(Isto porque não existe prisão perpétua)
Eu, um cidadão Português cansado de assistir ano após ano á destruição do nosso património florestal, principalmente devido a mão criminosa, venho apelar á voz do povo Português para que possa ser alterada a pena penal máxima dos 8 anos para os 25 anos de prisão para quem atear fogo às nossas florestas. Basta de ter mão leve para os criminosos que por prazer ou interesses económicos, destroem o nosso património, põem vidas humanas (e também não humanas, fauna e flora) em risco, e nos fazem gastar milhares de euros nos combates aos incêndios. Devido a isso não chega apenas estarmos sentados no nosso sofá a ver as notícias de mais um incêndio, nós cidadãos temos o poder de mudar as coisas matando o mal pela raiz.
ASSINEN A PETIÇÃO, POR FAVOR
(Faço minhas as palavras de Raquel Henriques da Silva (historiadora de arte portuguesa) que se indignou com a atitude de João Soares ao subestimar o competente António Lamas, que será substituído pelo incompetente Elísio Summavielle, no CCB
(I. A. F.)
Texto de Raquel Henriques da Silva
29/02/2016 - 01:15
Decidi tomar posição para exprimir a minha profunda indignação pelo modo como António Lamas tem sido enxovalhado.
Por estes dias, tenho estado na expectativa de que a discussão do orçamento de Estado pudesse ser momento adequado para que o Ministro da Cultura (MC) enunciasse as linhas mestras da estratégia política para um sector que, há mais de uma década, não tem linha de rumo consistente. Desejaria, por exemplo, saber se o Conselho Nacional de Cultura vai finalmente ser um órgão com alguma relevância para democraticamente se discutir o campo patrimonial, em primeiro lugar se a problemática DGPC se deve manter no seu gigantismo de pés de barro e na sua escandalosa falta de meios. Pensar este tópico, envolve também o desempenho das Direcções Regionais de Cultura nas suas funções de gestão de museus e monumentos, a passagem da gestão de museus destes organismos para Câmaras Municipais, a gravíssima perda de autonomia dos museus nacionais, o futuro do quase abandonado Forte de Sacavém que, no entanto, é a alma e o corpo da memória patrimonial portuguesa. E pode envolver ainda questões aparentemente menos estruturais, como o preço dos ingressos nos museus que vai da gratuitidade da Colecção Berardo (paga por todos nós) aos valores que considero excessivos da nova bilhética da Fundação de Serralves.
Compensando a ausência do que mais interessaria, o MC tem-se desdobrado em declarações sobre dois tópicos, especialmente mediáticos: a decisão “incontornável” de que “os Mirós” vão ficar em Portugal e a extinção da Estrutura de Projecto para a gestão conjunta do eixo Belém-Ajuda. Neste caso, foi-se percebendo que o MC visou também (ou sobretudo?) afastar António Lamas da direcção do CCB, para ser substituído por “alguém com experiência, bastante mais jovem, com provas dadas, nomeadamente ao nível de responsabilidades públicas num ministério” (Público on line 26 Fev.). Já antes, o Ministro se referira a Lamas como “alguém que não tem legitimidade democrática, que é metido por razões disto ou daquilo” (Expresso, 20 de Fev.).
É com desgosto que refiro este linguajar trauliteiro, infeliz num ministro da nação e, mais, naturalmente, no Ministro da Cultura. Não pretendo neste momento pronunciar-me sobra a extinção da Estrutura de Projecto e sei que, em caso de conflito de personalidades como é o caso, um Ministro dispõe de legitimidade de demitir. Mas decidi tomar posição para exprimir a minha profunda indignação pelo modo como António Lamas tem sido enxovalhado, fazendo tábua rasa do facto incontornável de ele ser um dos mais brilhantes e dedicados gestores culturais em Portugal a que o nosso património muito deve.
Gostaria de perguntar ao MC (que tanto apreciou o Museu Grão Vasco, modernizado pelo arq. Eduardo Souto Moura) se ele sabe que foi António Lamas (sendo Secretária de Estado da Cultura, Teresa Gouveia) que, no final dos anos de 1980, delineou e pôs em movimento a modernização não só do Museu Grão Vasco mas do Museu Soares dos Reis, do Museu de Aveiro, do Museu de Évora, do Museu do Abade Baçal, do Museu Nacional de Arte Contemporânea, convidando para o efeito arquitectos como Fernando Távora, Alcino Soutinho, Hestnes Ferreira, António Portugal e Manuel Maria Reis e Jean Michel Wilmotte, abrindo assim o mais extraordinário período de obras de requalificação dos museus portugueses de todo o século XX. Que envolveu (saberá o Ministro?) o projecto do próprio CCB que nunca existiria sem o rasgo e a determinação do então Presidente do IPPC que tantos contestaram como inútil e faraónica obra que escondia a cenografia estadonovista dos Jerónimos!
Mais recentemente, antes de chegar à direcção do CCB, Lamas foi (saberá o Ministro?) presidente da empresa Parques de Sintra, Monte da Lua que, sob a sua direcção, passou de um organismo inútil (estou a ser benevolente) para a mais inovadora experiência de gestão cultural em Portugal, traduzida em factos: a valorização do Castelo dos Mouros e envolvente, a renovação museológica e museográfica do Palácio da Pena, o restauro integral do Palácio de Monserrate e do Chalet da Condessa de Edla, a aquisição de novas propriedades, o restauro e renovação dos jardins, matas e florestas. Não pense o Ministro (ou os eventuais leitores) que exagero: basta ir e fruir o estado presente daquele património notabilíssimo. E se os proventos das bilheteiras e das lojas galoparam, em função de exponencial crescimento dos públicos, não é possível, como pretenderam alguns, falar de opções mercantilistas: nunca, como a partir de António Lamas, aquele património foi estudado, conservado, ampliado e valorizado.
A minha indignação assenta, portanto, na inaceitável atitude de um recém-chegado Ministro que ainda não provou nada, para com um homem que, há mais de trinta anos, vem servindo com raro brilhantismo e respeito pela coisa pública, o património português. Esta notável herança tem de ser considerada e, mais propositivamente, seria, para qualquer político avisado, um repto para pensar o futuro. Porque, não tenha qualquer dúvida o Ministro, e a estranha equipa que o rodeia, que urge ter ideias, estratégias e linhas de acção, aproveitando, com projectos complexos, inovadores e fundamentados, as parcerias que o Ministério da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior tem vindo a propor, neste caso com uma consistência que nos enche de esperança.
Professora FCSH-UNL
Fonte:
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/direito-a-indignacao-1724694?page=2#/follow
Quando se passa uma vida inteira a ouvir mentiras, a venerar a incultura, e a considerar a selvajaria tauromáquica “tradição”, “cultura”, “arte”, “identidade de um povo”, “património” as mentes cristalizam e o resultado é catastrófico.
Prova disso são estes três comentários que mostram a profunda escuridão nas mentes destes terceirenses que, incapazes de entender o óbvio, de raciocinarem, recusam-se a evoluir e insistem, insistem, e tornam a insistir numa ignorância datada de tempos obscuros… apesar de lhes darmos todas as oportunidades para progredirem… todas as informações para se instruírem…
Os broncos divertem-se assim, na Ilha Terceira (Açores) - Isto será um “divertimento” civilizado ou um “divertimento” perverso, primitivo e parvo? Alguém com sensibilidade e bom senso que responda.
(Nota: se estas práticas são arte, são cultura, são identidade nacional, por que é que os vídeos são desactivados?)
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Eis os comentários:
Beatriz Lima, deixou um comentário ao post Viva a ilha Terceira (Açores) pela estupidez de um "divertimento" perverso, primitivo e parvo! às 22:41, 2015-06-30.
Comentário:
Broncos são vocês é assim, essa tradição já existe à anos, voces (ja que nos chamam nomes) cambadas de idiotas, não percebem, e porquê? porque nao vivem cá, obvio né! e se estamos a difamar os açores deixa difamar, existe pelo o mundo tanta coisa pior do que a largada, tanta gente pelo mundo a ser morta so porque lhes apetece, tanta coisa muito pior que isso, e so sabem é criticar isso como fosse a pior coisa do mundo! recusamos a evoluir? olha se prestasses mais atenção irias ver que isso é mentira! porque estamos a evoluir imenso otária! nao podemos dizer para prestares atenção as noticias, porque para as noticias os açores nao existem.. somente aparece mortes e assaltos e o governo nas noticias.. mas pronto! mas ouve, e corrida a cavalo, nao falas? apesar de nao estarem a magoar os humanos estão a a magoar um animal! mas claro nesse caso caga no animal e vamos mas é para a corrida à praça né? nem vale a pena continuar com isso, beijos dos broncos para você otáriazinha :*
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Repare-se nos “argumentos” desta Beatriz Lima: pretende justificar a estupidez com estupidez.
E estão a “evoluir imenso”…
Quanta incultura!
E não sou eu que o digo. São os sábios com quem aprendi.
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Samuel Toste, deixou um comentário ao post Viva a ilha Terceira (Açores) pela estupidez de um "divertimento" perverso, primitivo e parvo! às 23:21, 2015-06-30.
Comentário:
Vou ser breve nas palavras... Quero apenas relembrar que para quem diz ter uma Licenciatura em Letras, ter trabalhado na Área de Jornalismo e o MAIS TRISTE na Educação... Dever saber que, apesar de ter todo o direito de se exprimir contra esta "Tradição", nada lhe dá o direito de ofender deliberadamente qualquer pessoa que participe ou não nesta "Tradição". Deixa que me diga que após ler este... chamemos "texto"... deixa muito a desejar sobre as suas capacidades enquanto profissional.
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O Samuel Toste confunde OFENSAS com EVIDÊNCIAS.
Divertir-se com o sofrimento físico e psíquico de um animal (seja não humano ou humano) é uma particularidade de psicopatas.
E não sou eu que o digo. São os sábios com quem aprendi.
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Ana, deixou um comentário ao post Viva a ilha Terceira (Açores) pela estupidez de um "divertimento" perverso, primitivo e parvo! às 00:38, 2015-07-01.
Comentário:
Boa noite, acho que a sua critica à cultura Terceirense esta muito mal fundamentada, afinal cada zona do mundo tem as suas culturas e devemos primeiramente respeitar, e posteriormente tentar conhecer, caso que pelo seu post não foi nem um pouco realizado. Visto ter uma licenciatura em historia devia estar mais aberta à historia dos sitios que não conhece e não estar empenha em deitar a sua cultura abaixo. Caso nao goste de toiradas está na seu direito mas por favor primeiro informe-se e só posteriormente faço comentários absurdos como os que aqui fez.
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Esta Ana, não sabe que divertir-se com a tortura de animais é um acto cruel e primitivo, impregnado de uma ignorância que nada tem a ver com CULTURA, nem tradição, nem arte, nem História, mas tão-só com a estupidez no seu estado mais puro.
E não sou só eu o digo. São os sábios com quem aprendi.
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Pois então, pela enésima vez, aqui deixo umas “dicas” para que as Beatrizes, os Samuéis e as Anas da Ilha Terceira possam EVOLUIR.
Em primeiro lugar vamos aprender o que é Tradição, Cultura, e Arte (e esta definição não é minha, é dos sábios com quem aprendi):
Tradição, Cultura e Arte são o que o Homem cria para tornar a Humanidade mais sensível, mais inteligente, mais civilizada, mais evoluída, mais bela…
Algo que não se encaixa naquilo que vemos nas imagens aqui publicadas.
Violência, crueldade, tortura, sangue derramado, ou seja, tudo o que humilha e desrespeita e esvazia a Vida Animal da sua essência primordial, jamais, jamais poderá ser considerado Tradição, Cultura e Arte, em parte alguma do Universo.
A Ilha Terceira está à beira do abismo da incivilidade.
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E para que não digam que a má da fita sou eu, vou retirar do comunicado da Associação Amigos dos Animais da Ilha Graciosa (portanto, gente sábia açoriana), redigido por ocasião da pretensão de elevar a selvajaria tauromáquica a Património Cultural e Imaterial do Município, palavras bem elucidativas daquilo que não só eu, mas todo o mundo civilizado pensa do “divertimento” perverso, primitivo e parvo que os broncos terceirenses (isto não é um insulto, é uma evidência) querem, porque querem, que seja um entretenimento civilizado e culto.
E espero que as Beatrizes, os Samuéis e as Anas da Ilha Terceira entendam, de uma vez por todas (para não andarmos sempre a repetir o mesmo), as palavras que se seguem, que não são minhas:
«Nenhuma tradição que se alicerce na crueldade e sofrimento de seres sencientes, como o são todos os animais, porque sentem e sofrem como nós, é aceitável, quer do ponto de vista cultural, quer do ponto de vista ético e moral. Urge que os nossos políticos se consciencializem de que qualquer incentivo à crueldade contra animais é também um incentivo à criminalidade contra pessoas.
Os Touros são animais muito pacíficos que passam a maior parte da sua vida nos pastos; são sujeitos a uma situação de extrema brutalidade que não só lhes inflige muito sofrimento, mas também os obriga a comportarem-se de uma forma muito diferente da habitual (pois têm todo o direito de se defenderem dos seus algozes), o que lhes dá a falsa reputação de “bravos”.
É inegável que os Touros sofrem antes, durante e após as touradas (sejam de que modalidade forem). Desde a deslocação do animal do seu habitat natural, a sua introdução num caixote minúsculo no qual não se consegue mover e onde fica 24 horas ou mais, o corte dos chifres (a sangue frio) e as agressões de que é vítima para o enfurecer, a perfuração do corpo, tudo isto representa sem quaisquer dúvidas (e não é necessário ser-se muito culto, qualquer analfabeto sensível sabe disto) um sofrimento intenso e insuportável para um animal tão sensível.»
Este “divertimento” perverso, primitivo e parvo é pois «incompatível com a Declaração de Reserva Biosfera, com o respeito pelo meio ambiente e pelos animais, no marco de uma sociedade que se pretende em equilíbrio com o entorno natural.
Ademais, a tauromaquia não conta com o apoio da maioria da sociedade açoriana, dizem as petições, e é incompatível com a sociedade do século XXI (da era cristã).»
Todos os governantes (desde os mais inferiores aos mais superiores na hierarquia governativa) devem «cuidar do bem geral da sua população e da manutenção dos seus valores (morais, culturais, sociais e humanos) e não de espectáculos cruéis, rejeitados pela (esmagadora) maioria da sociedade» (e por todo o mundo civilizado).
(No que respeita à sustentabilidade das touradas, nenhum evento tauromáquico, nos apenas oito países do mundo que ainda mantém este “divertimento” perverso, primitivo e parvo, é auto-suficiente, tal como comprovam os excessivos apoios públicos à tauromaquia.)
«As “tradições” que causam sofrimento e humilhação não devem ser preservadas, ao contrário das boas tradições que deverão perdurar. A corrida de Touros (a tourada à corda, a largada de Touros, ou seja lá o que for que use e abuse dos Touros) é uma luta desigual e cobarde. É fácil de entender que este ritual ao invés de elevar o homem, bestializa-o e de forma alguma poderá considerar-se cultura, arte ou património, muito menos aceitar que fundos públicos, já tão escassos para áreas carenciadas como a Educação, a Saúde, a Protecção Social e a Cultura possam ser usados no financiamento da tauromaquia, que em nada engradece os Açores, os governantes, o povo e a Humanidade…
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Entenderam, aficionados terceirenses?
Ou precisam que eu faça um desenho?
As palavras dos vossos compatriotas cultos da Ilha Graciosa falaram por mim.
Espero não ter de repeti-las neste Blogue, já tão repetitivo nesta matéria.
Mas é que não estamos a lidar com gente normal, que apreende o óbvio logo à primeira…
Isabel A. Ferreira
Ao fim de tantos anos, depois de todos os estudos, ainda se tem de "discutir" se a tourada é ou não uma podridão? Uma nódoa negra? Uma praga? Uma vergonha para o País? Uma psicopatia?
Têm o desplante de perguntar se a TORTURA é património? Isto tira-me do sério. Isto reflecte a falta de visão do responsável pelos programas da RTP.
Isto é a tourada, e o resto é o delírio dos loucos.
Josefina Maller
(A indisponibilidade do vídeo deve-se à barbaridade que não querem que se mostre).
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Lê-se na página «Prós e Contras» no Facebook:
https://www.facebook.com/prosecontras?fref=ts
[As minhas obsetrvações estão entre parênteses rectos]
«Festa brava».
[Festa dos broncos? Querem dizer.]
«O início da temporada reabre a velha polémica».
[Velha polémica? Se é velha então já muito se disse e redisse sobre o assunto, e a conclusão foi sempre a mesma: a tourada, sendo uma aberração, deve ser abolida, e a RTP deve deixar de transmitir violência para uma minoria inculta. Ou não chegaram ainda a esta conclusão?]
«A corrida de touros é um património ou um acto de barbárie?
A tourada expressa tradição, cultura e valores artísticos, ou é um atentado à civilização e aos direitos dos animais?»
[Estas duas perguntas só podem ter sido elaboradas por quem não vê um palmo adiante do nariz. Não evoluiu. E ainda vive rodeado de trevas. Então a tortura de bovinos lá pode ser “património” de alguma coisa? Então a tortura de bovinos não é claramente, um acto de barbárie, cruel, uma selvajaria imensurável, hoje, assim como ontem e em todas as épocas em que existiu? A tourada lá expressa alguma “tradição”, sendo ela meramente um costume bárbaro e primitivo, herdado de gente primitiva e cruel? A tourada será quando muito a cultura da morte, da ignorância, da imbecilidade. Valores artísticos? Onde? Nas bandarilhas enfeitadas? Nos sapatinhos e nos collants cor-de-rosa das bailarinas? Nas roupas obsoletas e ridículas de torcionários e forcados? Atentado à civilização e aos direitos dos animais é com toda a certeza, até porque a esta conclusão já chegaram os cientistas, os biólogos, os humanistas, os investigadores e todos os sábios do mundo. Apenas o pessoal da RTP não sabe. É preciso vir a público perguntar outra vez… Não aprenderam nada durante os anos em que se tem lutado contra esta praga social. No dia 12 de Maio de 2014 ainda se tem de fazer uma tal pergunta? A isto chama-se falta de cultura, de visão. Ou então querem fazer os portugueses de parvos.]
«Diferentes opiniões no maior debate da televisão portuguesa.
Património ou barbaridade?»
[Diferentes opiniões? Isto nada tem a ver com opiniões.Tem a ver com as atitudes reprováveis de uma minoria inculta, que ainda vive na Idade Média, não tendo acompanhado a evolução dos tempos, e tem na tortura de bovinos a ilusão de uma “festa”. Património ou barbaridade? Barbaridade é com toda a certeza, para os povos evoluídos e cultos. Quanto a património, será…. porém, da estupidez e da ignorância entranhada como uma sarna na pele dessa minoria inculta que o governo português apoia, sendo-lhe ridiculamente submissa.]
«Prós e Contras 2ª feira à noite em directo da Fundação Champalimaud».
[Mais um debate inútil, depois de tudo o que já sabemos da tauromaquia: «a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras, e que traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espectáculos. Desnaturaliza a relação entre o homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura.» (Declaração da UNESCO em 1980.) O que é preciso dizer mais? O que é que a RTP ainda não entendeu? Desenho, precisa-se?]
Faço minhas todas as palavras desta magnífica reflexão.
Obrigada, Maria, João, pela sua lucidez, a lucidez que faz falta em quem nos (des)governa
«2014, num céu negro, sem estrelas...»
Por Maria João Gaspar Oliveira
1 de Janeiro de 2014 às 23:40
No estertor da sua agonia, 2013, cada vez menos lúcido, deixou-nos, em "testamento", uma austeridade assassina (como se não existissem alternativas...), de tesoura bem afiada, e uma pá de coveiro, para os mais frágeis: doentes, velhos e crianças, que já estão a ser internadas em hospitais, devido a doenças provocadas pela fome. A insensibilidade, mãe da indiferença, nunca moveu montanhas, tudo considera válido e lícito, e tem a faca e o queijo na mão.
Quando o "subalterno" a olha nos olhos, já emite uma voz de trovão, para a terra tremer debaixo dos seus pés, e impedir o Grito de renascer das cinzas do medo. E há o Grito que a Arte solta, incomodando a prepotência e a corrupção, que o pretendem sempre abafar, até porque... as ditaduras nunca se deram bem com a liberdade de criação artística.
Entretanto, ao longo do ano findo, fizeram-se certas aprendizagens, uns com os outros, e também à custa de algumas dores e decepções. E foram belos os momentos em que muitos cicatrizaram feridas de vítimas que não têm voz.
Contudo, a Besta já inseriu na sua Pata, o número 2014, e traz, ao pescoço, um saco cheio de "pecados", a exigir penitência nos salários, pensões, subsídios, serviços públicos, etc. Tem uma preferência especial por funcionários públicos, reformados, pensionistas. E a sua obra de destruição vai prosseguir, em múltiplos e infindáveis casos de corrupção, e através de um Orçamento bem abastecido de normas inconstitucionais, mas já promulgado pelo PR, certamente em nome da "normalidade" e da "estabilidade"...
Um Orçamento que acentua a desigualdade e, uma vez mais, poupa os ricos, que têm motivos de sobra, para celebrar 2014, com caviar e champanhe francês, uma "herança" que concentrou nos seus cofres (e já são 870 portugueses...), 74 mil milhões de euros, um valor muito próximo daquele que a troika, usurariamente, emprestou a Portugal, com a agravante de o número de ultra-milionários ter aumentado, assim como o montante do respectivo património.
Além disso, o Orçamento do Estado para 2014 que, para este (des)governo, "cumpre a Constituição na íntegra", vai agravar, ainda mais, o desemprego e a extrema pobreza, sendo, assim, um belíssimo postal de Boas-Festas, para os banqueiros, para os grandes grupos económicos, que rejubilam, cada vez mais, com o crescimento da riqueza em Portugal, visto que em 2013, chegou a ser superior ao da média europeia.
Ao ver 2013 a passar como um filme, pela minha mente, apercebi-me, mais do que nunca, da enorme distância que existe entre desejar e QUERER. 2014 poderá brilhar, um pouco, no escuro, se nós QUISERMOS verdadeiramente, alcançando, pelo menos, alguns dos objectivos que não foram atingidos em 2013.
Obrigada, de todo o coração, aos amigos que passaram, por aqui, ou não, durante o ano de 2013. Obrigada a quem deixou um "like", comentou, publicou os seus poemas, assinou petições, e se indignou, perante o AO90, a opressão, a fome, a mentira, a barbárie que tortura e mata seres indefesos que amamos muito, e que têm o direito de viver e de ser felizes.
Obrigada por se terem recusado a ser meros espectadores da injustiça.
Quero também agradecer e retribuir os votos de Boas-Festas dos amigos que acabo de encontrar, entre os amigos dos amigos que me notificaram.
E, a todos, agradeço um dos maiores bens que guiaram os nossos passos, em 2013: a capacidade de dizer NÃO.
Texto publicado no Facebook
«Estava aqui uma vida que sofreu atrozmente, sob os aplausos de uma multidão em festa»...
***
Eis o resultado final do que em Portugal chamam de "tradição", "arte", "cultura", "festa", "alegria" e "património":
O Touro é um mamífero superior, e possui um sistema nervoso central tal como o Homem.
O que aqui se apresentou não passa de tortura e massacre de um ser vivo que sente a dor 5tal como todos nós a sentimos.
Será isto arte?...