Segunda-feira, 22 de Setembro de 2025

O deputado da Nação, Paulo Núncio, foi colhido por um bezerrinho, numa garraiada em Vila Franca de Xira, uma das mais trogloditas localidades de Portugal

 

A imagem da estupidez à portuguesa, a correr mundo. Que vergonha!!!!!

Paulo Núncio, DEPUTADO da Assembleia da República Portuguesa, PRESIDENTE do grupo parlamentar do CDS/PP e vice-presidente deste mesmo partido político, não tem cara, para ter vergonha na cara, por andar por aí a participar numa prática selvática e levar uma cornada de um bezerrinho, bem apontada para o sítio certo?
 
É isto que os parlamentares portugueses, na sua maioria, apoiam, na Assembleia da República?
 

Paulo Núncio.PNG

 
Paulo Núncio devia DEMITIR-SE imediatamente, porque não tem perfil para ser Deputado da Nação. Portugal precisa de gente com todos os neurónios a funcionar. E os deputados da Nação, que apoiam esta selvajaria, deviam demitir-se também, porque só estão na Assembleia da República a envergonhar Portugal.

Eu, como cidadã portuguesa, sinto vergonha destes representantes do meu País.


Isabel A. Ferreira


***
 
E como não há UMA sem DUAS aqui temos Pedro Frazão, deputado da Nação, pelo Chega, docente e veterinário (?) (médico não será), e também vice-presidente desse partido e vereador. Tantos pergaminhos, para tão pouca essência humana.

Veja-se de que matéria é feita muitos dos que se sentam nos bancos do Parlamento Português.

Para estas imagens não há comentários razoáveis para dizer em público, apenas que temos aqui um troglodita a desencaminhar os filhos, atirando-os para a violência da selvajaria tauromáquica, o que num país civilizado configuraria um crime de lesa-infância.

FRAZÃO 0.PNG

Pedro Frazão nsina a pegar.jpg

 ...e de rabo...

Frazão 2.jpg

 

Frazão 3.jpg

 Origem das imagens:

https://www.facebook.com/photo?fbid=122153500124603268&set=pcb.122153500172603268

É para garantir a selvajaria tauromáquica e os milhares de Euros que oduas dezenas de famílias de  ganadeiros recebem do Estado, verbas dos nossos impostos, que deputados como Núncio e Frazão se candidatam a São Bento.

Num País com leis civilizadas, estas imagens seriam consideradas crime de lesa-infância.

Mas, infelizmente, estamos num país terceiro-mundista, com uma CJPJ cega, privando as crianças de uma protecção jurídica adequada.

 

Eu, como cidadã portuguesa, sinto vergonha e asco destes representantes do meu desventurado País, que não merecia tal coisa.


Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:34

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Segunda-feira, 1 de Setembro de 2025

Ministério Público abre inquérito à morte do forcado

 

Esperemos que encontrem matéria para porem na cadeia os responsáveis por esta morte.

E olhem que NÃO foi o Touro.

Pode ser que a morte deste forcado não tenha sido em vão, e tenha contribuído para ACORDAR as consciências atrofiadas de todos os que praticam, aplaudem e apoiam  esta prática bárbara, que contribui para que Portugal seja um país terceiro-mundista.

Há muitos implicados nesta morte.
E sabemos quem são os maiorers cúmplices.

E se nós sabemos, o Ministério Público também há-de saber.

Isabel A. Ferreira

 

Capture.PNG

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:36

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Quarta-feira, 13 de Agosto de 2025

Em Alcochete foi assim...

 

Que gente mais atrasada, troglodita, primitiva e todos os restantes adjectivos que dizem da pobreza moral, cultural e social dessas criaturas ainda rodeadas de trevas...!

UMA VERGONHA, num Portugal que ainda não saiu da Idade Média, com uns governantes que não sabem o que é a Civilização, e travam a evolução do País com o seu apoio a estas práticas broncas.

É preciso limpar o Parlamento. Fora com os trogloditas!

 

Isabel A. Ferreira

 

Alcochete.PNG

 Cliquem nos links, e vejam o que foi a época troglodita em Alcochete:

 

https://www.facebook.com/reel/1262472628906085

https://www.facebook.com/reel/758262326590290

https://www.facebook.com/reel/1809918909595593

https://www.facebook.com/reel/1452123439368256

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:31

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Terça-feira, 12 de Agosto de 2025

Que País será o País dos Portugueses?

 

Por Isabel A. Ferreira

 

É um país com um bom clima. Muito sol. É Lisboa. É o Porto. É o Algarve. É a Ilha da Madeira. As boas praias. Os passeios pelo Douro. Os bons vinhos. A boa gastronomia. Os excelentes e premiados hotéis. É a Arquitectura. O rio Tejo, onde aportam os maiores cruzeiros do mundo…

 

Mas isto é o Portugal dos turistas, dos ricos que aqui vêm trazidos pela propaganda, pelo sol e pelo clima de tranquilidade que, por cá por enquanto, ainda se vive, longe da mira dos terroristas.

 

E deste Portugal todos nós nos orgulhamos. Mas este Portugal representa apenas uma pequena parcela dos 92.090 km² do total do seu território.

 

Existe um outro Portugal. O Portugal das mentes mirradas, que se esconde dos turistas, para não parecer mal. Mas isto acontece em quase todos os países do mundo. Mesmo naqueles mais civilizados. Um turista é levado a ver apenas o que a propaganda quer que vejamos. Já me aconteceu a mim, em vários países. Sei como é. Mas como sou curiosa, não me fico pelo que me querem mostrar. Vou sempre muito mais além, nem que vá às escondidas.

 

Deste Portugal das mentes mirradas, aposto que nenhum português, que se preze de o ser, sente qualquer orgulho. Eu não sinto.

 

Vejamos:

 

– Portugal é um país fragmentado. Venderam-no aos Brasileiros, aos Angolanos, aos Chineses, aos Espanhóis … e são estes povos que praticamente “mandam” no país ora economicamente, ora politicamente...

 

– Há ainda cerca de meio milhão de analfabetos em Portugal, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), com base no Censos de 2011. Não se aposta na Educação (e quando o Ministro desta tutela pede aos professores para não chumbarem os alunos, está tudo dito), no Ensino, na Cultura Culta. Aos políticos convém manter o Povo no banho-maria da ignorância, para que ele seja mais facilmente manobrado.

 

– Já ouviram falar na geração Nem-Nem, aquela que nem estuda, nem trabalha, e só atrapalha a evolução do país? Mas interessará aos políticos fazer evoluir o País, acabando com esta geração Nem-Nem? Não, não interessa.

 

– A desigualdade e a pobreza em Portugal são alarmantes. As oportunidades não são as mesmas para toda a população. Portugal é dos países mais pobres e desiguais da OCDE. A pobreza aumentou para níveis do início do século. Existem ainda muitas crianças a passar fome em Portugal. A pobreza alastra-se como uma lepra. No entanto, a gastronomia portuguesa faz o deleite dos turistas.

 

– O Sistema Nacional de Saúde (SNS) é um caos, há muito, muito tempo. Faltam médicos. Faltam enfermeiros. Faltam condições nos hospitais públicos. Existem listas de espera para tudo. Ainda se morre sem a assistência adequada e atempada. Ainda se morre sentado numa cadeira, num hospital. 52,3% da população tem colesterol elevado; 36% sofre de hipertensão arterial; a obesidade atinge 28,7%; e a diabetes afecta cerca de 13% da população. E mais: há bebés que nascem na rua, nas ambulâncias, enfim, onde calha...

 

– Pretendeu-se taxar os produtos nocivos à saúde pública, para se angariar mais proventos para o Estado. Sim, porque em Portugal estão à venda, para consumo, produtos nocivos à saúde pública, e em vez de se suprimir esses produtos nocivos, taxam-se, porque há sempre alguém que os adquire e contribui para o aumento do colesterol, da hipertensão, da obesidade, da diabetes… e entope os hospitais públicos, e as taxas entram nos cofres do Estado, à custa do mal dos outros.

 

– Da União Europeia, os Portugueses são dos cidadãos com menores taxas de participação em actividades culturais (cultas), segundo o relatório do Eurobarómetro. Esta miséria cultural em que Portugal está mergulhado deve-se à falta de investimento no sector, à débil aposta na Educação e ao baixo poder de compra dos Portugueses, dizem vários especialistas e responsáveis por estas matérias.

 

– Portugal é um país onde a corrupção existe ao mais alto nível e é generalizada entre os mais ricos e poderosos. Não existe corrupção entre os pobres e os não-poderosos.

 

– Os legisladores legislam para se protegerem uns aos outros, e uma boa parte das leis são injustas e desadequadas, não são cumpridas, nem existe quem as faça cumprir. Impera uma camuflada ilegalidade em várias frentes. E a Justiça tem duas caras. E a impunidade impera.

 

 – Não se cumpre a Constituição da República Portuguesa, em vários aspectos, a começar pelo presidente da República Portuguesa que mantém, em Portugal, um Acordo Ortográfico ilegal e inconstitucional, apenas para fazer o jeito ao Brasil. E se isto não for verdade que me desmintam, com argumentos constitucionais.

 

–   Não há uma política ambiental que proteja as florestas, os rios, os recursos e parques naturais, a fauna e a flora portuguesas.

 

–  A inexistência de políticas que elevem a Cultura, a Educação, a Moral e a Ética é gritante.

 

– O que existe é uma política que promove, apoia e premeia, também ao mais alto nível, a mediocridade, a imbecilidade, a ignorância, a estupidez, a crueldade e a violência (que até estão legisladas).

 

–  Não existe uma política eficaz de protecção às crianças.

 

– Existem doze "escolas" de toureio, financiadas com dinheiros públicos, onde se ensinam crianças a desenvolver instintos sádicos e psicopatas.

 

– Um terço dos municípios portugueses vive ainda num patamar civilizacionalmente muito atrasado, medieval, primitivo, cujos governantes aprovam as mais hediondas crueldades contra animais não-humanos, nos matadouros, na tauromaquia (em todas as suas impiedosas modalidades, e na qual se esbanjam milhares de euros do erário público), nas corridas de galgos e de cavalos, na luta de cães e de galos, no tiro aos pombos, nos circos que usam animais, em jardins zoológicos e zoo marines, na caça e pesca desportivas, nas batidas à raposa, na caça furtiva aos animais selvagens, nos festivais de matança de porcos ao vivo, na inacreditável queima de gatos, enfim… apenas alguns cães e alguns gatos gozam do estatuto de animais em Portugal. Todos os outros continuam a ser “coisas”, apesar de existir uma lei que diz que eles já NÃO são “coisas”.

 

–  E já dizia Mahatma Gandhi que o grau de civilização de um povo mede-se pelo modo como ele trata os seus animais. E neste aspecto, Portugal está no grau Zero.

 

– Nestas actividades cruéis está envolvida uma população inculta, encruada, bastante ignorante, desinstruída, analfabeta, mas também letrados mal formados e mal informados e sem carácter, porque a boa formação e o bom carácter não se aprendem nas universidades.

 

– E o que dizer sobre a invasão descontrolada de imigrantes? Não saberiam os governantes portugueses que para receber imigrantes são necessários vários requisitos, para que possam permanecer no País com dignidade? Não saberiam que ao entrar em Portugal, era preciso fazer um rastreio, porque com os bons, que vieram à procura de trabalho e de uma vida melhor e de estabilidade, vieram também os maus, que não vieram interessados em construir um futuro, mas sim com o intuito de mandriar, viver à custa de subsídios e difundir os seus vícios criminosos?

 

– Para culminar, Portugal, que é um dos mais antigos países da Europa, e que até há bem pouco tempo podia gabar-se de ter uma Língua culta,  também das mais antigas da Europa, bem estruturada e das mais belas e ricas, lexicalmente falando, hoje, devido a uma desmedida e incompreensível cegueira mental, à incultura, à ignorância e a interesses políticos (entre outros) obscuros, anda por aí vulgarizada através de uma ortografia terceiro-mundista, cientificamente desestruturada, inútil, funesta, grotesca, inconstitucional, ilegal e inculta, rejeitada por milhares de portugueses, cultos e menos cultos, a que continuam a chamar inadequadamente Português, que os políticos estão a tentar impingir aos Portugueses e ao mundo.  

 

Aqui nasceu Portugal.PNG
Guimarães

– Ainda há pouco tempo, na China, António Costa, primeiro-ministro de Portugal, referiu a necessidade de difundir a nossa Língua, a 5ª (?) mais falada no mundo e que até está difundida na Internet… esquecendo-se António Costa de que o que está difundido na Internet é a Variante Brasileira do Português, à qual se junta a mixórdia ortográfica portuguesa gerada pelo AO90, uma ortografia que envergonha Portugal, e nada tem a ver com o verdadeiro símbolo da Identidade Cultural Portuguesa.

 

– A Língua Portuguesa não é um símbolo da Identidade do Brasil. O Brasil adoptou-a como língua oficial, mas não se identifica com ela, por isso, desenraizou-a, afastando-a das suas origens europeias. Mas os Portugueses não são obrigados a ceder a esta proposta desonesta que é substituir a grafia portuguesa pela grafia preconizada pelo AO90.

 

– É esta ortografia terceiro-mundista, (mal) engendrada no outro lado do Atlântico, por Antônio Houaiss (um brasileiro de origem libanesa), Evanildo Bechara (brasileiro) e Malaca Casteleiro (de origem asiática), e a qual nada tem a ver com a raiz das línguas europeias, que o governo Português quer ver disseminada pelo mundo?

 

– O Engenheiro António Guterres teria duas opções: rejeitar liminarmente esta ortografia parva, que os governantes portugueses escrevem e querem impingir ao povo, e preservar a Identidade Cultural Portuguesa, a dignidade e a verticalidade com que até hoje regeu as suas atitudes, como figura pública, ou entra no jogo inquinado dos políticos, e mancha o seu nome e a sua reputação, arrastando o nome de Portugal pelo chão.

– Mas o que fez António Guterres? Optou pela grafia amixordizada.

 

– Pesando os prós e os contras, que aqui foram expostos, penso que o Engenheiro António Guterres não tem motivo algum para se orgulhar de Portugal, enquanto este panorama terceiro-mundista se mantiver. E nós, não temos motivos para nos orgulharmos de António Guterres, que não soube defender Portugal e a sua Identidade Cultural através da Língua Portuguesa.

 

– E se quiser que Portugal mantenha o orgulho que nos deu a sua nomeação para Secretário-geral da ONU, António Guterres terá de fazer a opção certa, e talvez recomendar aos governantes portugueses que se dignem entrar no século XXI d.C. e abandonem o primitivismo em que ainda se encontram, e façam Portugal crescer como nação integrada numa Europa evoluída, que mantém as suas Línguas cultas e intactas, e que há muito deixou as práticas medievais que envergonharam um passado que já passou, avançando para o futuro.

 


publicado por Isabel A. Ferreira às 19:13

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Segunda-feira, 4 de Agosto de 2025

«Bicadas do meu Aparo» – “Os grandes feitos nacionais”, por Artur Soares

 

[Porque a política pós-25 de Abril não conseguiu ainda fazer esquecer um passado que já passou, e do qual muitos têm saudades, e outros abominam, transcrevo o texto que me foi enviado por Artur Soares, com a intenção de agitar as águas paradas e insalubres em que a actual política portuguesa chafurda, arrastando Portugal para um lamaçal lodoso e fétido, e a conduzir o Povo português pelo caminho de regresso ao passado. Ainda não repararam?  Então reparem].

Isabel A. Ferreira

 

Pablo Neruda.jpg

 

Nos Estados Unidos da América, quando alguém tem de fazer prova para ganhar o emprego, há uma pergunta que nunca falha no teste: “e o que é que já fez pela América?”

 

Se isso fosse perguntado a várias centenas de indivíduos e a outras centenas de políticos que nos têm governado, estou que ficaríamos tristes, talvez com risadas irónicas e talvez até lhe virássemos as costas. A pobreza de feitos em Portugal, em qualquer vila ou cidade, é, como diria o jornalista Agostinho Caramelo, “de fartar vilanagem”.

 

Pode haver, caro leitor, quem possa ter pejo pela afirmação que vou fazer. Se for o seu caso, peço antecipadamente perdão, mas vamos à afirmação: pelos feitos em Portugal após a democracia, “se Salazar fosse vivo e se se candidatasse a primeiro-ministro, acredito que ganhava as eleições”.

 

Mas declaro também, que conheci e sofri na pele certas políticas de Salazar. Fui proibido de SER, de TER e até numa guerra tive de participar. Salazar, nem a 4ª classe me deu, quanto mais o resto que consegui, a trabalhar e a fazer exames como aluno externo. Tantos anti-salazaristas de hoje, tudo lhe devem, pois estudaram nas suas Salas.

 

Mas Salazar fez obra! Tem feitos! Quem desconhece o Bairro Social do Arco do Cego, o Aeroporto Internacional da Portela, a Cidade Universitária de Lisboa, a Ponte sobre o Tejo, o Estádio 28 de Maio, a Rádio Televisão Portuguesa, para não citar muitíssimas mais obras públicas que bem se conhecem do Minho ao Algarve? Não ganharia o velhote as eleições, com todos estes feitos?

 

Após o 25 do quatro, que fizeram os governantes e onde estão os grandes comerciantes ou industriais deste país? Mas serei eu que sou má-língua? Não é verdade que tanto uns como outros apenas vêem dinheiro, poder, e não surgem quase diariamente indivíduos a meterem a mão no saco em qualquer actividade pública ou privada? Não é verdade que o líder do Chega atingiu o alto da montanha, porque se agarrou ao problema da corrupção e outros podres sociais que ninguém resolve e que muitíssimo poucos rapaces se julgam?

 

Feitos em Portugal, os grandes feitos! Nem as estradas esburacadas e remendadas, resolvem. Então nesta minha Brácara Augusta, remendos e buracos não faltam. Nem tão pouco pintam no alcatrão os sinais de trânsito, as linhas longitudinais contínuas ou descontínuas, as passadeiras para peões e até os sinais de trânsito perderam a cor!

 

Os grandes feitos! Ainda há dias, no tabuleiro que passa por cima da Rotunda (junto do Braga Parque), acabou de ser alcatroado. Demorou dez dias – salvo erro – a alcatroar mais ou menos 500 metros. Trânsito que ficou caótico, embora se vissem entre seis ou dez trabalhadores à volta do piso.

 

Como apenas se via que um ou dois homens trabalhavam, o meu amigo Manecas, a ironizar, afirmou: “um deles, é o Planeador da Obra; outro, foi o que estudou a obra; outro, é o director da obra; outro, é o Mestre da obra; outro é o fiscal da obra; outro, é o engenheiro da obra, outro, é o sindicalista dos trabalhadores da obra, e os outros dois são os que trabalham”. E o povo paga e sofre com o caótico trânsito que provocaram, respondi.

 

Os grandes feitos! Também há dias, nesta minha Roma Portuguesa, aconteceu um grande feito! Na Rotunda de Infias, em tempo de chuva, os camiões patinavam no paralelo e não conseguiam subir. Era o caos! Torciam o volante para a esquerda ou para a direita e, patinando sempre, lá iam subindo e os carros ligeiros esperavam e buzinavam.

 

Então, aconteceu o grande feito: alcatroaram meia Rotunda para os camiões subirem e a outra meia ficou como estava, em paralelo. É digno de se ver, é ridículo o que se vê.

 

Ninguém é perfeito. O barro tanto pode servir para coisas lindas como para coisas desagradáveis. O barro de que falo, é o barro/homem. Mas verdade, verdade, é que os homens de hoje, as mentalidades de hoje, os valores do homem de hoje, salvo as devidas excepções, não passam de pessoas desmotivadas, indiferentes aos ambientes e às necessidades que os cidadãos têm.

 

Culpa de quem? Dos pais que não dão, porque não têm? Dos professores que não preparam para que haja homens motivados e com valores? Dos políticos que desconhecem o modus vivendi do povo e seus anseios?

 

Deixemos Salazar em paz e que seja Deus a solucionar os seus defeitos de vivo. Mas que Portugal precisava de uma boa centena de salazares, lá isso precisava, para novamente termos outros grandes feitos.

 

(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:56

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Quinta-feira, 3 de Julho de 2025

Uma reflexão, e depois o meu “Até breve!” aos leitores deste Blogue, que existe para defender Portugal dos abutres que o querem destruir!

 

Bronquice Crónica.png

 

O tempo está turvo, cá em Portugal, mas também pelo mundo fora.

De Junho de 2024 a Junho de 2025 passou um ano, tão acelerado quanto celerado, cheio de turbulências, não menos que noutros anos já passados, mas mais turbulento ainda.
 

Em Portugal, passa-se o tempo a fazer-de-conta-que-se-faz, mas nada acontece de novo, que possa afugentar o marasmo que perturba as mentes que pensam, e se indignam com o que devia ser feito, e não se faz.


Mais um ano desperdiçado em questiúnculas, em insultos, em vigarices.

 

 Quem pode, quer e manda tem a ilusão de que Portugal é o melhor país do mundo. Como é possível não se aperceberem de Portugal está a perder a sua soberania? Estamos em crise, e como diz uma amiga minha, livre pensadora, quando ouve o primeiro-ministro dizer que Portugal é uma referência:

 

É sim senhor, uma referência como país subdesenvolvido, a abarrotar de corruptos sentadinhos por tudo quanto é sítio. É uma referência com mais de um milhão e meio de pobres. É uma referência com um sistema judicial perverso. É uma referência com um sistema educativo apodrecido e à deriva! É uma referência com um SNS a cair aos bocados e a deixar milhares de portugueses sem assistência médica e muitos a morrerem (velhos e novos). É uma referência com a maior crise habitacional de que temos memória! Etc., etc., etc.. (I. G.)

 

Que povo amorfo será o nosso, que se contenta com migalhas, e não se importa de estar a ser engolido por lorpa?

 

Até Breve!

Isabel A. Ferreira

 

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publicado por Isabel A. Ferreira às 18:10

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Terça-feira, 1 de Julho de 2025

Já estão marcadas as noites de tortura de Touros no "campo pequeno", a nódoa negra que põe Portugal fora da civilização

 

Enquanto isto durar, enquanto houver trogloditas na Assembleia da República a pugnar pela tortura de Touros, Portugal será um país  onde a civilização ficou às portas de Lisboa, capital da barbárie.

 
 

Campo Pequeno.jpg

Quem for adepto da Civilização, da Cultura Culta, do Bem, do Bom e do Belo colabore com esta iniciativa.

Portugal precisa de EVOLUIR. 

Abaixo, os trogloditas!

Isabel A. Ferreira

Fonte Odivelas Anti-Tourada:

https://www.facebook.com/photo?fbid=1060978936168406&set=a.505377931728512

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:15

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Sexta-feira, 20 de Junho de 2025

Ponte de Lima: o último reduto da barbárie ao Norte de Portugal, com o cruel episódio da “Vaca das Cordas”, algo que só trogloditas e broncos praticam...

 

Informação do PAN:

Em Ponte de Lima, um touro com 550 quilos foi forçado a correr pelas ruas, amarrado por cordas, em pleno calor extremo — tudo em nome de uma tradição. A própria organização admitiu temer que o calor enfraquecesse o animal, que se quer “bravo” para divertir quem assiste.

O sofrimento animal não é cultura. Não é tradição. É crueldade normalizada. O PAN contactou as autoridades policiais e a DGAV para pedir a fiscalização ao evento.

Nós mostramos a nossa indignação a estas práticas que ignoram o bem-estar dos animais e colocam vidas em risco. O respeito pelos animais é o mínimo numa sociedade que se quer evoluída e compassiva.

 

***

 

Porém, mudam-se os governos, mas a vontade de continuar a maltratar animais tão sensíveis como os bovinos, é maior do que a racionalidade.

 

 Isto seria um crime, em Portugal, se os governantes considerassem os Touros ANIMAIS. Como os consideram, talvez, uma espécie de planta brava, dão aval para que esta barbárie continue a existir na Terra dos Trogloditas, mais conhecida por Ponte de Lima.

 

Até quando?

Até quando os Portugueses Pensantes correrem com os trogloditas da Assembleia da República, que são aqueles que cozinham a tauromaquia, para que perdure ad aeternum...

Até ver!

 

Isabel A. Ferreira

 

VACA DAS CORDAS.jpg

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:35

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Quarta-feira, 11 de Junho de 2025

Estava preparada para rebater o discurso que Lídia Jorge apresentou ontem, Dia 10 de Junho, cheio de erros históricos, mas o Historiador João Pedro Marques adiantou-se e aproveitarei, com a devida vénia, a sua excelente contestação

 

Do discurso de Lídia Jorge, depreendo que o estudo da História, tão negligenciado nos tempos que correm, e pelos vistos, também no tempo de escola da escritora, faz muita falta.

 

Espero que todos os oradores em Portugal aprendam com os erros cometidos nos discursos do nosso descontentamento, efectuados por Lídia Jorge e Marcelo Rebelo de Sousa, (o discurso de Marcelo esteve no mesmo tom) no dia em que celebrámos Camões, a Língua Portuguesa [retirada destas celebrações depois da imposição ilegal do AO90], de Portugal e dos Portugueses [porque não assim? estando aqui incluídos os das Comunidades Portuguesas na diáspora, de contrário parece que os que cá vivem, não existem, ficam de fora da celebração].



Remexer no passado, para culpar os que vivem no presente, não me parece normal. Do modo como hoje se fala da escravatura, até parece que foram os Portugueses que a inventaram. A escravatura sempre existiu, em todas as civilizações, desde a Antiguidade: egípcia, persa, grega, romana, muçulmana, asiática, africana, entre outras, em contextos históricos diferentes, e nessas civilizações, os escravos tanto eram negros como brancos, como de todas as etnias dos países invadidos pelos conquistadores de cada época.

 

 Não percebo esta preocupação com a escravatura do passado, quando, hoje, em pleno século XXI d. C., existem imigrantes escravizados a viverem em território português. Não são propriamente escravos, mas são escravizados pelos novos senhores de toda a espécie. Para não falar na existência do tráfico humano, e na exploração de escravas sexuais, não direi por todos os cantos e esquinas do nosso País, mas quase.


Disto a tal esquerda woke não fala. Não interessa?

A questão da escravatura tem milhares de anos, e não se limita aos escravos que Portugal explorou, num tempo em que era prática comum entre muitos povos “de bem”.

Abomino a escravatura. Nem sei como foi possível alguma vez existir, desde tempos remotíssimos. Mas existiu. E eu, evoluí, e só tenho que denunciar a escravatura dos tempos que correm, e deixar na paz dos mortos, os escravos de outros tempos, os quais, por muito que condenemos a sua escravidão, não traremos, de novo, à vida, para terem uma vida livre. Mas os actuais escravos precisam da nossa ajuda para se libertarem do jugo dos novos senhores.



Passemos à análise do Historiador português João Pedro Marques.

 

Isabel A. Ferreira


***
 

«Considerações sobre um discurso de Lídia Jorge»

 

João Pedro Marques - Historiador.jpg

 

Por

João Pedro Marques

11 de Junho de 2025

in
https://observador.pt/opiniao/consideracoes-sobre-um-discurso-de-lidia-jorge/

 

Não foram os portugueses que inauguraram “o tráfico negreiro intercontinental em larga escala”. Não repita nem espalhe aos quatro ventos informações falsas. Já bastam as que a esquerda woke injecta.

 

Numa passagem do seu discurso no passado dia 10 de Junho, a escritora Lídia Jorge acentuou, adequadamente, as múltiplas origens do povo português. Disse, a esse respeito, o seguinte: “Consta que em pleno século XVII 10% da população portuguesa teria origem africana. Essa população não nos tinha invadido. Os portugueses os tinham trazido arrastados até aqui, e nos miscigenámos. O que significa que por aqui ninguém tem sangue puro. A falácia da ascendência única não tem correspondência com a realidade. Cada um de nós é uma soma do nativo e do migrante, do europeu e do africano, do branco e do negro e de todas as outras cores humanas. Somos descendentes do escravo e do senhor que o escravizou”.

 

Passemos por cima do dado percentual errado — Lídia Jorge terá eventualmente confundido população portuguesa no século XVII com população de Lisboa no século XVI. Segundo Arlindo Manuel Caldeira a percentagem de escravos e negros livres, em Portugal, situar-se-ia entre os 3 e os 4%. Passemos, também, por cima de um curioso esquecimento relativamente aos árabes, isto é, aos asiáticos, que — esses, sim — nos invadiram, e muito antes do século XVII já constituíam parte significativa da população portuguesa. Somos a soma não apenas do europeu e do africano, mas também do asiático.

 

Mas tudo isso são detalhes. O que importa acentuar é que a escritora tem razão no resto que afirmou nesta breve passagem do seu discurso. Discurso que provocou reacções desencontradas, com o Chega, pela voz de André Ventura, a contestar, e a esquerda a vir para as redes sociais e, quase que imediatamente, para os jornais, a celebrar e a apoiar estas afirmações de Lídia Jorge. Contudo, essa esquerda não terá reparado que está a entrar em forte contradição (a esquerda é muito dada a não se prender com essas minudências). É que, se de facto, nós, portugueses, descendemos dos africanos e dos europeus, dos escravos e dos seus senhores, por que razão é que essa mesma esquerda que rejubila com o discurso de Lídia Jorge, apoia e exige, por outro lado, reparações pela escravatura? Se não somos apenas descendentes dos senhores, mas também daqueles que eles traficavam ou mantinham em escravidão, teremos de pagar reparações a quem? A nós próprios?

 

Fica a pergunta e passo adiante porque o discurso de Lídia Jorge suscita-me uma segunda questão, bem mais importante. É que numa outra passagem da sua intervenção, a escritora, referindo-se ao local do Algarve em que discursava e mais especificamente à questão dos Descobrimentos versus escravatura. Disse o seguinte:

 

“No início da Idade Moderna, Lagos e Sagres representaram tanto para Portugal e para a Europa que a sua volta se constituíram mitos que perduram. Sagres passou assim para a História e para a mitologia como lugar simbólico de uma estratégia que mudaria o mundo. Mas existe uma outra perspectiva, como é sabido, e hoje em dia o discurso público que prevalece é sem dúvida sobre o pecado dos Descobrimentos e não sobre a dimensão da sua grandeza transformadora. É verdade que a deslocação colectiva que permitiu estabelecer a ligação por mar entre os vários continentes e o encontro entre povos obedeceu a uma estratégia de submissão e rapto, cujo inventário é um dos temas dolorosos de discussão na actualidade. É preciso sempre sublinhar, para não se deturpar a realidade, que a escravatura é um processo de dominação cruel tão antigo quanto a humanidade, o que sempre se verificou foi diversidade de procedimentos e diferentes graus de intensidade. E é indesmentível que os portugueses estiveram envolvidos num novo processo de escravização longo e doloroso. Lagos, precisamente, oferece às populações actuais, a par do lado mágico dos Descobrimentos, também a imagem do seu lado trágico. Falo com o sentido justo da reposição da verdade e do remorso, por aqui se ter inaugurado o tráfico negreiro intercontinental em larga escala, com polos de abastecimento nas costas de África, e assim se ter oferecido um novo modelo de exploração de seres humanos que iria ser replicado e generalizado por outros países europeus até ao final do século XIX. Lagos expõe a memória desse remorso”.

 

Passemos de novo por cima de erros incompreensíveis, mas persistentes por terem aparentemente ficado calcificados em muitas mentes. É que, de facto, Lídia Jorge, não foram os portugueses que inauguraram “o tráfico negreiro intercontinental em larga escala”. Não repita, por favor, nem espalhe aos quatro ventos, mais informações falsas. Já bastam as que a esquerda woke aqui injecta. O tráfico negreiro de grande dimensão entre continentes foi inaugurado pelos povos de religião muçulmana que já a partir do século VIII traficavam escravos negros — escravas, sobretudo — de África para a Ásia e, depois, para a Europa.

 

Lídia Jorge afirmou também que “sempre houve quem repudiasse por completo a prática (da escravatura) e o teorizasse”, e que Gomes Eanes de Zurara, que escreveu a Crónica da Guiné, em 1448, e nos deixou uma descrição detalhada da chegada do primeiro grande número de escravos africanos a Lagos, quatro anos antes, seria contra aquela “degradação”. Mas está completamente enganada e a reproduzir, sem ter disso consciência, suponho, uma lengalenga woke que é falsa de cabo a rabo.  

 

Sim, Zurara comovia-se com o espectáculo da partilha e com o afastamento forçado de pais e filhos. Contudo, como qualquer homem do século XV, logo acrescentava que, com o correr do tempo, e uma vez acalmada a dor da separação inicial, os escravos eram socialmente integrados, cristianizando-se, aprendendo os ofícios e acabando até, por vezes, por adquirir a liberdade. Para Zurara, a salvação das almas e a introdução à civilidade cristã legitimavam o acto escravizador e isso ficará claríssimo para quem, em vez de acreditar no que Lídia Jorge disse no seu discurso, ler as palavras do próprio cronista, que são as seguintes: “É assim que onde antes viviam em perdição das almas e dos corpos, (os negros) vinham de todo receber o contrário: das almas enquanto eram pagãos, sem claridade e sem lume de santa Fé; e dos corpos, por viverem assim como bestas, sem alguma ordenança de criaturas razoáveis, que eles não sabiam que era pão nem vinho, nem cobertura de pano, nem alojamento de casa; (…). Ora vede que galardão deve ser o do Infante (D. Henrique) ante a presença do senhor Deus, por trazer assim à verdadeira salvação não somente aquestes, mas outros mui muitos que em esta história ao diante podeis achar!”.

 

Não, Lídia Jorge, no século XV (e noutros, claro) não houve gente, que eu saiba, a insurgir-se contra o tráfico negreiro. A contestação a esse tráfico e à escravidão só se tornou comum a partir do último terço do século XVIII.

 

Mas deixando de lado esse e outros erros, o que quero dizer é que não estou certo de que a perspectiva que prevalece entre os meus concidadãos seja a do “pecado dos Descobrimentos”. E também duvido que o seu sentimento dominante seja o do “remorso” pela existência do tráfico e escravidão dos negros. Mas admitindo, por mera hipótese académica, que assim seja, a pergunta que quero fazer a Lídia Jorge e a todos os portugueses é a seguinte: serão essas perspectivas e esse eventual remorso adequados? É que os Descobrimentos tiveram um lado luminoso, positivo, que sucessivas levas de bem-pensantes se têm encarregado de denegrir e enterrar. Seria importante que, neste 10 de Junho que passou, Lídia Jorge tivesse dado tanto realce a esse lado, como o que, indo nas modas culturais da actualidade, resolveu dar à trágica história do envolvimento português na escravatura.

 

Mas talvez Lídia Jorge não saiba, que o remorso a que se refere, já teve o seu tempo, já foi sentido e vivido, no século XIX. Foi nessa época que os ocidentais, entre os quais os portugueses, se deram conta da crueldade e do erro que a escravatura constituía, e decidiram pôr-lhe fim. Em  Setembro de 2017 escrevi um artigo no Público intitulado “Quantas vezes terá Portugal de pedir desculpa?” em que mostrei, como já mostrara nos meus textos académicos e como outros autores continuam a mostrar, que a partir de 1840, Portugal alinhou decidida e sinceramente no combate ao tráfico de escravos. Por isso, renovo a pergunta a Lídia Jorge e aos portugueses: quantas vezes terá Portugal de pedir desculpa? Não nos bastou o remorso do século XIX? Eu acho que bastou. E acho que continuar com este muro de lamentações em 2025, 150 a 200 anos depois de ele ter sido percorrido e demolido, é não só incompreensível, como flagelante e masoquista.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:49

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Terça-feira, 10 de Junho de 2025

Hoje, 10 de Junho, os Portugueses assinalam a morte de Lvís Vaz de Camões, celebrando a Língua Portuguesa, que nos deixou Dom Diniz, e é o símbolo maior da nossa Identidade, é a alma do Povo Português, e que anda por aí grosseiramente usurpado...

 

Dia da Língua Portuguesa.jpg

 

Por muito que os apátridas e os traidores e os desafectos façam e desfaçam, queiram ou não queiram, gostem ou não gostem, HOJE é o dia em que os Portugueses, nascidos em Portugal, celebram o que lhes pertence, o que faz parte da sua Cultura, da sua Identidade, da sua História, não só do Poeta como da sua Língua, e não haverá ninguém, por muito imbuído que esteja de má-fé, que possa destruir esta unidade que faz de nós um Povo que tem uma Pátria, uma Língua, uma Cultura, uma História, que são das mais antigas da Europa.


E isto é algo de que devemos orgulhar-nos. Não é um crime. É algo muito natural, excepto para as mentes retorcidas da ala mais ignorante da nossa sociedade.

 

O que é anormal é rejeitar o patriotismo de quem tem uma Pátria, um lugar seu, onde estão as suas raízes, as raízes de quem ama essa pátria, esse lugar seu, de quem se orgulha de ser de onde é, sem culpas, sem ódios, sem maquinações desviantes, sem subserviências, sem complexos de inferioridade.


Um tempo houve, em que os Portugueses deixaram o seu País, no passado, tal como hoje, pequeno e pobre, e se aventuraram pelo imenso mar afora, em busca de melhor vida, e nessa demanda, acabaram por dar novos mundos ao Mundo, e a abrir caminhos marítimos, contribuindo, desse modo, para o primeiro fenómeno de globalização do Planeta Terra.

E foi essa saga que Lvis Vaz de Camões celebrou no seu Poema Épico «Os Lusíadas», ficando ao nível de Homero, com a sua «Ilíada» e «Odisseia», de Vergílio, com a sua «Eneida», de John Milton, com o seu «Paraíso Perdido», do «Épico de Gilgameš», da «Canção de Rolando», entre outros.

Este dia é, pois, de Portugal, e não há mal nenhum em o ser.

Apenas para os apátridas, para os traidores e para os desafectos celebrar o dia de Camões, da Língua Portuguesa [que foi banida destas comemorações, depois de os políticos portugueses se vergarem ao Brasil] de Portugal e dos Portugueses, estando aqui incluídos os milhares e milhares de emigrantes mais os seus descendentes, espalhados pelos quatro cantos do mundo, é algo que já não faz sentido. Não faz sentido para eles, que não conhecem Camões, que desprezam a Língua e a Cultura Portuguesas e a História de Portugal, venerando, desse modo, a Santa Ignorância, e rendendo-se à mais sórdida estupidez.


Hoje, os Portugueses, que se prezam de o ser, celebram a Portugalidade no seu todo, e a Portugalidade não é nenhum palavrão que não possa pronunciar-se  desassombradamente.


Pobres daqueles que não têm Pátria, ou tendo-a, não sabem o quão importante é ter uma Pátria, para poder regressar ao ninho, regressar às origens, que fazem parte do nosso ADN existencial, que integra uma panóplia de Povos, Culturas e Línguas que completam este nosso modo de ser português.

 

Sem uma Pátria, sem uma Língua, sem uma Cultura, sem uma História, sem uma Origem nada mais somos do que seres mortos-vivos à deriva num mundo onde a única coisa visível são as suas próprias sombras.


Posto isto, espero que o próximo Presidente da República Portuguesa saiba dar significado ao Dia em que ao morrer o Poeta maior de Portugal, o Poeta que também pertence ao Mundo, Portugal ganhou uma nova dimensão, modelada nos versos d’«Os Lusíadas» que cantaram os nossos feitos, elevando a Língua Portuguesa aos píncaros da sua grandeza linguística, que, no entanto actualmente, está a ser selvaticamente destruída.

 

E não haverá ninguém que possa romper este elo da alma de um Povo que soube cumprir o seu destino, apesar de todos os pesares, que sempre ensombram o percurso do Homem, na sua natural metamorfose evolutiva.

 

E o que importam os apátridas, os traidores, os desafectos, se ficarão à porta da História?

Isabel A. Ferreira 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:21

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