Artigo de Octávio dos Santos
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https://folhanacional.pt/2024/05/21/outono-marcelista/
O Partido CHEGA anunciou formalmente, oficialmente, no dia 7 de Maio de 2024: «Não vamos deixar passar em branco as palavras que ouvimos de Marcelo (Rebelo de Sousa) durante estes últimos dias. Por isso, tomámos hoje a decisão de processar o Presidente da República por traição à pátria. Em nome da história de Portugal e dos nossos antepassados: que seja feita justiça!» Estão em causa as declarações que o Chefe de Estado proferiu – e das quais, até ao momento em que escrevo, não se retractou – num jantar com jornalistas estrangeiros, correspondentes no nosso país, a 23 de Abril último sobre o suposto dever por parte de Lisboa de pagar indemnizações, «reparações», a nações soberanas que foram colónias portuguesas por alegados crimes cometidos contra aquelas e os seus povos durante séculos, desde o início da era dos Descobrimentos, no século XIV, até ao século XX.
Existem dúvidas sobre se tal processo jurídico – e político – tem condições para ser concretizado, desenvolvido e levado até às últimas consequências, mas o cerne da questão é, de facto, totalmente incontroverso: o actual residente no Palácio de Belém admitiu publicamente que Portugal, do qual é, seria (mas não se comporta como tal), o «supremo magistrado», é colectivamente – e por muitas gerações – culpado por actos hediondos que nenhum tribunal ou qualquer outra instância nacional ou internacional tem qualquer autoridade e capacidade para julgar. Mas Marcelo Rebelo de Sousa acredita que nos deveríamos auto-condenar e, logo, proceder a enormes transferências de riqueza que, ultimamente, nos poderiam arruinar e destruir definitivamente. Entretanto, e o que não é de surpreender, o corrente governo esquerdista do Brasil, onde abundam amigos e admiradores de tiranos e de terroristas a começar pelo seu corrupto e cadastrado líder Lula da Silva, já se manifestou – através de duas ministras – a favor da abertura de um «negócio» desse tipo, no qual, incrivelmente, também São Tomé e Príncipe quer entrar. Pelo que a resposta «diplomática» a dar a estes e a todos os outros potenciais «reclamantes» é, obviamente, mandá-los para um determinado sítio.
É importante referir e recordar que esta não é, porém, a primeira vez que Marcelo Rebelo de Sousa possibilita, se não pelas suas acções então pelas suas inacções, graves prejuízos tanto morais como materiais a Portugal em particular e a todo o espaço da Lusofonia em geral. Se as «reparações» ainda não aconteceram – e, espera-se, nunca irão acontecer – e, por isso, ainda não causaram prejuízos, o denominado «Acordo Ortográfico de 1990» é, infelizmente, uma realidade, e tem provocado danos elevados aos níveis educativo, cultural e comunicacional.
O actual Presidente da República não é um dos originadores desta aberração linguística, mas o cargo que desempenha no presente, e o seu passado enquanto professor de Direito, dão-lhe a autoridade, o conhecimento e a legitimidade para desencadear as acções necessárias tendentes a reverter este autêntico atentado à identidade e à dignidade nacionais, perpetrado ilegalmente por via de tratados e de resoluções deficientes. Algo que, no entanto, ele não fez até agora, e tudo leva a crer que não o fará. Tal é também comprovado pelo facto de ele não ter respondido a um «Apelo em Defesa da Língua Portuguesa» que um alargado grupo de cidadãos, coordenado por Isabel A. Ferreira e no qual eu me incluo, lhe enviou em Abril de 2023. Repare-se e compare-se: o mesmo grupo remeteu posteriormente uma mensagem sobre o mesmo assunto a Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia, e ela respondeu!
Não se pode ter a certeza de que Marcelo Rebelo de Sousa sente remorsos que advirão não só de o seu pai ter sido governador-geral de Moçambique e Ministro do Ultramar, mas também por os seus progenitores terem tido como amigo e padrinho de casamento um homem que foi o derradeiro primeiro-ministro da ditadura derrubada a 25 de Abril de 1974. Todavia, esse eventual desconforto pessoal não lhe dá a justificação para abusar da sua posição de Chefe de Estado e, em resultado disso, arrastar e prejudicar todo o país. A «Primavera Marcelista» de Caetano não tardou a revelar-se ilusória. 50 anos depois, aquele que como homenagem foi baptizado com o seu primeiro nome está em pleno «Outono Marcelista» que faz com que seja cada vez mais difícil que ele termine o seu mandato com dignidade.
Stefan Zweig, em 1932, escreveu um texto – A Desintoxicação Moral da Europa – onde afirmava que “em todas as nações se manifestam os mesmos fenómenos de uma forte e brusca irritabilidade, apesar de uma grande lassidão moral, uma falta de optimismo, uma desconfiança pronta a revelar-se em todas as ocasiões e um nervosismo e um desânimo que resultam de um sentimento geral de insegurança”.
Estamos a vinte e poucos dias dos portugueses se abeirarem das mesas de voto – a 10 do próximo mês de Março – para as legislativas/2024.
Os políticos cangaceiros, através das televisões, têm-se espumado a venderem o que não têm, a prometerem/darem aos eleitores o que é praticamente impossível, a mentirem como carpideiras ao lado do féretro e a morderem-se mutuamente, sem a mínima educação e a fazerem do povo um bando de asnos.
Estes nossos políticos sem carácter, sem o mínimo de categoria para servirem o povo, apresentam-se como democratas e vê-se que pertencem à democracia da badalhoquice: servirem-se do Estado, enriquecerem à custa do Estado, roubarem o Estado através dos mais diversos caminhos e negócios, como directores bancários a ganharem 500 mil euros por ano, enquanto o povo sofre por não ter condições para ir à farmácia ou ao merceeiro comprar um pacote de arroz.
Mas, se é verdade o que se afirma, é o próprio povo que não reflecte, que não quer distinguir/separar os ladrões e os incompetentes que a nossa democracia sustenta. O colectivo nacional tem responsabilidades neste marasmo da vida nacional, nesta mentira que diariamente nos entra em casa de vários modos.
O colectivo nacional, o povo que somos e que escolhe os líderes políticos, não vê os gravíssimos maus exemplos que os dirigentes dão: como roubarem, fazerem negócios escuros, beneficiarem os amigalhaços, empregarem no próprio Estado familiares que entram pelas portas-de-trás.
Não vê o colectivo a indelicadeza, a malcriadez em qualquer canto nacional, o desleixo e o desinteresse nos serviços do Estado, a guerra entre o Estado e as forças de segurança, a incerteza do futuro dos jovens que não conseguem casar e abandonar a casa dos pais antes do 30/35, a guerra dos professores com o Estado onde o descontentamento é visível e os serviços de saúde lentamente vão morrendo.
Depois, estes cangaceiros da política, dizem que o partido CHEGA é fascista, racista, xenófobo. Sabem estes nossos mandantes-de-feira que o povo vive inseguro, desconfiado e que a estabilidade institucional vai desaparecendo, o sistema vai-se afundando, porque a governabilidade para o bem comum não acontece e porque os governos, mesmo com um simples despacho, derrubam-se?
Analisem-se os líderes e candidatos a primeiro-ministro que se afanam nesta campanha eleitoral da mentira, da pobreza que dão, do muito que querem obter para os seus bolsos e para os bolsos da camarilha.
Quem, de entre eles, se apresenta com estaleca de servidor do povo, de sério estadista, de pessoa bem-formada, de pessoa moralmente sã, de curriculum capaz de servir Portugal, de pessoa madura e experiente ou de político que conheça verdadeiramente o país e as aflições do povo.
Nenhum tem capacidade para servir Portugal e creio bem que nem as fraldas ainda deixaram. Mas o povo, o colectivo dorme e enquanto o sangue não lhe bater nas janelas, marimba-se, pois claro!
Debates televisivos. Autênticas colheradas de pus, debates paupérrimos, mentirosos, abadalhocados nas palavras, nas ideias, pobres em programas de governo, discussões banais e sem conteúdo, inocentes e infantis para a resolução de tanta podridão nacional.
Mas tudo darão, tudo prometem e até os pensionistas do Estado e os Reformados do país tentam comprar, fazendo deles como que peças a leiloar. Ninguém fala em mais produção, ninguém discute a nossa presença na União Europeia, na morte-à-vista do Ensino, na Agricultura, no Mar onde não pescamos e não falam dos acamados nos hospitais que, embora tenham alta para virem embora não têm quem os receba.
O que é evidente, não precisa ser provado. Logo, poupem-nos da hipocrisia, da mentira organizada, da incompetência como estadistas, da pobreza em ideias e em programas para bem de Portugal.
O povo manda em 10 de Março deste ano de 2024 e que mande sabendo bem quem quer para o servir, pois é de bom serviço que não temos, porque o que abafa é esta política de cangaceiros que é necessário soterrar.
(Artur Soares)
(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990)
Aproximamo-nos a passos rápidos para atingir os 50 anos do 25 de Abril em Portugal e a comemoração dos 49 anos, na Régua, será no próximo Abril deste ano.
Os portugueses, que nasceram a partir de 1966, não viram nem sentiram o 25 de Abril. Hoje, estes portugueses com 57 anos ou à volta disso, podem saber muito sobre o 25 do Quatro. Procuraram (talvez) saber tudo. Leram tudo; imaginaram muito; analisaram a revolução; sabem datas; vitórias e desgraças e, portanto, sabem, sobre a revolução dos cravos. E ainda bem se assim é.
Mas, a umas coisas jamais terão acesso: o de ver e de sentir o 25 de Abril/74, como eu: chorei de alegria e de medo também. E essas lágrimas alegres nesses portugueses que não viram nem sentiram esse dia, jamais as verterão, como milhares de portugueses as vertemos.
Recordo bem, que no jornal Notícias de Famalicão – semanário que já morreu há cerca de quarenta anos – escrevi sobre a abrilada: “Ainda de noite e nas primeiras horas do dia, os homens movimentaram-se. Os rádios gritaram. A televisão foi invadida. O povo ficou apático. Os comunicados choveram e os cães uivaram – desconhecendo a balbúrdia – e, assim, aconteceu o “vitorioso 25 de Abril de 1974”. E continuei: “Viva o M. F. A., o 25 de Abril, o Movimento dos Capitães, a democracia, a liberdade”.
E se podemos afirmar que o 25 do Quatro permitiu a pluralidade de ideias, a liberdade de expressão, o poder votar nos partidos que apresentavam os futuros governantes, também não esquecemos que permitiu mais de um milhão de retornados, milhares e milhares de mortos, após a independência da Guiné, de Angola e de Moçambique, porque entraram em guerra civil.
Logo - e isto é verídico - a liberdade, a pluralidade de ideias e o voto, não enchem barrigas. Enchem certas barrigas! Fabricam-se vilões, oportunistas, ladrões do bem-comum. E depois queixam-se os de pança crescida, que o partido CHEGA e outros semelhantes avançam, que querem o fascismo/nazismo e muito mais, e que a Europa está a ficar num viveiro tal, que queimará a democracia. Talvez não queime, o que lhes queima é o reduzir da pança que transportam e das contas bancárias gordas que procuram ter ao seu dispor.
Na verdade, o país vive numa situação tal, que os portugueses já não acreditam em nada ou ninguém. Pelo que pensamos e vemos, pelas acções políticas e económicas destruidoras em uso, pela desacreditação que certas instituições transportam, pela indisciplina social sentida, pela incompetência de quem nos tem governado, pela rapinice a que temos estado sujeitos entre muitos detentores do poder e muitos mais casos…, somos forçados a pensar – salvo melhor opinião – que a revolução de Abril morreu e que apenas a corrupção – irmã gémea daquela – se vingou, se fortificou e tende a viver-em-grande.
E sendo verdade, que desde 2015, os governantes de António Costa têm sido os generais da corrupção, que surge-em-público semanalmente/diariamente, temos a última notícia – esta, na data em que escrevo – que uma tal Idalina Costa, vereadora socialista na Câmara de Idanha-a-Nova, vai ser julgada por falsificação de actas, por ter nomeado o seu marido médico para a Câmara a ganhar 50 euros à hora e porque até já foi julgada por burla comprovada.
É neste ambiente político petrificado, desolador, revoltante, que se vai comemorar o 25 de Abril de 1974, no Peso da Régua, neste ano de 2023. Logo, e segundo a nossa opinião, comemorar os irmãos gémeos: uma revolução morta e a corrupção. Esta, como se sabe, activa.
Comemorar-se-á ainda as incompetências nos cargos públicos; a injustiça nos ordenados de quem trabalha; os saques nas pensões dos reformados do Estado desde 2011, iniciados por Sócrates e continuados por Passos Coelho; os descalabros nos serviços de Saúde e de Educação; a ausência de reformas para melhor justiça social; a não produção de riqueza e a ostracização do mar, e a dívida de milhares e milhares de milhões de euros que o país deve, porque pouco se produz e muito se rouba.
Irmãos gémeos: revolução e corrupção. A primeira parece ter morrido à nascença e a outra, de boa saúde, em evidência, mas não há coveiro que a enterre.
(Artur Soares – escritor d’Aldeia)
(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990).
Porque os que se dizem seus guardiães comportam-se como pequenos ditadores: querem, podem, mandam e dizem o que bem lhes apetece, não respeitando a Casa da Democracia.
Por vezes, fazem do Parlamento uma arena de combate, com “olés” e tudo, o que não dignifica a Democracia.
E Democracia é outra coisa.
Se Augusto Santos Silva não é fofinho com tiranos, eu, como cidadã portuguesa, que paga impostos, para ser bem servida pelos governantes que os gerem (infelizmente mal) e a quem ajudo a pagar os salários, também não tenho de ser fofinha com os tiranos que estão no PODER, a pôr por água abaixo com atitudes ditatoriais, o esforço para manter a Democracia, que, aliás, nunca o foi a 100%, porque não houve nenhum político pós-25 de Abril que tivesse a coragem de desembaraçar Portugal de práticas monárquicas, que não dignificam os Portugueses e o País.
Também não posso ser fofinha com o ditador que mantém a Língua Portuguesa cativa, nos calabouços do Poder, estando com isso a destruir um dos nossos mais preciosos patrimónios.
Então, ora chegando-se mais para aqui, ora chegando-se mais para ali, os que se dizem de esquerda, unem-se frequentemente com os da direita, para viabilizar políticas retrógradas, e depois vituperam os da direita, por se unirem à direita para criarem uma geringonça de direita, nos Açores, tão legítima quanto a geringonça de esquerda, que os socialistas criaram no continente, em 2016, quando perderam as eleições para o social-democrata Pedro Passos Coelho.
Se uns podem, por que não os outros? Perguntam os que estão atentos a estes meandros da politiquice, em que se transformou a falsa “democracia” portuguesa.
A verdade é que todos os partidos políticos, incluindo o presidente da República, morrem de medo da ascensão do CHEGA, mas tudo fazem para que o CHEGA, aproveitando a tibieza e atitudes ditatoriais dos socialistas, e do pobre contributo que os comunistas e bloquistas e centristas e sociais-democratas e o próprio presidente estão a dar para a construção de um Portugal que se quer civilizado e longe da cauda da Europa, e que não seja a chacota do mundo, com o seu linguajar básico, que representa um nível baixo de literacia (uma vergonha!), o CHEGA vai se chegando à frente, sub-repticiamente, como quem não quer a coisa…
E de quem é a culpa? É de uma esquerda que baralha todos os cromos, e pretende construir uma sociedade esvaziada da sua História, da sua Cultura [culta, porque a inculta está protegida], das suas Raízes, faz o que quer, e não o que deve. E isto paga-se caro.
Depois há coisas inadmissíveis. Aquela de o primeiro-ministro de Portugal ter mencionado o Partido CHEGA como um partido de extrema-direita e XENÓFOBO. Isto poderá ser dito por qualquer cidadão português, mas não por um primeiro-ministro. Não esquecer que o deputado André Ventura foi eleito. Tem os seus direitos dentro do Parlamento. Não está no Parlamento porque resolveu estar. É extremista? É xenófobo?
Pois… Então há que não ser fofinhos com ditadores, nem de esquerda, nem de direita.
Neste momento temos em curso uma ditadura de esquerda. Todos o dizem. E, pelo andar da carruagem, não me surpreenderá nada que possamos vir a ter uma ditadura de direita, ambas perniciosas, em igual medida.
Haja coragem para mudar os paradigmas, e não pretender apagar Portugal do mapa. Porque é isto que está em causa.
Os Portugueses anseiam por uma DEMOCRACIA, que o seja de verdade. Porque o que temos é uma ditadura, nada fofinha, fantasiada de democracia.
Isabel A. Ferreira
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“Não sou fofinho com tiranos”, respondeu esta quarta-feira o ministro Santos Silva à acusação da Iniciativa Liberal (IL) de “tibieza” com a China, acusando em contrapartida o partido liberal de estar "encostado a quem gosta de ditadores” nos Açores.»
A notícia pode ser lida aqui.
O Dr. André Ventura, deputado da Nação pelo partido CHEGA, no uso legítimo da palavra no Parlamento português, qualificou de “vergonhoso” o plano para a saúde, apresentado no dia anterior pelo Governo, o qual de facto é vergonhoso, e quando André Ventura pediu a defesa da honra, depois da chamada de atenção de Ferro Rodrigues, referiu ser «uma vergonha e vergonhoso o que está a passar-se no Parlamento», o que de facto também é. Foi então que o Dr. Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, visivelmente alterado, cortou a palavra ao deputado, acrescentando assim mais um motivo de queixa para André Ventura, o deputado do partido CHEGA, que chegou ao Parlamento para agitar as águas, demasiado paradas, e dizer as VERDADES que não são de esquerda, nem de direita, nem de extrema-esquerda, nem de extrema-direita. São simplesmente VERDADES inquestionáveis.
Quem me conhece sabe que não sou adepta da ideologia do CHEGA, por variados motivos, mas quem me conhece também sabe que aproveito o bom que todos os partidos têm, no meio do mau. Separo o trigo do joio e fico com o trigo que existe em cada um.
E, neste caso, devo dizer que dou razão a André Ventura.
É que os socialistas e geringonça não estavam habituados a uma oposição a sério.
Facto: muito do que se passa na Assembleia da República é vergonhoso e uma vergonha para Portugal. E as verdades são para se dizer alto, e não aos cochichos, pelos corredores de São Bento.
A atitude do presidente da Assembleia da República foi despropositada, e abriu caminho para uma possível ascenção do CHEGA. É o que dá a prepotência socialista!
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