A falta de conhecimentos é algo muito sinistro, porque compromete a evolução da vida e o futuro do próprio Planeta. Mas como progredir, quando as políticas se baseiam na lei do saber menor?
A quem interessa um povo culto, esclarecido e com poder de discernir? Não certamente aos desgovernantes que, promovendo a ignorância, a incultura, a mediocridade, podem mais facilmente manipular um povo assim. Ninguém mais submisso do que um povo inculto.
A Humanidade transformou-se numa grande mentira, assente numa visão hipócrita dos poderes podres que a desgovernam. E quando os homens se transformam em meros “produtos” da História dos próprios países, significa que nada valem como homens. Então há que mudar os conceitos para que se dê um novo rumo à História.
Mas quem está interessado em mudar o rumo da História? Os ricos e os desgovernantes, ao fim e ao cabo, os donos do mundo, têm tudo o que querem para gozar a vida, de um modo irresponsável.
Os outros... Quem são os outros? Simples marionetas, que esses mesmos ricos e desgovernantes manipulam a seu bel-prazer, num jogo sádico e idiota, mas muito eficaz.
***
As democracias modernas
As mal denominadas “democracias modernas” são uma forma de ditaduras institucionalizadas. O povo escolhe homens para que governem de acordo com as necessidades colectivas, as do povo, e os eleitos, quando se vêem no poder, desgovernam segundo os seus interesses privados, conforme os interesses particulares dos seus amigos, e dos amigos dos seus amigos. E das suas famílias. E do vizinho do lado. E dos amigos do vizinho. Que restará do poder político do povo? Absolutamente nada. Além disso, os mandatos prolongados dos desgovernantes criam indesejáveis e intoleráveis ditaduras. Inevitavelmente.
in «A Hora do Lobo» © obra de Josefina Maller
Em Portugal, os portugueses de 1.ª categoria são os vigaristas, os corruptos, os ladrões, os carrascos e os que ganham muito dinheiro para governar, chefiar e dirigir bem o País, e governam, chefiam e dirigem mal o País...
Josefina Maller
5 - Trouxe-nos um elevado índice de POBREZA (DOIS milhões de pobres, entre eles crianças a passarem fome, e a viverem em barracas junto com ratazanas e lixo); trouxe-nos pensões de miséria; trouxe-nos muitos sem-abrigo a viverem nas ruas das principais cidades portuguesas; trouxe-nos outras formas de miséria, entre elas, misérias morais, sociais, civilizacionais, culturais e educacionais, nunca antes vistas.
Uma imagem cinzenta da Revolução dos Cravos.
As crianças aguardam ainda que lhes dêem o prometido futuro no paraíso.
Penso que todos os que viveram o 25 de Abril de 1974, como eu vivi, deram saltos de alegria, a pensar numa nova liberdade – digo nova, porque, no meu caso, nunca deixei de ser livre, apesar de estar na mira da PIDE.
O que é que a Revolução dos Cravos me trouxe, a mim, cidadã livre-pensadora, contestatária, habituada a driblar a PIDE, escrevendo nas entrelinhas o que não podia escrever nas linhas?
Bastou uma carta, para me aperceber de que tinha de arranjar uma estratégia para contar o que se passava dentro dos muros de Coimbra, e que os órgãos de informação pré-25 de Abril, não podiam dizer abertamente.
Escrevi uma carta a meu Pai, que se encontrava no Brasil, a dar conta dos motivos que me “obrigaram” a fazer greve aos exames. Eu tinha chegado a Coimbra em Janeiro de 1968, para continuar os meus estudos universitários, iniciados no Brasil.
A carta nunca chegou ao seu destino, porque o meu Pai, escreveu-me a perguntar por que não tinha notícias minhas há tanto tempo. Eu escrevia-lhe semanalmente.
Nesse entretanto, recebi uma carta da PIDE, muito “amável”, a dizer que, como tinha vindo do Brasil (estava “catalogada” como aluna brasileira) talvez desconhecesse as leis portuguesas, por isso, escreveu o que escreveu, e que não podia dizer o que disse, em hipótese nenhuma, nem em cartas privadas para o Pai [vi logo que a minha carta tinha sido interceptada], e que desta vez estaria desculpada, mas se fosse apanhada novamente teria de sofrer as consequências, de acordo com as leis de Portugal.
Fiquei tão irritada, que rasguei a carta aos pedacinhos, muito pequeninos, com uma fúria incontida, e atirei os pedacinhos daquela carta para o caixote do lixo, onde (pensei) era o lugar de tal folha de papel.
Passada a fúria, arrependi-me. Como me arrependi!!! Como pude destruir uma carta da PIDE, um documento precioso, que testemunhava a opressão que existia naqueles tempos ditatoriais?
O que tínhamos antes de 25 de Abril de 1974?
1 - Tínhamos uma ditadura fascista de direita, e não podíamos votar livremente.
2 - Tínhamos o Tarrafal, para onde iam aqueles que ousavam PENSAR alto. A censura era o pão nosso de cada dia, através do famoso “lápis azul”.
3 - Tínhamos a já referida PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado) responsável pela repressão de todas as formas de oposição ao regime político do Estado Novo.
4 - Tínhamos o ditador António Oliveira Salazar que, ao menos, sabia escrever correCtamente a Língua Portuguesa, algo que se estendia à população portuguesa alfabetizada.
5 - Tínhamos um elevado índice de analfabetismo.
6 - Tínhamos um elevado índice de pobreza.
7 - Tínhamos uns Joões Semanas que garantiam os cuidados de saúde, aos mais pobres.
8 – Tínhamos, na governação, poucos vigaristas, corruptos, ladrões e mentirosos.
9 – Tínhamos um Ensino que, apesar de servir o Regime, NÃO tratava as nossas crianças como idiotas.
10 – Tínhamos um País que estava na cauda da Europa, com salários baixos e uma classe trabalhadora bastante explorada.
11 - Tínhamos carência de ar para respirar.
***
Que mudanças trouxe o 25 de Abril para MIM?
1 - O direito e a liberdade de votar.
2 - A liberdade de tornar a escrever nas linhas o que fui obrigada a escrever nas entrelinhas, ou seja a liberdade de expressão. A outra liberdade, a minha liberdade de pensar, de ser e de estar passou incólume, pela ditadura.
3 - Não precisar de andar a correr pelas ruas, à frente de polícias anafados [para as “sensibilidades” modernas, infectadas com o vírus da Estupidez, quero dizer que anafados é igual a gordos, e nada têm a ver com grandes], os quais nunca conseguiam deter-me, durante as manifestações, porque era magrinha, levezinha e voava quando corria, e os polícias que corriam atrás de mim, perdiam o fôlego antes que eu sumisse ao virar de uma esquina. Tive a sorte de nunca ter sido perseguida por polícias que largtavam os cães, e tinha-se de subir às árvores.
***
Que mudanças trouxe o 25 de Abril aos Portugueses, estando nós no exacto dia 25 de Abril do ano de 2023?
1 – Por muito que não gostem que se diga, trouxe-nos uma ditadura fascista de esquerda, (aqui e ali eivada de atitudes nazistas), disfarçada de Democracia, onde uma censura camuflada existe em grande escala; onde a PIDE foi substituída por "inteligências artificiais" e big brothers mais modernos; onde Três Mosqueteiros absolutistas , a saber, Marcelo Rebelo de Sousa, Augusto Santos Silva e António Costa, desmandam, e mantém Portugal nas garras de estrangeiros.
2 - Trouxe-nos o direito de votar, isto é, o direito de escolher os nossos governantes, para que governem, NÃO conforme a vontade do Povo, conforme as regras democráticas, mas conforme a vontade deles e da dos grupos de pressão económica, mais conhecidos por lobbies.
3 - Trouxe-nos os já referidos Três Mosqueteiros a escreverem “incurrêtamente” a Língua Oficial de Portugal -- a Língua Portuguesa -- adoptando a mixórdia ortográfica introduzida em Portugal através de um acordo ortográfico criado no Brasil, para destruir a Língua de Portugal, e impondo-a ilegalmente nas escolas e na função pública, e, por extensão, a todos os que se prestaram a ser servilistas. E esta política, é uma política nazista.
4 - Trouxe-nos a continuidade de um elevado índice de analfabetismo, sendo o mais elevado da Europa.
5 - Trouxe-nos um elevado índice de POBREZA (DOIS milhões de pobres, entre eles crianças a passarem fome, e a viverem em barracas junto com ratazanas e lixo); trouxe-nos pensões de miséria; trouxe-nos muitos sem-abrigo a viverem nas ruas das principais cidades portuguesas; trouxe-nos outras formas de miséria, entre elas, misérias morais, sociais, civilizacionais, culturais e educacionais, nunca antes vistas.
6 - Trouxe-nos uma liberdade de expressão que, no entanto, não serve para nada, uma vez que gritada publicamente, a VOZ do POVO NÃO é ouvida, nem considerada, porque os governantes fazem-se de cegos, surdos e mudos aos constantes e inúmeros protestos e apelos de um Povo que se vê espoliado dos seus direitos, e só têm DEVERES.
7- Trouxe-nos uma Constituição da República Portuguesa que o actual presidente da República NÃO cumpre, nem defende, como prometeu fazer, na tomada de posse.
8 - Trouxe-nos o CAOS em todos os sectores públicos, nomeadamente na Educação, na Habitação, nos Serviços Públicos, numa Justiça lenta e cara, havendo uma justiça para pobres e outra para ricos.
9 - Trouxe-nos o CAOS num Serviço Nacional de Saúde, cada vez mais desgastado, sem Joões Semanas, para garantirem os cuidados de saúde ao mais pobres, morrendo-se sentados em cadeiras nas urgências.
10 - Trouxe-nos uma governação cheia de vigarices, corrupção, ladroagem e mentiras. Cheia de taxas, taxinhas e tachões, e uma política cada vez mais degradante, e com ela a degradação das instituições.
11- Trouxe-nos salários dos mais baixos e impostos dos mais elevados da Europa.
12 - Trouxe-nos um Ensino que trata as nossas crianças como idiotas, um Ensino pobre, degradante, onde se ensina os alunos a escreverem “incurrêtâmente” a sua Língua Materna, a que está em vigor, a grafia de 1945.
13 - Trouxe-nos um desinvestimento total na Saúde, na Habitação Social, na Cultura, na Educação, na Defesa do Ambiente e da Fauna e Flora portuguesas; trouxe-nos um desinvestimento total no bem-estar das pessoas, obrigando os nossos jovens a emigrarem em busca de salários condizentes com a sua formação académica, e enriquecerem os países para onde emigram, com a sua prole.
14 - Trouxe-nos um investimento nos imigrantes, nomeadamente brasileiros, que têm todos os privilégios, graças a um “Acordo de Amizade”, realizado num secretismo, a abeirar os de uma seita; porém, nem todos os imigrantes, que o Chefe de Estado português aconselha a vir para Portugal, têm mordomias: vivem nas ruas, mal instalados, mal pagos e, muitas vezes, em situação de escravatura.
Enfim, passados 49 anos sobre aquela madrugada de Abril, o nosso País, por falta de políticas sérias, continua na cauda da Europa, e embora não gostem que se diga, temos o PIOR governo e o PIOR presidente da República desde Dom Afonso Henriques.
Por que avalio deste modo a “governação” portuguesa actual? Porque passados tantos anos, ainda não se conseguiu atingir um nível razoável de bem-estar, em Portugal, apesar de haver condições para tal. E porquê? por causa da corrupção, das vigarices, da ladroagem, das mentiras com que atacam e insultam a dignidade dos Portugueses.
Não vislumbro uma luz ao fundo do túnel, que possa devolver ao MEU País os sonhos que aquela madrugada do dia 25 de Abril de 1974 nos fez sonhar: uma Democracia Plena. O que temos é uma maioria absolutista, que quer, pode e manda, e NÃO ouve o Povo.
Continuo à espera, e penso que muitos dos meus concidadãos também, de governantes que olhem, com olhos de VER, para Portugal e para os Portugueses, e lhes dêem o que eles rogam, para poderem viver com a mínima dignidade, e que deixem de andar a BAJULAR os que nos querem tramar. E só os cegos mentais é que não vêem isto.
Hoje, parece-me que temos pouco para celebrar, mas MUITO para lamentar, porque o espírito do "25 de Abrl" foi desvirtuado.
Isabel A. Ferreira
Passando por cima das competências da Assembleia da República, o ministro José Gomes Cravinho, o duplo do anterior MNE, que sempre foi o dono disto tudo, anunciou em Brasília que o actual presidente da República Federativa do Brasil, Inácio Lula da Silva, discursaria na sessão solene comemorativa dos 49 anos da Revolução dos Cravos.
Como disse?
Não era para dizer. Não agora, não lá, apesar de já estar tudo combinado. Mas quem tem de as dizer é o actual presidente da Assembleia da República que, como dono do hemiciclo, faz o que lhe compete, mas também o que NÃO lhe compete, porque são muitas as vezes que se esquece de que já NÃO é o todo-poderoso MNE do Partido Socialista, ao qual deram o poder absoluto, e o «poder absoluto corrompe absolutamente». Esta frase não é minha. Ouvi-a hoje, no último episódio da excelente série "Coliseu", do Canal História, pela boca de um historiador, a propósito dos mandos e desmandos dos todo-poderosos imperadores romanos, que imperaram conforme lhes deu na real gana. Até que, em 24 de Agosto do ano 410 d. C., os Visigodos, sob o comando do seu Rei, Alarico, saquearam Roma, e este foi o início do fim do império romano.
Como estamos a precisar de um ALARICO, em Portugal!
Tendo em conta que a Revolução dos Cravos, não passou disso mesmo, uma revolução onde se venderam muitos cravos (flores), porquanto logo depois da primeira eleição livre, foi um tal de dar umas no cravo, outras, na ferradura, durante praticamente meio século, afundando, ano a ano, e cada vez mais, o País no CAOS em que actualmente se encontra, em quase todos os sectores da vida pública, passando-se de uma ditadura fascista, às claras, para uma ditadura social-fascista, encapotada, com a mesma política do Quero, Posso, Mando Fazer ou Faço, sem passar cavaco ao Povo, que os elegeram, sem lhe dar ouvidos, sem responder às suas mais prementes questões, e o mais grave e preocupante, por termos algo a intrometer-se na nossa Identidade de País que já foi livre e soberano, sujeitando os Portugueses Pensantes, porque os não-pensantes, não pensando, estão-se nas tintas, à vergonhosa subserviência dos governantes portugueses aos quereres e aos interesses do Brasil.
Não foi por acaso que ficou combinado Inácio Lula da Silva vir discursar, logo na sessão solene de uma Revolução que só a Portugal diz respeito, e pelo benefício da independência, às ex-colónias africanas de expressão portuguesa. Será por conta do Tratado de Amizade, celebrado APENAS entre estes dois países, deixando de fora os restantes seis, da CPLP? – (A Guiné Equatorial, de Língua Castelhana, não é para aqui chamada).
O que virá Inácio Lula da Silva dizer, no discurso do 25 de Abril? Virá dizer o mesmo que disse em 11 de Dezembro de 2015, num outro discurso, em Madrid, reforçando que a culpa pelos atrasos na educação, no Brasil, é dos Portugueses, é da colonização portuguesa?
Para quem interessar este insulto de Inácio Lula da Silva, a Portugal, sugiro a leitura do texto neste link:
https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/lula-diz-que-a-culpa-pelos-atrasos-na-605325
Dada a subserviência de Portugal ao Brasil, com o primeiro a prestar vassalagem ao segundo, Inácio Lula da Silva virá dar um raspanete aos Portugueses pelo estado caótico que continua a existir, actualmente, no Ensino brasileiro e pior do que isto, por ainda haver, em Portugal, resistentes à imposição da Variante Brasileira do Português, aos Portugueses?
Isto fará parte do acordo (quase) secreto entre os dois países, em que os brasileiros têm TODOS os direitos dos Portugueses, em Portugal? Virá falar disso? Ou virá dar ordens para que o processo de vassalagem se acelere? Sim, porque o presidente da República de Portugal já NÃO é Marcelo Rebelo de Sousa, pelo que vemos, ouvimos e lemos, por aí.
Se com Bolsonaro nunca houve uma aproximação, pelos motivos mais do que óbvios (Deus nos livre e guarde, que nem falar sabia!) com Lula da Silva, que quanto ao falar está quase ao nível de Bolsonaro, a aproximação é outra, contudo esta poderá trazer água no bico. Todos nos recordamos das visitas que Marcelo Rebelo de Sousa, um brasileirista de primeira água, fez a Inácio Lula da Silva, seu amigo do peito, nas suas excursões pelo Brasil, uma delas em tempo de campanha eleitoral, que até levou Bolsonaro a destratá-lo.
Penso que os Portugueses estão a ser tomados por lorpas. Mas o povinho português não é um povinho tanso e manso? Pois terá o que merece.
O que pensarão os governantes dos restantes países da CPLP, que NÃO participarão nas comemorações do dia que veio proporcionar-lhes a INDEPENDÊNCIA?
Por que haveriam de participar, não é verdade? Não há acordo nenhum de amizade com eles!
Aguardemos os próximos capítulos desta novela luso-brasileira, que o tuga aceita tão acriticamente, que até dói!
Isabel A. Ferreira
No dia 27 de Dezembro de 2022, Marcelo Rebelo de Sousa resolveu ir a Murça, numa daquelas suas visitas, para “inglês ver”, pelas áreas que mais sofreram com os incêndios do último Verão. E deparou-se com dois verdadeiros HERÓIS que disseram de sua justiça, desabafaram o que estava entalado há vários anos, disseram o que lhes ia na alma, ou seja, as mais verdadeiras verdades, que geralmente, o povinho tanso e manso cala, porque NÃO sabe que Suas Excelências são pessoas que recebem salários pagos pelo POVO, para SERVIREM o POVO.
Marcelo foi a Murça fazer o quê? Dizer mais do mesmo, para tudo continuar na mesma no próximo Verão?
Apenas os seguidistas e servilistas, sem sentido crítico, vitimizaram Marcelo Rebelo de Sousa, neste episódio inesperado. Gente servil que NÃO contribui para a evolução de Portugal.
Os emigrantes, que ousaram confrontar o presidente Marcelo com a mais pura e crua e dura verdade, evoluíram, conhecem o mundo, e sabem que os governantes portugueses estão ali a servir lobbies e estrangeiros, e estão-se nas tintas para os reais problemas do Povo Português.
Estes emigrantes são os meus HERÓIS. Precisávamos de muitos mais. Mas dizem-me que, nos tempos que correm, heróis são apenas os que metem muitos golos nas balizas e fazem hat tricks, e até fazem obras de arte, ao rolar a bola nos pés.
Disto nada sei.
O que sei é que estes dois HOMENS de Murça puseram o presidente da República a ga…ga…guejar, e, por isso, são os meus HERÓIS!
Pudesse eu estar cara a cara com o presidente desta nossa patética República DOS Bananas, e não perderia a oportunidade de dizer o mesmo que estes bravos HOMENS disseram, por ser a mais pura verdade. E as mais puras verdades devem ser gritadas, porque se as dizemos num registo politicamente correcto, eles NÃO nos ouvem. E mesmo gritadas, a ver vamos, no próximo Verão.
Marcelo recebeu os “raspanetes” dizendo: «Democracia é isto…», e repetiu esta falsa ideia, e repetiu porque nada mais tinha para dizer.
Não, Democracia NÃO é isto. Poderia ser ISTO se Marcelo saísse de Murça, e considerasse estes protestos, e conseguisse resolver os problemas que há 40 anos sufocam o povo de Murça, e NUNCA ninguém os resolveu.
Democracia é OUVIR a VOZ do POVO e RESOLVER os seus problemas.
Isto é que é Democracia.
Portugal precisa de milhares de vozes como as que se ouvem nos vídeos mais abaixo.
Portugal também precisa que os governantes vão tratar da sua surdez, da sua cegueira e da sua mudez, para poderem ouvir a VOZ do POVO e ACTUAREM em conformidade.
Isabel A. Ferreira
Comentários aretirados do YouTube:
Caro L.
Cá tenho recebido os teus e-mails, e leio-os com atenção, e gosto dos teus comentários.
Desta vez apeteceu-me responder-te.
(Sobre o André Ventura):
Quanto mais lhe batem, mais o Povo gosta dele. E não me surpreenderá nada se, num tempo próximo, ele vier a ocupar o poleiro.
A alternativa de esquerda tem sido um autêntico desastre, em Portugal e nos países onde a extrema-direita cresce.
Mas como a extrema-direita e a extrema-esquerda estão quase ao mesmo nível, para não dizer ao mesmo nível, as coisas estão a complicar-se no mundo.
A esquerda tem de se mostrar mais próxima do Povo e não andar por aí a enganá-lo, como a geringonça fez. Se o Chega hoje é o terceiro partido no Parlamento, isso deve-se à inexistência de uma política bem estruturada e ao desastre que foi a tal geringonça.
As alternativas são péssimas.
Há que repensar as políticas e mandar às malvas TODOS os actuais "políticos" e pôr gente NOVA no Poder, gente SEM os vícios políticos dos actuais governantes e deputados da Nação, dinossauros que, desde o “25 de Abril” andam ali a SERVIR lobbies e NÃO o POVO.
Somos um país de taxas, de supertaxas, de taxinhas e de TACHÕES; mas também de vigaristas, de corruptos e de LADRÕES.
E o que resta do POVO PENSANTE, que não emigrou, está farto disto.
E isto PAGA-SE caro, com um Ventura a subir, de vento em popa. E ele, que não é parvo, vai aproveitar-se, como a meloa italiana se aproveitou do fracasso da dita esquerda.
Eu sei que sabes que nada tenho a ver com o Chega, nem com as ideologias de extrema (ou não-extrema) - direita, nem sequer da extrema (ou não-extrema) - esquerda, que as ponho as duas no mesmo saco, bem como as outras que estão pelo meio.
Aliás, eu sou uma livre pensadora e não estou ligada a nenhuma ideologia política, especificamente, para poder ser LIVRE. Penso pela minha cabeça, tenho as minhas ideias e os meus ideais, NÃO sou apolítica, mas sou apartidária, e quando voto, ou voto útil (quase nunca) ou no partido com menos possibilidade de chegar ao Poder, que é para eu não ter de me arrepender do meu acto cívico, mais tarde. Já fui de votar em branco, por pensar que o voto branco era um voto de protesto. Mas agora sei que não é. Quando for, e representar lugares vazios no Parlamento, eu voltarei a votar em branco, se, entretanto, a mediocridade e a incompetência continuarem a ser a nota dominante entre os candidatos ao Poder.
A “geringonça” foi o que me levou a deixar de apoiar o BE. Aliar-se ao PS foi um erro crasso. E este erro o BE pagou-o ao ser ultrapassado pelo Chega, que, repito, continuará a subir, porque o Povo Pensante começa a estar farto de uma democracia fantasiada de ditadura e que não faz Portugal avançar, pelo contrário, mantém-no na cauda da Europa. Se o Chega chegar ao Poder será um regresso ao passado de má memória. Mas de UM elemento, já vai em terceiro maior partido. Isto é preocupante, mas os que se dizem democratas nada estão a fazer para mudar este rumo. Muito pelo contrário: estão a dar-lhe todos os trunfos.
As maiorias absolutas são sinónimo de tiranias. E só os Zés Parvinhos, pouco esclarecidos, dão maiorias a um partido que demonstrou uma incompetência anormal, e continua a demonstrar, estando a levar o país para o abismo.
Sabes também que sou pela Abolição das Touradas, primeiro, porque sou defensora dos Direitos de TODOS os seres vivos, sejam humanos ou não-humanos, ou simples ervas do campo; e segundo, porque abomino estar a contribuir, com parte dos meus impostos, para ganadeiros viverem à grande e à francesa à custa do Povo. E uma coisa que me choca é ver a dita “esquerda” aliada à direita e à extrema-direita para apoiar uma prática herdada da monarquia espanhola, e que nada tem a ver connosco, só para fazer o jeito ao lobby tauromáquico (os patrões deles). Aliás, eles vão para o Parlamento com essa incumbência: servir esses patrões/parasitas.
Eis o que se passa:
A dita “esquerda” pratica ou não pratica políticas de direita, quiçá, monárquicas?
Quanto ao que dizes sobre o capitalismo, conheço muita gente que se diz contra o capitalismo, mas vive como capitalista, inclusive comunistas, que de oprimidos nada têm, e nem sequer são da classe operária.: vivendas, contas chorudas no estrangeiro, bons carros, boa cama e boa mesa...
A História ensina-nos que desde que o homem descobriu que juntar bens e riqueza lhe dava PODER, nunca mais parou. E ao longo da História da Humanidade é esse Poder que manda e desmanda no mundo, incluindo os que se dizem comunistas, que vivem em palácios e a classe operária é que paga e é oprimida (vê o exemplo da China e da antiga União Soviética ou agora do nazista russo).
Ainda está por vir o regime político ideal, em que não haja ricos, nem pobres, e todos vivam com o necessário, para terem uma vida condigna, e não uns com o necessário, outros com o necessário + o desnecessário, para poderem pisar com a suas patorras os que apenas querem viver com dignidade, e ainda outros sem coisa nenhuma.
Como se chega a este equilíbrio? Não me perguntes.
Eu faço a parte que me cabe. Sempre trabalhei para ter o necessário, e nada mais do que o necessário, e tenho contribuído, com os meus escritos, para as causas mais prementes em prol do Planeta e de TODOS os que connosco o partilham, desde o Homem à Lesma, desde a Urtiga às Águas, ao Ar e aos Solos.
Contudo, abomino o abominável homem irracional, insensível e insciente do século XXI depois de Cristo, que se recusa a evoluir, ainda que a Humanidade tenha milhares de séculos de existência e de exemplos de má memória, que é da irracionalidade serem repetidos, como estão a ser, nos tempos que correm.
Um grande abraço,
Isabel A. Ferreira
In Memoriam Elisabeth II , Queen of the United Kingdom.
Morreu ontem, 08 de Setembro de 2022, no Castelo de Balmoral (Escócia), aos 96 anos, A RAINHA que durante 70 anos serviu o seu Povo, conforme o prometido, aquando do Juramento da Coroação, durasse o tempo que durasse o seu reinado.
Aquando da primeira visita de Elisabeth II a Portugal, em 18 de Fevereiro de 1957, dia em que a minha Mãe celebrava os seus 33 anos, estávamos em Lisboa, e vi o rosto da Rainha, pela primeira vez, a passar num carro preto, e a acenar ao Povo, e a imagem que vi, naquele dia, deslumbrou-me, e até hoje a retenho na memória, porque olhei para a Rainha e depois para a minha Mãe e as semelhanças eram tantas, que me pareceu que era a minha Mãe que ia dentro daquele carro.
Desde esse dia, todas as vezes que eu via a imagem da Rainha, na televisão, via a minha Mãe. Quando a perdi, e olhando agora para as reportagens da Rainha quando jovem, revejo nela a minha Mãe. E perdê-la, hoje, foi como perder a minha Mãe duas vezes.
Fonte da imagem: https://www.bbc.com/news/uk-61585886
A Rainha subiu ao trono com 25 anos de idade, depois da morte de Jorge VI, seu pai, em 06 de Fevereiro de 1952, mas só foi proclamada rainha do Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Paquistão e Ceilão (hoje Sri Lanka), em 08 de Fevereiro, desse mesmo ano.
A coroação só ocorreu em 02 de Junho de 1953, na Abadia de Westminster, em Londres, devido à tradição de guardar o luto, pela morte do monarca anterior.
A Rainha Elisabeth II, no dia da sua coroação, com Philip, Duque de Edinburgh, nascido Fhilip da Grécia e Dinamarca, marido da rainha e Príncipe Consorte do Reino Unido, da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e dos reinos da Comunidade das Nações de 1952 até sua morte em 09 de Abril de 2021, no Castelo de Windsor, no Reino Unido
Fonte da imagem: http://imagens.publico.pt/imagens.aspx/417937?tp=KM&w=620
Foram 70 anos de um reinado exercido com dignidade, com sobriedade e com um Sentido de Estado irrepreensível, algo que, geralmente, não vemos em quem jura defender as Constituições das Repúblicas e servir os países e os Povos que dizem representar, e, depois, já com as rédeas do Poder na mão, dão o dito pelo não dito, e o que juraram é simplesmente ignorado, como se nunca tivesse sido jurado. A isto chama-se NÃO ter dignidade nem Sentido de Estado, e ser-se aldrabão. Conheço alguns.
A Rainha Elizabeth II tinha defeitos? Tinha. (*)
Elizabeth Alexandra Mary nasceu em 21 de Abril de 1926, em Londres, na residência do duque e da duquesa de York, os futuros rei George VI e rainha Elizabeth.
Em 12 de Dezembro de 1936, Elisabeth (II), ainda menina, torna-se herdeira da coroa britânica, quando o seu pai chega ao trono depois da abdicação do seu tio Eduardo VIII, que renunciou ao trono para casar com Wallis Simpson, norte-americana e divorciada, o que o impedia de continuar a ser Rei.
O seu primeiro compromisso público, ainda como princesa, ocorreu no dia em que completou 16 anos, quando passou revista à guarda no Castelo de Windsor, em 21 de Abril de 1942.
Rainha Elizabeth II, no seu casamento com o príncipe Philip (Foto: Getty Images)
Em 20 de Novembro de 1947, Elisabeth casa-se com o príncipe Fhilip da Grécia e Dinamarca, que abdica desses títulos, para poder casar-se.
O nascimento do primeiro filho do casal, o príncipe Charles, herdeiro ao trono, ocorre em 14 de Novembro de 1948. Do casal nascerão mais três filhos: Anne, Princesa Real (1950); Príncipe Andrew, Duque de York (1960), e Príncipe Edward, Conde de Wessex (1964).
Em 1977, Elisabeth II celebra o seu Jubileu de Prata (25 anos no trono).
O ano de 1992 é um “annus horribilis” para a Rainha, conforme o recorda no seu discurso de Natal. Três dos seus filhos divorciam-se e um incêndio destrói uma ala do Castelo de Windsor.
Em 31 de Agosto de 1997, morre Diana, Princesa de Wales, num brutal acidente de automóvel, em Paris, e a rainha é criticada por se ter recolhido em Balmoral, com os netos William e Harry, atitude que contrastou com a visível perturbação dos britânicos, que ficaram em choque, com esta tragédia.
Em 09 de Fevereiro 2002 morre a sua irmã Margaret, Condessa de Snowdon, irmã da Rainha, e pouco tempo depois, em 30 de Março, morre a sua mãe, a rainha-mãe, aos 101 anos.
Em Junho de 2012, comemorou-se durante quatro dias, com grandes festividades, o Jubileu de Diamante (60 anos de reinado) da Rainha.
Em 31 de Janeiro de 2020, o Reino Unido abandona a União Europeia (UE) e concretiza o polémico ‘Brexit’, que dividiu os britânicos.
Em 09 de Abril de 2021, morre o príncipe Fhilip, aos 99 anos, o amor da vida da monarca.
Que descanse agora em paz, aquela que, em vida, não teve descanso, para que pudesse honrar a promessa que fez, no Juramento da Coroação, de servir com dignidade o seu Povo.
Long live King Charles III!
(*) Elizabeth II, como qualquer outro ser humano não era perfeita. Adorava os seus Cães e dizia que adorava Cavalos. Porém, as corridas de Cavalos era o seu desporto favorito. Saberia a Rainha que os Cavalos sofrem horrores quando os arreiam e lhes metem na boca aqueles ferros com serrilhas, que lhes cortam a garganta, e a dor que sofrem é igual à dor que sofreria um homem na mesma circunstância? Se amas os Cavalos não os montes.
Permitir a Caça, onde animais indefesos são mortos de surpresa, sem direito a defenderem-se, no seu próprio habitat, é uma cobardia. A caça e as corridas de Cavalos eram os principais defeitos da Rainha. Saberia ela porquê?
Isabel A. Ferreira
Serão muitos? Serão poucos? Serão nenhuns?
Eu é que não fui. Não sinto culpa alguma, pelo que está a passar-se em Portugal, cheio de gente rastejante, que está a levar o País para o abismo.
Os pensionistas consideram que vão receber menos do que os aumentos que estavam previstos na lei. Isto é verdade. E foi um golpe do mestre. Como é possível os governantes acharem que todos os portugueses são parvos? Alguns serão, mas NÃO aqueles que NÃO deram maioria absoluta a um partido que esteve no Poder durante quatro anos, e deu provas de uma incompetência assustadora, e uma fatia de um povo, pouco esclarecido, entregaram-lhe novamente o Poder.
Os interessados podem consultar o link, para a notícia que nos trama a todos:
Tendo o primeiro-ministro dado provas da sua incompetência, em todos os cargos que, há longos anos, vem ocupando na governação, como foi possível dois milhões e tal da população portuguesa terem-lhe dado a maioria absoluta, para fazer políticas que não servem ao País nem aos Portugueses, e para nomear ministros também sem competência alguma?
Quem é incompetente como pode saber o que é a competência e distinguir o trigo do joio, para poder nomear ministros que não façam figura de lacaios de libré, mas saibam pensar pela própria cabeça, e levem o exercício do seu cargo com honestidade política?
Portugal não merece tais governantes.
A começar logo pelo viajante-mor e beijoqueiro-mor da República DOS Bananas!
Como foi possível chegar a um estado tão caótico, tão calamitoso, tão vergonhoso?!!!!
As coisas estão muito más, mas um País não se aguenta muito tempo dentro do MAU!
Os raios estão a formar-se. Vem aí um tempo de temporal!
Aproveitemos para limpar a Casa Grande!
A imagem abaixo mostra o sentir de milhares de Portugueses.
EU incluída.
Isabel A. Ferreira
Vi o fantasma dos imperialismos de outrora. Vi os mesmos símbolos alados. Os estandartes. A música poderosa. A mesma demonstração bélica de mentes que nada de mais fascinante sabem fazer do que matar e destruir Povos, para entrarem na História como uns “nadas”, sem glória e sem honra.
É que «os tiranos e assassinos podem parecer invencíveis, mas no final são SEMPRE derrubados» (Mahatma Gandhi).
Hoje ouvi o discurso oco de um alienado, de um paranóico, com a mania de perseguição. Ouvi o discurso de alguém que vive numa bolha, completamente alheado da realidade e afastado do mundo LIVRE.
Foi triste. Foi macabro. Foi insignificante.
Hoje, recuei aos tempos dos imperadores romanos, e aos seus desfiles militares apoteóticos; recuei ao tempo de Adolf Hitler, e das suas paradas militares, para impressionar o mundo.
O que haverá de comum entre os imperadores romanos, Hitler e Putin?
Hoje, vi algo do passado, revestido de um presente ainda tão desumanizado!
Já era tempo de deixar esse passado, viver o presente, pacificamente, para poder resgatar-se o futuro, que está pendurado por um fio de aranha sobre um abismo.
Valeu-me ver e ouvir a mensagem ao seu Povo, de Volodymyr Zelensky, que não tem medo dos Babadooks, que andam pelo mundo a espalhar o terror. E enchi-me de ESPERANÇA.
(ATENÇÃO! Aqui não cabem ideologias de nehuma espécie, mas apenas FACTOS).
Isabel A. Ferreira
Recebi este interessantíssimo texto via-email
E fica a pergunta: em Portugal, vamos começar por quem?
Vale a pena ler.
A ‘Taula de Canvis’
A Taula de Canvis (Tábua/Mesa de Câmbios) apareceu em Espanha, durante o reinado de Jaime I, o “Conquistador” (1213-1276). Esta foi a primeira instituição financeira (o precedente mais directo dos bancos públicos, mais tarde complementado com os bancos privados), que apareceu em diferentes cidades Espanholas, em resposta às necessidades geradas pelo aumento do comércio e viagens de longas distâncias, que ocorreram desde a Idade Média, tanto terrestres como marítimas, que ligavam os portos Mediterrânicos (Marselha, Génova, Veneza, Valência) com os portos europeus do Atlântico, do norte e sul da Europa (França, Inglaterra, Flandres, Escandinávia, Sevilha, Lisboa).
A legislação romana que regia este negócio foi então renovada, sendo estes alguns dos principais artigos desta legislação ‘bancária’.
Em 13 Fevereiro de 1300, foi estabelecido que qualquer banqueiro que declarasse falência ou bancarrota, seria humilhado perante todo o povo, por um acusador público e forçado a viver rigorosamente a pão e água até que devolvesse aos seus credores o valor total dos respectivos depósitos.
Em 16 de Maio de 1301, foi decidido que os banqueiros seriam obrigados a obter fianças e garantias de terceiros para poderem operar, e aqueles que assim não fizessem não seriam autorizados a estender a colcha (manta) sobre suas mesas (taulas) de trabalho (câmbios).
O objectivo desta legislação era mostrar a toda a população que esses banqueiros não eram tão confiáveis quanto os que usavam a colcha sobre a mesa, ou seja, que estavam suportados por garantias.
Qualquer banqueiro que quebrasse esta regra (por exemplo, que trabalhasse com a colcha sobre a mesa, mas sem terem a fiança de garantia) seria imediatamente considerado culpado de fraude.
No entanto, apesar desta lei, alguns banqueiros logo começaram a enganar os seus clientes.
Devido a estas situações de ilegalidade, em 14 de Agosto de 1321, foi estabelecido que os banqueiros que não cumprissem imediatamente com os seus compromissos, seriam declarados em bancarrota e se não pagassem as suas dívidas no prazo de um ano, cairiam em desgraça pública, a qual seria apregoada pelos acusadores públicos para todo o povo do reino.
Decorrido esse prazo de um ano, o banqueiro que continuasse em dívida para com os seus credores, seria imediatamente decapitado em frente da sua mesa (taula), e as suas propriedades seriam vendidas localmente para pagar aos seus credores.
Existem provas documentais de que esta lei foi aplicada algumas vezes.
Por exemplo, o banqueiro catalão Francesc Castelló foi decapitado em frente da sua mesa em 1360, em estrita conformidade e cumprimento desta lei.
E fica a pergunta: em Portugal, vamos começar por quem?
Quando o governo caiu e se partiu para novas eleições legislativas, vaticinei que teríamos mais do mesmo… para PIOR.
E o PIOR aconteceu:
Infografia: Rodrigo Machado/RR
1º - O Partido Socialista teve maioria absoluta
2º - O Chega e a Iniciativa Liberal chegaram-se à frente.
Sempre se criticou as monarquias absolutas.
Sempre se criticou o Absolutismo.
Sempre se criticou a maioria absoluta dos outros, mas quando um Povo, pouco esclarecido nestas coisas de absolutismos, lhes dá a maioria que eles sempre desejaram, faz-se uma grande festa!
E para isto contribuíram duas coisas terríveis: o MEDO da mudança, e o facto de termos um Povo ainda POUCO ESCLARECIDO. E uma Democracia só funciona em pleno numa sociedade maioritariamente esclarecida. E quando digo esclarecida não se julgue que me refiro a canudos universitários, porque já vimos, pelas experiências na política portuguesa, que ter um canudo universitário não é sinónimo de ser-se esclarecido. Além disso, pelas entrevistas de rua que vi na televisão, há gente que tem a bandeira de um partido na mão, mas não sabe de quem é. Como irão votar em consciência?
Ontem, Portugal deu um passo na direcção errada, embora com a legitimidade que o Povo lhe conferiu. Se já tínhamos um governo do eu quero, posso e mando, o que será agora, com uma maioria? António Costa começou logo por dizer, no seu discurso de vencedor, que não falará com o Chega. Esta não será uma atitude ditatorial, como outras que já teve no anterior mandato? Afinal, o Chega é a terceira força política. Existe. Quer se goste ou não se goste. E se chegou a tal, foi pela má prestação dos que se dizem de esquerda, que não conseguiram convencer os da esquerda, com as suas atitudes, por vezes, dúbias, embora isto de “esquerda/direita” seja coisa da tropa.
Além disso, estamos em vias de ter o mesmo primeiro-ministro, que desconhece a Língua Portuguesa, usando redundâncias sem saber o que está a dizer, fazendo discursos numa linguagem insólita, incoerente, onde nem todos são todas, nem os portugueses são as portuguesas, nem os cidadãos são as cidadãs, ou tudo isto no seu vice-versa.
Primeiro-ministro, António Costa © Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens
Tudo isto é muito triste.
Se Portugal já estava na cauda da Europa em tantas coisas; se em Portugal a contestação, em várias frentes, é o pão nosso de cada dia, há tanto tempo; se nestes seis anos de governação, Portugal não avançou no SNS, que continua bastante caótico; se não avançou no Ensino, que continua super-caótico; se não investiu na Cultura CULTA (não a rasteira, que recebe chorudos subsídios) que continua a ser marginalizada; se não anulou o ILEGAL AO90, que estraçalhou a Língua Portuguesa, violando a Constituição da República Portuguesa, a Lei e o direitos dos cidadãos; não aboliu a tauromaquia, a caça e todas as outras actividades que vivem da tortura de seres vivos, catapultando Portugal para a Idade Média; se não orientou da melhor forma as actividades económico-financeiras do país; se não conseguiu pôr fim à corrupção, à pobreza, à ladroagem que nos cerca por todos os cantos e esquinas; se não conseguiu diminuir o fosso entre ricos e pobres; SE não… SE não … SE não… tanta coisa!!!! Com a maioria absoluta, sem que a democracia plena seja executada, sem o contraponto dos restantes partidos políticos com assento na Assembleia da República, vaticino um tsunami que afundará ainda mais um Portugal que já está afundado, desvirtuado, desconjuntado na sua identidade.
Um povo pouco esclarecido é um maná dos deuses para os governantes.
Esperemos que o novo governo absolutista, tenha a hombridade de consultar TODOS os outros partidos eleitos, e com assento no Parlamento, conforme as regras democráticas, e não vá governar conforme lhe der na real gana.
Isabel A. Ferreira