada um maltrato psicológico às crianças.
O Bloco de Esquerda e o PAN já se pronunciaram acerca desta matéria, repudiando a oferta de bilhetes a menores de 12 anos para o evento tauromáquico previsto no campo pequeno (Lisboa), embora os promotores (prótoiro) desta selvática iniciativa considerem que estão dentro da lei, esquecendo-se de que nem tudo o que está dentro da lei significa que não seja reprovável no mundo civilizado.

Em comunicado, o BE frisou que as touradas constituem uma prática violenta, não devendo ter lugar na cidade de Lisboa, e já ser mais do que tempo de o campo pequeno ser “transformado num espaço público multiusos sem sofrimento animal, contribuindo para a diversidade cultural e desportiva da cidade”.
Hélder Milheiro, secretário-geral da prótoiro, referiu que «O Bloco de Esquerda quer limitar e proibir a vida cultural e o acesso das crianças”, bem como condicionar os menores e as famílias na decisão dos “espectáculos que frequentam (…) e por lei, um menor pode ir acompanhado.
Esquece-se tal secretário-geral que o Bloco de Esquerda quer tão-só o bem das crianças, livrando-as de uma actividade cruel e violenta, sanguinária e desumana, que nada tem de cultural, e é considerada nociva ao desenvolvimento normal e saudável das crianças. Até porque o Comité dos Direitos das Crianças da ONU, autoridade em matérias relativas a menores, recomendou que a idade mínima para assistir a touradas fosse os 18 anos, tendo enviado, inclusivamente, uma recomendação ao estado português demonstrando preocupação com o bem-estar mental e emocional das crianças, enquanto espectadores expostos à violência das touradas.
Contudo, a atitude mais inteligente a tomar é a de ABOLIR esta prática troglodita que, sendo prejudicial às crianças, transformam-nas em adultos desprovidos de sensibilidade e empatia, tal como os seus progenitores, ou seja, em criaturas nocivas à sociedade e, principalmente, a Touros e Cavalos.
Mas isto é algo que os tauricidas não conseguem encaixar, nem podem encaixar, porque nada sabem do mundo civilizado, fora dos antros tauromáquicos em que nasceram e cresceram, e nem o estado português está minimamente preocupado com a saúde mental destas crianças desprotegidas por uma lei completamente irracional.
E o Bloco de Esquerda, no mesmo comunicado, questiona: que acções serão tomadas pelo presidente da autarquia lisboeta, Fernando Medina (PS), e pela Inspecção-Geral de Actividades Culturais (IGAC), responsável pela área, para travar este açoite psicológico contra as inocentes e indefesas crianças?
Por sua vez o PAN - Pessoas-Animais-Natureza também criticou a oferta de bilhetes para esta iniciativa tauromáquica em Lisboa, e anunciou que vai pedir esclarecimentos ao Governo, defendendo que não se pode fechar os olhos a esta situação.
Inês Sousa Real referiu que o PAN repudia mais uma vez esta tentativa do lobby tauromáquico trazer crianças e jovens para a praça de touros do campo pequeno, e lembra que «a ONU já instou, por duas vezes, Portugal a afastar as crianças e jovens da violência da tauromaquia».
De acordo ainda com esta deputada do PAN, que já foi provedora dos Animais, na Câmara Municipal de Lisboa, não faz qualquer sentido que as entidades promotoras destes eventos, mas também as autoridades portuguesas continuem a fechar os olhos a esta situação, sublinhando que a própria legislação não permite a participação de menores de idade nestas iniciativas tauromáquicas.
Além disso, ainda segundo Inês Sousa Real, está a ser divulgado no cartaz a realização de iniciativas que não estão previstas no RET e a Sociedade de Renovação Urbana do Campo Pequeno, que tem passado por um atribulado processo de insolvência, não tem sequer o CAE - Código de Actividades Económicas - para realizar corridas de touros pelo que, considera o PAN, não devem ser autorizadas pela Inspecção-geral das Actividades Culturais (IGAC).
"Isto é um arrepio legal, do nosso ponto de vista, extremamente gravoso", referiu Inês Sousa Real. Por isso, o PAN vai pedir explicações sobre o assunto ao Governo, defendendo que «não faz sentido que o Estado continue a fechar os olhos a todas estas ilegalidades.»
Inês Sousa Real alertou ainda que «a tauromaquia não pode continuar a viver sem rei nem roque (…) Achamos que, não só, deviam impedir a realização deste evento, como impedir também que se realizem corridas de touros no “campo pequeno” por parte desta sociedade, uma vez que não está apta para este efeito».
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