Quem é capaz de deixar neste estado um animal indefeso, não passa do mais reles cobarde, e quem aplaude “isto” não passa do mais reles monstro.
Em tempos que já lá vão, tempos obscuros, mergulhados na mais profunda ignorância, a tauromaquia era o divertimento de um povo europeu pouco evoluído. Essa barbárie existia na Europa, mas foi sendo banida, à medida que os padrões éticos, morais, culturais e sociais assim o foram exigindo.
Hoje, a prática tauromáquica continua a existir na Europa, mas apenas em três países, em que uma pequena franja da população, nela incluída a classe política, ficou especada nesses tempos sombrios, vá-se lá saber porquê: Espanha, Portugal e algumas regiões do sul de França.
Contudo, também nestes três tristes países, a contestação a este tipo de "divertimento" medievalesco tem-se feito ouvir, e, nomeadamente em Espanha, centenas de municípios já abandonaram estas práticas que não dignificam o ser humano. De acordo com a listagem divulgada pelo CAS International, foram 109 os municípios espanhóis que já se declararam anti-tauromaquia. O que significa um grande passo em direcção à evolução e à claridade.
Em Portugal, as coisas são bem mais lentas, se bem que, também aqui, as actividades tauromáquicas diminuíram consideravelmente. E elas só ainda subsistem, porque existem deputados da Nação (escolhidos a dedo pelos partidos defensores da crueldade e violência contra animais indefesos) que não têm pejo algum em investir, nessas actividades trogloditas, os impostos que, com tanto custo, os portugueses desembolsam. Além disso, contrariam acintosamente as recomendações do Comité dos Direitos das Crianças da ONU.
De acordo com vários estudos e sondagens, são poucos aqueles que defendem activamente a crueldade e a violência cometidas contra animais indefesos, no entanto, é devido à indiferença da maioria e, nomeadamente, da comunicação social, onde, ao que parece, tudo se resolve depois de denunciado, que estas práticas cruéis ainda se mantêm.
É tempo, pois, de acabar com esta crueldade gratuita, para que um pequeno bando de anormais encha os bolsos e se divirta.
(Atenção! Isto não é um insulto. É um facto.)
Texto baseado neste original: