VITÓRIA!!!!!!!!! GANHÁMOS!!!!!
O PROJECTO «CULTURA PARA TODOS» VENCEU O ORÇAMENTO PARTICIPATIVO PORTUGAL, O QUE SIGNIFICA QUE A TAUROMAQUIA, ALÉM DE NÃO SER CULTURA, SERÁ APENAS A "COLTURA" DE UMA MINORIA...
«Isto prova o quanto a tauromaquia está decrépita. Nem mesmo apelando ao voto em directo na TVI e na TV nacional. Nem mesmo com municípios fazendo campanha para que se elevassem as touradas a património cultural!
Esta vitória é de todos os que se mobilizaram, de todos os que votaram e prova que juntos somos mais fortes»
(Sandra Barbosa)
Fonte da imagem:
E alguém com neurónios saudáveis e activos apoiará este projecto insano?
Sabemos que Portugal é um hospício, mas não tanto…!!!!
Esta será eleita a anedota do ano!
Então é assim: os tauricidas apresentam o projecto 365 "Tauromaquia, Património Cultural de Portugal", candidato a apoio financeiro do Estado português para (pasmemo-nos!!!!) reconstruir a componente nacional da cultura tauromáquica (OPP. nº 4).
Pretendem igualmente obter apoio para o investimento de 200.000,00 € para um «projecto [que] terá a duração de 24 meses».
O Estado português corta verbas na Saúde, não havendo dinheiro nem para ir ao IKEA comprar toalhas de banho para limpar os doentes nos hospitais públicos; corta verbas na Educação e no Ensino, na Cultura Culta, nas Escolas de Artes, obviamente cultas, porque não existem outras formas de arte … corta verbas em tudo o que é essencial à vida de uma sociedade SAUDÁVEL, e ia financiar a TORTURA de BOVINOS para diversão de sádicos, de psicopatas, de atrasados mentais, de criaturas com mentes deformadas, que fazem parte de uma MINORIA ANORMAL?
Isto será para algum programa de APANHADOS?
Só o descaramento de vir a público apresentar tal projecto já diz da insanidade mental destas criaturas das trevas.
Como vão reagir os defensores da abolição da tauromaquia em Portugal?
Vamos apoiar as iniciativas constantes dos projectos apresentados a votação no sítio do Orçamento Participativo de Portugal (OPP), aqui:
(AVAST informa: o certificado deste servidor foi revogado...)
Denunciado neste blogue abolicionista da tauromaquia:
https://protouro.wordpress.com/2017/06/26/tauromafia-apresentou-projecto-tauromaquia-patrimonio-cultural-de-portugal/
É lamentável que uma localidade tão bela como Santa Cruz da Graciosa tenha uma NÓDOA tão negra a desqualificá-la: a TOURADA e a TORTURA como património cultural.
SEM PACIÊNCIA PARA A MENTIRA
Por TEÓFILO BRAGA
Já tinha decidido não usar este espaço que me é dado pelo Correio dos Açores para escrever sobre touradas, pois já estou cansado de ouvir sempre os mesmos argumentos a favor daquilo a que alguns chamam festa brava e que do meu ponto de vista não passa de uma manifestação cruel e dolorosa de tortura, seguida de morte, nalguns locais na arena e noutros fora dela. Contudo, um recente debate na Assembleia Legislativa Regional e uma proposta de classificar a tauromaquia como património cultural imaterial de Santa Cruz da Graciosa, que foi aprovada, fez com que mudasse de opinião.
Não me vou alongar em comentar o debate pois não houve qualquer novidade nas posições dos partidos e para mim mais importante do que aquelas foi o trazer o assunto para a praça pública. De qualquer modo, não queria deixar de registar a posição do PSD completamente subjugada aos interesses de uma indústria com implantação apenas numa parcela restrita do território insular. A continuar assim, estou convicto de que aquela força partidária, não tendo nada de novo a apresentar, vai continuar na oposição por longos anos e correrá o risco de perder mais autarquias já nas próximas eleições.
Antes que me acusem de ser possuidor de uma cultura urbana e que por tal motivo nunca poderei compreender a tauromaquia, que segundo os seus defensores está associada ao que de melhor ou genuíno existe no mundo rural, queria que ficassem a conhecer um pouco mais da minha biografia.
Assim, nasci e criei-me numa localidade rural, a Ribeira Seca de Vila Franca do Campo, onde a esmagadora maioria dos seus habitantes era ou criador de gado (lavrador) ou camponês (cultivo da terra) e a minha família não fugia à regra: minha mãe que foi costureira e doméstica era filha de um criador de gado e meu pai um camponês com pouca terra que teve que emigrar para o Canadá para proporcionar uma vida digna para toda a família. Durante a minha juventude ajudei nalguns trabalhos da terra, sobretudo nas colheitas, participava nas operações da mudança do gado, entre pastagens distantes, e ajudei na alimentação de bezerros que na altura era feita, nos primeiros meses, com leite em pó.
Face ao exposto parece-me que estarei livre da acusação de ser “menino de cidade” pelo que passarei à segunda acusação que me fazem: “nunca viu uma tourada, não pode compreender a sua beleza”
Para quem não sabe, vivi na ilha Terceira durante alguns anos e só tenho o arrependimento de uma coisa, a de não ter assistido a nenhum Carnaval. No que diz respeito a touradas provei de tudo um pouco, desde a tourada dos estudantes, passando pelas touradas à corda até às touradas de praça.
Se a primeira era uma brincadeira de adolescentes (ou para habituar adolescentes) e grande parte do “espetáculo” se passava na rua da Sé onde qualquer transeunte conhecido era alvo do humor (“das bocas”) dos estudantes, as segundas, a que assisti em casa de vários amigos, eram um pretexto para as pessoas conviverem, pelo que com imaginação a presença do touro será dispensável. Já as touradas de praça são uma aberração, de sofrimento atroz para o animal, incompreensível no século XXI pelo que já deveriam ter sido abolidas há muitos anos.
Livre de duas possíveis acusações, resta-me pouco espaço para apresentar alguns argumentos, pelo que fico por tópicos de três deles:
Tradição-claro que a tourada é tradição em alguns locais e já o foi em muitos mais. O que não quer dizer que deverá continuar por este facto. A escravatura, a violência doméstica, o trabalho infantil também eram e foram (ou estão a ser) abandonadas, dando lugar a novas práticas e novas tradições.
Benefícios económicos - até hoje não foi apresentado nenhum estudo a demonstrar a criação de riqueza pela tauromaquia. Desafio os senhores deputados que o afirmaram a apresentarem os números. Mesmo que a indústria tauromáquica trouxesse qualquer riqueza aos Açores, o facto de estar manchada de sangue (touradas de praça) seria legítima a sua continuação?
Defesa do ambiente e da biodiversidade – esta é a maior mentira que está a ser difundida nos últimos tempos para justificar a presença de gado bravo em terrenos da rede Rede Natura 2000. Não é necessário qualquer título universitário para se perceber que a presença de um animal herbívoro de grande porte em áreas de vegetação natural não pode contribuir para a sua recuperação, a não ser que o mesmo tenha asas e coma planando, que tenha aprendido a distinguir plantas endémicas de exóticas ou que esteja treinado para fazer plantações de endémicas.
20 de Março de 2013
É este o Património Cultural, Imaterial da Humanidade que querem propor à UNESCO?
Esta pretensão é, sem dúvida, a ANEDOTA DO ANO...
Portugal em Directo
A questão não é consensual: 32 municípios portugueses declararam a tauromaquia património cultural, imaterial da humanidade, já a pensar numa candidatura à UNESCO.
Para ouvir esta ANEDOTA, na qual, com o maior despudor, participou o Presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes, que também faz parte da ANMP (Associação Nacional de Municípios Portugueses), e Miguel Rasquinho de Monforte, clicar aqui:
http://www.rtp.pt/play/p470/e95874/portugal-em-direto
Como se a UNESCO alguma vez fosse considerar a VIOLÊNCIA, a CRUELDADE e a TORTURA de SERES VIVOS como Património de alguma coisa!
Só se fosse PATRIMÓNIO DA ESTUPIDEZ.
É que é preciso ser-se muito estúpido para pensar que a tourada e as suas derivações, onde se sacrificam Touros e Cavalos ao mais alto nível de crueldade, possa ser PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE.
De que Humanidade? Não da nossa, com toda a certeza.
O que ouvimos, neste programa, foi simplesmente «Ignorância, Estupidez, Insensibilidade, Sadismo, Entrega a este Vício, Ganância, Tribalismo, Complexo de Superioridade e Prepotência absoluta sobre animais não humanos, tudo numa mixórdia blindada sem a mínima referência e compaixão pelo horrível sofrimento do touro e, também, do cavalo. Tanta alarvice. Fonte de ansiedade e de vergonha para o país» como bem adjectivou um cidadão lúcido, e que sabe do “ofício”.
Já agora a sondagem apresentada por Dionísio Mendes, de que 11% dos portugueses não gosta de tourada é absolutamente FALSA.
Se dissesse que 11% é a favor das touradas e os restantes 89% CONTRA, repunha a verdade dos factos. Porque de facto, basta olhar para estas duas amostragens, para esclarecermos a questão.
Além disso, num total de 308 municípios portugueses, incluindo as regiões autónomas, apenas uma minoria, 10%, é taurina.
E o que dizer da intervenção de Miguel Rasquinho, presidente da Câmara Municipal de Monforte, que está tida como a capital da tauromaquia, ou seja, a capital da IMBECILIDADE?
Rasquinho, que faz jus ao nome que usa, disse que «se ouve desde pequeno o que é um “bom ferro cravado”...
Esqueceu-se de dizer que é um “bom ferro” cravado no corpo de um ser senciente, que sente a dor tal como nós. O que este Rasquinho disse é absolutamente asqueroso e demonstra uma falta de sensibilidade monstra.
E de que turismo fala Rasquinho? Do turismo de garrafão e açafate?
Do turismo CULTO não é com certeza.
TENHAM VERGONHA NESSAS CARAS!
PRETENDER QUE A TORTURA SEJA PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE É O MESMO QUE DESEJAR ELEVAR UM PEDÓFILO A SANTINHO DE ALTAR.