Proposta foi aprovada no Parlamento
in Diário do Distrito [Setúbal]
O Governo aprovou esta sexta-feira uma lei que passa a proibir o uso da burca e do niqab em espaços públicos, à semelhança do que já foi feito em vários países europeus, como a França e a Dinamarca.
A proposta foi apresentada pelo Chega, e teve o apoio do PSD, Iniciativa Liberal e CDS-PP, ao passo que PS, Livre, PCP e Bloco de Esquerda votaram contra.
Já o PAN e JPP abstiveram-se.
A legislação passa a proibir «especificamente roupas destinadas a ocultar o rosto», visando questões de segurança pública e identidade visual, argumentando o Chega que «a burka representa uma forma de opressão às mulheres e uma ameaça à segurança pública».
Por outro lado, partidos como PS e Bloco de Esquerda defenderam que a proibição pode infringir direitos individuais, como a liberdade religiosa e de expressão.
Ler a notícia completa aqui

Em Portugal não se usa burka nem niqab, logo, quem para cá vem deve seguir as leis de Portugal. É por isso que jamais emigraria para um país onde tivesse de usar a burka ou o niqab, ou não me ser permitido sair à rua sozinha e ir lanchar a uma pastelaria, porque tudo isso não faz parte da MINHA cultura.
Esta proibição nada tem a ver com liberdade religiosa e de expressão. Apenas as senhoras NÃO podem cobrir-se, dessa maneira, em público. De resto têm toda a liberdade religiosa e de expressão, desde que cumpram as leis portuguesas, e não venham para cá impor as suas.
Cá pelos meus lados existe uma senhora que usa burka. Ao sair à noite, para pôr o lixo no contentor, quem me garante, nos tempos que correm, que debaixo daqueles panos, não está um homem, um bandido, um violador, um assaltante?
Isto tem a ver com aquela máxima «em Roma sê romano», e se não estamos dispostos a seguir as leis do País para onde emigramos, o mais inteligente é procurar um país que tenha os mesmos valores e costumes que nós.
Isabel A. Ferreira
O título desta publicação é da minha responsabilidade.
Considero que Inês de Sousa Real é a voz que entoa no Parlamento, mas não destoa, como tantas vozes inúteis que por lá ecoam...
Ficamos todos a aguardar a resposta do primeiro-ministro.
Isabel A. Ferreira
Voltámos a perguntar ao Primeiro Ministro Luís Montenegro porque é que o Secretário de Estado da Agricultura continua a exercer funções.
Nas últimas semanas, João Moura tem estado envolto em inúmeras polémicas, sendo grave que o responsável pela pasta do Bem-Estar Animal (?!) e pela fiscalização de actividades como a tauromaquia tenha feito parte da comissão de honra de uma tourada, em vez de trabalhar na promoção de políticas para as quais foi nomeado.
Mas há mais: nesta comissão de honra aparecia ao lado de outro João Moura, condenado por maus tratos a animais depois de ter deixado cães a morrer à fome.
E tudo isto num evento de homenagem a, imaginem, outro João Moura, o Jr., denunciado por práticas ilegais conhecidas como “bullbating” (atiçar cães a touros).
Isto é inaceitável e não vamos deixar de questionar o Primeiro-Ministro e o seu Governo enquanto o bem-estar dos animais for tutelado por quem representa interesses completamente contrários à missão que lhe foi confiada.
Com este governo o bem-estar animal está tudo menos em boas mãos...
Inês de Sousa Real

Esta é a expressão que identifica não só o povo de Barrancos, única localidade troglodita em que, graças ao falecido ex-presidente da República e aficionado Jorge Sampaio, os Touros morrem na arena, entre a histeria dos que praticam e aplaudem, em êxtase, perante os estertores da morte do Touro (*), cuja natureza biológica é senciente (**), esta selvajaria que conduz ao estado deplorável do Touro, evidente nesta imagem, ainda com a espada enterrada no lombo, a sangrar desalmadamente e já perto da morte, que, segundo o Médico-Veterinário Nuno Paixão, é banalizada à frente de toda a gente.
E se esta é a expressão que identifica o povo de Barrancos ou os aficionados desta selvajaria, temos de concordar que não passam de um bando de sádicos e psicopatas, com uma gravíssima deformação mental que os leva a não conseguir discernir o mal que provocam ao animal.

E esta é a expressão que identifica todos os que amam os Touros e os defendem dos seus cruéis torturadores. Nós queremo-los assim, belos, soltos nos prados, a cumprir a sua existência pacífica de bovinos, ruminantes, mansos, amáveis, sensíveis. Não os vemos como alimento, mas como um dos nossos irmãos planetários. Neles vemos a humanidade que não existe nos seus carrascos.
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No passado dia 14 de Setembro, a SIC Notícias, no Jornal Domingo, deu tempo de antena à selvajaria tauromáquica, vulgo tourada, sob o título «Touradas: Tradição ou Crueldade?», onde foi apresentada uma excelente reportagem, que, numa escala elevada ao infinito, mostrou toda a crueldade, a boçalidade, a estupidez, a ignorância, a irracionalidade, a falta de bom senso, de insensatez e de empatia (um dos mais nobres sentimentos, comum a todos os animais que connosco partilham o Planeta), das criaturas que praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia, em todas as suas cruéis vertentes.
Dessa reportagem, da qual consegui o vídeo integral, respigarei em itálico, as intervenções dos trogloditas que mais perturbaram a minha racionalidade. Pareceu-me que eu havia recuado no tempo, e estava a ver uma reportagem emitida numa época em que os homens ainda NÃO tinham desenvolvido a capacidade de pensar, e viviam envoltos em trevas, que não lhes deixavam ver a luz. E eu, ali, no meio deles, chegada do futuro...
Isto é assim:

«Os Touros estão a pastar nos prados, não lhes falta nada, não é lindo? E depois vão para a arena e aquilo é arte [comparem com a imagem que abre este texto] parece um bailado. O Touro é a minha vida, sem o Touro eu não seria nada. Contar sobre o que se faz na arena é muito apelativo».
«Tinha nove anos quando comecei a tourear (...) São sensações difíceis para descrever por palavras».
«Tem de haver respeito (...). Há pessoas que não gostam da nossa profissão [profissão?] Não gera muito dinheiro, mas é uma paixão».
É que é de pequenino que se torce o pepino. E os trogloditas/pepinos foram torcidos de tal forma, que nunca conseguiram chegar a ser grandes.
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Sangue e arte:
«O Touro nasceu para ser agressivo».
Na tourada «há sempre sangue, mas não é sanguinária, nunca foi».
Então alguém diz, lá do alto do seu dessaber: «O animal não sofre. Ponto final».
Existe uma lei de Protecção Animal em Portugal, para Cães e Gatos, deixando de fora os gados bovino e cavalar, que os legisladores NÃO consideram animais, por isso, um cidadão pode ser preso por espancar Cães, mas safa-se se torturar um bovino até à morte, deixando-o num charco de sangue.
O que tenho a dizer do que vi e ouvi na reportagem emitida pela SIC Notícias:
Tudo isto é anormal. Vivemos num País onde a incultura impera, fora e dentro do Parlamento, que continua a chumbar as propostas do PAN [e atenção! eu sou apartidária] em defesa de todos os Animais, e a atribuir, todos os anos, 19 milhões de Euros para o massacre dos Touros.
Os que apareceram na reportagem, da qual uma parte pode ser vista aqui, a fazer a apologia da selvajaria tauromáquica, coitados, não fazem ideia da ignorância e estupidez que demonstraram. Algo que só as pessoas que já evoluíram podem avaliar.
Ao contrário da “arte e cultura” que eles consideram ser a selvajaria tauromáquica, esta não passa de um abominável costume bárbaro, só praticado, aplaudido e apoiado por gente sádica, psicopata e inculta.
A selvajaria tauromáquica nada tem a ver com gosto ou não-gosto, tem a ver com FALTA de Ética, de Civilização e de Evolução.
E não tentem os tauricidas justificar as touradas com as lagostas cozinhadas vivas, ou de matarem animais brutalmente para os omnívoros os comerem, porque é da estupidez justificar uma estupidez com outra estupidez.
A selvajaria tauromáquica NÃO é um espectáculo, é uma prática selvática, que contém cenas cruéis que não se encaixam em nenhuma actividade humana civilizada; a selvajaria tauromáquica NÃO é uma tradição [a tradição cultiva, não tortura], mas sim um costume bárbaro abominável herdado de gente bárbara que nunca saiu da escuridão; a selvajaria tauromáquica NÃO é cultura, porque na Cultura, quer seja erudita quer seja popular, não se encaixa a tortura de seres sencientes para divertir sádicos, psicopatas e gente inculta. Na Cultura constrói-se, não se destrói.
E para quem não sabe e quiser saber, aqui deixarei um link para um texto onde se explica o que é
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Tauromaquia: tradição cruel ou espectáculo cultural?
Pergunta a SIC Notícias.
A notícia acima referida refere que no Alentejo, as praças de Touros continuam a encher-se para ver touradas. É mentira. Cada vez há menos gente a frequentar touradas, e as que vão são oriundas de várias localidades do País, que já evoluíram e acabaram com essa prática bárbara, mas nelas ainda existe um núcleo de trogloditas, principalmente no Norte de Portugal, onde só Ponte de Lima mantém a selvajaria tauromáquica em várias vertentes, e fazem quilómetros para satisfazer o seu sadismo e psicopatia.
Diz a notícia que apesar da polémica em vários sectores da vida nacional, a tradição mantém-se viva na região, onde a tauromaquia é mais do que espectáculo. Tem peso na economia local e continua a ser um traço forte da identidade cultural alentejana.
Acontece que a selvajaria tauromáquica NÃO é tradição portuguesa. Foi introduzida em Portugal pelo sádico Rei espanhol, Filipe I de Espanha, II de Portugal, que quando estava entediado, para se divertir, mandava fazer touradas, com touros de morte, ou autos de fé, onde a santa inquisição queimava pessoas inocentes. Isto diz tudo do carácter desta gente.
E a notícia prossegue, tentando atirar areia para os olhos de quem os tem bem abertos, mas protegidos por óculos que deixam ver e protegem, não os cegando.
É símbolo da identidade do povo alentejano. A tauromaquia atravessa gerações e, para muitos, representa mais do que um espeCtáculo.
Pois sabemos do atraso de vida que se vive no Alentejo. E sabemos também que a tauromaquia atravessou gerações, e hoje é mais do que um espeCtáculo, é um viver à tripa forra com os milhares de Euros públicos que o Estado lhes dá de mão beijada. Parasitas!
A emoção de entrar na praça carrega consigo toda a história do touro. RefleCte o laço que o Alentejo mantém com a tauromaquia e a sua importância para a região.
Acabe-se com os subsídios e então veremos a importância da tauromaquia para a região.
É nesta altura do ano que um pouco por todo o Alentejo se fazem as corridas ou largadas de touros. Praticamente todas as praças ficam cheias.
Algumas ficam cheias de moscas, mesmo com os bilhetes de borla, e de gente que vem de todas as localidades trogloditas do País, em excursões pagas pelas autarquias.

A estes municípios podem faltar o pão, a habitação, a saúde, mas a selvajaria não falta. Esta gente tem o que merece, e nem sequer pode andar por aí a exigir o que não têm. Que vivam dos subsídios que recebem para torturar Touros.
Entre a paixão dos que vivem a tradição e a contestação dos que querem a mudança. As touradas continuam a ser um dos temas mais controversos da cultura portuguesa. Quem é contra as corridas de touros fala sobre uma tradição cruel, ultrapassada e desnecessária.
Eu ainda acrescento mais: para já NÃO é tradição, é costume bárbaro, é cruel, é inútil, e só existe à conta dos subsídios, muito bem acautelados na Assembleia da República, por deputados que se candidatam exclusivamente para os garantir.
A tauromaquia no Alentejo continua a ocupar um lugar importante na vida cultural e social. Para todos os que nela participam, seja dentro ou fora da arena, a tradição é uma herança que querem ver preservada.
A tauromaquia no Alentejo continua a ocupar um lugar importante na vida cultural e social? Querem ver preservado o costume bárbaro herdado de gente bárbara com deformações mentais graves?
É isso que querem para o Alentejo?
Acabe-se com os 19 milhões de Euros que injectam na barbárie e vejam o que acontece.
Vão trabalhar no campo. Invistam esse dinheiro de um modo civilizado: em hortas, em pomares, em searas, em cortiça. Deixem os bovinos em paz, evoluam e vivam para o amanhã, deixando para trás o passado tenebroso que herdaram de gente que nunca evoluiu. Essa é que é a vossa verdadeira herança: as trevas, a ignorância, a estupidez.
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(**) Obriguei-me a ver matar um Touro (nas imagens da reportagem) algo que nunca tinha visto, nem nos meus mais pavorosos pesadelos. Agora posso dizer do horror que tais imagens me provocaram, rasgando-me a alma. Como é possível banalizar a morte de um animal como eu, diante de um povo primitivo, bronco, histérico, a aplaudir os estertores dessa morte, que são exactamente iguais aos do animal-homem? Mas mais incrível é saber que em Portugal, um acto tão bárbaro como este é permitido por lei. A que espécie pertencerão este povo que aplaude, e estes governantes que permitem que uma morte tão cruel possa ser alvo de algo chamado “festa”? À espécie humana NÃO pertencerão, com toda a certeza.
(**) A natureza biológica do Touro é senciente, de acordo com o Médico-Veterinário Nuno Paixão, que participou no debate que se seguiu à emissão da reportagem, abordando também a questão da “selecção artificial” do Touro dito bravo, que não existe na Natureza.
Nuno Paixão, referindo-se a Joaquim Grave, um ganadeiro que promove touradas e diz-se veterinário: «Um veterinário que diz que o Touro não sofre, não é médico-veterinário». Para mim, é um carniceiro.
Isabel A. Ferreira
No passado domingo, dia 14 de Setembro, a SIC Notícias emitiu um programa sobre a selvajaria tauromáquica, vulgo tourada, sob o título Touradas - Tradição ou Crueldade?

As touradas NÃO continuam a encher praças.
Veja aqui uma das imagens da reportagem passada antes do Debate:

Antes do debate, em que participaram Luís Capucha, Presidente da Associação de Tertúlias Tauromáquicas de Portugal e vice-presidente da Prótoiro, Sociólogo (o que seria se não fosse) , docente no Iscte-IUL, ex-director geral da DGIDC-Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular e Paulo Pessoa de Carvalho, da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos, representantes da Irracionalidade, Ignorância e Insensatez; e Inês de Sousa Real, deputada da Assembleia da República pelo PAN – Pessoas Animais Natureza e Nuno Paixão, Médico-Veterinário, formador, mestre em táctica e mestre em Operações Especiais com Cães, representantes da Racionalidade, Conhecimento e Bom Senso, a SIC Notícias apresentou uma excelente reportagem, que, numa escala elevada ao infinito, mostrou toda a crueldade, a boçalidade, a estupidez, a ignorância, a irracionalidade, a falta de bom senso, de insensatez e de empatia (um dos mais nobres sentimentos, comum a todos os animais que connosco partilham o Planeta), das criaturas que praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia.
A reportagem, que abordarei na Parte II, desta minha análise, apresentou cenas de uma crueldade indescritível, que tenho a certeza de que nem os mais primitivos homens das cavernas tiveram a cobardia de as praticar contra os animais não-humanos, que eram a base da sua subsistência, porque não tinham ainda o conhecimento da Agricultura, que veio mudar os hábitos e o pensamento daqueles seres humanos que seguiram o caminho da Evolução, algo que os tauricidas, aficionados e apoiantes de touradas ainda não conseguiram sequer vislumbrar, porque vivem na escuridão total.
Evidencio aqui os seres não-humanos, porque os adeptos da tauromaquia, não tendo capacidade de pensar, acham que eles próprios não são animais, acham que são de uma raça superior. Para eles, animais são os Touros, que nasceram para ser torturados e, com o seu sofrimento, divertirem uma plateia de cegos mentais, e esta é a primeira grande ignorância dos pró-tourada. Podemos conjecturar: se eles não são animais serão então ervas daninhas?
O que disseram os intervenientes pró-tourada no debate, que durou apenas 30 minutos, durou das 22h30m às 23 horas, um horário em que noutros canais se falava de futebol e outros assuntos de mais interesse para os telespectadores nocturnos. O horário para passar a reportagem e o debate, não podia ter sido mais inconveniente. Mas o editor do programa sabia o que estava a fazer.
Luís Capucha, não fez jus aos seus pergaminhos, de tal forma que me faz duvidar que os tenha, pois a sua mentalidade é tão primitiva, tão medieval, tão cristalizada, tão atada às falsidades tauromáquicas, que de tanto serem repetidas ao longo dos séculos transformaram-se em verdades, porém, apenas para os que não evoluíram, para os incultos.
Capucha disse que os animais não têm direitos, só os teriam se tivessem deveres; chamou espectáculo à selvajaria tauromáquica, que não passa de uma prática bárbara e sanguinária. O espectáculo fascina as pessoas cultas, as touradas provocam-lhes asco e vómitos. Disse ainda que os Touros de lide têm genes que os impelem para a lide, e produzem endorfinas que evitam sentir dor. É por não sentirem dor que se ouvem os seus urros desesperados quando lhes espetam bandarilhas e perfuram as suas entranhas, sendo abafados pelos pasodobles interpretados pelos corneteiros de serviço.
O Médico-Veterinário Nuno Paixão desmentiu-o, com argumentos científicos, linguagem totalmente desconhecida para os incultos adeptos da selvajaria tauromáquica.
Capucha considerou a selvajaria tauromáquica “arte e cultura humanística”. Vejam na imagem a “arte” e a “cultura humanística” moldada num forcado: um Touro embolado, portanto desprovido da sua capacidade de se defender, cravado de bandarilhas, que lhe rasgaram as carnes, e o fizeram sangrar, estando, mais morto do que vivo, a ser violentado na sua mortificação, na sua dor, no seu sofrimento, pelo cobarde forcado. E depois não querem que desejemos ao cobarde forcado que lhe façam o mesmo, para ver se sente ou não sente dor. Porque a dor é a mesma, em qualquer mamífero, com um ADN 80% semelhante ao do homem. A Biologia é a mesma.
Capucho disse ainda que há uma diferença entre dor e sofrimento, demonstrando que nada sabe das Ciências Biológicas: Biologia, Zoologia, Ecologia, Fisiologia, Genética, entre outras. Capucha só sabe que pode espetar-se bandarilhas nos Touros à vontade, que isso não faz a mínima mossa no corpo do animal, por causa da endorfina. A isto chama-se IGNORÂNCIA, da mais pura e dura.

É este o símbolo da identidade dos alentejanos: um forcado, numa posição ridícula, parecendo um galo abespinhado, de asas abertas, a afrontar cobardemente um Touro moribundo. Isto só demonstra o mau-carácter, a baixeza de espírito, a falta de empatia, a crueldade, a desumanidade dessa personagem insólita elevada a “herói” pelos sádicos e psicopatas, e quando calha morrer na arena, quando o Touro reúne as derradeiras forças para se defender do ataque brutal do seu carrasco, é aplaudido, tal como é aplaudido o Touro e o Cavalo quando barbaramente morrem na arena. O gozo da morte que percorre a plateia, é o mesmo para o Touro, para o Cavalo e para os seus carrascos.
O único herói de uma tourada é sempre o Touro.
Capucho ainda teve tempo de dizer que se acabassem as touradas os Touros de lide desapareceriam. MENTIRA. Mais uma ignorância, desmentida pelo Médico-Veterinário Nuno Paixão. O Touro de lide ou Touro bravo NÃO existe na Natureza. São fabricados pelos ganadeiros, e tanto os massacram desde a nascença e durante os quatro anos que dizem levar uma vida de rei, livres, nos prados, que quando chega a hora de entrarem na arena, depois de estarem às escuras dentro de uma caixa, durante um tempo infinito, o Touro embolado, sem ter como sair dali, vê-se acossado e fica bravo. Diz Nuno Paixão: tal como quando somos encostados à parede somos bravos. Qualquer animal fica bravo nestas circunstâncias, e os Touros NÃO investem em qualquer circunstância, a não ser quando são acossados.
Paulo Pessoa de Carvalho não teve muito tempo de antena, mas o pouco tempo que teve foi para dizer disparates. Disse esta coisa espantosa: ao longo dos tempos temos evoluído. Saberá PPC o que é evolução? Evolução é acabar com a tortura de Touros em todas as suas vertentes, para divertir não milhares de adeptos, como foi dito, mas apenas uns meros 200 mil, que ainda não saíram da Idade das Trevas. Os Touros não nasceram para serem toureados, torturados, massacrados, sangrados. Os Touros têm uma função na sua existência, e essa função NÃO é serem torturados na arena.
É da estupidez achar que os Touros vivem como reis durante quatro anos, pastando nos campos, sendo ao mesmo tempo massacrados para ficarem bravos, e depois serem sujeitos às mais bárbaras crueldades e torturas nas arenas. Só os estúpidos são capazes de dizer tal coisa e acreditar nela.
Inês de Sousa Real esteve muito bem. Defendeu com conhecimento e inteligência os Direitos dos Touros, estando muito bem informada sobre as leis, sobre os Direitos dos Animais, sobre as Ciências Biológicas, e meteu no chinelo os seus interlocutores pró-touradas, e mais, mete no chinelo, quando se trata de discutir esta matéria, os trogloditas que estão em maioria na Assembleia da República. Por isso, é tão odiada, maltratada, vilipendiada. É deputada única pelo PAN. É. E daí? Mais vale ser UMA e saber o que diz e o que faz, do que serem muitos e NÃO saberem o que dizem e o que fazem, demonstrando ignorância e incompetência. Inês de Sousa Real entrará para a História. Os deputados trogloditas ficarão à porta, de pés descalços, sem glória alguma.
Neste debate ficou bem clara a miséria moral cultural, social e civilizacional da selvajaria tauromáquica. Os argumentos dos dois prós foram de uma ignorância atroz; a Inês e o Nuno Paixão apresentaram argumentos racionais que deitaram por terra os argumentos irracionais dos dois defensores da barbárie.
Na Segunda Parte desta minha análise, falarei sobre o que se viu e ouviu na reportagem, e que é de bradar aos céus. Faz-nos interrogar se realmente estamos vivemos num País civilizado e evoluído, em pleno Século XXI d. C., ou no tempo onde a Santa Ignorância era a santa mais consagrada.
Isabel A. Ferreira
Informação do PAN:
Em Ponte de Lima, um touro com 550 quilos foi forçado a correr pelas ruas, amarrado por cordas, em pleno calor extremo — tudo em nome de uma tradição. A própria organização admitiu temer que o calor enfraquecesse o animal, que se quer “bravo” para divertir quem assiste.
O sofrimento animal não é cultura. Não é tradição. É crueldade normalizada. O PAN contactou as autoridades policiais e a DGAV para pedir a fiscalização ao evento.
Nós mostramos a nossa indignação a estas práticas que ignoram o bem-estar dos animais e colocam vidas em risco. O respeito pelos animais é o mínimo numa sociedade que se quer evoluída e compassiva.
***
Porém, mudam-se os governos, mas a vontade de continuar a maltratar animais tão sensíveis como os bovinos, é maior do que a racionalidade.
Isto seria um crime, em Portugal, se os governantes considerassem os Touros ANIMAIS. Como os consideram, talvez, uma espécie de planta brava, dão aval para que esta barbárie continue a existir na Terra dos Trogloditas, mais conhecida por Ponte de Lima.
Até quando?
Até quando os Portugueses Pensantes correrem com os trogloditas da Assembleia da República, que são aqueles que cozinham a tauromaquia, para que perdure ad aeternum...
Até ver!
Isabel A. Ferreira

A AD – Coligação PSD-CDS/PP ganhou estas eleições, sem qualquer dúvida.
O PS igualou o CHEGA em número de deputados (mas pode ainda ser ultrapassado pelos votos dos emigrantes, o que fez Pedro Nuno Santos engolir uma manada de hipopótamos, e o André Ventura subir aos píncaros.
A maior derrota foi a do Bloco de Esquerda que, de cinco deputados passou para um: Mariana Mortágua. Nem os da velha guarda lhe valeu.
O IL de oito passou para nove.
O LIVRE, de quatro passou para seis.
A CDU perdeu um deputado.
O PAN manteve a líder do partido: Inês Sousa Real.
E o JPP da Madeira, conseguiu eleger um deputado, acrescentando mais um Partido ao já partido Parlamento.
Quem esperava este resultado?
O mais do mesmo aconteceu, para pior, mas desta vez, para muito pior.
A extrema-direita e a extrema-esquerda tocaram-se, porque lá no fundo, no fundo, os extremos tocam-se, quando há que implementar políticas extremistas. E as políticas extremistas são nocivas, e tanto faz ser da esquerda como da direita. Hitler, o nazista, foi ultrapassado por Estaline, o comunista, nos milhões de pessoas que morreram a mando deles.
E por que é que a extrema-direita está a subir em Portugal?
Porque os que se dizem da esquerda são medíocres.
Andamos aqui há cinquenta anos, a mudar do PS para o PSD, do PSD para o PS, do PS para o PSD/CDS, depois para uma geringonça, que misturou alhos com bugalhos e não resultou, e foi por aqui que o PS, o Bloco de Esquerda e o PCP começaram a sua decadência.
Passados que são 50 anos, depois de uma ditadura, pura e dura, era altura de Portugal estar, já não digo, na dianteira da Europa, porque somos pequenos e pobres para tal, mas ao menos a meio da tabela, e o que acontece? Estamos na cauda da Europa, em quase, quase tudo, e cada vez há mais pobres, a FOME continua a aumentar, custo de vida caríssimo, salários baixos, insatisfação laboral, em todos os sectores, um ensino de má-qualidade, porque perdemos o seu maior PILAR, a Língua Portuguesa, inexistência de uma política habitacional, agravada com a entrada desregrada de imigrantes, saída de Portugueses para o estrangeiro, cada vez mais a aumentar, um SNS que nos deixa a morrer sentados em cadeiras de hospital...
Vivemos tempos caóticos no mundo, mas também em Portugal.
E num contexto destes, se aparece uma personagem com o dom de atrair a atenção dos menos privilegiados, com discursos certeiros, daqueles que um povo infeliz quer e precisa de ouvir, é certo e sabido que esse povo seguirá quem assim o defende, de uma modo arrebatado, com astúcia, e atirando flechas aos corações magoados, pela falta de políticas que tirem esse povo do chão onde se arrastam, sem esperança.
O que tem feito a dita esquerda senão andar a lutar pelo próprio ego, sem que nenhuma medida tivesse sido tomada, concretamente, em defesa do povo?
Por fim, há que referir que foram as não-políticas do Partido Socialista, liderado por António Costa que, puseram Portugal na lona, e logo que António Costa viu a coisa mal parada, pôss a andar e agora está onde sempre quis estar, ocupando um alto cargo na União Europeia, enquanto Portugal se arrasta na lama, levando à ascensão do CHEGA, que soube aproveitar a fraqueza dos que não souberam governar.
Agora choram?
O que se passou nestas Legislativas de 2025 foi absolutamente previsível.
Os extremistas, sejam da esquerda ou da direita, alcançam o poder através da vontade do Povo. Se o povo está deprimido, por algum motivo, é certo e sabido que seguirão um líder que seja bom a usar de toda a sua lábia.
A mim, não me surpreendeu este resultado invulgar.
Era expectável. Bastava estar atento, muito atento a todas as manobras de todos os Partidos Políticos, e àquele vazio nas mensagens que quiseram passar, principalmente no que respeita ao PS, com uma ideia fixa (Spinumviva, Spinumviva, Spinumviva!) apontando mal as suas flechas, não cativando o Povo, avaliando mal a astúcia de André Ventura.
Agora, aguentem!
Não vale a pena chorar sobre o leite derramado.
E se por todo o mundo, os partidos de direita e extrema-direita estão a dar cartas, é porque a esquerda e a extrema-esquerda esvaziaram-se de ideias, que possam solucionar os problemas que o mundo enfrenta.
Concluindo:
A esquerda faz políticas assustadoras, que amedrontam o Povo, e este não sabe que a direita pode ser ainda mais assustadora.
A política quer-se a direito. Nem para a esquerda, nem pada a direita, porque do que o Povo precisa é que os seus problemas mais prementes sejam resolvidos, e enquanto os políticos andam com isto de esquerda, direita, um, dois, as políticas falham.
Há que mudar de paradigma, se quisermos fazer evoluir Portugal.
Isabel A. Ferreira

Esta é a Bandeira de Portugal. Aquela que representa os Portugueses e a Língua Portuguesa = Português = Língua de Portugal, que anda por aí a ser usurpada, bem nas barbas dos que se dizem governantes portugueses, mas NÃO são. São servos do país que anda a usurpar a NOSSA Língua.
Já repararam que os candidatos, todos eles, não trouxeram para a campanha eleitoral um tema crucial que está a pôr em causa o futuro de Portugal: a questão do AO90, o tabu dos tabus, unida à questão do Ensino, que está a fabricar os analfabetos funcionais do futuro, sem que nenhum dos que se sentarão naquelas cadeiras magnetizadas do Parlamento Português tenha a mínima ideia do mal que está a fazer ao País, aos Portugueses e às gerações futuras?
É que nem só de pão vive o homem, e o que aqui está em causa é a perda da Identidade Portuguesa. Portugal era um país livre e soberano. ERA. Já não é mais, porque perdeu o seu maior pilar identitário: a sua Língua Materna, estando a ser trocada pela Variante Brasileira do Português, apenas porque eles são milhões. E isto o que interessa aos candidatos que se apresentam às eleições legislativas de 2025? Nada. Não lhes interessa nada. Porém, isto não é coisa pouca.
Prometem tudo e mais alguma coisa, que diga respeito a encher os bolsos dos eleitores, até os transvazar, para depois de conquistado o Poder, mantê-los vazios, ou quase vazios, por incumprimento das promessas que nunca tiveram a intenção de cumprir. Foi assim sempre, até chegarmos ao que chegámos: ao caos em todos os sectores da sociedade portuguesa! E tanto é que cada vez temos mais pobres e a FOME espreita a cada esquina. Os salários são dos mais baixos da Europa, e o custo de vida, dos mais caros. E as promessas que os candidatos fazem em cada eleição, ficam por cumprir. Sempre.
Em vez de evoluirmos, estamos a regredir cada vez mais, em quase todo os sentidos.
Sou adepta de que mais vale ter alguns tostões no bolso, que nos garanta o necessário para vivermos condignamente, todos nós, do que andar à deriva, sob o comando estrangeiro, sem Língua própria, sem bandeira, vergados aos senhores feudais do século XXI d. C.
Não votarei em nenhum candidato que não saiba escrever correCtamente a Língua Portuguesa, e que não a defenda dos predadores furtivos que a querem destruir, estando incluídos nesses predadores portugueses traidores e apátridas.
Preocupada, como estou, com a possibilidade de os meus netos virem a engrossar o rol dos analfabetos funcionais, que já existem ao mais alto nível, e do Futuro, sem saberem escrever correCtamente a sua Língua Materna, fui à Google pesquisar sobre o tema.
Surpreendi-me, porque agora a informação vem através da Inteligência Artificial (IA), e não da desinteligência humana. Ao menos isso.
Transcrevo o que disse a IA:
Vista geral de IA:
Um analfabeto funcional é uma pessoa que, apesar de saber ler e escrever, tem dificuldades em aplicar esses conhecimentos em tarefas práticas do dia a dia, como entender instruções simples, interpretar textos e realizar cálculos básicos. Em outras palavras, é alguém que não consegue utilizar o conhecimento da leitura e escrita de forma eficaz para resolver problemas ou interagir com o mundo.
Em termos mais detalhados:
O analfabeto funcional pode reconhecer letras e palavras, mas não consegue compreender o significado de frases mais longas ou textos complexos.
Mesmo com algum nível de escolaridade, não consegue aplicar a leitura e escrita para resolver problemas cotidianos, como entender um manual de instruções, interpretar um gráfico ou realizar um cálculo simples.
O analfabetismo funcional pode limitar o desenvolvimento profissional e social, dificultando o acesso a oportunidades de emprego e a uma participação plena na sociedade.
A dificuldade em compreender e aplicar a leitura e escrita pode afectar diversos aspectos da vida, desde o desempenho escolar até à capacidade de entender notícias, contratos ou documentos importantes.
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É isto tal e qual, aliás, o que todos já sabem, e podemos comprovar facilmente. Será por estarem nesta situação de analfabetos funcionais que as entidades para as quais escrevemos não nos respondem, por não conseguirem perceber o que escrevemos?
Usando a informação da IA quero mostrar que tudo o que ela diz eu também já me fartei de dizer antes dela, mas hoje não sou eu que o digo.
É nisto que os candidatos a primeiro-ministro nas Eleições Legislativas 2025 querem transformar as nossas crianças e os nossos jovens?
A responsabilidade será toda dos que forem ocupar as cadeiras magnetizadas do Parlamento Português, na próxima legislatura, de entre eles, da direita para a esquerda:
Inês Sousa Real (PAN); Paulo Raimundo (CDU); Rui Tavares (Livre); Mariana Mortágua (Bloco de Esquerda); Pedro Nuno Santos (PS); Luís Montenegro (AD- Coligação PSD-CDS/PP); Rui Rocha (Iniciativa Liberal); e André Ventura (Chega)

Posto isto, nada mais há a dizer, a não ser, repito, que me recuso a votar em quem NÃO sabe escrever correCtamente a Língua Portuguesa e NÃO a defende.
Isabel A. Ferreira
É que nem me tem apetecido falar da politicagem que anda por aí...

Da Política
A política em Portugal anda pelas ruas da amargura.
Aquelas cenas no Parlamento Português, no dia 11 de Março de 2025, aquando da votação da Moção de Confiança ao XXIV Governo Constitucional foi... foi... foi... não existem palavras para classificar tal coisa. O que seria aquilo?
Não há cargo político algum, em Portugal, que não tenha sido manchado pela falta de lucidez de quem o ocupa, obviamente com raríssimas excepções.
Os bons recolhem-se, com medo de se transformarem em maus, porque o PODER corrompe, e digo isto com conhecimento de causa. Lidei durante quase 30 anos com políticos, com autarcas, com presidentes, com deputados, e quando o Jornal me mandava cobrir um acontecimento com discursos de políticos, eu escrevia o discurso antes de ir para as ocorrências, para adiantar serviço. Se houvesse alguma novidade era só introduzi-la no que eu havia escrito. Se não houvesse, os discursos estavam prontos para seguir para a redacção do Jornal. Sabia aquele blá-blá-blá político de cor e salteado. Sempre o mesmo, sempre a ausência do interesse pelos interesses do País e dos Portugueses.
E isso não mudou.
Vivemos tempos vazios de valores e cheios de sombras.
Até quando?
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Quando me perguntaram se Luís Montenegro vai ou não deixar de ser primeiro-ministro, não sei, mas uma coisa eu sei: Portugal precisa de sangue novo no Parlamento, aliás, precisa de sangue novo em todos os cargos políticos, do mais elevado ao menos elevado.
Nenhum dos que pretendem candidatar-se à fantochada das próximas eleições legislativas devia poder candidatar-se. Já demonstraram a sua incompetência, a sua falta de lucidez e bom senso, o estarem-se nas tintas para os interesses de Portugal e dos Portugueses. O que lhes interessa é o PODER pelo PODER, é alimentar o próprio ego, é de ver quem consegue chegar mais alto, ainda que para isso tenha de sacrificar o País.
Comportam-se como uns parasitas, que sugam o sangue, suor e lágrimas dos Portugueses e dos pobres imigrantes que para aqui vêm iludidos com a “terra prometida, onde escorre leite e mel”, porque os há ricos e a usufruir de privilégios, à custa dos nossos impostos.
Isto das eleições é vira o disco e toca o mesmo, e os Portugueses já estão fartos de ver as mesmas caras, os mesmos discursos vazios, dos que querem abancar-se em São Bento, para lutarem pelos seus próprios interesses, e pelos interesses dos lobbies que representam.
Não direi que não haja políticos honrados, dignos de ocuparem os cargos mais altos da governação portuguesa. Porém, onde estarão, que não os vejo? Dos que estiveram no Poder nos últimos anos, e principalmente àqueles a quem dirigi cartas abertas e privadas, no meu estilo impecável [devo acrescentar que, conforme as circunstâncias, tenho vários estilos de escrita, e se me dirijo aos governantes, obviamente, sempre fui impecável] e nenhum, nenhum teve a hombridade de, como é da prática democrática, responder às questões que uma cidadã que paga impostos e cumpre os seus deveres cívicos, lhes pôs, levando-me a deduzir que não tinham respostas para perguntas tão incisivas. Como poderiam dizer-me que não estavam interessados no que aos Portugueses interessava?
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Do AO90
Um cidadão escreveu-me a dizer que existem maneiras de acabar com o nefasto acordo ortográfico de 1990 [algo que está a provocar a perda da identidade portuguesa], por exemplo: substituir os políticos profissionais anti-Portugal e anti-Portugueses. O que pensava sobre isto?
Respondi-lhe o seguinte:
Que existem maneiras de acabar com o nefasto AO90 é algo que se vê a olho nu, mas nem todos os que podem, querem e mandam têm a capacidade de ver a olho nu, precisando de uma lupa gigante para ver o que está diante do nariz deles, e como não têm lupa...
Como diz, uma das maneiras para nos livrarmos do “abortográfico” talvez possa passar pela substituição dos políticos profissionais anti-Portugal e anti-Portugueses, porém, não me parece que haja gente que possa substituir tantos apátridas de uma só vez. A via mais natural e mais fácil passa pelo presidente da República, que tem o DEVER de cumprir a Constituição da República Portuguesa, conforme prometeu na tomada de posse do cargo, e os parlamentares cumprirem a lei vigente, que obriga à grafia de 1945.
Como não temos uma justiça que possa levar à barra do tribunal quem NÃO cumpre a Constituição e a Lei, temos o que temos: um país sem rei nem roque, sem Língua e sem rumo.
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Da crueldade sobre animais não-humanos
O mesmo cidadão diz-me que são precisas pessoas influentes na luta contra as touradas, a caça, a pesca desportiva, o tiro aos pombos, as corridas de galgos, a pesca submarina, o uso de animais em experiências laboratoriais, as corridas de cavalos, o abate de pintainhos em empresas de produção de ovos, o corte dos cornos das vacas em empresas de produção de leite, os abates rituais hallal e koscher de bovinos, caprinos e ovinos, a "matança" do porco, o uso de animais em circos, o uso de golfinhos em "delfinários", os jardins zoológicos, as competições de pombos correio, a venda de animais silvestres para viverem em cativeiro, o uso de animais em trabalhos rurais, o uso de bois, burros e cavalos a puxarem carroças e outros veículos, outras práticas degradantes, cruéis e humilhantes para os animais não-humanos, que não podem defender-se, estando à mercê dos TROGLODITAS, com assento na Assembleia da República, responsáveis pelas leis que permitem todas estas barbaridades. Sim, penso que essas pessoas influentes são precisas.
Porém, eu iria um pouco mais longe: também é preciso correr com todos esses trogloditas da AR, os quais são a maioria. Muitos candidatam-se APENAS para defender os vários lobbies que representam, entre eles o lobby tauromáquico, muito acarinhado por praticamente TODOS os partidos políticos, da esquerda à direita (nisto praticam as mesmas políticas) excepto o PAN e o BE, e este é contra a barbárie, mas não muito.
Enquanto houver na Assembleia da República esses trogloditas, nenhuma lei de protecção animal, englobando TODOS os animais não-humanos explorados e torturados pelo bicho-homem, poderá passar.
Para a maioria dos deputados da Nação, apenas alguns Gatos e alguns Cães (nem todos) são reconhecidos como animais a merecer protecção. Todos os outros, incluindo certos Gatos e certos Cães são considerados ervas daninhas que podem ser destruídas, sem um pingo de dó, nem piedade.
Esta questão é uma questão civilizacional. E enquanto houver trogloditas a ditar as leis, desventurados animais que tiveram a desdita de nascerem num País onde quem quer, pode e manda deve milhares de Euros à Civilização.
Isabel A. Ferreira

O que está a passar-se, de acordo com o PAN, é um verdadeiro atentado à Causa Animal, uma vez que o Orçamento de Estado para 2025, NÃO prevê verba alguma para o bem-estar e protecção animal, que vinha a aumentar gradualmente, contudo, o actual governo da AD (PSD, CDS/PP e PPM) decidiu eliminar, por completo, essas verbas, o que representa um retrocesso de oito anos para a Causa Animal.
Ao que parece a política do actual governo é de para dar ali, tira-se dacolá.
Este corte drástico põe em risco programas essenciais como o CED (Captura, Esterilização e Devolução), bem como o apoio a associações e às camadas mais carenciadas da população.
O PAN está a mobilizar-se para reverter esta situação.
Até porque:
![559620_417125618353115_1131091101_n[1].jpg](https://fotos.web.sapo.io/i/B521798ee/22699609_m7JWR.jpeg)
«A grandeza de uma Nação e o seu progresso moral podem ser julgados pelo modo como os seus animais [humanos e não-humanos] são tratados»
Isabel A. Ferreira
A ser verdade, sempre os Açores na senda de apetites assassinos e do retrocesso civilizacional, em vez de optar por soluções mais condizentes com o respeito que devemos aos animais não-humanos, como é próprio da civilização! (IAF)
«O PAN/Açores tomou conhecimento, por meio de denúncias, de que há suspeitas, de que foi realizado (...) um abate indiscriminado de gamos na Reserva Florestal do Lugar da Fazenda, na freguesia e concelho de Santa Cruz das Flores. Entre os animais abatidos, há suspeitas de que se incluam fêmeas gestantes, agravando as preocupações quanto ao respeito pelos preceitos de bem-estar animal.
De acordo com as informações recebidas e perante a reincidência deste cenário – recorde-se que no ano passado teve lugar o abate de cerca de 20 gamos no mesmo lugar, o PAN/Açores formalizou uma queixa junto das entidades competentes, visando uma investigação rigorosa do ocorrido.
Paralelamente, assim que tomou conhecimento, o PAN/Açores interpelou, por escrito, o Governo Regional com o intuito de esclarecer a autenticidade das denúncias e perceber, desde Agosto do ano passado, que medidas foram implementadas para controlar a população de gamos não só na ilha das Flores, como em outras reservas florestais onde estes animais habitam, designadamente Monte Brasil e Pinhal da Paz.
Este cenário tende a repetir-se por todo o arquipélago e, a fim de evitar que abates indiscriminados ocorram como controlo da população – uma medida arcaica que espelho um retrocesso civilizacional em termos de bem-estar animal, urge ouvir os alertas dados e implementar medidas preventivas de controlo da população como a esterilização e castração.
No entanto, caso sejam confirmadas as suspeitas, o Partido repudia veemente tais actos que vitimaram cerca de 10 animais, aparentemente, perfeitamente integrados em meio natural, e, exige que sejam tornados públicos os motivos que levaram a este abate.
“O Executivo está a transmitir um sinal errado à sociedade quando recorre ao abate como meio de controlo da população de animais. Deveriam liderar pelo exemplo, implementando medidas que não colidissem com o bem-estar animal, especialmente quando o combate aos maus-tratos a animais está na agenda política, e são investidas verbas do erário públicos para combater esse flagelo”, afirmou o Deputado e Porta-Voz do PAN/Açores Pedro Neves.»
https://pan.com.pt/pan-acores-suspeita-de-abate-de-gamos...
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