Este touro é tão bravo como uma criancinha acabada de nascer. O que o faz bravo são os maus tratos que sofre antes de ir para a arena e quando avista os carrascos que vão torturá-lo (quem o diz é a Ciência).
Então ele fica tão bravo como eu ficaria se um energúmeno se atravessasse no meu caminho.
É preciso ser muito bronco para não saber distinguir um bovino manso, de um bovino que é atacado por um bando de cobardes.
O Touro bravo não existe na Natureza (quem o diz é a Ciência).
O Touro bravo é símbolo de uma terra, o culto de um povo?
Sim, será o culto sanguinário e primitivo de um povo que não evoluiu.
(E atenção! Não fui eu que falei em “povo”).
Isabel A. Ferreira
Ricardo, deixou um comentário ao post A PROPÓSITO DA MARIA ENGRÁCIA FACAS… E DO FACEBOOK às 02:47, 2013-03-27.
Comentário:
«Independentemente da existência ou não da Maria Engrácia, o que acho importante reter nesta situação é o facto de ninguém ter sequer desconfiado da veracidade das suas afirmações.
Admitindo que realmente é uma invenção dos pategos da Prótoiro (já que eles vivem num mundo imaginário, não será de estranhar começarem também a criar personagens fictícias), torna esta questão mais prejudicial...para o lado dos aficionados!
Admitindo que os relatos da Maria Engrácia foram forjados, repare Isabel, que ninguém lhe passou pela cabeça que houvesse ali marosca. Porquê? Porque do lado aficionado espera-se tudo, por mais macabro e ridículo que seja.
Em que dimensão se pode considerar o relato de uma mulher abusada fisicamente por um marido alcoólico e aficionado como ficção? Esta descrição adequa-se a basicamente todos os aficionados do planeta. As palavras-chave são mesmo essas: alcoólico e violento! Eu acredito que quem quer que elaborou esta farsa não perdeu mais de 2 minutos a criar a história. Bastou basear-se na sua própria!
Mais uma vez a falta de inteligência aficionada vem ao de cima. Se queriam realmente criar uma história fictícia sobre um aficionado, então que tal uma sobre um forcado que conseguiu acabar o ensino secundário? Ou que leu um jornal até ao fim? Garanto que aí ficava logo toda a gente desconfiada! Falho em ver em que medida este episódio ridicularizou a comunidade abolicionista.
E digo mais: falho em ver em que medida este episódio não ridicularizou ainda mais a comunidade aficionada. O facto de ninguém ter questionado estes relatos (nem mesmo os aficionados que não sabiam que isto era uma brincadeira de meninos sem juízo) prova como a imagem do aficionado violento e labrego, que abusa de todo o qualquer animal, está enraizada na nossa sociedade.
Enfim, a prótoiro que fique por lá a rir sozinha desta pretensa palhaçada; nós ficamos por cá a ver o pôr-do-sol através do magnífico buraco que restou deste último seu tiro no pé».
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Pois, Ricardo, digo consigo: os relatos da Engrácia eram tão óbvios, que nem sequer deu para desconfiar que eram fictícios.
O mundo dos aficionados é isso mesmo: álcool e violência.
São gerações, atrás de gerações a passar esses “valores” às crianças, e elas crescem e não sabem mais nada. Já vem no ADN.
Cheguei à conclusão (aliás, coisa que qualquer um chega) de que uma vez aficionado, para sempre aficionado. O que se traz da infância dificilmente se perde. A não ser que se seja MUIIIIIIITO INTELIGENTE, para conseguir discernir o racional do irracional.
São raros os aficionados que conseguiram EVOLUIR.
É por isso que encontramos gente das letras e das artes metidas nesta coisa sanguinária. Desde a infância que iam com o avô ou com o pai assistir à tourada, na época áurea do marialvismo, e isso ficou-lhes entranhado na pele, como uma doença incurável.
Por isso, penso que não vale a pena perder tempo a tentar que uma parede deixe de ser parede.
Este episódio do "engrácio prótoiro" foi uma grande pedrada no charco.
Depois disto, nada mais será igual.
A prótoiro e todos os aficionados (que continuam a rir-se, coitados, pois ainda não se aperceberam de que foram apanhados) afundaram-se num charco de palermice, e desse charco não se levantarão jamais.
Daqui para a frente é sempre a afundar cada vez mais…
A HORA DO TOURO ESTÁ A CHEGAR.
Gafa, fraqueza, palermice! Seis covardes da jaqueta, para um Touro moribundo...
Fonte