As crianças NÃO interessam aos que governam por ambição. Elas não votam.
Para esses governantes, tanto faz, como tanto fez, que elas morram de fome, que elas sejam trucidadas ou mortas nas guerras insanas, que governantes insanos alastram pelo mundo. Que elas sejam exploradas em trabalho escravo. Que sejam usadas e abusadas como escravas sexuais.
Para esses governantes, com zero nível de empatia, o sentimento mais nobre do Ser Humano, as crianças NÃO existem. São cartas fora do baralho.
No entanto, quando esses governantes, que não servem nem para estrume, apodrecerem na terra, sem que nenhum verme lhes pegue, se não houver crianças, o mundo será um lugar completamente estéril.
Aqui deixo um recado de criança, ao Homem do Planeta Terra, para que se saiba que as Crianças são a Luz que desofusca a Humanidade.
Ao Homem do Planeta Terra
Copyright © Isabel A. Ferreira 2009
Começo por dizer-te
Que ser criança é natural.
Ninguém nasce já adulto.
Repara,
É como qualquer coisa que começa…
Nunca viste nascer seja o que for
Já na sua forma definitiva.
Tudo começa por ser pequenino,
E depois lentamente
Vai crescendo… crescendo… crescendo…
Olha para ti.
Dizem que quando nasceste
Eras pequenino também.
Não te lembras?
Usaste fraldas, chupeta e biberão
E brincaste com carrinhos, bolas e bonecas…
Despreocupadamente...
Eu, porém,
Tenho outras preocupações:
Preocupo-me contigo, que dizes ser homem...
Diz-me:
Até onde pretendes ir?
Repara:
Eu sou uma criança,
Nada sei, preciso de aprender tudo.
Queres ensinar-me?
Mas rogo-te:
Não me ensines tudo o que sabes,
Ensina-me só o necessário.
Ensina-me a respeitar o meu irmão
E a Natureza.
Preciso deles para viver,
Por isso, não deves destruí-los.
Ensina-me também a ser poeta
Para poder cantar os sentimentos bons
Que sei estarem escondidos dentro de ti.
Ensina-me a cantar as belezas da Natureza,
A Paz, o Sonho…
É isso!
Ensina-me a sonhar, se souberes...
Quanto a mim,
Acho que não sei sonhar.
Vivo apenas a vida que para mim escolheste,
E não sei o que é sonhar…
Às vezes,
Penso que estou num lugar
Onde o ar é puro para respirar;
Onde há crianças que brincam
Riem e são felizes…
Onde há gente grande que se entende
E sorri, inclusive para mim…
Num lugar onde os animais vivem em paz,
As flores são mais coloridas,
As árvores mais frondosas,
E não há poluição,
Nem armas nucleares,
Nem ladrões, nem assassinos,
Nem fome, nem guerra,
Nem terrorismo,
Nem torturadores,
Nem escravatura de crianças...
Um lugar onde tudo está em perfeita harmonia.
Então pergunto-te:
Será isto sonhar?
É possível?
Eu não sei…
Mas se é,
Gostaria de te pedir que transformasses
Este meu sonho em realidade,
Pois sei que, se quiseres…
Consegues realizar todos os sonhos.
Um dia sonhaste que podias ir à Lua.
E foste.
Se pudeste ir à Lua,
Por que não podes construir
Também um mundo
Onde eu possa viver tranquilamente?
Digo viver, sim,
Porque o que faço actualmente
É apenas respirar.
Se não respiro, sufoco…
Mas penso que viver não é apenas respirar,
Viver,
Para mim, que sou criança,
É amar, ser amada, brincar,
Sentir, pensar, sonhar, acreditar,
Aprender, construir, ter sentido crítico
E ser feliz em liberdade…
Reparaste que eu não disse
Odiar, desaprender, desacreditar ou destruir...
Penso que essas coisas são indignas dos Homens.
De ti,
Que dizes ser homem, que tens um cérebro
Diferente do dos macacos;
De ti,
Que tens umas mãos concebidas para construir;
Uns pés que te permitem caminhar erecto
E não rastejar, como um verme,
Pelo chão que tu próprio sujas.
Então por que te comportas
Como um animal rastejante?
Repara,
Eu sou uma criança.
Sei que um dia serei grande como tu.
É a lei da Natureza.
Mas confesso: tenho medo de crescer.
Quero ficar sempre menino,
Porque hoje,
(apesar de ser criança)
Penso na paz, no amor, na liberdade…
Com esperança...
Penso apenas em ser feliz, um dia...
E tenho medo de que, crescendo, como tu,
Eu me torne igual a ti,
Que só pensas em guerra, em odiar, em escravizar,
Que planeias a tua felicidade
À custa da infelicidade dos outros...
Mas… Não!
Tenho de dizer não!
Nunca serei como tu. Nunca!
Porque vou aprendendo com os teus erros,
E vejo que o teu comportamento
Só leva à destruição.
E eu,
Que ainda sou criança,
Não quero que o mundo seja destruído,
Porque preciso de viver o meu futuro.
Tu que não sabes viver a vida,
Deves aceitar agora as minhas condições:
Quero um mundo
Onde eu,
Criança,
Possa amar, ser amada, brincar, sentir,
Pensar, sonhar, acreditar,
Aprender, construir, ter sentido crítico
E ser feliz em liberdade…
No entanto…
Vê o que fizeste:
Transformaste tudo o que era simples,
Inocente e verdadeiro, num autêntico caos.
Destruíste a confiança que eu depositei em ti.
Sabes o que pensam as crianças?
Pensam que a infância existe em todos,
E é para ser vivida.
Ela está dentro de nós.
Crianças,
Abri os braços e gritai comigo:
Também temos direitos!
Crianças,
Ponham os pés firmes no chão,
Não imitem aqueles que se dizem Homens,
E sede aquilo que eles não são.
… E o menino sonhava…
E sonhava o menino…
Mas o que de belo no seu peito existia
Logo à nascença morria…
Conheces estes versos?
Não! Claro! Só pensas em guerras!
Já não acreditamos em ti,
Nem queremos ser como tu,
Porque tu só sabes destruir
Os sonhos das crianças,
Do menino que eu sou.
Olha para mim de frente:
Tens coragem de me negar
A vida?
Sabes do que estou a falar?
Compreendes-me?
Tens ideia do que quero?
Do que imploro?
Quero que inventes coragem
E comeces a mudar o mundo
Para que todos os dias
O Sol possa brilhar
No jardim da minha infância…
Isabel A. Ferreira
É urgente salvar o Planeta Terra.
É urgente respeitar a NATUREZA.
É urgente construir um FUTURO para as novas gerações das faunas humana e não-humana, e da flora.
É urgente deixar-lhes um Planeta onde possam viver. Temos esse DEVER.
É urgente condenar a acção do Homo Horribilis que come pecúnia, bebe pecúnia, respira pecúnia, vive em função da pecúnia, esquecendo-se de que a pecúnia jamais lhe garantirá um lugar em nenhum Paraíso do Universo.
Isabel A. Ferreira
O Planeta Terra não é um lugar exclusivo do animal-homem.
Nele vivem milhões de outros seres, animais não-humanos e plantas, com o mesmo direito à EXISTÊNCIA.
Nele existe a Água e o Ar, essenciais à Vida. Existem Florestas e Montanhas, Rios e Mares, cheios de seres vivos, que é da inteligência preservar.
No mundo, a espécie humana abrange dois tipos de seres: os seres que constroem, possuidores de uma inteligência avançada, e os seres que destroem, dotados de um pequeno cérebro obstruído. Os que constroem são em maior número do que os que destroem, no entanto, o Planeta está a morrer, graças a esses poucos que destroem, por serem governantes poderosos, donos de grandes territórios, cheios de riquezas, os quais, no entanto, não têm capacidade intelectual para os gerir. E, como todos sabemos, é o Poder, assente na riqueza, que destrói a harmonia dos Povos e gera a pobreza. Contudo, riqueza não é sinónimo de inteligência, que, para quem não sabe, é a capacidade, inerente a qualquer ser vivo, que lhe permite superar as dificuldades que lhes são postas, pelo desenrolar da própria existência, e criar condições para que a Vida flua naturalmente…
Têm-se realizado cimeiras, para se discutir algo que, em sociedades evoluídas, civilizadas, inteligentes, onde as mentalidades avançadas predominam, jamais seria discutido: as alterações climáticas provocadas pelo homem-destrutivo. Lembrem-se de que os animais não-humanos em nada contribuem para a destruição do Planeta.
No tempo hodierno, existem países onde as mentalidades primitivas prevalecem, aquelas para as quais dominar o mundo é o objectivo principal, seja a que custo for. E isto só diz da pequenez dessas mentalidades, apesar de poderosas.
Os seres humanos evoluídos vivem noutra dimensão. Vivem numa dimensão cósmica, onde TUDO e TODOS fazem parte do TODO.
E é esse TODO que é preciso preservar.
Deixarei aqui 22 imagens do Paraíso Terrestre que ainda existe, mas que em nome de uma ganância desmedida, a minoria da espécie humana, constituída pelo homem-destrutivo, está em vias de aniquilar.
Daí que se apele a um possível resquício de racionalidade, que, quem sabe, poderá existir no mais fundo dessas mentes destrutivas, para que neste ano de 2022, que agora começa, o despertar da consciência cósmica seja o principal instrumento para construir o Futuro do Planeta Terra.
Isabel A. Ferreira
(As imagens não assinadas foram retiradas da Internet e do Facebook)
Experimentem ler a mente de qualquer animal, nem que seja a de um rato, e encontrarão verdades profundas. Cada animal consegue dar-nos grande lições de vida e de comportamentos adequados à permanência no Planeta Terra, a nossa casa comum.
Aliás, os verdadeiros donos do Planeta são os animais não-humanos, os únicos que sabem preservá-lo. O homem apareceu, por último, e achou-se no direito de dominar a vida na Terra. Coitado, nem a própria vida consegue conduzir com harmonia, como há-de saber conduzir racionalmente todas as VIDAS que o Planeta Terra alberga?
Isabel A. Ferreira
Legenda: «Os animais não deveriam requerer a nossa permissão para viver na Terra. Aos animais foi dado o direito de estarem aqui muito antes de nós chegarmos!»
«Quando eu olho nos olhos de um animal, não vejo um animal. Eu vejo um ser vivo. Eu vejo um amigo. Eu sinto uma alma.» (Anthony Douglas Williams)
«Existem muitas grandes mentes na Terra e nem todas são humanas» (Anthony Douglas Williams)
(*) Anthony Douglas Williams, nascido em 1953 é um espiritualista canadiano, escritor a activista dos Direitos dos Animais
***
O nosso belo Planeta, em 13 minutos, com música de Vangelis
Cuyabeno National Park – Ecuador:
Oito minutos de uma beleza extraordinária, que é urgente preservar...
Fonte da imagem: https://www.pinterest.pt/pin/92323861085434058/
Uma ideia, guião e voz de Carlos Chavira.
O vídeo foi produzido com o único propósito de agitar a consciência do nosso Planeta.
…
Humanos. Que palavra incrível!
Somos considerados a espécie mais inteligente do Planeta. No entanto…
… somos a pior de todas as espécies.
O que fazemos neste mundo? Quem nos trouxe aqui? Qual a nossa missão no Planeta? Talvez nunca possamos entender, mesmo quando parece que a nossa única missão é acabar lentamente com ele e com as suas espécies.
Já pensaste que talvez este Planeta não nos pertence, e ainda assim cuidar dele está nas nossas mãos?
Os outros animais estavam aqui muito antes de nós. Somos apenas os seus convidados. Temos vindo a invadir o seu território e estamos a destruir o seu habitat.
Eles suportaram-nos durante séculos, perdoaram-nos inúmeras vezes e continuamos a ignorar a situação deles.
Temos sido os seus sequestradores, os seus assassinos. Ainda assim aceitam-nos como seus donos.
Somos a única espécie que ataca, destrói, aniquila, contamina e extingue por ambição ou só para viver um pouco melhor.
O mundo é teu, é nosso, é de todos nós. Ainda assim, lembra-te que o mundo também é deles e temos de entender que eles não nada podem fazer para se salvarem e muito menos para salvar o Planeta.
O planeta Terra está a morrer, estamos a destruí-lo de forma vertiginosa e ele está faminto de amor. Não lhe sobra muitas forças e apesar de tudo, continua generosamente a dar-nos os melhores espectáculos desde que cá chegámos.
O Planeta tem sido o melhor anfitrião da nossa espécie. Não merecerá o nosso reconhecimento?
Se nos foi dada a capacidade de falar, pensar, criar, construir e ajudar, porque simplesmente nos calamos, ignoramos, destruímos e matamos?
Abre os olhos, tu também estás a morrer junto com o seu Planeta, o único planeta no nosso sistema solar onde nos foi dado o privilégio de viver.
Somos milhares de milhões neste Planeta, somos uma espécie pensante, racional, dominante, por que não nos damos conta disso?
Somos capazes de conquistar países, a Lua, e inclusive planetas. Ainda assim não somos capazes de conquistar os nossos próprios corações.
Toca o teu coração, sente o que está a dizer, ouve aquilo que ele pede de forma gritante e entendamos que precisamos de coexistir no mesmo planeta.
Começa por te mudares a ti mesmo. Faz essa proposta a ti mesmo, faz com que os teus filhos saibam e entendam, e que os mais velhos se lembrem que no dia em que a Humanidade deixar de existir e alguma outra espécie encontrar o nosso planeta, verão que fomos uma espécie que se equivocou, que caiu, porém, levantou-se e corrigiu os seus erros.
O Planeta já não é o mesmo e já não podemos esperar mais. Todos sabemos o que precisamos de fazer. O tempo urge. O futuro do planeta está nas tuas mãos. Ajuda-o, porque o planeta Terra és tu.
Que a indiferença não te vença.
Partilha-o agora mesmo, ainda vais a tempo…
Carlos Chavira
É urgente uma mudança radical de atitude perante o Planeta Terra.
Não nos esqueçamos que a Mãe Natureza é a medida de todas as coisas.
O "homo predator" é o responsável-mor pela degradação do meio ambiente.
Aprendam a ser racionais como os restantes animais, que connosco partilham a Terra. Eles sabem como a preservar.
Que espécie de "homo" é o homem?
A enviar a todo os candidatos à presidência da República de Portugal.
A política exercida sem Ética, não é política, é politiquice.
E fartos de politiquice andam os Portugueses.
No dia 24 de Janeiro votem, tendo em conta esta Declaração Universal do Deveres dos Governantes.
Vão ter muita dificuldade em escolher O candidato que reúna, pelo menos, 80% destes predicados. Mas se não os tiverem, diz-nos a experiência, é garantido que serão maus governantes.
Isabel A. Ferreira
Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da Dignidade dos Governantes e os seus alienáveis Deveres constitui o fundamento de um país livre, justo, e pacífico;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo pelos Direitos do Homem, pelos Direitos da Criança e pelos Direitos dos Animais conduzem a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade, que já evoluiu, e que o advento de um mundo em que todos os seres vivos sejam livres, libertos da miséria, do terror e da crueldade foi proclamado como a mais alta inspiração do Homem;
Considerando que é essencial a protecção dos Direitos do Homem, dos Direitos da Criança e dos Direitos dos Animais, através de um regime de direito, para que não sejam compelidos a viver uma vida adversa;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações pacificadoras e solidárias entre todos os seres vivos que habitam o Planeta Terra;
Todos os cidadãos evoluídos do Mundo proclamam a presente Declaração Universal dos Deveres dos Governantes, como um ideal comum a atingir por todos os que pretendam exercer o cargo de governação de Nações e de Municípios, a fim de que todos os seres vivos possam viver em dignidade e em direitos, num Planeta que é de todos, e não só de alguns.
Artigo 1º
Todos os governantes devem ser dotados de razão, de sabedoria, de consciência, de equilíbrio, de virtude, de ética, de honestidade e de noção de justiça.
Artigo 2º
Todos os governantes devem cumprir os deveres éticos e observar as regras de boa conduta moral e cívica, para que possam aprimorar a democracia e construir o futuro com coerência e equidade, com base na generosidade, na moralidade, no auto-sacrifício, na integridade, na bondade, na austeridade, na mansidão, na não-violência, na paciência e em conformidade à vontade do povo que já evoluiu.
Artigo 3º
Todos os governantes devem actuar em prol do bem-estar de todos os seres vivos (homens, mulheres, crianças e animais não-humanos), sendo que a segurança económica do Estado é um dos deveres básicos das administrações responsáveis.
Artigo 4º
Nenhum governante deve matar, roubar ou mentir. É preciso que os governantes mantenham um elevado padrão de moralidade, para poder merecer o respeito e a confiança dos povos, garantir-lhes a felicidade e prosperidade, e dar o bom exemplo, uma vez que a raiz das adversidades das Nações está nas deficiências morais dos governantes.
Artigo 5º
Todos os governantes devem levar às últimas consequências a generosidade que abre mão de tudo em benefício dos seres vivos que têm sob a sua governação.
Artigo 6º
Todos os governantes devem ser incorruptíveis no cumprimento dos seus deveres públicos e serem honestos e sinceros nos relacionamentos pessoais. Devem viver e governar por meio da verdade, que é a adequação perfeita entre Palavras e Natureza.
Artigo 7º
Nenhum governante deve iludir ou enganar o Povo, seja como for, pois será um demérito para o cargo e também uma ofensa moral à Humanidade.
Artigo 8º
Todos os governantes, no exercício das suas funções, devem ser bondosos, ou seja, terem a coragem de se preocupar com todos os seres vivos. Ignorar os problemas daqueles que não têm voz, para exigir os seus direitos, será mais fácil do que atender com sensibilidade as suas necessidades e direitos, mas retira dignidade ao acto de governar.
Artigo 9º
Todos os governantes devem aceitar as suas responsabilidades e ousar agir segundo o ditame que faz do governante a força dos que não têm esperança.
Artigo 10º
Todos os governantes devem ter hábitos simples, exercer o autocontrolo e praticar uma disciplina espiritual.
Artigo 11º
Todos os governantes devem desenvolver a verdadeira paciência e a não-violência que os fará lidar de modo sábio e generoso com as imperfeições e provocações vindas de pessoas a quem eles poderiam esmagar impunemente. Os bons governantes sempre vencem a má vontade com a benignidade amorosa, vencem a maldade com a virtude, a mesquinharia com a generosidade, a mentira com a verdade.
Artigo12º
Todos os governantes devem governar em conformidade à vontade do Povo, pois a legitimidade desses governos vem do consentimento do Povo, que terá o direito de caçar esses mandatos, caso deixe de confiar na capacidade de quem elegeu, para atender aos interesses mais prementes das comunidades.
Artigo 13º
Todos os governantes devem construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza, a marginalização e as desigualdades sociais; promover o bem-estar de todos os seres vivos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, religião, idade e espécie, ou quaisquer outras formas de discriminação.
Artigo 14º
Todos os governantes devem orientar-se pelos princípios da responsabilidade, do respeito pelo outro (seja de que espécie for esse outro) e do primado de leis justas, adequadas à Vida, o bem mais sagrado e inviolável de qualquer ser vivo.
Artigo 15º
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver, para qualquer governante, o direito de alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os Deveres aqui enunciados.
Planeta Terra, 12 de Dezembro de 2012
O texto, mais abaixo reproduzido, foi-me enviado, via e-mail por Pedro Belo.
O vídeo, está no Facebook.
Ambos reflectem um mesmo problema, em tempos diferentes.
Pandemias sempre as houve, no decurso da História da Humanidade, o problema está na irracionalidade do homem, que não lhe permite aprender com os erros cometidos noutras épocas.
A História da Humanidade está cheia destas histórias, mas o homem, que se diz racional, nada aprende com elas. E os episódios repetem-se ad nauseam, desde os tempos mais remotos.
Querem o exemplo maior? Uma inconcebível II Grande Guerra Mundial (1 de Setembro de 1939 - 2 de Setembro de 1945), depois de uma inimaginável I Grande Guerra Mundial, (28 de Julho de 1914 - 11 de Novembro de 1918), apenas num espaço de 21 anos. Vinte e um anos!
E, pelo que vemos, o homem continuará a não aprender nada com a Covid-19. E teremos mais do mesmo, para pior, num futuro que podemos antever próximo porque vivemos num tempo, em que já nos resta pouco tempo para reverter os estragos que o homem, que se diz racional, provocou na casa comum a todas as espécies: o Planeta Terra.
Isabel A. Ferreira
A “pneumónica” matou 50 milhões de pessoas no Mundo. Na imagem de cima, voluntárias australianas em Brisbane. Em baixo, máscaras mais coloridas, tentam evitar a propagação da Covid-19, que já matou cerca de 1,5 milhões de pessoas em todo o Mundo.
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«Um salmo de David diz: «Nas margens dos rios da Babilónia, Aí nos sentámos, Aí chorámos, Ao recordarmos Sião.»
Hoje em pandemia, as pessoas dizem: «Estávamos tão bem nas nossas vidas e agora cai-nos isto em cima!!»
Surpresa ou Distracção?
Esta Pandemia tão grave esteve muito tempo em gestação. Os epidemiologistas há muito que advertem para o surgimento inevitável deuma pandemia e os ambientalistas tinham-nos dito que, quanto mais a actividade humana perturbar o equilíbrio dos sistemas naturais, mais provável será o surgimento de novos agentes patogénicos: cortar florestas ou penetrar em ecossistemas não perturbados anteriormente, por exemplo, muitas vezes para expandir terras agrícolas, expulsa patogénicos que estavam retidos no meio selvagem.
A perda de biodiversidade e de habitats espalha doenças entre os animais selvagens. Entretanto, a intensificação da criação de gado e a caça e comércio crescentes de animais selvagens estão a misturar animais como nunca antes, enquanto a agricultura industrial, significando animais mantidos em condições de sobrelotação e de stress, tem baixado as respostas imunitárias.
Um grupo de cientistas, escrevendo na revista The Lancet, em 2015, concluiu que as alterações profundas nos sistemas naturais da Terra constituíam uma crescente ameaça à saúde humana, nomeadamente, o surgimento de novas doenças, a par com as alterações climáticas, como uma dessas ameaças.
Antes já tinha havido outras 'surpresas' nos últimos dez anos: a SARS e a MERS.
Portanto, os poucos que estavam atentos sabiam que isto estava para vir e que, de facto, somos nós que o provocamos, fazendo-o recair sobre nós mesmos.
Os ''distraídos'' agora apanhados nesta pandemia pensam que, apesar das indicações claras quanto aos limites ecológicos, podíamos continuar a desfrutar dos frutos do progresso tecnológico e da riqueza sempre crescente, sem que houvesse consequências.
Pensam que, com estímulos económicos bem dirigidos e uma busca concertada por uma vacina, iríamos ultrapassar este problema passageiro e que a vida iria recomeçar mais ou menos como era antes. Bem, isso ainda poderá acontecer, mas talvez não aconteça. E, tal como aqueles que choravam nas margens dos regatos da Babilónia, se não acontecer, não conseguimos, realmente, começar a imaginar o que isso irá, de facto, significar.
Então, como é que vivemos nestes tempos, no meio da crise, onde ainda não temos a perspectiva da sua magnitude, da sua duração ou do seu impacto derradeiro?
Todos vivemos com um sentido elevado de provisoriedade, o que alguém, recentemente, me descrevia como a exaustão da incerteza.
Como é que será o mundo depois disto? Que tipo de recuperação é possível, incluindo para o mundo natural? O que é que podemos esperar e ter expectativa para já?
A crise Espiritual da humanidade agrava tudo isto, pois todos estavam apegados - obcecados- presos nas manhas do consumismo/ilusões/fantasias mundanas e nem havia tempo sequer para parar e pensar que somos criados e não nos criámos a nós mesmos... que somos filhos de Alguém .... que temos de estar agradecidos e atentos à nossa Luz interior que nos liga ao Espirito Criativo do Universo e nos equilibra e prepara para receber sejam boas ou más notícias - acontecimentos.
É urgente parar para equilibrar, sem estarmos ansiosos a preocupar-nos, a queixar-nos dentro da nossa cabeça, mas em vez disso, a criar espaço, cada dia ou cada semana, para prestar atenção ao que estamos a sentir, ao que é duro, àquilo de que sentimos falta e ao modo como isso nos está a afectar.
Nessa paragem sentir que sim, é verdade, fomos surpreendidos, apetece-nos chorar esta situação, tudo bem, choremos e sintamos isso por dentro.
Isso abre um espaço dentro de nós, ao nosso redor, abre um espaço para a meditação, para deixarmos ir os nossos pensamentos, as nossas ansiedades, para nos entregarmos a nós mesmos à quietude e ao silêncio, estando simplesmente presentes e disponíveis.»