Eles andam por aí, desesperados, a debitar despropósitos, e quanto mais abrem a boca, mais se desclassificam.
E se não soubéssemos que a tauromaquia assenta na mais profunda ignorância e estupidez, bastava ouvir este dito de Hélder Milheiro e um veterinário carniceiro, que de médico nada tem, dizer que os Touros não sofrem, para ficarmos com a certeza absoluta dessa estupidez e ignorância.


E é isto um veterinário. O Touro ALMEJA ser toureado, então não almeja? Quando perguntamos ao Touro se quer ser toureado ele diz imediatamente que almeja ser toureado, é o maior sonho dele!!!!
É só tiros na cabeça!
Fonte das imagens:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2008445895902404&set=a.541639859249689&type=3&theater
No seguimento da sua política pró-selvajaria tauromáquica, a RTP transmitiu na passada segunda-feira um pró-tourada, uma vez que, dizem os que viram, a Fátima Campos Ferreira deixou que os trogloditas interrompessem as falas dos abolicionistas. Nem sei como os abolicionistas se dão ao trabalho de ir a programas que de antemão sabemos estar a favor das touradas.
E esses programas valem ZERO. Porquê?
Porque a sociedade portuguesa já definiu a sua decisão em relação à tauromaquia: a esmagadora maioria dos Portugueses está contra essa prática troglodita, apenas a prótoiro anda por aí a falar para ela própria. E quanto mais abre a boca mais se enterra na lama. E isso é bom. Deixai-os falar, pois quanto mais falam, mais razão nos dão, porque nós, que já evoluímos, não vamos regredir. Os indecisos, ao ouvir da boca dos trogloditas, tamanhas imbecilidades, se tinham dúvidas, ficam imediatamente esclarecidos: a tauromaquia é uma prática de e para imbecis. Portanto, só resta esse pequeno núcleo de aficionados que, por mais que estrebuchem, não conseguirão travar a gigantesca onda a favor da Abolição das Touradas.
E isto é um facto. Não é uma opinião.

Conclusão de Arsénio Pires, que faço também minha.
Fonte da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2007281439352183&set=a.110640459016300&type=3&theater
Não consegui ver até ao fim este pseudo-debate, que de debate nada teve, pelo que por aí se diz, pois todos são unânimes em dizer que os trogloditas interromperam bastamente, em conluio com a nada isenta Fátima Campos Ferreira, os que ao programa foram falar de Cultura e Civilização.
E a RTP lá é de passar a mensagem de Cultura ou de Civilização, quando transmite a barbárie para uma audiência cada vez mais diminuta?
Eu não consegui ver o programa todo, porque ainda tenho na memória o outro Pró(tourada) que foi para o ar em 2014, em que praticamente as mesmas caras, com a mesma moderadora, se comportaram incivilizadamente, não permitindo que os abolicionistas se pronunciassem. Dizem-me que a Fátima Campos Ferreira teve um comportamento deplorável ao permitir que os aficionados interrompessem vergonhosamente os outros intervenientes. Também me dizem que os da prótoiro não disseram nada de jeito, limitaram-se a vomitar anomalias (como a que imagem mostra) e foi, juntamente com os da mesa em que estava, um malcriadão ao interromper continuamente quem estava contra a tauromaquia. Uma vergonha!
E eu acredito que assim seja.
Então, não perdi nada. Seria assistir a mais do mesmo.
E depois do programa o que mudou?
Há uma coisa que mudou: comprova-se largamente que a RTP saiu deste programa ainda mais desprestigiada, e os prótoiros ainda mais desclassificados.
Se foi positivo? Claro que foi imensamente positivo. Mostrou de que lado está a Cultura e a Civilização. Então esta da "pedagogia"!!!! Foi óptimo para a Causa da Abolição das Touradas em Portugal.
Pois aqui vos deixo a pedagogia das touradas:

Isabel A. Ferreira
Copyright © Isabel A. Ferreira 2008
Dizer coisas que não são ditas à maneira de toda a gente será defeito? Não me cabe a mim julgar.
Escrevi este Manual, “vestido” de Civilidade, seguindo apenas o critério do meu pensamento, com o simples objectivo de levantar os véus sob os quais julgo encontrar-se escondida a ideia de civismo, numa tentativa de reabilitar a noção de respeito pelo outro, e de alguns daqueles valores humanos que, nos tempos de hoje, ninguém sabe por onde andam.
Eu chamo-lhes valores. Há quem lhes chame virtudes. No fundo, não irá dar tudo ao mesmo? O importante não é o nome das coisas, mas as coisas em si mesmas.
Não pretendo ser moralista. Não é esse o meu propósito, quando escrevo nas linhas. No entanto, se nas entrelinhas o pareço ser, terá isso alguma importância? Não andará a moral também tão arredada dos nossos dias?
Intento apenas ir ao encontro de noções perdidas algures num mundo que se tornou cego, surdo e mudo aos apelos da humanidade. Por isso, trata-se de um Manual com um cunho pessoalizado e, evidentemente, sujeito a todas as críticas.
Devo confessar que nele está contida toda a minha filosofia de vida; todo o meu sentir; todo o meu pensar; todo o meu ser. Toda a minha utopia.
Trata-se de um outra visão acerca do mundo. A minha visão.
De certa forma, este é o meu grito de revolta contra uma sociedade esvaziada dos valores que eu prezo e não sei onde encontrá-los.
Mas este é essencialmente o eco do vazio perceptível nos olhos das crianças e dos jovens que por aí vagueiam, perdidos, sem saberem do futuro, porque lhes dizem: «A água potável escasseia, os alimentos faltam, faltam também empregos, o buraco de ozono aumenta, o ar torna-se irrespirável, bactérias desconhecidas atacam o homem, o homem ataca outros homens, a vida na Terra está em risco de desaparecer…»
E eles sabem que isto não é o roteiro de um filme de ficção científica.
Perante tão negros horizontes, muitos desses jovens questionam-se: «Se os (h)omens não respeitam o nosso futuro, merecem esses (h)omens o nosso respeito?»
A pergunta formulada deste modo torna-se algo difícil de responder e o primeiro impulso é dizer «Não, não merecem qualquer respeito». Porém, se quisermos ser civilizados, a ela responderemos com civismo: «Sim, apesar de os (h)omens não respeitarem o vosso futuro, deveis respeitar esses (h)omens, mostrando-lhes que não sois mesquinhos, mas capazes de agir com muito mais saber e inteligência do que eles».
Então porquê uma linguagem de choque num Manual de Civilidade?
O modo, por vezes agressivo, manifestado no meu pensamento, é absolutamente intencional. Pretendo evidenciar, com toda a crueza, a diferença existente entre um homem e um “omem, numa linguagem quase chocante.
Porquê? Porque, de vez em quando, chocar é preciso, para acordar, ou mesmo agitar até à inquietação, as consciências adormecidas.
A pedagogia convencional perde-se no caos em que se transformou as sociedades ditas modernas, totalmente votadas ao culto da mediocridade, da superficialidade e da futilidade, não levando ninguém a lugar nenhum, principalmente os mais jovens.
Eu própria já experimentei uma pedagogia de choque, quando me vi confrontada com a abordagem do tema da droga diante de uma criança com apenas sete anos de idade. Ocorreu-me então, na altura, rodeá-la de alguns toxicodependentes com um passado de roubos, prisões, homicídios, vidas destroçadas, vividas nas ruas, os quais, na primeira pessoa e com muitas lágrimas e revolta, lhe contaram a sua passagem pelo inferno.
Tentei, deste modo, revolucionar a pedagogia convencional apostando na capacidade da infância para ajuizar das coisas, fria e cruamente.
A criança assimilou a mensagem pretendida, não tanto porque soube dizer não à droga, quando teve de enfrentar as suas garras, mas porque ficou vacinada contra essa mesma droga. Sem traumas. Naturalmente.
Essa criança era a minha filha, hoje uma destemida jovem mulher.
É essa espécie de vacinação que sugiro neste Manual de Civilidade, ao apresentar certos conceitos de civismo através da sua antítese.
Por outro lado, um critério oposto esteve na base da escolha das fotografias que ilustram as minhas ideias: exibir a beleza, a harmonia e o equilíbrio existentes na Natureza e que a incivilidade vai aniquilando…
Neste Manual, obviamente, não se esgotam todas as hipóteses. Os temas seleccionados, os que considero mais atingidos pela falta de civismo, são intencionalmente abordados pela rama, para dar margem ao leitor de poder acrescentar-lhes a sua própria visão, o seu próprio conceito, a sua própria opinião, a sua própria noção, a sua própria reflexão.
A sua própria utopia.
Intento apenas sugerir-lhe alguns caminhos que provavelmente poderão conduzi-lo mais além no seu pensar e no seu agir, ao inquietar a sua consciência. Talvez entre o caos provocado pela minha visão do mundo, ele possa vislumbrar o Bem, o Bom, e o Belo, através do seu próprio olhar…