Quarta-feira, 3 de Janeiro de 2024

O Ano de 2024 acaba de chegar já impregnado de perspectivas de mais guerras no Mundo, e mais do mesmo (para muito pior) em Portugal...

 

Isto não é pessimismo. Isto não são maus agouros.

 

Isto não é fantasia de alguém que perdeu a fé na possibilidade dos poucos que mandam e desmandam no Mundo, e fazem as guerras, que servem apenas para matar muitas pessoas e encher os bolsos a umas poucas, saírem da sua condição de Homo Obtusus Primarius, e no que diz respeito ao nosso pequeno Portugal, de ver afastados do Poder os dinossauros políticos, já gastos pelas poeiras do tempo, e que já deram numerosas provas da sua gigantesca incompetência para fazerem de Portugal um lugar onde os Portugueses possam viver e evoluir, não os empurrando para fora do País, para darem lugar a estrangeiros, que se estão nas tintas para nós. Portugal é tão pequeno que onde cabe um, não cabem dois.

 

Isto é a realidade na sua configuração mais crua, que podemos observar à nossa volta, a olho nu. Contudo, o grande problema é que as pessoas andam tão alienadas e distanciadas dos problemas que as afectam, que não se dão conta de que esses dinossauros estão a fazê-las de parvas, com os seus discursos levianos e tão obviamente enganadores. E elas aceitam-nos, mansamente.

 

Irracionalidade do homem.png

 

Morrem à fome, no Mundo, 8.500 crianças diariamente. Milhares são mortas ou ficam mutiladas ou órfãs devido a guerras insanas perpetradas por gente cada vez mais demente, e o que é que se tem feito, ou se pretende fazer para acabar com este crime hediondo? Nada. Absolutamente nada.

 

Já todos ouvimos falar das invasões bárbaras que ocorreram durante os anos 300 e 800 depois de Cristo, a partir da Europa Central. Estamos no ano de 2023 e invasões bárbaras continuam a acontecer e a matar, e há até quem pretenda estender os seus já imensos domínios, como se tivessem direito aos territórios alheios. Isto é coisa de gente irracional, dotada de mentes mirradas, sem a mínima capacidade de ver para além do próprio minúsculo umbigo.

 

Os séculos vão passando, mas a mentalidade dos poucos que se apropriam do Mundo, como se o Mundo fosse o quintal deles, continua presa a ideais expansionistas insanos, que já não deviam ter lugar no século XXI depois de Cristo, porque os tempos são outros. E, no entanto, essa gente ainda existe e está parada no tempo. E o nosso Mundo afunda-se no lixo produzido pelas mentes mirradas, que, embora em minoria, mandam no Mundo, à custa do Poder da magna pecunia.

 

E à conta dessa insanidade, o mundo chega ao ano de 2024 depois de Cristo como um lugar onde a violência, a crueldade e a demência governativa imperam, chegando-se ao ponto de ainda existirem guerras devido a meros caprichos expansionistas e à falta de empatia pelos outros.

 

Nos tempos que correm, à invasão da Ucrânia pela Rússia que, coitada, é dona de um território tão minúsculo que não dá para acomodar a cabeça dos dedos dos pés de quem lá governa, juntou-se a guerra entre dois povos - Israelitas e Palestinianos - que há séculos não conseguem conviver pacificamente, como dois povos civilizados, por incapacidade de se sentarem ao redor de uma Távola Redonda e, civilizadamente, em nome do Deus deles, que será o mesmo, e que eles tanto evocam, encontrar uma solução pacífica para um problema, que apenas a inteligência poderá resolver.

 

A estas duas guerras insanas juntam-se conflitos armados na Síria, Somália, Iémen,  Nigéria,  Burkina Faso, Myanmar, Sudão, e pontualmente, em países, como o Irão, onde os respectivos povos, descontentes com os seus desgovernantes, se guerreiam, desconhecendo que existe uma forma civilizada de resolver conflitos: o diálogo, que, no entanto, só resultará se a Racionalidade marcar presença.

 

E tudo isto é a natureza do Homo Bellicosus que ainda não conseguiu evoluir para Sapiens.

 

E Em Portugal.png

 

– Com órgãos de soberania portugueses –  Assembleia da República, Presidência da República, Governo e Tribunais – altamente desprestigiados pelas atitudes inadequadas de alguns dos seus ocupantes dos últimos tempos;

 

– Com uma Ditadura fantasiada de Democracia, ao ponto de ser tomada por um monumental logro, onde quem mais ordena é quem pode, quer e desmanda, à revelia do Povo;

 

Com os dinossauros políticos, colados às cadeiras do Poder, com Super Cola 5, a dirigirem-se aos Portugueses como se todos fossem muito estúpidos;

 

– Com uma pré-campanha eleitoral já a decorrer, onde a nota dominante é dizerem mal uns dos outros, desprestigiando, deste modo, a prática do exercício da Política, que devia ser nobre, mas não é;

 

– Continuando, sem solução à vista, o caos no Serviço Nacional de Saúde, onde ainda se morre à porta dos hospitais, por falta de assistência médica, e onde se permite que os Portugueses paguem, com os seus impostos, tratamentos caríssimos e cadeiras de rodas XPTO a estrangeiros, e partos a mulheres que vêm de fora só para ter filhos em Portugal - o páis das maravilhas para os estrangeiros e depois ala que se faz tarde;

 

– Continuando, também sem solução à vista, o caos no Ensino, que cada vez está mais desprestigiado e analfabetizado, que significa o acto de Ensino assente na premissa do AO90, que visa impedir, dificultar e atrapalhar o ensino da escrita e da leitura, com o aval dos próprios professores, com o intuito de fabricar os analfabetos funcionais do futuro, para melhor serem manobrados por governantes politicamente desonestos;  

 

– Sem políticas concretas de combate à pobreza, cada vez mais disseminada no País; de combate à especulação imobiliária; de combate à corrupção generalizada e ao mais alto nível; de combate aos abusos de Poder; de combate aos trogloditas que usam e abusam e torturam animais sencientes, para se divertirem, carimbando Portugal como um País com um pé na Idade Média e o outro no Tercdeiro-Mundo;

 

– Com uma comunicação social acrítica e servilista, que se verga ao estrangeiro, prestando um péssimo serviço a Portugal (aqui ficam salvaguardas as raríssimas excePções);

 

– Com a política do tudo, tudo, tudo para os turistas, e do nada, nada, nada para os Portugueses, uma vez que não sabemos onde são aplicados os milhões de Euros que os turistas cá deixam...

 

Enfim, com tanta podridão, misérias, ignorâncias, mediocridades, iniquidades, favorecimentos,  incompetências e seus agentes, quase todos sempre os mesmos, mais para aqui, mais para ali, as perspectivas para os próximos tempos são as piores possíveis.

 

Nas últimas eleições legislativas, eu havia vaticinado que havíamos de ter mais do mesmo para pior, e o pior aconteceu, quando a minoria de um povo mal informado deu maioria absoluta a um partido que já tinha demonstrado grandes falhanços, grandes incompetências e grandes mediocridades. e foi o que se viu: o pior governo que já nos apareceu pela frente, sempre a somar falcatruas.


Para 2024 vaticino que continuaremos a ter mais do mesmo, mas para muito pior, porque o pior ainda está por vir.


Certo dia, também vaticinei que haveria de ver determinados decisores políticos caídos do seu pedestal, pelos maus serviços prestados ao nosso pobre Portugal. E eles estão a caminho de cair, até porque, citando, uma vez mais, Miguel de Cervantes: «Deus suporta os maus, mas não, eternamente!»

 

Portugueses, abram os olhos!  Não queiram ser escravos do Poder Pobre e Podre que invadiu Portugal.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:38

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Terça-feira, 25 de Abril de 2023

25 de Abril de 2023: passam 49 anos sobre o dia em que os Portugueses sonharam com uma vida nova, liberta do jugo de uma ditadura e de “pides” à espreita em cada esquina. O que mudou?

 

5 - Trouxe-nos um elevado índice de POBREZA (DOIS milhões de pobres, entre eles crianças a passarem fome, e a viverem em barracas junto com ratazanas e lixo); trouxe-nos pensões de miséria; trouxe-nos muitos sem-abrigo a viverem nas ruas das principais cidades portuguesas;  trouxe-nos outras formas de miséria, entre elas, misérias morais, sociais, civilizacionais, culturais e educacionais, nunca antes vistas.

 

25 de ABRIL2.jpg

Uma imagem cinzenta da Revolução dos Cravos.
As crianças aguardam ainda que lhes dêem  o prometido futuro no paraíso. 

 

Penso que todos os que viveram o 25 de Abril de 1974, como eu vivi, deram saltos de alegria, a pensar numa nova liberdade – digo nova, porque, no meu caso, nunca deixei de ser livre, apesar de estar na mira da PIDE.

 

O que é que a Revolução dos Cravos me trouxe, a mim, cidadã livre-pensadora, contestatária, habituada a driblar a PIDE, escrevendo nas entrelinhas o que não podia escrever nas linhas?

 

Bastou uma carta, para me aperceber de que tinha de arranjar uma estratégia para contar o que se passava dentro dos muros de Coimbra, e que os órgãos de informação pré-25 de Abril, não podiam dizer abertamente.



Escrevi uma carta a meu Pai, que se encontrava no Brasil, a dar conta dos motivos que me “obrigaram” a fazer greve aos exames. Eu tinha  chegado a Coimbra em Janeiro de 1968, para continuar os meus estudos universitários, iniciados no Brasil.


A carta nunca chegou ao seu destino, porque o meu Pai, escreveu-me a perguntar por que não tinha notícias minhas há tanto tempo. Eu escrevia-lhe semanalmente.


Nesse entretanto, recebi uma carta da PIDE, muito “amável”,  a dizer que, como tinha vindo do Brasil (estava “catalogada” como aluna brasileira) talvez desconhecesse as leis portuguesas, por isso, escreveu o que escreveu, e que não podia dizer o que disse, em hipótese nenhuma, nem em cartas privadas para o Pai [vi logo que a minha carta tinha sido interceptada], e que desta vez estaria desculpada, mas se fosse apanhada novamente teria de sofrer as consequências, de acordo com as leis de Portugal.

Fiquei tão irritada, que rasguei a carta aos pedacinhos, muito pequeninos, com uma fúria incontida, e atirei os pedacinhos daquela carta para o caixote do lixo, onde (pensei) era o lugar de tal folha de papel.

Passada a fúria, arrependi-me. Como me arrependi!!! Como pude destruir uma carta da PIDE, um documento precioso, que testemunhava a opressão que existia naqueles tempos ditatoriais?

 

O que tínhamos antes de 25 de Abril de 1974?

 

1 - Tínhamos uma ditadura fascista de direita, e não podíamos votar livremente.

2 - Tínhamos o Tarrafal, para onde iam aqueles que ousavam PENSAR alto. A censura era o pão nosso de cada dia, através do famoso “lápis azul”.

3 - Tínhamos a já referida PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado) responsável pela repressão de todas as formas de oposição ao regime político do Estado Novo.

4 - Tínhamos o ditador António Oliveira Salazar que, ao menos, sabia escrever correCtamente a Língua Portuguesa, algo que se estendia à população portuguesa alfabetizada.

5 - Tínhamos um elevado índice de analfabetismo.

6 - Tínhamos um elevado índice de pobreza.

 7 - Tínhamos uns Joões Semanas que garantiam os cuidados de saúde, aos mais pobres.

8 – Tínhamos, na governação, poucos vigaristas, corruptos, ladrões e mentirosos.

9 – Tínhamos um Ensino que, apesar de servir o Regime, NÃO tratava as nossas crianças como idiotas.

10 – Tínhamos um País que estava na cauda da Europa, com salários baixos e uma classe trabalhadora bastante explorada. 

11 - Tínhamos carência de ar para respirar.

***

Que mudanças trouxe o 25 de Abril para MIM?

 

1 - O direito e a liberdade de votar.

2 - A liberdade de tornar a escrever nas linhas o que fui obrigada a escrever nas entrelinhas, ou seja a liberdade de expressão. A outra liberdade, a minha liberdade de pensar, de ser e de estar passou incólume, pela ditadura.

 

3 - Não precisar de andar a correr pelas ruas, à frente de polícias anafados [para as “sensibilidades” modernas, infectadas com o vírus da Estupidez, quero dizer que anafados é igual a gordos, e nada têm a ver com grandes], os quais nunca conseguiam deter-me, durante as manifestações, porque era magrinha, levezinha e voava quando corria, e os polícias que corriam atrás de mim, perdiam o fôlego antes que eu sumisse ao virar de uma esquina. Tive a sorte de nunca ter sido perseguida por polícias que largtavam os cães, e tinha-se de subir às árvores.

 

***

Que mudanças trouxe o 25 de Abril aos Portugueses, estando nós no exacto dia 25 de Abril do ano de 2023?

 

1 – Por muito que não gostem que se diga, trouxe-nos uma ditadura fascista de esquerda, (aqui e ali eivada de atitudes nazistas), disfarçada de Democracia, onde uma censura camuflada existe em grande escala; onde a PIDE foi substituída por "inteligências artificiais" e big brothers mais modernos; onde Três Mosqueteiros absolutistas , a saber, Marcelo Rebelo de Sousa, Augusto Santos Silva e António Costa, desmandam, e mantém Portugal nas garras de estrangeiros.

 

2 - Trouxe-nos o direito de votar, isto é, o direito de escolher os nossos governantes, para que governem, NÃO conforme a vontade do Povo, conforme as regras democráticas, mas conforme a vontade deles e da dos grupos de pressão económica, mais conhecidos por lobbies.   

 

3 - Trouxe-nos os já referidos Três Mosqueteiros a escreverem “incurrêtamente” a Língua Oficial de Portugal -- a Língua Portuguesa -- adoptando a mixórdia ortográfica introduzida em Portugal através de um acordo ortográfico criado no Brasil, para destruir a Língua de Portugal, e impondo-a ilegalmente nas escolas e na função pública, e, por extensão, a todos os que se prestaram a ser servilistas. E esta política, é uma política nazista.

 

4 - Trouxe-nos a continuidade de um elevado índice de analfabetismo, sendo o mais elevado da Europa.



5 - Trouxe-nos um elevado índice de POBREZA (DOIS milhões de pobres, entre eles crianças a passarem fome, e a viverem em barracas junto com ratazanas e lixo); trouxe-nos pensões de miséria; trouxe-nos muitos sem-abrigo a viverem nas ruas das principais cidades portuguesas;  trouxe-nos outras formas de miséria, entre elas, misérias morais, sociais, civilizacionais, culturais e educacionais, nunca antes vistas.

 

6 - Trouxe-nos uma liberdade de expressão que, no entanto, não serve para nada, uma vez que gritada publicamente, a VOZ do POVO NÃO é ouvida, nem considerada, porque os governantes fazem-se de cegos, surdos e mudos aos constantes e inúmeros protestos e apelos de um Povo que se vê espoliado dos seus direitos, e só têm DEVERES.   

 

7-  Trouxe-nos uma Constituição da República Portuguesa que o actual presidente da República NÃO cumpre, nem defende, como prometeu fazer, na tomada de posse.



8 - Trouxe-nos o CAOS em todos os sectores públicos, nomeadamente na Educação, na Habitação, nos Serviços Públicos, numa Justiça lenta e cara, havendo uma justiça para pobres e outra para ricos.

 
9 - Trouxe-nos o CAOS num Serviço Nacional de Saúde, cada vez mais desgastado, sem Joões Semanas, para garantirem os cuidados de saúde ao mais pobres, morrendo-se sentados em cadeiras nas urgências.

 

10 - Trouxe-nos uma governação cheia de vigarices, corrupção, ladroagem e mentiras. Cheia de taxas, taxinhas e tachões, e uma política cada vez mais degradante, e com ela a degradação das instituições.

 

11- Trouxe-nos salários dos mais baixos e impostos dos mais elevados da Europa.


12 - Trouxe-nos um Ensino que trata as nossas crianças como idiotas, um Ensino pobre, degradante, onde se ensina os alunos a escreverem “incurrêtâmente” a sua Língua Materna, a que está em vigor, a grafia de 1945.

 

13 - Trouxe-nos um desinvestimento total na Saúde, na Habitação Social, na Cultura, na Educação, na Defesa do Ambiente e da Fauna e Flora portuguesas; trouxe-nos um desinvestimento total no bem-estar das pessoas, obrigando os nossos jovens a emigrarem em busca de salários condizentes com a sua formação académica, e enriquecerem os países para onde emigram, com a sua prole.


14 - Trouxe-nos um investimento nos imigrantes, nomeadamente brasileiros, que têm todos os privilégios, graças a um “Acordo de Amizade”, realizado num secretismo, a abeirar os de uma seita; porém, nem todos os imigrantes, que o Chefe de Estado português aconselha a vir para Portugal, têm mordomias: vivem nas ruas, mal instalados, mal pagos e, muitas vezes, em situação de escravatura.


Enfim, passados 49 anos sobre aquela madrugada de Abril, o nosso País, por falta de políticas sérias, continua na cauda da Europa, e embora não gostem que se diga, temos o PIOR governo e o PIOR presidente da República desde Dom Afonso Henriques.

 

Por que avalio deste modo a “governação” portuguesa actual?   Porque passados tantos anos, ainda não se conseguiu atingir um nível razoável de bem-estar, em Portugal, apesar de haver condições para tal. E porquê? por causa da corrupção, das vigarices, da ladroagem, das mentiras com que atacam e insultam a dignidade dos Portugueses.

 

Não vislumbro uma luz ao fundo do túnel, que possa devolver ao MEU País os sonhos que aquela madrugada do dia 25 de Abril de 1974 nos fez sonhar: uma Democracia Plena. O que temos é uma maioria absolutista, que quer, pode e manda, e NÃO ouve o Povo.


Continuo à espera, e penso que muitos dos meus concidadãos também, de governantes que olhem, com olhos de VER, para Portugal e para os Portugueses, e lhes dêem o que eles rogam, para poderem viver com a mínima dignidade, e que deixem  de andar a BAJULAR os que nos querem tramar. E só os cegos mentais é que não vêem isto.

Hoje, parece-me que temos pouco para celebrar, mas MUITO para lamentar, porque o espírito do "25 de Abrl" foi desvirtuado.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:28

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Quarta-feira, 16 de Novembro de 2022

Grande verdade social…

 

Remeto este texto a quem promove a pobreza, a fome, a estupidez, a guerra e a crueldade ...   

 

 

Howard Zinn foi um historiador, cientista, político, activista e dramaturgo norte-americano, mais conhecido como autor do livro “A People's History of the United States”, que vendeu mais de um milhão de cópias desde que foi lançado em 1980

 

Por Howard Zinn

 

«O nosso problema

 

Desobediência civil não é o nosso problema.

 

O nosso problema é a obediência civil.

 

O nosso problema é que pessoas por todo o mundo têm obedecido às ordens de líderes e milhões têm morrido por causa dessa obediência.

 

O nosso problema é que as pessoas são obedientes por todo o mundo face à pobreza, fome, estupidez, guerra e crueldade.

 

O nosso problema é que as pessoas são obedientes enquanto as cadeias se enchem de pequenos ladrões e os grandes ladrões governam o país.

 

É esse o nosso problema.»

(Howard Zinn)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:07

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Domingo, 24 de Abril de 2022

O que celebramos no 48º aniversário do “25 de Abril»?

 

Gostaria de estar aqui hoje a celebrar o 48º aniversário da “Revolução dos Cravos» com outra disposição, que não esta que me invade, por ter posto demasiadas esperanças de que aquele dia 25 de Abril de 1974 pudesse catapultar Portugal para um sistema político diferente da ditadura que nos foi imposta durante 46 anos, na qual não tive participação alguma, e para um País mais evoluído, ao nível dos países europeus. Mas não posso, porque Portugal, em quase tudo, continua na cauda da Europa, em pleno ano de 2022, desde 1974.

 

Devo estar contente com a actuação dos sucessivos governos, nos quais, a partir daquele dia de Abril, participei com o MEU voto?

 

Não, não posso estar contente. Nem devo, porque estaria a trair os ideais de Abril, muitos deles ainda por cumprir, passados todos estes anos, e os que foram cumpridos, foram muito mal cumpridos. Se houve algumas conquistas, o RETROCESSO pelo qual enveredamos, supera as coisas positivas que a Revolução de Abril nos trouxe.  

 

25 de Abril.png

 

A criança a oferecer um cravo a um soldado, significa “esperança no futuro”. E o futuro que deram às crianças portuguesas e aos jovens, depois de Abril, está a ser assombrado pela MEDIOCRIDADE reinante.

     

Fez-se uma revolução para nos libertar de uma ditadura de direita, fascista, que foi demasiado dura, quanto à LIBERDADE que não tínhamos, para estar, para ter e para ser um Povo com Direitos e Deveres cívicos, como mandam as boas regras de uma sociedade que se quer civilizada e evoluída.

 

Fez-se uma revolução para que o Povo melhorasse de vida, para acabar com a pobreza, com a fome, com o analfabetismo, com a incultura, com a elevada iliteracia, com um ensino e educação decadentes, com uma justiça injusta, com a prepotência então reinante, em Portugal.

 

Reparem que não referi que se fez uma revolução para acabar com a corrupção, com as vigarices, com o compadrio, com a roubalheira ao mais alto nível. Porque isso temos q.b., actualmente.

 

O que se seguiu imediatamente ao «25 de Abril» não foi propriamente uma explosão de liberdade, mas sim, uma explosão de libertinagem, onde o vale tudo valia, e continua a valer.

Porque LIBERDADE é ter consciência de que não se pode fazer tudo o que se quer, quando vivemos numa sociedade em que o todo faz parte de tudo, e que esse tudo é a VIDA, no seu significado mais universal.

 

E tirando o mandato do primeiro Presidente da República eleito, no pós-25 de Abril, General Ramalho Eanes, e o Governo de então, os que lhe seguiram entre PRs e governos e deputados da Nação, começaram a enveredar por trilhos que se foram desviando do CAMINHO PRINCIPAL, até chegarmos ao estado calamitoso em que nos encontramos hoje, ou seja, a isto:

 

País das taxas.png

 

Mas não só isto.

Passados 48 anos, sobre o «25 de Abril», em Portugal,  

 

- continuamos a ter muita POBREZA e FOME, nomeadamente entre crianças;

- continuamos a ter o maior índice de ANALFABETISMO da Europa e um elevado número de ANALFABETOS FUNCIONAIS a ocupar cargos de topo, incluindo entre a classe docente;

- continuamos a ser um país onde a INCULTURA prevalece;

- continuamos a ter um ENSINO e uma EDUCAÇÃO absolutamente caóticos, decadentes e de má qualidade, onde se usam manuais escolares completamente desadequados, elaborados como se as crianças fossem muito estúpidas; a CLASSE DOCENTE (com raras excePções) desqualificou-se, desprestigiou-se, desde o momento em que aceitou, sem pestanejar, e a tal não era obrigada, a ensinar às crianças e jovens uma ilegal mixórdia ortográfica, sem precedentes em Portugal e no mundo, e passou de classe docente a classe INDECENTE. Neste ponto, tenho de concordar com António José Vilela, porque também me deparo com a mesma estupidez e ignorância, nas redes sociais. A quem as nossas crianças estão entregues!!!!  Uma vergonha.

- continuamos a ter um elevadíssimo índice de ILITERACIA, agora espalhada ao mais alto nível; 

 

António José Vilela.png

 

-  continuamos a ter uma JUSTIÇA demasiado lenta, demasiado cara e, por vezes, demasiado injusta e falaciosa;

- continuamos a ter o nosso PATRIMÓNIO HISTÓRICO abandonado; assim como ao abandono estão a FLORA, as nossas FLORESTAS, entregues a criminosos incendiários; e também a nossa FAUNA, que é exterminada, por caçadores assassinos; e permite-se que animais sencientes e indefesos sejam massacrados em corridas de Galgos e Cavalos, rinhas de Galos, matanças públicas de Porcos… e que outros,  sejam barbaramente torturados para divertir sádicos e psicopatas da tauromaquia, recebendo esta chorudos subsídios, como se fizesse parte de uma “cultura” privilegiada, enquanto que a verdadeira CULTURA CULTA anda à dependura;  

-  o SNS, uma conquista de Abril, actualmente é um serviço terceiro-mundista, caótico, com milhares de pessoas sem médico de família, a precisar de fazer filas enormes à porta dos Centros de Saúde, de madrugada, à chuva e ao sol, para conseguir uma consulta; espera-se anos por uma consulta de especialização; morre-se sentado numa cadeira de hospital, por falta de atendimento; não há médicos nem há enfermeiros suficientes;

- e o que de menos existe no SNS, existe a mais na FUNÇÃO PÚBLICA, ocupando-se cargos absolutamente inúteis;

- vivemos num tempo em que ainda se TORTURA e MATA cidadãos em instalações do Estado, em nome de uma brutalidade gratuita;

- vivemos num tempo em os ministros de Estado cometem as maiores sandices, e não têm a HOMBRIDADE de se demitirem, como seria da honra e da honestidade, nem sequer o primeiro-ministro de Portugal tem coragem de os demitir, porque a amizade não permite;

- vivemos num país onde pais e filhos, maridos e mulheres, e sobrinhos, primos e amigos ocupam CARGOS na governação, quase como nos tempos da monarquia;

- vivemos num país onde os ESCÂNDALOS BANCÁRIOS são quase o pão nosso de cada dia, e os administradores recebem prémios por MAL administrarem os bancos; e o governo injecta-lhes dinheiros públicos para alimentar vigaristas;

- e a cereja no topo do bolo é o facto de o presidente da República Portuguesa estar a contribuir para a notória PERDA DA NOSSA IDENTIDADE LINGUÍSTICA, violando, deste modo, a Constituição da República, que jurou defender. Uma situação já denunciada à Procuradoria-Geral da República e que foi simplesmente ignorada.

 

Fez-se uma revolução para pôr fim à ditadura salazarista; mas ao menos, António de Oliveira Salazar, nos seus documentos oficiais, apresentava uma grafia escorreita e correCta da Língua Portuguesa, a Língua Oficial de Portugal.

 

Veja-se como o actual presidente da República Portuguesa, em plena era, dita democrática, apresenta os agradecimentos a um Chefe de Estado estrangeiro, numa grafia cheia de erros ortográficos, que não é portuguesa, e que nos foi imposta DITATORIALMENTE, e é ILEGAL, mas que ele defende, com o seu silêncio muito esclarecedor. E o uso daqueletodas e todos” só demonstra uma surpreendente e vergonhosa ignorância da Língua Portuguesa.

 

Fez-se uma revolução para implantar uma “democracia”, que não tem em conta os interesses de Portugal e dos Portugueses, porque os governantes e os deputados da Nação candidatam-se para servir os lobbies poderosos, e fazem ouvidos de mercador à voz do Povo.

 

Agradecimento a Zelensky.PNG

 

Fez-se uma revolução para implantar uma “democracia”, que não tem em conta os interesses de Portugal e dos Portugueses, porque os políticos candidatam-se para servir os lobbies poderosos, e fazem ouvidos de mercador à voz do Povo, e isto é coisa de ditaduras.

 

Afinal, a PREPOTÊNCIA não abandonou Portugal, depois de o «25 de Abril de 1974». Mudou-se o regime. Mas não se mudou a vontade de MUDAR. E quase tudo tem piorado para o comum dos Portugueses, e muita coisa melhorou para os estrangeiros, que são reis e senhores, em terras lusitanas.

 

Portugal vive um tempo de claro retrocesso, com um povo pouco esclarecido, tão pouco esclarecido que deu maioria absoluta a um partido político que tem muitos telhados de vidro na sua governação. E, como sabemos, as maiorias absolutas são uma outra forma de ditadura. A que temos, actualmente, é a ditadura de uma esquerda pouco esclarecida, que ainda não se apercebeu de que trilha o caminho errado.

 

Hoje, temos mais do mesmo. A MEDIOCRIDADE GOVERNATIVA continuará a reinar. Continuaremos com a mesma política pobre e podre, que tem caracterizado a governação, desde há muito.

 

Havia muito mais para dizer. Mas penso que o que disse é o suficiente para reflectirmos no tudo que ainda há a fazer por Portugal.

 

Ainda não é desta vez, e já lá vão 48 anos, que poderei celebrar o “25 de Abrilcomo o dia da LIBERTAÇÃO de Portugal dos jugos, internos e externos, rumo a um futuro onde o Povo Português esteja ao nível de outros povos europeus: com uma plena DEMOCRACIA, na qual a VOZ do POVO faça Lei; com a nossa INDEPENDÊNCIA LINGUÍSTICA; com uma SOCIEDADE mais equilibrada, sem o actual gigantesco fosso entre pobres e ricos; uma sociedade limpa da ladroagem, da corrupção, dos vigaristas, do compadrio; uma sociedade com todos os DIREITOS ASSEGURADOS, e também todos os DEVERES a ser cumpridos.

 

Só então poderemos celebrar a tão mal aclamada LIBERDADE.

 

Para já, somos apenas a CLOACA da Europa.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:50

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Terça-feira, 1 de Junho de 2021

A HIPOCRISIA do mundo, neste Dia Mundial da Criança

 

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Hoje, dia 01 de Junho, comemora-se o Dia Mundial da Criança, assinalado pela primeira vez, em 1950 nas Nações Unidas, com o objectivo de chamar a atenção para os problemas que as crianças então enfrentavam, ou seja, os mesmos problemas que, passados 71 anos, ainda enfrentam.

 

Oficialmente, o dia é assinalado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 20 de Novembro, data em que no ano de 1959 foram aprovados pela Assembleia-Geral da ONU os Direitos da Criança. Na mesma data (20 de Novembro), mas no ano de 1989, foi adoptada pela Assembleia-Geral da ONU a Convenção dos Direitos da Criança, que Portugal ratificou em 21 de Setembro de 1990.

O que fez o mundo, desde então, pelas crianças? Festas e festinhas, prendas e prendinhas, para as que já têm tudo.

E as outras? As que realmente interessam?

O que os governos fizeram ou  estão a fazer por elas?

 

Sabemos, que em pleno século XXI .d. C.:

guerras insanas matam e mutilam centenas de crianças todos os dias; todos os dias crianças são vítimas de abusos sexuais, de violência doméstica, de pedofilia, são assassinadas, demasiadas vezes, pelos próprios progenitores; são obrigadas a trabalhar horas a fio; são traficadas, usadas e abusadas; são mandadas para as guerras, transformadas em carne para canhão.

 

E o que é que os governos têm feito para acabar com todos estes crimes de lesa-infância?

 

Existe uma Declaração Universal dos Direitos da Criança, proclamada pela Resolução 1386 (XIV) da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 20 de Novembro de 1959, também conhecida como a Declaração de Genebra dos Direitos da Criança, um documento internacional que difunde os Direitos da Criança, elaborado por Eglantyne Jebb, adoptado pela Liga das Nações em 1924.

 

Recordemos o que diz a Acta da Criação da Declaração dos Direitos da Criança:

 

Preâmbulo



Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, a sua fé nos direitos fundamentais, na dignidade do homem e no valor da pessoa humana e que resolveram favorecer o progresso social e instaurar melhores condições de vida numa liberdade mais ampla;

Considerando que as Nações Unidas, na Declaração dos Direitos do Homem, proclamaram que todos gozam dos direitos e liberdades nela estabelecidas, sem discriminação alguma, de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, fortuna ou outra situação;

Considerando que a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem
necessidade uma protecção e cuidados especiais, nomeadamente de protecção jurídica adequada, tanto antes como depois do nascimento;

Considerando que a necessidade de tal protecção foi proclamada na Declaração de Genebra dos Direitos da Criança de 1924 e reconhecida na Declaração Universal dos Direitos do Homem e nos estatutos de organismos especializados e organizações internacionais preocupadas com o bem-estar das crianças;


Considerando que a Humanidade deve à criança o melhor que tem para dar,

A Assembleia Geral Proclama esta Declaração dos Direitos da Criança com vista a uma infância feliz e ao gozo, para bem da criança e da sociedade, dos direitos e liberdades aqui estabelecidos e com vista a chamar a atenção dos pais, enquanto homens e mulheres, das organizações voluntárias, autoridades locais e Governos nacionais, para o reconhecimento dos direitos e para a necessidade de se empenharem na respectiva aplicação através de medidas legislativas ou outras progressivamente tomadas de acordo com os seguintes princípios:

 

Princípio I – Direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade. A criança desfrutará de todos os direitos enunciados nesta Declaração. Estes direitos serão outorgados a todas as crianças, sem qualquer excepção, distinção ou discriminação por motivos de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou de outra natureza, nacionalidade ou origem social, posição económica, nascimento ou outra condição, seja inerente à própria criança ou à sua família.

 

Princípio II – Direito a especial protecção para o seu desenvolvimento físico, mental e social.
A criança gozará de protecção especial e disporá de oportunidade e serviços a serem estabelecidos em lei e por outros meios, de modo que possa desenvolver-se física, mental, moral, espiritual e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade.

 

Princípio III – Direito a um nome e a uma nacionalidade.
A criança tem direito, desde o seu nascimento, a um nome e a uma nacionalidade.

 

Princípio IV – Direito a alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe.
A criança deve gozar dos benefícios da previdência social. Terá direito a crescer e desenvolver-se em boa saúde; para essa finalidade deverão ser proporcionados, tanto a ela, quanto à sua mãe, cuidados especiais, incluindo-se a alimentação pré e pós-natal. A criança terá direito a desfrutar de alimentação, moradia, lazer e serviços médicos adequados.

 

Princípio V – Direito a educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente.
A criança física ou mentalmente deficiente ou aquela que sofre de algum impedimento social deve receber o tratamento, a educação e os cuidados especiais que requeira o seu caso particular.

 

Princípio VI – Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.
A criança necessita de amor e compreensão, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade; sempre que possível, deverá crescer com o amparo e sob a responsabilidade de seus pais, mas, em qualquer caso, em um ambiente de afecto e segurança moral e material; salvo circunstâncias excepcionais, não se deverá separar a criança de tenra idade de sua mãe.

 

Princípio VII – Direito a educação gratuita e ao lazer infantil.
O interesse superior da criança deverá ser o interesse director daqueles que têm a responsabilidade por sua educação e orientação; tal responsabilidade incumbe, em primeira instância, a seus pais.

A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito.
A criança tem direito a receber educação escolar, a qual será gratuita e obrigatória, ao menos nas etapas elementares. Dar-se-á à criança uma educação que favoreça sua cultura geral e lhe permita – em condições de igualdade de oportunidades – desenvolver suas aptidões e sua individualidade, seu senso de responsabilidade social e moral, chegando a ser um membro útil à sociedade.

 

Princípio VIII – Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes.
A criança deve – em todas as circunstâncias – figurar entre os primeiros a receber protecção e auxílio.

 

Princípio IX – Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho.
A criança deve ser protegida contra toda forma de abandono, crueldade e exploração. Não será objecto de nenhum tipo de tráfico.

Não se deverá permitir que a criança trabalhe antes de uma idade mínima adequada; em caso algum será permitido que a criança dedique-se, ou a ela se imponha, qualquer ocupação ou emprego que possa prejudicar a sua saúde ou a sua educação, ou impedir o seu desenvolvimento físico, mental ou moral.

 

Princípio X – Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.
A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa, ou de qualquer outra índole. Deve ser educada dentro de um espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universais e com plena consciência de que deve consagrar as suas energias e aptidões ao serviço dos seus semelhantes.

 

***

 

Princípios que não estão a ser cumpridos pela maioria dos governos do mundo, incluindo Portugal, onde os maus-tratos, a fome, a pobreza, as violações, a violência doméstica, a pedofilia, assassinatos, na maioria das vezes, perpetrados pelos próprios progenitores, ainda vitimizam milhares de crianças, e se a estes crimes, juntarmos o crime também de lesa-infância, que está a ser cometido nas escolas portuguesas, obrigando as nossas crianças a escreverem incorrectamente a Língua Materna delas, fica-se com uma visão bem NEGRA da actuação dos governantes portugueses, no que respeita ao respeito a ter pelos DIREITOS de todas as Crianças, em Portugal.

 

***

Posto isto, deixo-vos com imagens que nos esmagam, permitidas pelos governantes deste mundo enlouquecido, onde umas crianças são mais crianças do que outras, e nada se faz para que todas as crianças do mundo, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade, tenham o DIREITO a uma infância vivida na sua plenitude, conforme consta da Declaração dos Direitos da Criança.  

 

Isabel A. Ferreira

(Imagens retiradas da Internet)

 

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publicado por Isabel A. Ferreira às 09:46

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Quarta-feira, 22 de Abril de 2020

Grande verdade social…

 

Remeto este texto a quem promove a pobreza, a fome, a estupidez, a guerra e a crueldade    

 

 

Howard Zinn foi um historiador, cientista, político, activista e dramaturgo norte-americano, mais conhecido como autor do livro “A People's History of the United States”, que vendeu mais de um milhão de cópias desde que foi lançado em 1980

 

Por Howard Zinn

 

«O nosso problema

 

Desobediência civil não é o nosso problema.

 

O nosso problema é a obediência civil.

 

O nosso problema é que pessoas por todo o mundo têm obedecido às ordens de líderes e milhões têm morrido por causa dessa obediência.

 

O nosso problema é que as pessoas são obedientes por todo o mundo face à pobreza, fome, estupidez, guerra e crueldade.

 

O nosso problema é que as pessoas são obedientes enquanto as cadeias se enchem de pequenos ladrões e os grandes ladrões governam o país.

 

É esse o nosso problema.»

(Howard Zinn)

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:36

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Quarta-feira, 25 de Setembro de 2019

Por uma educação mais humanizada: mensagem aos políticos e aos educadores de crianças

 

Terminada a II Grande Guerra Mundial, foi encontrada, num campo de concentração nazista, uma mensagem dirigida aos professores.

Numa época em que o retrocesso educacional, social, cultural, e civilizacional é uma realidade assustadora, faz todo o sentido relembrar as palavras contidas nessa carta, que não interessa se foram idealizadas por alguém, ou se foram realmente escritas por um sobrevivente de um campo de concentração.

O que interessa é que o conteúdo da carta transmite uma cruel realidade que já existiu e pode repetir-se.

A mensagem apela para uma EDUCAÇÃO mais HUMANIZADA, algo que está a perder-se, dando lugar a um vazio de valores, só visto nesses tempos tenebrosos, em que a vida humana valia menos do que um monte de esterco.

 

O futuro não precisa de MONSTROS.

O futuro precisa de SERES HUMANOS.

 

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Isto jamais deveria ter acontecido, numa sociedade construída pelo dito "racional" Homo Sapiens Sapiens. Mas aconteceu.

 

Contudo, ainda hoje, os mares e os rios são campos de concentração, onde morrem crianças e adultos, fugindo da ignomínia de governantes, buscando uma vida mais humanizada, que não encontram nos seus países. Campos de concentração são as cidades onde todos os dias se morre devido a guerras insanas. E a pobreza e a fome, que afectam milhões de seres humanos, também são uma espécie de campos de concentração, onde ainda se morre, pelo simples querer de hominídeos graduados em colégios e universidades.

 

Eis a mensagem do sobrevivente do campo de concentração nazi:

 

«Prezado Professor, sou sobrevivente de um campo de concentração. Os meus olhos viram o que nenhum homem jamais deveria ter visto:

 

- Câmaras de gás construídas por engenheiros formados.

- Crianças envenenadas por médicos diplomados.

- Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas.

- Mulheres e bebés fuzilados e queimados por graduados em colégios e universidades.

 

Assim, tenho as minhas dúvidas acerca da Educação.

 

O meu pedido é este: ajude os seus alunos a tornarem-se humanos. Os seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis.

 

Ler, escrever e saber aritmética, só serão importantes se fizerem as nossas crianças mais humanas

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:43

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Segunda-feira, 5 de Março de 2018

MOTE PARA OS APEDEUTAS

 

Como é imensa a ignorância acomodada em Portugal!

 

GERRA JUNQUEIRO.png

 

Leiam mais. Instruam-se.

 

Não emprenhem pelos ouvidos. Desenvolvam em vós o espírito crítico. Não sejam maria-vai-com-as-outras.

 

Vejam menos televisão, porque as televisões são programadas para vos alienar.

 

Tenham personalidade própria.

 

Não andem por aí a rastejar e a lamber, servilmente, o chão que os outros pisam…

 

Quase um século passou desde que Guerra Junqueiro fez esta descrição do povo português, e a descrição continua tão actual…

 

Já se perguntaram porquê?

 

Não sejam comodistas, nem acomodados, nem subservientes, nem seguidistas. Optem pelo Saber. Libertem-se das grilhetas da ignorância, que vos atam ao chão.

 

Sejam cidadãos plenos, não lacaios de um Poder apodrecido, de tão antiquado, gasto e servil.

 

Como lamento o vosso apedeutismo e a vossa pobreza cultural…

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:45

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Quarta-feira, 12 de Abril de 2017

Se a ignorância pagasse imposto, Portugal seria o país mais rico do mundo

 

Uma reflexão sobre a ignorância e os ignorantes militantes, ou seja, aqueles que, apesar de toda a informação, optam por continuar ignorantes.

 

IGNORÂNCIA1.jpg

INDIFERENÇA.jpg

 Origem da foto: Internet

 

Consta que são bastantes, os ignorantes, os indiferentes, os invejosos, os mesquinhos, os desconfiados, os medrosos, os corruptos e os interesseiros, que desconhecem o sentido da cidadania, logo, não a exercem. E, por isso, permitem que o país seja malgovernado, abandalhado e vendido aos pedaços, a quem dá mais.

 

Se a ignorância pagasse imposto, Portugal seria o país mais rico do mundo.

 

Esta é a triste verdade.

 

É que a ignorância optativa está disseminada por toda a parte, por todos os extractos sociais e pelos mais altos cargos da Nação.

 

A Saúde, em Portugal, está gravemente doente.

 

A Pobreza espreita em cada esquina.

 

O Ensino anda a rastejar por um chão pejado de uma descomunal cegueira mental.

 

A Cultura Culta e a Cultura Crítica emigraram para mundos mais civilizados.

 

As Artes sufocam, e apenas os escravos do poder vivem à custa delas.

 

A Língua Portuguesa anda perdida nos subterrâneos de uma ignorância e de uma indiferença descomunais que, alarvemente, estão a esmagar a identidade do povo português.

 

A política da violência e crueldade contra seres vivos tem os seus maiores defensores sentados nos Palácios de São Bento e de Belém.

 

Os indiferentes andejam por aí, como sonâmbulos. Se lhes mexem nos bolsos, agitam-se, mas sem grande convicção, por isso tudo continua sempre igual, sempre funesto, sempre obscuro, sempre mergulhado no lodo de um passado que se quer passado, e não presente ou futuro.

 

Na hora do voto, vota-se na continuidade, porque o medo de mudar é mais forte do que a vontade de ousar o desconhecido, a modernidade, o avanço civilizacional.

 

A ignorância e a indiferença estão a cozinhar Portugal em banho-maria, e os bobos da corte saltam e riem, porque enquanto houver povo ignorante e indiferente, mantê-lo-ão sob o seu jugo, e destruirão a Nação, em prol de interesses que não interessam, de modo algum, a Portugal.

 

E os Portugueses, tal como num tempo ainda bem presente, lá vão cantando e rindo, levados, levados, sim, pela voz do som tremendo, da ignorância sem fim… (1)

 

Isabel A. Ferreira

 

(1) Excerto adaptado do Hino da Mocidade Portuguesa, letra de Mário Beirão

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:22

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Quarta-feira, 27 de Maio de 2015

CORRIDAS DE CAVALOS - APOSTAS HÍPICAS SOB TUTELA DA santa casa da misericórdia DE LISBOA?...

 

Como disseram?...

 

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Quem se atreve a torturar um ser magnífico como este, que vale muito mais do que todos os exploradores de Cavalos juntos, não merece ser qualificado como espécie humana…

 

A notícia é de 29 de Julho de 2012

Mas como não vá o diabo tecê-las!...

 

Não sei se “isto” é a sério, ou se é uma brincadeira de muito mau gosto (mais uma) que a ser verdade, envergonha Portugal, já tão marcado pela ignomínia.

 

Como se já não bastasse a (falsa) "corrida" de Touros, teremos mais esta aberração de corrida de Cavalos? Algo tão abominável, condenável e ignóbil como a tourada, e que traz grande sofrimento aos Cavalos, seres extremamente sensíveis e muito mais racionais do que aqueles que os exploram, os usam, os montam, os torturam…?

 

E com a "santa" casa da (i)misericórdia como acólita deste jogo sujo e repulsivo?

 

Será que Portugal nunca vai evoluir?

 

Estamos em franco retrocesso em muitas frentes. Tantas frentes...

 

E ainda mais esta?

 

Não posso acreditar que "isto" possa acontecer algum dia. Não no meu pobre país, já com tantas misérias morais, sociais e culturais nas "costas"!

 

Por que têm tanto ÓDIO aos animais ditos não humanos, que são muito mais racionais do que a raça de falsos humanos que os ODEIA?

 

Que raça será essa?

 

Esta raça de “gente” não é minimamente sensível ou sensibilizável. Esta "gente" está totalmente formatada para ser cega e indiferente ao sofrimento dos animais ditos não humanos.

 

Como podemos combater tanta falta de empatia? Tanta ignorância optativa? Este biocídio?

 

Só existe um modo: marginalizar esta escória social, até fazê-la sentir nojo de si própria e envergonhar-se de assumir socialmente um gozo tão sádico, obsceno, perverso e criminoso como este.

 

Espero que os governantes portugueses tenham a hombridade (se e que sabem o que isto é) de abolir não só a abominável tauromaquia, como não apoiar a condenável corrida de Cavalos, onde estes seres magníficos são barbaramente torturados.

 

Mas ainda há mais:

 

Num país onde existe uma pobreza social profunda (Portugal é considerado o país mais pobre da Europa, onde existem crianças e adultos a passar fome como uns desgraçados) mas também uma abjecta pobreza moral e cultural, o presidente da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos, um tal de Manuel Armando Oliveira, diz esta coisa absurda: para o desenvolvimento desta actividade em Portugal vai ser preciso construir hipódromos, talvez três (Norte, Centro e Sul), com uma dimensão adaptada à realidade portuguesa

 

Que realidade portuguesa?

 

A realidade da pobreza mental portuguesa? Sim, só pode ser.

 

Portugal não tem qualquer “tradição” das abomináveis corridas de Cavalos.

 

Porquê isto agora? Quando o mundo está a deixar estes costumes bárbaros, Portugal importa-os. Portugal importa tudo o que é o lixo dos outros.

 

Os criadores de Touros estão a ver fugir-lhes o “negócio” e querem substituí-lo por Cavalos? Será isso?

 

Portugal precisa de construir escolas para os políticos aprenderem a Arte da Democracia (para que saibam que o poder emana do povo e para o povo, e não de uma minoria inculta e abetesgada) e não de construir hipódromos para a tortura de Cavalos.

 

Portugal precisa de evoluir.

 

A introdução, no país, de uma aberração desta envergadura é um colossal retrocesso.

 

Até porque os Cavalos também sofrem, e para quem não sabe desta terrível verdade, aqui fica um texto escrito por quem de direito, por já ter trabalhado com eles:

 

A DOR DOS CAVALOS

 

«A língua (dos Cavalos) é o músculo capaz de mais movimentos. É um órgão extremamente enervado e sensível. Os cavalos sofrem atrocidades devido aos ferros que lhes metem na boca e que actuam sobre a gengiva da mandíbula, comprimem a língua e muitas vezes a ferem.

 

Assim, “cavaleiros” mais ou menos ignorantes, mais ou menos brutais, dominam cruelmente os indefesos animais. Há freios de borracha, menos agressivos.

 

O Hackamore/Serrilha não actua na boca, mas sim sobre o chanfro, o dorso da cavidade nasal. A sua acção pode ser brutal, havendo casos de fractura do osso nasal, quando se faz uso de grande violência.

 

Menos terrível, até podendo ser agradável para os cavalos, são cavaleiros sensíveis, que fazem uso suave das rédeas e transmitem as suas ordens à montada por voz, por posição do corpo, por pressão das pernas e prescindem de esporas ou fazem uso suave de esporas de extremidade redonda.

 

Quando o “homem” se põe a explorar animais, provoca-se neles muito sofrimento.» (Dr. Vasco Reis – Médico Veterinário)

 

E “isto” não é condizente com a espécie humana.

 

Mas tão-só com a maldita raça do animal-homem-predador, que já devia ter sido extinto há muito, porque o mundo evoluiu.

 

E Portugal sempre na cauda do mundo…

 

Fonte:

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2692369

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:16

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