Sábado, 27 de Junho de 2020

«"Testes de Bravura a Campo Aberto”: Acosso e Derrube e Lances de Varas no Cachaço»

 

Um relato impressionante de cobardia, de crueldade, de violência cometidas contra inocentes, inofensivos e indefesos bovinos, em nome da estupidez em que a tauromaquia está assente.

Envergonho-me dos governantes e deputados da Nação, com assento na Assembleia da República (um lugar que devia ser de HONRA) cúmplices desta prática inominável, asquerosa, repulsiva, desprezível, digna de monstros  mas não de HOMENS.

 

E enquanto tivermos "gente" , também repulsiva, na Assembleia da República, a apoiar esta prática repugnante,  Portugal será um país terceiro-mundista, medievalesco, cavernícola e desprezível! 

 

Isabel A. Ferreira 

 

Garrochas Acosso e Derrube.png

 

 Por Marinhenses Anti-touradas

 

Em Portugal, praticam-se atrocidades nas ganadarias que não são do conhecimento geral. Entre estas, contam-se supostos testes de bravura dos bovinos machos.

Uma das modalidades dos supostos testes de bravura dos jovens bovinos que se pratica “a campo aberto” nas ganadarias de Portugal inclui acosso e derrube seguido de lances de varas no cachaço.

O Acosso e Derrube (também chamado de “acosso e derriba” ou, em espanhol, “acoso y derribo”) assenta na perseguição e inflicção de sofrimento a animais. Perseguem-se (acossam-se), espetam-se e fazem-se cair (derrubam-se) bovinos.

Os intervenientes principais, entre os que participam livremente, são pessoas montadas em cavalos. Cada uma destas pessoas está munida de uma vara longa que tem um comprimento de 2,5 a 3,7 m e uma ponta de metal que pica (e fere, obviamente).


Tudo decorre numa parcela de terreno duro, idealmente com 1500 metros de comprimento por 100 metros de largura, que se inicia num curral (designado por curral de saída) ou numa arena, e termina num outro curral (designado por curral de paragem), no qual os bovinos costumam pastar e dormir na(s) véspera(s) da cruel “prova”. Os bovinos referidos são machos com idades compreendidas entre 1 a 2 anos.

Os jovens animais começam por ser colocados em grupo no curral de saída (ou arena). Depois, cada um deles é separado do grupo e perseguido individualmente, em direcção ao curral de paragem, por, pelo menos, duas pessoas, auxiliar e garrochista, munidas das referidas varas.

Figura 2
A auxiliar força o bovino a correr ininterruptamente e sempre em frente pelo menos 500 metros, enquanto lhe vai batendo com a vara. Quando este, já a galopar, começa a evidenciar sinais de cansaço, a garrochista dá-lhe mais umas pancadas com a vara, até que faz o seguinte: espeta-lhe violentamente a ponta da vara/garrocha nos quartos traseiros na zona da anca, empurrando-o e levantando-o e derrubando-o. Este procedimento é repetido várias vezes.

Figura 3
É demasiado evidente que o acosso e derrube causa ferimentos e sofrimento neurológico e psicológico a estes seres sencientes. Como facilmente se percebe, origina também a morte a curto prazo de muitos deles. Uns morrem de imediato no local, por quebra do pescoço, por exemplo. Outros sofrem lesões graves, desde perfurações do ânus ou dos rins a fracturas nas pernas ou na coluna vertebral, que, mesmo que não os matem, ditam que sejam mortos. A morte (em breve) é também a consequência de uma nota negativa neste atroz teste.

Figura 4
A nota no teste ser negativa ou positiva, depende de diversos factores. O mais valorizado é a atitude do jovem bovino assim que se levanta, após cada queda, perante um incitamento a correr em direcção ao curral de saída. Assim sendo:

- Se o bovino tiver boa memória e resolver ignorar quem o está a provocar, tomando a decisão de dar meia volta e de se dirigir para o curral onde pastou e dormiu tranquilamente na véspera, na esperança de que aí o deixem em Paz, tem nota negativa;

- Se, pelo contrário, o raciocínio do animal for que se perseguir os indivíduos que o feriram talvez os consiga afastar e ver-se assim livre deles, é provável que tenha nota positiva.

Após uma nota positiva nos testes de acosso e derrube, é frequente que os bovinos tenham de suportar também testes de lances de varas no cachaço. Por vezes, estes testes decorrem logo ali, o que não quer dizer que não venham a ser repetidos também num tentadeiro (re-tenta).

Figura 5
Na imagem acima, percebe-se que o bovino que está a ser picado no cachaço, ainda está a sangrar das feridas que, uns minutos antes, lhe provocaram quando lhe espetaram a garrocha para o derrubarem.

Ao serem repetidamente picados, agora no cachaço, e até também mais atrás, por mais uma vara, que termina usualmente numa pirâmide quadrangular altamente traumática e lhes rasga e perfura a pele, a carne e os músculos, estes animais que estão a ser testados sentem dores fortíssimas. Fazendo por libertar-se da vara, empurram o cavalo montado pelo picador, o que faz com que a vara lhes perfure ainda mais o corpo e os deixe severamente feridos e enfraquecidos. Note-se que há indivíduos que são golpeados mais de uma dúzia vezes, consoante aquela que for a vontade do ganadeiro, de quem os resultados finais deste teste dependem sobremaneira.

Figura 6
Entre o que se faz aos cavalos do alto dos quais os picadores desferem estes golpes na parte mais dianteira dos bovinos, percebe-se que lhes vendam os olhos e lhes colocam um peitoral – que se sabe que é muito pesado e que lhes dificulta os movimentos. Não é difícil de perceber que os cavalos que são utilizados para este efeito ficam frequentemente com lesões, resultantes das investidas desesperadas dos bovinos, e, muitas vezes, das inevitáveis quedas.

Figura 7
Na sequência de todos estes testes referidos, há vários cenários possíveis. Refiram-se alguns. Há bovinos que sendo (ou não) ainda toureados “a campo aberto” ou no tentadeiro, e passando (ou não) por ainda mais testes no tentadeiro, ficam para sementais. Há outros que sendo (ou não) toureados algures na ganadaria, são mortos, sabe-se lá onde e como. Há também aqueles que passando (ou não) por ainda mais testes em tentadeiro, e sendo (ou não) ainda toureados na ganadaria, mas, neste último caso, sempre sem que lhes sejam cravados ferros, ficam destinados a, um dia, serem levados para uma tourada de praça.

O acosso e derrube tem uma certa visibilidade enquanto desporto equestre regulamentado praticado nalgumas comunidades autónomas de Espanha. Talvez por este motivo exista uma certa tendência para se pensar que já nunca se inclui, desde o século passado, nos testes de "bravura" feitos nas ganadarias. Mas inclui.

As figuras 2, 3 e 4 são imagens de acosso e derrube enquanto teste de bravura. Há registo de acções de formação recentes destinadas a maiorais e futuros maiorais cujos programas foram tornados públicos e dos quais faz parte a descrição das funções dos maiorais das ganadarias do Alentejo (Portugal) e da Estremadura (Espanha), incluindo no âmbito do acosso e derrube enquanto teste de bravura. Há até publicações relacionadas com tais acções de formação com descrições pormenorizadas sobre estes testes que, não restem dúvidas, ainda se fazem em Portugal.

Sejam quais forem os testes efectuados aos jovens bovinos, nada os justifica. Os próprios ganadeiros costumam concordar que "acertar na escolha de um bom toiro semental é quase uma 'lotaria'" (Manuel Pontes Dias, Ganadeiro) e "nem sequer é possível determinar se um toiro que parece ideal quando está na ganadaria irá manter as mesmas características em praça" (Vasco Brito Paes, Veterinário). Além disso, em Portugal, acossar e derrubar bovinos ou picá-los sem intenção de os derrubar, das formas acima descritas, não é legalmente permitido, seja no contexto referido, seja, por exemplo, por diversão, durante meros convívios no campo. É algo que deve ser investigado e passar a ser fiscalizado.

Ainda se vão conseguindo encontrar alguns vídeos na Internet com imagens muito duras de derrubes de bovinos. Segue-se um vídeo dos menos difíceis de visualizar, onde se assiste a acosso e derrube na Herdade das Esquilas, Portugal.  
 
 

 
CAMPANHA ACTIVA: PEDIDO AO CANAL DE TELEVISÃO CMTV. NÃO EMISSÃO DE TOURADAS. INVESTIGAÇÃO SOBRE O LADO MAIS OCULTO DA TAUROMAQUIA.
ASSINA AQUI: ✍️ https://getmymsg.com/v/vwkps
 
 
Fonte: 
https://mgranti-touradas.blogspot.com/2020/06/testes-de-bravura-campo-aberto-acosso-e.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+MarinhensesAnti-touradas+%28MARINHENSES+ANTI-TOURADAS%29

 
publicado por Isabel A. Ferreira às 16:40

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Quinta-feira, 4 de Junho de 2020

«Não haverá apoios extraordinários à tauromaquia» garante António Costa, primeiro-ministro de Portugal

 

Em resposta à questão de André Silva, deputado do PAN - Pessoas - Ambiente - Animais, o primeiro-ministro António Costa, deixou claro que o Governo não tenciona dar nenhum apoio extraordinário à tauromaquia, apesar das tentativas infrutíferas desta indústria e das reuniões secretas com o Presidente da República! 🙌

 

Todos nós, que pugnamos por uma sociedade mais humana, mais culta, mais civilizada, onde a violência e a crueldade contra animais não-humanos não tenham lugar, ficaremos atentos, esperando que o nosso primeiro-ministro mantenha a palavra. E, já agora, não basta não dar apoios extraordinários (até porque os ordinários continuam a ser dados) é preciso abolir, definitivamente, esta prática onde a brutalidade impera, para que não se continue a violentar os bovinos, privadamente, como a seguir se contará.

 

(Ver, mais abaixo, o vídeo onde André Silva questiona António Costa).

 

TENTA.png

Tentas ilegais privadas

 

Pedimos desculpa pela imagem, mas há ainda quem pense que os touros têm uma vida de luxo no campo, o que não é verdade. Esta imagem foi captada numa "tenta" realizada na Herdade Monte Cadema no passado dia 30 de Maio de 2020, onde vários animais foram sujeitos às agressões de bandarilhas e da vara dos picadores. Todos os anos, à porta fechada, os criadores de touros de lide fazem este tipo de práticas na ilegalidade e longe dos olhares do público. A isto juntam-se os treinos dos cavaleiros [montadores de cavalos] tauromáquicos, bandarilheiros e forcados.

 

É mentira que estes animais sejam muito bem tratados no campo como nos tentam fazer crer.

Uma vergonha para Portugal e para o mundo(Plataforma BASTA)

(fonte: Farpas blogue)

https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/3251608991536551/?type=3&theater

 

Para complementar a informação, sugere-se a consulta deste link, onde o médico-veterinário, Dr. Vasco Reis, conta os horrores desta prática bárbara:

https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/a-tourada-vista-por-um-medico-814909


Esta é "fresquinha":

 

Tenta ilegal.jpg

 

Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3266240090076828&set=p.3266240090076828&type=3&theater

 

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:54

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Domingo, 28 de Outubro de 2018

Toda a verdade sobre as touradas

 

Tudo o que é feito ao touro antes, durante e depois das touradas

 

VERDADE DA TOURADA.jpg

 Antitourada 

 

1 - PRAÇA DE TOIROS CALAFIA.

 

2 - Um dia fui lá, e fiquei muito assombrado com tudo aquilo que vi...

 

3 - A CORRIDA DE TOIROS PARA MIM, É MATAR POR DIVERSÃO…

 

4 - Talvez já tenhas ouvido dizer que a festa de touros é uma arte, mas não é… É uma ciência... A Ciência da Tortura. E nada na festa brava é genuíno, excepto a dor.

 

5 - Eles acreditam ser muito valentes… mas não o são. Porque, desde pelo menos 24 horas antes de entrar na arena, o touro é mantido numa prisão às escuras, para que ao soltarem-no, a luz e os gritos dos espectadores o assustem e ele tente fugir, saltando as barreiras, o que produz no público a ilusão de que o touro é feroz, mas a condição natural do touro é fugir, NÃO é atacar.

 

6 - Cortam-lhe os cornos para proteger o toureiro. Põem-lhe às costas sacos de areia, durante horas. Batem-lhe nos testículos e nos rins, provocam-lhe diarreia, deitando sulfatos na água que bebe, para que chegue fraco e desorientado à arena. Untam-lhe os olhos com gordura para lhe dificultar a visão e deitam-lhe nas patas uma substância que lhe produz ardor e o impede de ficar quieto, para fazer reluzir a actuação do toureiro.

 

7 - Os cavalos dos picadores: Escolhem-se cavalos que já não têm valor comercial, porque o animal morre em 3 ou 4 corridas no máximo. É muito comum que o animal sofra múltiplas quebras de costelas ou várias perfurações. Coloca-se-lhe uma capa a simular que esta o protege, mas na realidade é para que o público não veja as feridas do cavalo que, com frequência, apresentam vísceras expostas.

 

8 - O trabalho do picador, para mim é degradante… Se o toureiro percebe que o touro investe com muita energia, ordena ao picador que faça o seu trabalho: Consiste em sangrar o touro para o debilitar, cravando-lhe no lombo uma lança que destrói alguns músculos (trapézio, romboideu, espinal e semiespinal, serráteis e transversos laterais) e, além disso, lesiona vasos sanguíneos e nervos. Tudo isto para que o toureiro possa brindar com a sua expressão artística, que se supõe este espectáculo dever ter. Um único golpe forte poderia destroçar imediatamente o touro, por isso, é feito em três tempos, “para maior deleite dos aficionados”.

 

9 - E o das Bandarilhas ainda é pior…As bandarilhas asseguram que a hemorragia continue, por isso, tentam colocá-las justamente no sítio já picado com os ganchos metálicos. O gancho move-se dentro da ferida a cada movimento do touro e com o roçar da muleta, o peso das bandarilhas tem precisamente essa função. Algumas têm um arpão de 8 cm a que chamam "de castigo", que lhe cravam se conseguiu desviar-se da lança do picador. As bandarilhas prolongam o agravamento e aprofundamento das feridas internas. Não há limite para o número de bandarilhas: tantas quantas forem necessárias para destroçar os tecidos e a pele do touro…

 

10 - Tal como está Demostrado, é tudo dum Grande Valor… A perda de sangue e as feridas na espinha dorsal impedem que o touro levante a cabeça de maneira normal, e é quando o toureiro pode aproximar-se mais. Com o touro já próximo do esgotamento, o toureiro já não se preocupa com o perigo e pode até dar-se ao luxo de virar as costas ao touro, depois de um passe especialmente artístico, atirando o peito para fora e pavoneando-se para receber os aplausos do público em histeria. Quando o touro atinge este estado lastimável, o matador entra na arena numa celebração de bravura e de machismo, enfrentando um touro exausto, moribundo e confuso.

 

11 - E falta ainda a famosa Espada! O touro é atravessado por uma ESPADA de 80 cm de comprido, que pode destroçar-lhe o fígado, os pulmões, a pleura, etc., segundo o lugar por onde penetre no corpo do animal. De facto, quando destroça a grande artéria, o touro agoniza com enormes vómitos de sangue. Na hora de matar, se o touro tiver um pouco de sorte, morre duma estocada, mas não como se pensa duma estocada no coração, porque a espada penetra pulmões e diafragma, por vezes uma artéria maior, daí a hemorragia ser mais visível. Por vezes morrem afogados no seu próprio sangue…

 

12 - E a Tortura continua... O touro, numa tentativa desesperada por sobreviver, resiste a cair, e tenta caminhar penosamente até à porta por onde o fizeram entrar, procurando uma saída a tanto maltrato e dor. Mas então apunhalam-no na nuca com o DESCABELLO, uma outra espada que termina numa lâmina de 10 cm. Apesar destes terríveis tormentos, o animal não consegue morrer de imediato pela sua grande força, mas finalmente cai ao solo, porque a espada foi destruindo os seus órgãos internos…

 

13 - Mestres? Artistas? Valentes? Ou antes, Ignorantes, Assassinos e Cobardes…

 

14 - E prossegue… Rematam com a PUNTILLA de 10 cm, com a qual lhe tentam seccionar a espinal-medula, ao nível das vértebras atlas e axis. O touro fica assim paralisado, sem poder sequer realizar movimentos com os músculos respiratórios, pelo que morre por asfixia, muitas vezes afogado no seu próprio sangue, que lhe sai em grandes golfadas pela boca e pelo nariz.

 

15 - O Arrasto… Após lhe terem destroçado as vértebras, o touro perde o controlo sobre o seu corpo desde o pescoço para baixo. No entanto, a cabeça mantém-se intacta, pelo que está consciente de todo o horror que lhe está a acontecer e de como está a ser arrastado para fora da arena.

 

16 - NÃO SEJAS INDIFERENTE À SUA DOR… Consegues ver a lágrima que lhe escorre pela face? Não participes nestes eventos. As corridas de touros são uma tradição cruel que nos denigre como seres humanos.

 

17 - Antonio Gala, ex-toureiro, nascido em 1937, escreveu na crónica dominical do “El País”, a 30 de Julho de 1995, um artigo no qual confessava a sua "conversão" a anti-taurino: “E de repente [o touro] olhou para mim. Com a inocência de todos os animais reflectida nos olhos, mas também implorando. Era a revolta contra a injustiça inexplicável, a súplica face à crueldade desnecessária...”

 

18 - Reflecte, tal como eu… “A comiseração com os animais está tão intimamente unida com a bondade de carácter, que se pode afirmar que quem é cruel com os animais não pode ser boa pessoa.” Schopenhauer. Só os psicopatas gozam com o sofrimento doutros! Tu és um deles? Reflecte! Rejeita-a!!! Esta é uma tradição degradante que NÃO deve continuar …

 

19 - Como podes ajudar? Não assistas a corridas de touros; Não apoies políticos, artistas e comunicadores associados a esta crueldade; Não consumas produtos de empresas que as patrocinem; E o mais importante: Ensina os teus filhos a respeitarem os seres vivos…

 

20 - E, difundindo estas imagens, farás com que quem desfruta destas festas selvagens tome consciência do que faz… Recorda que por cada e-mail que envies podes fazer mudar a maneira de pensar de muita gente… Se tudo isto te tocou ao menos um pouco o Coração, une-te a mim!!!

 

21 - Ou, pelo menos, pensa bem nisto!!!

 

Fonte:

Ver mais fotos neste link:

http://pt.slideshare.net/mobile/AntiTourada/a-verdade-sobre-as-touradas

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:17

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Sábado, 10 de Março de 2018

LIGA PORTUGUESA CONTRA O CANCRO ALIA-SE À SELVAJARIA TAUROMÁQUICA

 

NUM DIA pela MORTE

 

Uma vez mais usa-se a dissimulação, para impingir as parcas verbas sujas de sangue nas várias actividades altamente bárbaras e cruéis que são o pai-nosso da penitência que os selváticos tauricidas ousam pagar, desta vez á Liga Portuguesa Contra o Cancro, pelo pecado mortal dos promotores: torturar até à morte seres vivos inocentes, indefesos e inofensivos, dilacerando deste modo a Natureza e ofendendo a razão, a verdade, a recta consciência, a solidariedade e a compaixão humanas.

Este cartaz mostra do que é capaz a natureza selvática de seres encruados, e o nome da Liga Portuguesa Contra o Cancro misturado com “eles” …

Abriu a época da caça aos trogloditas, e não há mãos a medir…

 

CARTAZ.png

Como se vê, está agendada para o próximo dia 24 de Março uma sessão de selvajaria tauromáquica ao mais baixo nível, em Reguengos de Monsaraz, onde se mata touros ilegalmente, em actos dos mais cruéis, e cujas receitas (que são sempre uma ninharia) revertem para a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).

 

A sessão selvática prevê a "lide" de animais com "picadores" e a realização de "tentas", "toureio a cavalo" e cobardes "pegas" por forcados. Trata-se de actos todos eles bastante cruéis que choca com os valores de "ética", "sensibilidade", "respeito" e "responsabilidade" que deveriam nortear esta instituição que sai desprestigiada com esta irmanação.

 

A LPCC, em Maio do ano passado, referiu que "é absolutamente contra a realização de touradas ou de espectáculos semelhantes". Pois se é contra a realização de touradas por que aparece o nome da instituição ligada a esta barbárie, num cartaz público?

 

Exmo. Senhor Presidente da

Liga Portuguesa Contra o Cancro,

 

Tendo conhecimento disto, e sabendo que a sessão selvática em causa implica a realização de diversas modalidades de lide de bovinos, criados à base da tortura para serem torturados nas "tentas" (proibidas) "toureio a cavalo", "recortes" e "pegas", manifesto a minha mais veemente repulsa e indignação por ver uma instituição que se pretende prestigiada, associada a um evento desta natureza, que implica sofrimento e violência contra animais, práticas que vão contra os valores que deveriam nortear a Liga Portuguesa Contra o Cancro, sugerindo que se realizem iniciativas mais condizentes com a civilização, para financiar o trabalho da Liga.

 

Por que não um festival de música, um concerto, uma corrida, algo que não torture seres vivos para divertir sádicos e psicopatas?

 

Já era tempo de instituições com responsabilidades sociais e humanitárias se desligarem destas actividades trogloditas, que arrastam o nome das instituições pela lama da ignomínia.

 

 Enviem os vossos protestos para:

info@ligacontracancro.pt

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:33

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Segunda-feira, 30 de Novembro de 2015

AO CUIDADO DAS AUTORIDADES DO MEU POBRE E DESGRAÇADO PAÍS

 

A TENTA DE TOUROS É UMA PRÁTICA ILEGAL QUE AS AUTORIDADES PORTUGUESAS APOIAM

Denunciem também… Não se fiquem apenas por comentar no Facebook…

(Endereços electrónicos no final do texto)

11201861_994681400605400_3138551643576485282_n TEN

 

As tentas de touros, uma PRÁTICA ILEGAL em Portugal, são actos equiparados às sortes de varas (também ILEGAIS).

 

São uma das mais violentas e cruéis práticas tauromáquicas, em que, do alto de cavalos com armaduras e olhos vendados, os picadores espetam varas, com ferros compridos nas pontas, no dorso dos touros, para, supostamente, aferir a bravura destes, quando, na verdade, o objectivo é ensanguentá-los, quebrá-los e deixá-los febris para, de seguida, poderem ser mais facilmente brutalizados na tourada.

 

O conceito (que encerra em si uma crueldade enorme contra touros e cavalos) valida a cumplicidade entre a indústria tauromáquica e o governo regional dos Açores, que na sua maioria, aprova que sejam atribuídos subsídios a práticas repudiadas por uma esmagadora maioria de seres humanos.

 

É para isto que os NOSSOS impostos servem.

 

Fonte:

https://www.facebook.com/451257841614428/photos/a.451275978279281.101438.451257841614428/994681400605400/?type=3&theater

 

O QUE É A TENTA?

A TENTA é algo que nem o mais criativo guionista de filmes de TERROR se lembraria.

 

Só mesmo as BESTAS HUMANAS são capazes de engendrar tamanha crueldade.

 

 

***

LEIAM TUDO SOBRE A TENTA NESTE LINK:

http://mgranti-touradas.blogspot.pt/2012/06/tenta.html?showComment=1448892281641#c7861405009439787925

***

FAÇO MINHAS AS PALAVRAS DE Wakewinha, DO BLOGUE VOZ OBLÍQUA:

 

«Quão energúmenos são os mentores de uma atitude denunciadora de tamanha falta de bom senso?

 

Pior, onde está o factor de entretenimento neste dito espectáculo?

 

Quem são as pessoas que assistem, e qual o julgamento que podemos fazer delas?

 

A mim enojam-me estas coisas. Peno-me por estar integrada numa sociedade demente, que recorre ao sofrimento de criaturas inocentes, que têm tanto direito a viver como eu que escrevo, tu que lês, ou como os sacanas que sentam o rabo e riem com o sangue jorrado de uma luta injusta.

 

Tentei, de todos os modos, ser imparcial enquanto vos denunciava esta barbaridade, mas cá dentro, não muito longe de explodir cá para fora, está uma raiva imensa pelos donos e senhores de uma estupidez inqualificável, senhores que despertam em mim instintos desconhecidos, capazes de me levar a um desejo imenso de que venham a sofrer tanto, quanto deliberadamente fazem sofrer inocentes. De uma pena não menos leve devem padecer todos os que aprovam estes infortúnios! »

in

http://vozobliqua.blogspot.pt/2005/02/tenta-de-touros-ilegal.html

***

Endereços para denúncia:

gp_psd@psd.parlamento.pt, gp_ps@ps.parlamento.pt, gp_pp@pp.parlamento.pt, bloco.esquerda@be.parlamento.pt, gp_pcp@pcp.parlamento.pt, pev.correio@pev.parlamento.pt, comunicacao@pan.com.pt

 

correio.dciap@pgr.pt, mailpgr@pgr.pt, dic.lisboa@psp.pt, correio.geral@dgaj.mj.pt, correio.nat@pgr.pt, gabinete.pm@pm.gov.pt, mail@gddc.pt, igacgeral@igac.pt, igacespetaculos@igac.pt,

 

info@patriarcado-lisboa.pt, ed.portugues@ossrom.va, agencia@ecclesia.pt,ed.portugues@ossrom.va, geral@diocesedeangra.pt

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:00

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Terça-feira, 11 de Agosto de 2015

A verdade sobre as touradas

 

Tudo o que é feito ao touro antes, durante e depois das touradas

 

VERDADE DA TOURADA.jpg

 

Antitourada 

 

1 - PRAÇA DE TOIROS CALAFIA.

 

2 - Um dia fui lá, e fiquei muito assombrado com tudo aquilo que vi...

 

3 - A CORRIDA DE TOIROS PARA MIM, É MATAR POR DIVERSÃO…

 

4 - Talvez já tenhas ouvido dizer que a festa de touros é uma arte, mas não é… É uma ciência... A Ciência da Tortura. E nada na festa brava é genuíno, excepto a dor.

 

5 - Eles acreditam ser muito valentes… mas não o são. Porque, desde pelo menos 24 horas antes de entrar na arena, o touro é mantido numa prisão às escuras, para que ao soltarem-no, a luz e os gritos dos espectadores o assustem e ele tente fugir, saltando as barreiras, o que produz no público a ilusão de que o touro é feroz, mas a condição natural do touro é fugir, NÃO é atacar.

 

6 - Cortam-lhe os cornos para proteger o toureiro. Põem-lhe às costas sacos de areia, durante horas. Batem-lhe nos testículos e nos rins, provocam-lhe diarreia, deitando sulfatos na água que bebe, para que chegue fraco e desorientado à arena. Untam-lhe os olhos com gordura para lhe dificultar a visão e deitam-lhe nas patas uma substância que lhe produz ardor e o impede de ficar quieto, para fazer reluzir a actuação do toureiro.

 

7 - Os cavalos dos picadores: Escolhem-se cavalos que já não têm valor comercial, porque o animal morre em 3 ou 4 corridas no máximo. É muito comum que o animal sofra múltiplas quebras de costelas ou várias perfurações. Coloca-se-lhe uma capa a simular que esta o protege, mas na realidade é para que o público não veja as feridas do cavalo que, com frequência, apresentam vísceras expostas.

 

8 - O trabalho do picador, para mim é degradante… Se o toureiro percebe que o touro investe com muita energia, ordena ao picador que faça o seu trabalho: Consiste em sangrar o touro para o debilitar, cravando-lhe no lombo uma lança que destrói alguns músculos (trapézio, romboideu, espinal e semiespinal, serráteis e transversos laterais) e, além disso, lesiona vasos sanguíneos e nervos. Tudo isto para que o toureiro possa brindar com a sua expressão artística, que se supõe este espectáculo dever ter. Um único golpe forte poderia destroçar imediatamente o touro, por isso, é feito em três tempos, “para maior deleite dos aficionados”.

 

9 - E o das Bandarilhas ainda é pior…As bandarilhas asseguram que a hemorragia continue, por isso, tentam colocá-las justamente no sítio já picado com os ganchos metálicos. O gancho move-se dentro da ferida a cada movimento do touro e com o roçar da muleta, o peso das bandarilhas tem precisamente essa função. Algumas têm um arpão de 8 cm a que chamam "de castigo", que lhe cravam se conseguiu desviar-se da lança do picador. As bandarilhas prolongam o agravamento e aprofundamento das feridas internas. Não há limite para o número de bandarilhas: tantas quantas forem necessárias para destroçar os tecidos e a pele do touro…

 

10 - Tal como está Demostrado, é tudo dum Grande Valor… A perda de sangue e as feridas na espinha dorsal impedem que o touro levante a cabeça de maneira normal, e é quando o toureiro pode aproximar-se mais. Com o touro já próximo do esgotamento, o toureiro já não se preocupa com o perigo e pode até dar-se ao luxo de virar as costas ao touro, depois de um passe especialmente artístico, atirando o peito para fora e pavoneando-se para receber os aplausos do público em histeria. Quando o touro atinge este estado lastimável, o matador entra na arena numa celebração de bravura e de machismo, enfrentando um touro exausto, moribundo e confuso.

 

11 - E falta ainda a famosa Espada! O touro é atravessado por uma ESPADA de 80 cm de comprido, que pode destroçar-lhe o fígado, os pulmões, a pleura, etc., segundo o lugar por onde penetre no corpo do animal. De facto, quando destroça a grande artéria, o touro agoniza com enormes vómitos de sangue. Na hora de matar, se o touro tiver um pouco de sorte, morre duma estocada, mas não como se pensa duma estocada no coração, porque a espada penetra pulmões e diafragma, por vezes uma artéria maior, daí a hemorragia ser mais visível. Por vezes morrem afogados no seu próprio sangue…

 

12 - E a Tortura continua... O touro, numa tentativa desesperada por sobreviver, resiste a cair, e tenta caminhar penosamente até à porta por onde o fizeram entrar, procurando uma saída a tanto maltrato e dor. Mas então apunhalam-no na nuca com o DESCABELLO, uma outra espada que termina numa lâmina de 10 cm. Apesar destes terríveis tormentos, o animal não consegue morrer de imediato pela sua grande força, mas finalmente cai ao solo, porque a espada foi destruindo os seus órgãos internos…

 

13 - Mestres? Artistas? Valentes? Ou antes, Ignorantes, Assassinos e Cobardes…

 

14 - E prossegue… Rematam com a PUNTILLA de 10 cm, com a qual lhe tentam seccionar a espinal-medula, ao nível das vértebras atlas e axis. O touro fica assim paralisado, sem poder sequer realizar movimentos com os músculos respiratórios, pelo que morre por asfixia, muitas vezes afogado no seu próprio sangue, que lhe sai em grandes golfadas pela boca e pelo nariz.

 

15 - O Arrasto… Após lhe terem destroçado as vértebras, o touro perde o controlo sobre o seu corpo desde o pescoço para baixo. No entanto, a cabeça mantém-se intacta, pelo que está consciente de todo o horror que lhe está a acontecer e de como está a ser arrastado para fora da arena.

 

16 - NÃO SEJAS INDIFERENTE À SUA DOR… Consegues ver a lágrima que lhe escorre pela face? Não participes nestes eventos. As corridas de touros são uma tradição cruel que nos denigre como seres humanos.

 

17 - Antonio Gala, ex-toureiro, nascido em 1937, escreveu na crónica dominical do “El País”, a 30 de Julho de 1995, um artigo no qual confessava a sua "conversão" a anti-taurino: “E de repente [o touro] olhou para mim. Com a inocência de todos os animais reflectida nos olhos, mas também implorando. Era a revolta contra a injustiça inexplicável, a súplica face à crueldade desnecessária...”

 

18 - Reflecte, tal como eu… “A comiseração com os animais está tão intimamente unida com a bondade de carácter, que se pode afirmar que quem é cruel com os animais não pode ser boa pessoa.” Schopenhauer. Só os psicopatas gozam com o sofrimento doutros! Tu és um deles? Reflecte! Rejeita-a!!! Esta é uma tradição degradante que NÃO deve continuar …

 

19 - Como podes ajudar? Não assistas a corridas de touros; Não apoies políticos, artistas e comunicadores associados a esta crueldade; Não consumas produtos de empresas que as patrocinem; E o mais importante: Ensina os teus filhos a respeitarem os seres vivos…

 

20 - E, difundindo estas imagens, farás com que quem desfruta destas festas selvagens tome consciência do que faz… Recorda que por cada e-mail que envies podes fazer mudar a maneira de pensar de muita gente… Se tudo isto te tocou ao menos um pouco o Coração, une-te a mim!!!

 

21 - Ou, pelo menos, pensa bem nisto!!!

 

Fonte:

Ver mais fotos neste link:

http://pt.slideshare.net/mobile/AntiTourada/a-verdade-sobre-as-touradas

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:10

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Sexta-feira, 18 de Outubro de 2013

«A OLISIPÓGRAFA QUE SE JULGA MÉDICA VETERINÁRIA»

«Quando pensamos, que já ouvimos e lemos todos os disparates possíveis e imaginários, eis que os aficionados nos brindam com mais um.

 

O Castelo de São Jorge foi palco de uma tertúlia sobre o tema touradas e esperas, onde intervieram o tauricida Bastinhas, Paulo Pereira relações públicas do Campo Pequeno e a professora Gabriela Carvalho.

 

 

(Origem da foto:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=629896230367160&set=a.439731719383613.94950.435456119811173&type=1&theater  

Esta senhora, responsável pela organização da tertúlia, teve a desfaçatez de proferir o seguinte dislate:

 

«A evolução da humanidade levou à existência de grupos que defendem os animais, considerando que a tauromaquia é um espectáculo bárbaro com tradição romana, mas que nem sequer sabem que o toiro ataca por timidez e que tem que ser picado para sangrar para que transpire, caso contrário morre. É também uma pena os animalistas não serem também defensores dos frangos e das galinhas que não nascem nos supermercados e que nos aviários vivem em alguns casos em dez centímetros quadrados. Ser animalista está na moda. Por isso penso que é uma questão de tontaria que não se liga nem com história nem com tradição.»

 

A afirmação que o touro tem que ser picado para sangrar e transpirar caso contrário morre, é de gritos.

 

Não sabemos se havemos de rir ou de chorar com tamanha bacorada.

 

E afinal, quem é a senhora que proferiu esta afirmação, que conhecimentos tem a dita cuja de medicina veterinária? Depois de uma rápida busca, descobrimos que a senhora é historiadora e olisipógrafa!!!

 

Olisipógrafa, significa estudiosa da cidade de Lisboa. Ao que parece, a senhora em questão, conhece todas as pedrinhas das calçadas lisboetas o que faz com que a dita cuja seja uma especialista em comportamento animal e medicina veterinária!!!

 

Haja pachorra para tanto chorrilho de asneiras.

 

Prótouro

Pelos touros em liberdade»

 

Fonte:

http://protouro.wordpress.com/2013/10/18/a-olisipografa-que-se-julga-medica-veterinaria/comment-page-1/#comment-1896

 

***

Quando li isto, nem quis acreditar!

 

Como é possível!

 

A cegueira mental de origem tauromáquica é de tal forma viral, que infecta os que nunca andaram numa escola, ou se andaram nada aprenderam, e os que frequentaram uma universidade.

 

E está Portugal nas mãos de gente tão DESQUALIFICADA quanto esta.

 

Assim, não, nunca Portugal irá evoluir, se até os “professores” são capazes de vir a público dizer tamanha ESTUPIDEZ (porque isto não tem outro nome).

 

Senhora Gabriela Carvalho (como se já não bastasse a Canavilhas) ponha umas tamanquinhas e vá para casa tratar dos frangos e das galinhas a que alude na sua tão POBREZINHA intervenção, ainda por cima, no Castelo de São Jorge, que devia ser utilizado apenas para eventos de ALTO NÍVEL e permitem que as suas paredes sejam conspurcadas com tamanho cisqueiro intelectual.

 

É URGENTE A ABOLIÇÃO DESTA DOENÇA MENTAL QUE DÁ PELO NOME DE TAUROMAQUIA! (IAF)

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:17

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Segunda-feira, 15 de Julho de 2013

A abolição da tourada acontecerá em 2013 – Porquê? As razões serão conhecidas brevemente…

 
 
 

Aficionados, tauricidas, forcados, montadores de Cavalos, ganadeiros, bandarilheiros, emboladores, torcionários, picadores, e outros que tais afins… olhem bem para este belo exemplar de BOVINO.

Olhem bem para os olhos dele.

O que estarão a dizer-nos?

Eu sei…

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da Foto:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=607078119322998&set=a.472890756075069.108951.143034799060668&type=1&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:57

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Terça-feira, 26 de Julho de 2011

A verdade sobre as touradas

 

 

 Fonte:http://www.slideshare.net/AntiTourada/a-verdade-sobre-as-touradas

 

Praça de Toiros Calafria  

 

Um dia fui lá, e fiquei muito assombrado com tudo aquilo que vi...

 

A CORRIDA DE TOIROS PARA MIM, É MATAR POR DIVERSÃO…

 

Talvez já tenhas ouvido dizer que a festa de touros é uma arte, mas não é… É uma ciência... A Ciência da Tortura. E nada na festa brava é genuíno, excepto a dor.

Eles acreditam ser muito valentes… mas não o são.

 

Porque, desde pelo menos 24 horas antes de entrar na arena, o touro é mantido numa prisão às escuras, para que ao soltarem-no, a luz e os gritos dos espectadores o assustem e ele tente fugir, saltando as barreiras, o que produz no público a ilusão de que o touro é feroz, mas a condição natural do touro é fugir, NÃO é atacar.

 

Cortam-lhe os cornos para proteger o toureiro. Põem-lhe às costas sacos de areia, durante horas. Batem-lhe nos testículos e nos rins, provocam-lhe diarreia, deitando sulfatos na água que bebe, para que chegue fraco e desorientado à arena. Untam-lhe os olhos com gordura para lhe dificultar a visão e deitam-lhe nas patas uma substância que lhe produz ardor e o impede de ficar quieto, para fazer reluzir a actuação do toureiro.

 

Os cavalos dos picadores

 

Escolhem-se cavalos que já não têm valor comercial, porque o animal morre em 3 ou 4 corridas no máximo.

 

É muito comum que o animal sofra múltiplas quebras de costelas ou várias perfurações.

Coloca-se-lhe uma capa a simular que esta o protege, mas na realidade é para que o público não veja as feridas do cavalo que, com frequência, apresentam vísceras expostas.

 

O trabalho do picador, para mim é degradante…

Se o toureiro percebe que o touro investe com muita energia, ordena ao picador que faça o seu trabalho: Consiste em sangrar o touro para o debilitar, cravando-lhe no lombo uma lança que destrói alguns músculos (trapézio, romboideu, espinal e semiespinal, serráteis e transversos laterais) e, além disso, lesiona vasos sanguíneos e nervos. Tudo isto para que o toureiro possa brindar com a sua expressão artística, que se supõe este espectáculo dever ter.

 

Um único golpe forte poderia destroçar imediatamente o touro, por isso, é feito em três tempos, “para maior deleite dos aficionados”.

 

E o das Bandarilhas ainda é pior…

 

As bandarilhas asseguram que a hemorragia continue, por isso, tentam colocá-las justamente no sítio já picado com os ganchos metálicos. O gancho move-se dentro da ferida a cada movimento do touro e com o roçar da muleta, o peso das bandarilhas tem precisamente essa função. Algumas têm um arpão de 8 cm a que chamam "de castigo", que lhe cravam se conseguiu desviar-se da lança do picador. As bandarilhas prolongam o agravamento e aprofundamento das feridas internas. Não há limite para o número de bandarilhas: tantas quantas forem necessárias para destroçar os tecidos e a pele do touro…

 

Tal como está Demonstrado, é tudo dum Grande Valor…

A perda de sangue e as feridas na espinha dorsal impedem que o touro levante a cabeça de maneira normal, e é quando o toureiro pode aproximar-se mais. Com o touro já próximo do esgotamento, o toureiro já não se preocupa com o perigo e pode até dar-se ao luxo de virar as costas ao touro, depois de um passe especialmente artístico, atirando o peito para fora e pavoneando-se para receber os aplausos do público em histeria. Quando o touro atinge este estado lastimável, o matador entra na arena numa celebração de bravura e de machismo, enfrentando um touro exausto, moribundo e confuso.

 

E falta ainda a famosa Espada!

 

O touro é atravessado por uma ESPADA de 80 cm de comprido, que pode destroçar-lhe o fígado, os pulmões, a pleura, etc., segundo o lugar por onde penetre no corpo do animal.

 

De facto, quando destroça a grande artéria, o touro agoniza com enormes vómitos de sangue. Na hora de matar, se o touro tiver um pouco de sorte, morre duma estocada, mas não como se pensa duma estocada no coração, porque a espada penetra pulmões e diafragma, por vezes uma artéria maior, daí a hemorragia ser mais visível. Por vezes morrem afogados no seu próprio sangue…

E a Tortura continua...

 

O touro, numa tentativa desesperada por sobreviver, resiste a cair, e tenta caminhar penosamente até à porta por onde o fizeram entrar, procurando uma saída a tanto maltrato e dor. Mas então apunhalam-no na nuca com o DESCABELO, uma outra espada que termina numa lâmina de 10 cm. Apesar destes terríveis tormentos, o animal não consegue morrer de imediato pela sua grande força, mas finalmente cai ao solo, porque a espada foi destruindo os seus órgãos internos…

 

Mestres? Artistas? Valentes? Ou antes, Ignorantes, Assassinos e Cobardes…

 

E prossegue…

 

Rematam com a PUNTILLA de 10 cm, com a qual lhe tentam seccionar a espinal-medula, ao nível das vértebras atlas e áxis.

 

O touro fica assim paralisado, sem poder sequer realizar movimentos com os músculos respiratórios, pelo que morre por asfixia, muitas vezes afogado no seu próprio sangue, que lhe sai em grandes golfadas pela boca e pelo nariz.

 

O Arrasto…

 

Após lhe terem destroçado as vértebras, o touro perde o controlo sobre o seu corpo desde o pescoço para baixo. No entanto, a cabeça mantém-se intacta, pelo que está consciente de todo o horror que lhe está a acontecer e de como está a ser arrastado para fora da arena.

 

NÃO SEJAS INDIFERENTE À SUA DOR…

 

Consegues ver a lágrima que lhe escorre pela face?

 

Não participes nestes eventos. As corridas de touros são uma tradição cruel que nos denigre como seres humanos.

 

Antonio Gala, ex-toureiro, nascido em 1937, escreveu na crónica dominical do “El País”, a 30 de Julho de 1995, um artigo no qual confessava a sua "conversão" a anti-taurino: «E de repente [o touro] olhou para mim. Com a inocência de todos os animais reflectida nos olhos, mas também implorando. Era a revolta contra a injustiça inexplicável, a súplica face à crueldade desnecessária...»

 

Reflecte, tal como eu…

 

«A comiseração com os animais está tão intimamente unida com a bondade de carácter, que se pode afirmar que quem é cruel com os animais não pode ser boa pessoa.» Schopenhauer

 

Só os psicopatas gozam com o sofrimento doutros! Tu és um deles? Reflecte! Rejeita-a!!! Esta é uma tradição degradante que NÃO deve continuar …

 

Como podes Ajudar?

 

Não assistas a corridas de touros;

 

Não apoies políticos, artistas e comunicadores associados a esta crueldade;

 

Não consumas produtos de empresas que as patrocinem;

 

E o mais importante: Ensina os teus filhos a respeitarem os seres vivos…

 

E, difundindo estas imagens, farás com que quem desfruta destas festas selvagens tome consciência do que faz…

 

Recorda que por cada e-mail que envies podes fazer mudar a maneira de pensar de muita gente…

 

Se tudo isto te tocou ao menos um pouco o Coração, une-te a mim!!!

 

Ou, pelo menos, pensa bem nisto!!!

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:55

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