"Festas" de Samora Correia? Quais "festas"? Barbárie não é sinónimo de festa. FESTA é alegria, NÃO é tortura de seres vivos, facadas, tiros, bebedeiras, MORTE.
É isto que o Partido Socialista, que agora é dono e senhor de todas as coisas visíveis e invisíveis, quer para este nosso país ainda tão terceiro-mundista?
Não será altura de dar um novo RUMO a Portugal e pô-lo nos carris dos países civilizados da Europa? Ou preferem servir os lobbies trogloditas, para que continuemos a ser culturalmente pobres e podres, na cauda da Europa?
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=3307626049473897&set=a.1871471499756033
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«A Polícia Judiciária está a investigar os desacatos ocorridos na madrugada de sexta-feira para sábado, numa das largadas de touros da semana taurina de Samora Correia, que envolveu o uso de pelo menos uma arma de fogo e uma arma branca.
Segundo foi possível apurar, a situação de maior gravidade terá ocorrido pouco depois das 3h00 da manhã de sábado, dia 7, quando dois homens, um com cerca de 25 e outro com cerca de 50 anos, foram atingidos a tiro em pleno Largo do Calvário, a zona central das festas.
Ainda nessa madrugada, por volta das 4h00, um jovem, com cerca de 20 anos, foi agredido com arma branca, tendo sofrido vários cortes no corpo e sido assistido no local pelos bombeiros de Samora e, tal como os dois feridos anteriores, transportadas ao Hospital de Vila Franca de Xira com acompanhamento da GNR.
As autoridades suspeitam que os desacatos terão tido origem num ajuste de contas entre grupos rivais da zona de Vila Franca de Xira.»
Fonte:
Torturar bovinos para cadeiras vazias é coisa de mentes deformadas!
Quem estiver interessado em dar uma volta pelo mundo da tauromaquia, que está em franca decadência, por favor, consulte este link:
https://www.facebook.com/antitouradas
Isabel A. Ferreira
Quando o governo caiu e se partiu para novas eleições legislativas, vaticinei que teríamos mais do mesmo… para PIOR.
E o PIOR aconteceu:
Infografia: Rodrigo Machado/RR
1º - O Partido Socialista teve maioria absoluta
2º - O Chega e a Iniciativa Liberal chegaram-se à frente.
Sempre se criticou as monarquias absolutas.
Sempre se criticou o Absolutismo.
Sempre se criticou a maioria absoluta dos outros, mas quando um Povo, pouco esclarecido nestas coisas de absolutismos, lhes dá a maioria que eles sempre desejaram, faz-se uma grande festa!
E para isto contribuíram duas coisas terríveis: o MEDO da mudança, e o facto de termos um Povo ainda POUCO ESCLARECIDO. E uma Democracia só funciona em pleno numa sociedade maioritariamente esclarecida. E quando digo esclarecida não se julgue que me refiro a canudos universitários, porque já vimos, pelas experiências na política portuguesa, que ter um canudo universitário não é sinónimo de ser-se esclarecido. Além disso, pelas entrevistas de rua que vi na televisão, há gente que tem a bandeira de um partido na mão, mas não sabe de quem é. Como irão votar em consciência?
Ontem, Portugal deu um passo na direcção errada, embora com a legitimidade que o Povo lhe conferiu. Se já tínhamos um governo do eu quero, posso e mando, o que será agora, com uma maioria? António Costa começou logo por dizer, no seu discurso de vencedor, que não falará com o Chega. Esta não será uma atitude ditatorial, como outras que já teve no anterior mandato? Afinal, o Chega é a terceira força política. Existe. Quer se goste ou não se goste. E se chegou a tal, foi pela má prestação dos que se dizem de esquerda, que não conseguiram convencer os da esquerda, com as suas atitudes, por vezes, dúbias, embora isto de “esquerda/direita” seja coisa da tropa.
Além disso, estamos em vias de ter o mesmo primeiro-ministro, que desconhece a Língua Portuguesa, usando redundâncias sem saber o que está a dizer, fazendo discursos numa linguagem insólita, incoerente, onde nem todos são todas, nem os portugueses são as portuguesas, nem os cidadãos são as cidadãs, ou tudo isto no seu vice-versa.
Primeiro-ministro, António Costa © Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens
Tudo isto é muito triste.
Se Portugal já estava na cauda da Europa em tantas coisas; se em Portugal a contestação, em várias frentes, é o pão nosso de cada dia, há tanto tempo; se nestes seis anos de governação, Portugal não avançou no SNS, que continua bastante caótico; se não avançou no Ensino, que continua super-caótico; se não investiu na Cultura CULTA (não a rasteira, que recebe chorudos subsídios) que continua a ser marginalizada; se não anulou o ILEGAL AO90, que estraçalhou a Língua Portuguesa, violando a Constituição da República Portuguesa, a Lei e o direitos dos cidadãos; não aboliu a tauromaquia, a caça e todas as outras actividades que vivem da tortura de seres vivos, catapultando Portugal para a Idade Média; se não orientou da melhor forma as actividades económico-financeiras do país; se não conseguiu pôr fim à corrupção, à pobreza, à ladroagem que nos cerca por todos os cantos e esquinas; se não conseguiu diminuir o fosso entre ricos e pobres; SE não… SE não … SE não… tanta coisa!!!! Com a maioria absoluta, sem que a democracia plena seja executada, sem o contraponto dos restantes partidos políticos com assento na Assembleia da República, vaticino um tsunami que afundará ainda mais um Portugal que já está afundado, desvirtuado, desconjuntado na sua identidade.
Um povo pouco esclarecido é um maná dos deuses para os governantes.
Esperemos que o novo governo absolutista, tenha a hombridade de consultar TODOS os outros partidos eleitos, e com assento no Parlamento, conforme as regras democráticas, e não vá governar conforme lhe der na real gana.
Isabel A. Ferreira
Uma perspectiva sobre o insucesso nas eleições.
É do senso comum que a política em Portugal está a ser exercida, na sua generalidade, sem dignidade, sem honestidade, sem ética, sem a mínima vergonha na cara, não servindo os interesses prioritários dos Portugueses. É uma política essencialmente lobista. Mente-se descaradamente. Prometem-se mundos e fundos, que nunca são cumpridos. São todos abraços e beijos antes das eleições, e depois das eleições são xutos e pontapés, quando, democraticamente, exigimos, até porque somos nós que lhes pagamos os salários, que se cumpram direitos consignados na Constituição da República Portuguesa, os quais são deliberadamente desprezados porque não vão ao encontro dos interesses políticos dos políticos.
Assim sendo, as populações tendem a afastar-se da farsa eleitoral.
E o que é necessário fazer, para recuperar a confiança nos nossos políticos?
Desta vez passou-se um cartão quase-vermelho ao Partido Socialista, e um vermelho ao Partido Comunista (CDU) que, para o gosto dos comunistas, pende demasiado para o lado socialista, e isto paga-se nas eleições. Não querem deixar de ser um partido troglodita, para não perder votos nas terrinhas trogloditas, e perdem mais do que ganham, com tal atitude.
Outra coisa horrível, que afasta, pelo menos os cidadãos mais instruídos, é a linguagem utilizada pelos que se apresentam a votos.
É preciso que tenham a noção de que FALAR CORRECTAMENTE é meio caminho andado, seja para que lado for, e passar a mensagem requerida. E ai!!!!! como se falou mal nesta campanha eleitoral autárquica! palavras mal pronunciadas, que reámente nos deixam mal. E houve muitos que "tiveram" ali e acolá, sem o menor pejo. E uma quantidade mais de coisas destas. Quem pode confiar em quem assim fala?
Mas quando vemos António Costa, primeiro-ministro de Portugal, a dizer (dando um péssimo exemplo) “todas e todos”, “portuguesas e portugueses”, “elas e eles”, e dirigir-se apenas aos CIDADÃOS (então e as cidadãs não são para aqui chamadas?) numa clara verbosidade incoerente, é de bradar aos céus, com a ignorância que demonstra, sobre a Língua oficial do País que representa.
Os dos outros partidos, principalmente do BE e PAN são outra desgraça, com este linguajar pervertido, que não eleva as mulheres, não leva a lado nenhum, e só os desprestigia. E tudo isso, pode também pagar-se nas eleições. Porque a pergunta é esta: valerá a pena investir em políticos que não sabem falar nem escrever correCtamente? Terão eles alguma coisa de útil a dar-nos?
É óbvio que não votar é dar poder ao Poder instalado. Não votar é fazer o jogo de quem não quer mudanças. Não votar é manter o “statu quo”. Não votar é regressar ao passado. Não votar é a única via para manter a corrupção.
O ideal é que todos os eleitores inscritos fossem a votos e ousassem votar na MUDANÇA, quando vissem que a mudança tinha asas para trazer vantagens à governação do Páis.
É óbvio que há candidatos mais preparados do que outros, mais honestos do que outros, mais dignos do que outros, menos mentirosos do que outros, mas nem todos os eleitores conseguem separar o trigo do joio, e amedrontam-se. Então, ou votam nos que já conhecem, ou não votam.
Poucos são os que ousam votar na mudança.
Os cidadãos (não é necessário dizer “e cidadãs”, porque cidadãos significa um GRUPO de PESSOAS) precisam de acreditar no que os políticos dizem.
Eu, por exemplo, não acredito sequer numa palavra que os políticos, instalados no Parlamento, principalmente os tiranossauros, aqueles que fazem do Parlamento a sua sala-de-estar, dizem. Nenhuma.
Mas eu votei. Votei na mudança. Nos mais novos, porque há que deixar entrar AR FRESCO na política, que já cheira a mofo.
BASTA de tiranossauros!
Mas o principal e o mais urgente é DIGNIFICAR o exercício da POLÍTICA.
Pela frente temos um novo período de quatro anos. Veremos o que acontece.
E, já agora, Dr. António Costa, nesta campanha política, apesar de ter tirado a gravata, notou-se que foi o primeiro-ministro que andou por aí a prometer mundos e fundos, com fundos que não eram para ali chamados. E essas, e muitas outras coisas, pagam-se nas eleições.
E são coisas como essas, entre outras pior do que essas, que desprestigiam a Política e os políticos em Portugal.
Isabel A. Ferreira
Dr. António Costa, e quando o Partido Socialista deserta da esquerda para a direita e se associa ao Chega, à Iniciativa Liberal, ao CDS/PP, ao PSD e ao PCP (outro que deserta da esquerda para a direita) para apoiar as touradas?
VilaFranquenses Anti-tautomaquia, por vias normais jamais o colete encarnado ganharia o que quer que fosse! Nem sequer um concurso de lixo tauromáquico!
VilaFranquenses Anti-tauromaquia
«Realmente aquela malta do #BlocodeEsquerda e do #PartidoSocialista é bipolar. Na Trofa reclamam da maneira como a câmara esmifrou dinheiro público para as "maravilhas" e em Vila Franca de Xira não só não questionaram a #CMVFX sobre os milhares de recursos públicos gastos com a candidatura municipal do colete encarnado, como fizeram campanha ao lado de toureiros e forcados apelando ao voto pago.
Afinal quanto é que a câmara gastou em chamadas telefónicas, cartazes, anúncios de jornal, viagens e nas dezenas de vídeos publicados online produzidos com recursos municipais? Tudo em plena pandemia?»
Fonte:
Como é sabido, cerca de 40 deputados do Partido Socialista foram “obrigados” (dizem eles) a votar contra a sua vontade, pelo aumento do IVA das Touradas. Mas isto não é normal?
E porque (dizem eles) a tal foram obrigados, fizeram uma declaração de voto, e foi então pior a emenda que o soneto, porquanto, nessa declaração, deixaram bem demonstrada uma tremenda falta daquele bom senso e Saber esperados de gente que se candidata a tão elevado cargo público. Uma vergonha!
Para que fique registado no Livro Negro da Tauromaquia em Portugal, que está a ser escrito, para memória futura, aqui ficam os nomes dos 38 deputados afectos à selvajaria tauromáquica, que votaram contrariados o aumento do IVA, e a vergonhosa declaração de voto que fizeram, na qual misturaram alhos com bugalhos, numa atitude deveras inaceitável, para quem ocupa o cargo de deputados da Nação.
Que habilitações literárias terão estes deputados, para insistirem na selvajaria tauromáquica como uma “tradição cultural”, ou “cultura do gosto”, completamente insensíveis ao sofrimento atroz dos Touros e dos Cavalos; ou para que usem a ruralidade como expressão da actividade tauromáquica, insultando com esse lixo o verdadeiro mundo rural?
António Gameiro
Ascenso Simões
Carlos Pereira
Clarisse Campos
Cristina Jesus
Cristina Sousa
Eurídice Pereira
Fernando Paulo
Hugo Costa
João Castro
João Gouveia
João Miguel Nicolau
João Paulo Pedrosa
Joaquim Barreto
Jorge Gomes
José Manuel Carpinteira
José Rui Cruz
Lara Martinho
Lúcia Araújo Silva
Luís Moreira Testa
Manuel Afonso
Mara Lagriminha Coelho
Marcos Perestrello
Maria da Luz Rosinha
Norberto Patinho
Nuno Sá
Palmira Maciel
Pedro Cegonho
Pedro Coimbra
Pedro do Carmo
Raul Castro
Ricardo Leão
Ricardo Pinheiro
Santinho Pacheco
Sérgio Sousa Pinto
Sofia Araújo
Telma Guerreiro
Vera Braz
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Declaração de Voto (*)
(Nota: os excertos a negrito, entre parêntesis, são da responsabilidade da autora do Blogue, não são opiniões, mas tão-só factos, mais do que comprovados, e que fazem parte da história negra da tauromaquia em Portugal).
«Portugal é um espaço de tolerância, de respeito pela diferença e de integração da diversidade.
(Verdade: mas apenas quando não está em causa a tortura de seres vivos, para divertimento de sádicos e de psicopatas).
Portugal é feito de um conjunto de tradições, de percursos e de inovações, num quadro de memória e respeito pelas comunidades locais e pela sua cultura popular.
(Verdade: quando essas tradições, percursos, inovações, memórias e respeito pelas comunidades locais e pela sua cultura popular nada têm a ver com costumes bárbaros que não dignificam o Homem).
É, por isso, absolutamente contraditório com estas realidades a imposição de uma 'cultura do gosto' e é exatamente por isso que os deputados (**) e deputadas do Partido Socialista subscritores desta declaração assumem-se convictamente defensores da cultura portuguesa, em que se inclui a Tauromaquia, e declaram a oposição material à exclusão dos espetáculos tauromáquicos da lista de taxa reduzida do IVA, passando a estar sujeitos à aplicação da taxa normal de 23%, desde logo, quando este agravamento se aplica apenas a esta atividade cultural, tradicional e parte importante das economias locais de vários pontos do território nacional.
(Mentira: porque a tauromaquia não é uma questão de “gosto”, mas de Ética, de Civilização e de Cultura Culta, e os deputados, neste caso, NÃO defendem a cultura Portuguesa, porque a tauromaquia não faz parte da Cultura, nem sequer é portuguesa, como se sabe, a tauromaquia é um costume bárbaro introduzido em Portugal pelos Reis Filipes de Espanha, além disso, a tortura de touros NÃO é um espeCtáculo, ou uma aCtividade cultural, é tão-só uma prática sanguinária, não é tradição, mas costume bárbaro, e não é parte importante das economias locais, pois os ganadeiros vivem à custa dos impostos dos portugueses. Que vão plantar batatas!).
Na verdade, o que se apresenta como uma medida fiscal é, antes, uma posição de preconceito relativamente a uma vertente da cultura popular portuguesa, particularmente enraizada em muitas comunidades.
(Mentira: como já foi referido, a tauromaquia NÃO É uma vertente da cultura popular portuguesa, mas tão-só uma prática bárbara, que de cultura só se for da BRONCA, enraizada e circunscrita a umas poucas comunidades atrasadas civilizacionalmente vários séculos).
Observamos, em nome do compromisso e das regras, a disciplina de voto mas não é possível deixar de declarar que não temos defendido, e não defendemos, a medida legislativa apresentada.
(EVOLUAM)
De facto, o compromisso determina que a disciplina de voto tem garantia em deliberações concretas: o Programa do Governo, o Orçamento do Estado, as moções de censura e de confiança e os compromissos assumidos no programa eleitoral ou constantes de orientação expressa da Comissão Política Nacional.
Por imposição desse compromisso de disciplina de voto, votaremos favoravelmente o artigo 214o que altera a lista I anexa ao Código do IVA, da proposta de lei n.o 69/XXII/2019 que aprova o Orçamento do Estado para 2020, bem como votaremos contra as propostas de alteração ao Orçamento do Estado, nomeadamente a este mesmo artigo 214o, com os números n.o 272C, 980C, 1112C e 1216C, apresentadas por outros partidos.
(EVOLUAM)
Sublinhamos, portanto, que a posição assumida se deve exclusivamente à disciplina de voto.
Estamos na primeira sessão da legislatura e a abordagem do tema da Tauromaquia não acaba aqui.
Reafirmamos também o nosso compromisso com a defesa do Mundo Rural e com as diversas expressões da ruralidade, em linha com o enunciado de uma estratégia nacional de valorização do Interior. É no Mundo Rural e no Interior que uma grande parte da riqueza deste país é gerada, e essa riqueza valoriza os protagonistas desta festa popular, que em muito contribuem para a identidade e as economias locais.
A tauromaquia é, em suma, e também, uma expressão da ruralidade.
(Mentira: a tauromaquia NÃO é a expressão da ruralidade. A expressão da ruralidade jamais passou por uma aCtividade que vive da TORTURA de Touros e Cavalos, e isto também não é uma “festa” e muito menos popular. Será a festa de broncos, mas não de gente evoluída).
Continuaremos a defender o direito à cultura plural e diversificada e o princípio constitucional da igualdade e do direito à cultura para todos.
(Correcto: defendam tudo o que quiserem, desde que essa cultura e esse direito NÃO colida com o bem-estar de seres vivos, que também são animais, ou não saberão os senhores deputados que os Touros e os Cavalos SÃO ANIMAIS? Acham que são ervas daninhas?
Continuaremos a defender a liberdade de escolha e de acesso aos espetáculos em igualdade de circunstâncias.
(Muito bem: se defenderem a liberdade de escolha e acesso a espeCtáculos civilizados, nada contra. É sinal de que EVOLUÍRAM).
Continuaremos a defender, tal como previsto na Lei, que a tauromaquia constitui uma atividade cultural, sendo "parte integrante do património da cultura portuguesa", devendo merecer o respeito de quem não aprecia.
(Recordando: a tauromaquia NÃO é uma aCtividade cultural, embora seja tida como tal numa lei parva, mas se a lei é parva, que culpa terá o mundo civilizado? A selvajaria tauromáquica NÃO é parte integrante do património da cultura portuguesa, nem sequer os torturadores de Touros e Cavalos merecem o menor respeito. Respeito merecem os animais que são torturados, para que uns poucos encham os bolsos e se divirtam à custa do sofrimento alheio. E isto não faz parte de nenhuma cultura civilizada, em parte alguma do Planeta e arredores).
Palácio de S. Bento, 4 de fevereiro de 2020.》
Fonte:
(*) Senhores deputados, EVOLUAM e apareçam. Nunca vimos tantos disparates, tanta incultura, tanta ignorância, concentrados num só texto. E uma vez que a declaração de voto é uma peça que envergonha qualquer Assembleia da República, ainda mais vergonhosa se torna com os erros ortográficos marcados a vermelho, porquanto a ortografia que está em vigor é a do AO45, e NÃO a do AO90, até porque esta última é ilegal, por força da de 45 não ter sido revogada. E isto qualquer aluno do 1º ano de Direito deve saber. É básico).
(**) Um apedeutismo e redundância: não é preciso dizer deputados e deputadas, pois deputados é um substantivo colectivo de pessoas – um grupo de pessoas, de membros que fazem parte de uma Assembleia, constituída por eles e elas. Mas também é o plural de deputados, o que neste caso, não se aplica).
Isabel A. Ferreira
«Por setenta vezes ouviu-se a frase: "Eu, abaixo-assinado(a), afirmo solenemente pela minha honra que cumprirei com lealdade as funções que me são confiadas." De um primeiro-ministro, de 19 ministros e de 50 secretários de Estado.»
Se ao menos esta jura fosse para valer!!!! Mas todos sabemos que as juras de políticos são como as chuvas de Verão...
Fonte do excerto em itálico e da imagem:
Tal feito não deixa de surpreender o mundo, e nem só os Portugueses, que vêem assim uma fatia dos seus impostos gastos num governo gigantesco, que se ainda ao menos servisse para governar BEM, menos mal. Porém, pela amostragem, não será o caso.
E não é a quantidade que faz a qualidade.
O que é que está a passar-se com António Costa e com um Partido Socialista prepotente? Pretendem regressar ao passado e impor uma nova ditadura?
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João Marques de Almeida escreveu um artigo no jornal Observador, sob o título «O partido-Estado» que subscrevo inteiramente e que aqui transcrevo, com a devida vénia.
«O PS não é um partido de esquerda nem de direita; é simplesmente um partido para estar no Estado e para usá-lo em seu benefício. No PS já não há ideologia nem doutrinas. Há spin doctors e boys e girls a lutar por jobs» (João Marques de Almeida)
Exactamente. Assim, tal e qual.
«O Partido-Estado/premium
Por João Marques de Almeida
«O que dizer de um partido que acaba de formar um governo com 19 ministros e 50 secretários de Estado? Juntem agora os assessores e os adjuntos e teremos um governo com cerca de 500 membros. Isto não é um governo para melhorar o país. É um governo para se apropriar dos recursos do Estado e para controlar o país e os portugueses. Um partido com menos de dois milhões de votos tem poder para controlar, no essencial, a vida dos dez milhões de portugueses. Pode surpreender muita gente, mas António Costa recebeu menos votos dos portugueses do que Passos Coelho em 2015. Este é o retrato da degradação da nossa democracia, da apatia dos portugueses e do fim do ‘sonho’ de um ‘Portugal europeu’: um país próspero, uma sociedade civil forte e um Estado limitado (ainda se lembram das ambições nos anos de 1980 quando entrámos para a Comunidade Europeia?)
O PS não é um partido de esquerda, nem de direita; é simplesmente um partido para estar no Estado e para usá-lo em seu benefício. No PS já não há ideologia nem doutrinas. Há spin doctors e boys (e girls) a lutar por jobs. Quando falo da conquista do Estado pelos socialistas não estou a pensar nos funcionários públicos que servem o Estado por escolha profissional. Já conheci muitos funcionários públicos portugueses altamente competentes e dedicados ao país que servem. Tenho uma grande admiração por esses profissionais. O que me custa muito é ver a partidarização do Estado e, através disso, o controlo de grande parte dos recursos do país. O resultado dessa partidarização é a estagnação do país e o empobrecimento dos portugueses. Em termos europeus, Portugal é hoje mais pobre do que era no final do século passado. Ou seja, aumentou o número de países europeus mais ricos do que Portugal, e diminuiu o número de país europeus mais pobres do que Portugal. O socialismo levou-nos para a cauda da Europa.
A União Europeia ajuda de certo modo a estratégia do PS. Infelizmente, Bruxelas ajuda mais o reforço do poder do Estado do que a emancipação e a liberdade da sociedade civil. Por isso, a discussão das perspectivas financeiras para o período de 2021 a 2028 é a questão europeia mais importante para o governo. Os recursos financeiros dos orçamentos europeus são fundamentais para quem controla o Estado. Se esses recursos diminuírem, o poder do PS enfraquece. Por isso, nenhum governo socialista entrará em guerra aberta com a UE. Foi isso que o BE e o PCP aprenderam durante os anos da geringonça.
Se o PS é neste momento o partido-Estado, a ambição do PSD de Rui Rio é tornar-se também um partido-Estado. Idealmente, chegando ao governo, quando uma crise afastar os socialistas. Ou, segunda escolha, usar a regionalização para aproveitar os recursos de algumas das futuras regiões. A discussão de Rio entre direita e centro (de uma pobreza arrepiante de resto) não tem nada de ideológico. O centro para Rio significa manter o PSD na reserva para ser também um partido-Estado.
Há ainda muitos portugueses que seguramente querem levar uma vida profissional inteira sem contar com ajudas do Estado para nada (ou a isso são obrigados). Estou a pensar nas profissões liberais, nos pequenos comerciantes, nos milhares de pequenas e medias empresas. Ou seja, os milhões de portugueses que contam com o seu trabalho, com o seu esforço, com as suas competências para progredir e melhorar o seu nível de vida. Quem os representa? Quem os defende? Quem procura adoptar as políticas certas para os ajudar a prosperar? O PS não é. E o PSD de Rio, ao contrário da tradição do partido, também não é. Neste momento, a sociedade civil e a iniciativa privada portuguesas estão politicamente órfãs. Quem diria mais de 45 anos depois do 25 de Abril e mais de três décadas depois da adesão europeia? Eis o maior fracasso da democracia portuguesa.»
Fonte:
https://observador.pt/opiniao/o-partido-estado/
Nota: os excertos a negrito, são da responsabilidade da autora do Blogue.
O título desta publicação é meu.
O texto (muito esclarecedor) que se segue é do Francisco Farinha.
Publico-o, lembrando aos milhares de Portugueses que combatem este crime de lesa-língua, conhecido por AO90, que o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda não merecem o nosso VOTO, porque NÃO SERVEM PORTUGAL.
Andam a brincar com coisas muito sérias, e essa brincadeira sair-lhes-á bastante cara.
O VOTO é uma excelente arma de combate.
Texto de Francisco Farinha
«Dia 19 Julho, data não inocente por ser o último dia antes da AR encerrar para o seu período de férias, dois partidos inviabilizaram o relatório final para avaliar o impacto do AO90. De facto, e contrariamente ao que estaria já combinado entre todos os partidos, à última hora, PS e BE inviabilizaram o referido relatório, aparentemente porque o coordenador teve a ousadia de propor três recomendações no sentido de agilizar as conclusões do seu trabalho.
A meu ver, o coordenador limitou-se a apresentar o relatório com uma estrutura clássica: contexto, problema, recomendação, mas, os partidos já mencionados, não apreciaram esta proactividade do coordenador e consideraram-na um atrevimento político ao ponto de inviabilizaram a possibilidade de discussão do AO90, que, repito, era o que estava previsto.
No fundo, PS e BE, partidos que provavelmente serão o próximo governo deste País, estão já de acordo em relação ao futuro da nossa língua: o AO90 é para ficar e sobretudo não admitem qualquer discussão.
Deixo-vos com as famigeradas recomendações que o relatório propunha, que, não prevendo a hipótese de revogação, eram na minha opinião pessoal, recomendações lógicas e equilibradas face ao actual estado caótico em que se encontra a nossa língua. Infelizmente há quem não esteja de acordo em rever o acordo.
Assim, o Relator entende ser de recomendar:
1 - Que o Governo dê início a uma negociação político-diplomática entre as autoridades dos diversos Estados-membros com assento na CPLP, com vista à discussão da situação actual ao nível da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 e a ponderação das decisões mais adequadas neste domínio, incluindo a possibilidade e o interesse de se dar início a um processo de alteração ou aperfeiçoamento do actual Acordo ou à negociação de um novo Acordo Ortográfico.
2 - A criação de uma Comissão Científica para a Ortografia, sob eventual coordenação de entidades com responsabilidades legalmente atribuídas neste domínio, formada por personalidades representativas das comunidades académica, científica, literária e profissionais, para efeitos de acompanhamento de quaisquer desenvolvimentos de ordem política e diplomática relativos ao Acordo Ortográfico e apresentação, em conformidade, de propostas ao Governo e à Assembleia da República.
3 - A realização de estudos, envolvendo os serviços do Estado e as comunidades académica, científica, literária e profissionais, com vista à avaliação das implicações da aplicação do Acordo Ortográfico no sistema educativo, no mercado editorial e na imprensa, bem como ao nível da estabilidade ortográfica nos serviços públicos e nas publicações oficiais.
Palácio de São Bento, 19 de Julho de 2019.
O COORDENADOR DO GRUPO DE TRABALHO,
(José Carlos Barros)
Fonte:
Uma análise centralizada no essencial do que se passou nestas Eleições Europeias.
Enquanto na restante Europa o Povo saiu à rua e foi votar, Portugal, uma vez mais, ficou na cauda da Europa, e decidiu-se pela abstenção, uma das mais altas, no espaço europeu.
Alguma coisa vai mal nesta "democracia", em Portugal.
O Povo mostrou um cartão vermelho aos partidos políticos que andaram a brincar às campanhazinhas, e não lhe passaram uma mensagem objectiva, e, por isso, não foi votar.
Os apoiantes dos partidos vencedores, PAN (Pessoas - Animais - Natureza) e Bloco de Esquerda, foram votar, porque é assim que se vive em Democracia.
André Silva (PAN) disse, e muito bem, que «a elevada abstenção representa uma derrota da Democracia». E que derrota! Até porque a democracia portuguesa é uma falácia.
O Povo está farto do mais do mesmo, das mentiras e de campanhas eleitorais cheias de nada.
Os que passaram a mensagem venceram. Os outros perderam. E o Partido Socialista, valeu-se da gente dele.
A surpresa (pela negativa) foi a CDU, cujo candidato, João Ferreira, até se portou muito bem durante a campanha, passou a sua mensagem com rectidão, mas seria penalizado devido à "geringonça"? Os apoiantes do PCP não foram nesta cantiga, e decidiram não votar. Eu também não votaria.
A outra grande surpresa (pela positiva) que não foi assim tão surpresa (havia indicadores bem concretos de que tal poderia acontecer) foi a ascensão do PAN, que tem vindo a subir vertiginosamente, desde as últimas eleições legislativas, e a tendência é para continuar a subir, porque tem um discurso directo, avançado e global, porque nem só de dinheiro no bolso vive a Humanidade.
O Bloco de Esquerda beneficiou do não-voto da CDU e ultrapassou-a, e foi a terceira força política mais votada. Nenhum bloquista ficou em casa.
Em relação ao PSD e CDS/PP, os grandes derrotados, não surpreenderam. Fizeram uma campanha fraquinha, fraquinha, portaram-se mal no caso dos professores (deixassem o Costa demitir-se), e os seus apoiantes decidiram mostrar-lhes o cartão vermelho, não indo votar.
Quanto ao PS, foi mais do mesmo, e a vitória do PS significa apenas isso mesmo: mais do mesmo. E nada mais, até porque estiveram muito mal durante todo este mandato. Em relação às europeias de 2014, o PS, desta vez, subiu ligeiramente, e conseguiu meter mais um deputado, beneficiando do revés da CDU e do PSD. Ontem, os socialistas não foram à praia…
Origem da imagem: https://www.rtp.pt/programa/tv/p37299
E agora?
Agora vamos esperar para ver o que acontece no Parlamento Europeu. Porque em Portugal, as próximas eleições legislativas trarão ainda maiores surpresas.
Isabel A. Ferreira
O que se passou ontem no Parlamento Português, quando a maioria dos deputados da Nação (com a ajudinha do Partido Socialista que desautorizou a posição da Ministra da Cultura) viabilizou a descida do IVA das touradas de 13 para 6%, ultrapassa todos os limites da racionalidade.
Lê-se no Expresso: «Quem vota a favor?», perguntou Ferro Rodrigues. PSD, CDS e PCP votaram por bancada, mas os deputados do PS dividiram-se: o líder parlamentar, Carlos César, levantou-se para apoiar a redução do IVA das touradas para 6%, e com ele levantaram-se mais 42 deputados socialistas.
Énfim, é isto que acontece num país civilizacionalmente ainda muito atrasado, com um PS muito, muito monarquista.
Ontem ficou provado, no Parlamento, que Portugal é um país riquíssimo em mediocridade, em miséria moral e em pobreza de espírito.
Podemos, com toda a propriedade, sentir-nos frustrados por vivermos num país representado por mentalidades tão retrógradas quanto as que vimos ontem (salvo as raras excepções, obviamente).
Porém, para estar na Política é preciso ser-se EVOLUÍDO e HONESTO, para poder servir os interesses da Nação, e não os dos lobbies, neste caso, o lobby da carnificina. Porém, infelizmente, o povo português, o portuguesinho, ainda muito inculto e desinformado, graças ao lado mau do jornalismo televisivo, vota nas cores dos respectivos partidos políticos da sua predilecção, como se fossem clubes de futebol, não olhando à integridade moral, às competências, à honestidade política e à cultura dos que vão a votos.
Contudo, nós, que damos voz aos indefesos Touros e Cavalos, aparentemente (e apenas aparentemente) perdemos esta batalha, mas não a Guerra, porque a Guerra são eles, os trogloditas, que a perderão. Como dois e dois serem quatro. E o que se tem passado nestas últimas semanas são um claro indicador disso mesmo.
Nesta questão do IVA das touradas deu-se um passo em frente: as actividades tauromáquicas, que os trogloditas confundem com espectáculos, vá-se lá saber por alma de quem, era isenta de IVA. Inacreditavelmente, os carrascos de bovinos tinham um estatuto superior aos dos cantores, dançarinos, músicos, actores de Teatro e Cinema, artistas circenses, o que só diz da extrema pobreza de espírito reinante no nosso País. Portanto, pagarem a percentagem mínima de IVA já é um passo importante, o que não significa que não continuem a ser privilegiados, uma vez que apesar de a tauromaquia estar ao nível de lixo, pagam IVA ao nível da Cultura Culta.
As propostas de alteração do PSD, PCP e CDS-PP para que as touradas também tenham o IVA na taxa reduzida, 6%, foram esta terça-feira aprovadas na especialidade do Orçamento de Estado.
O PSD e o CDS-PP alteraram as suas propostas iniciais, passando a ter uma redacção igual à do PCP, e as três foram votadas conjuntamente, descendo a taxa do IVA para o mínimo não só nas touradas, como nas entradas em espectáculos de canto, dança, música, teatro, cinema e circo, apesar dos votos contra do PS, do BE e PAN (não esquecer do PAN), que é representado por UM, que valerá por milhares nas próximas eleições.
Já a proposta de alteração do PS - contrária à do Governo, que mantinha as touradas nos 13% - que fixava o IVA na taxa mínima para "entradas em espectáculos de canto, dança, música, teatro, tauromaquia e circo realizados em recintos fixos de espectáculo de natureza artística ou em circos ambulantes" foi rejeitada, tendo tido o voto a favor apenas dos socialistas e os votos contra de todas as bancadas.
Em todas estas propostas exceptuam-se as entradas em espectáculos de carácter pornográfico ou obsceno, como tal considerados na legislação sobre a matéria. Como se as touradas não fossem um “espectáculo” que oferece cenas das mais obscenas.
Portanto, caros companheiros da luta pela Abolição das Touradas, somente através do nosso Voto, nas próximas eleições legislativas, podemos derrotar os trogloditas instalados no Poder…
No VOTO é que está a nossa revolução. Perante o que se passou ontem, no Parlamento, sabemos quem NÃO MERECE o nosso voto. E lembrem-se: o voto branco, o voto nulo e a abstenção só favorecem os trogloditas.
Isabel A. Ferreira