Também li: «Campanha eleitoral já está nas ruas. Saiba quem são os candidatos ao Parlamento Europeu e o que defendem».
Bem, então li a notícia para saber quem são e o que defendem.
Ora bolas! Li que são 17 partidos que concorrem às eleições europeias (aliás, mais legislativas do que europeias), e os partidos que a notícia apresentou foram: PS, PSD, CDS, CDU, BE e PDR, apenas aqueles que actualmente têm assento no Parlamento Europeu.
Quem são os outros?
Destes, eu já lhes conheço de cor e salteado os discursos rotos, de tão gastos.
Estou interessada em ouvir os OUTROS.
Quem são os OUTROS ONZE, além do PAN?
É preciso sentar neste Parlamento gente NOVA , que traga ideias NOVAS.
Origem da notícia e da imagem:
(Para memória futura)
Sentido do voto dos eurodeputados portugueses em relação à Resolução: Verde: voto a favor. Laranja: abstenção. Vermelho: voto contra. Cinzento: não presente.
Texto MATP - Movimento pela Abolição da Tauromaquia de Portugal
No passado dia 28 de Outubro foi votada no Parlamento Europeu uma Resolução para impedir que cerca de 140 milhões de euros da Política Agrária Comum (PAC) sejam utilizados, como em anos anteriores, para financiar as touradas. A Resolução considerava também que este tipo de financiamento constitui uma clara violação da Convenção Europeia relativa à Protecção dos Animais nos Locais de Criação.
A Resolução foi aprovada por uma larga maioria dos eurodeputados (438 votos), dando um claro e inequívoco sinal daquilo que a cidadania europeia pensa sobre o financiamento público a este tipo de espectáculos bárbaros e sangrentos de tortura animal.
A imensa maioria dos que votaram contra a Resolução (155 dos 199 votos) foram eurodeputados pertencentes ao Partido Popular Europeu. Considerando que a maioria destes eurodeputados representa povos e países nos quais a tauromaquia está felizmente proibida, não deixa de surpreender o sentido do seu voto. Devemos interpretar portanto que os eurodeputados deste partido, no poder na Europa, não votam segundo o interesse dos cidadãos, senão segundo os interesses de determinados grupos ou máfias económicas. Neste caso, segundo os interesses da indústria tauromáquica que, nos três países nos quais ainda é legal, vive graças às suas relações com a política e à custa dos fabulosos subsídios públicos que dela recebe.
Os eurodeputados portugueses infelizmente não fugiram à regra. Todos os eurodeputados do PSD e do CDS, pertencentes ao Partido Popular Europeu, votaram contra a Resolução, defendendo a tortura animal e os subsídios públicos. Os eurodeputados do PS votaram divididos, uns a favor, outros contra, e outros abstiveram-se. Todos os restantes eurodeputados, do PCP, BE, PT e PDR, votaram a favor da Resolução, condenando a tortura animal.
É de destacar a evolução favorável do conjunto dos eurodeputados socialistas, integrados no grupo dos Socialistas e Democratas, que numa votação equivalente realizada em 2014 votaram maioritariamente junto ao Partido Popular no apoio aos subsídios à tauromaquia. Infelizmente só três dos eurodeputados socialistas portugueses seguiram até agora esta evolução positiva. Os outros ainda não evoluíram.
in:
http://matportugal.blogspot.pt/2015/11/eurodeputados-portugueses-contra-e.html