Todos os anos, centenas de Touros são sacrificados, em honra de San Fermín, um santo natural da cidade de Pamplona, padroeiro da diocese e co-padroeiro de Navarra, para que bandos de cobardes se divirtam boçalmente, com muito álcool à mistura, e tudo isto com o aval da Igreja Católica Apostólica Romana.
Este ano, porém, o coronavírus veio, providencialmente, salvar os Touros e mostrar que já é tempo de se abandonar estas práticas selváticas que em nada dignificam a espécie humana.
Todos nós, defensores dos Direitos dos Animais (humanos e não-humanos) esperamos que se aproveite esta grandiosa lição que o coronavírus veio dar à Humanidade - deixem os animais não-humanos em paz - e acabem de vez com estes atentados à VIDA dos nossos companheiros planetários.
Sem a acção do homem, o Planeta voltou a respirar e todas as outras espécies, animais e vegetais, renasceram com muito mais vitalidade. E assim poderão continuar sem a presença do homem, quando este se extinguir (pois a continuar assim, a extinção dos humanos será uma realidade).
A mensagem foi clara e inequívoca.
Ao menos honrem a memória daqueles que perderam a vida nesta pandemia! Que a mensagem deixada pelo coronavírus possa servir para que a espécie humana deixe de ser a maior predadora do nosso Planeta, e o partilhe benevolamente com todas a outras criaturas.