Este sábado, 11 de Novembro, o PACMA (Partido Animalista Con el Medio Ambiente) foi até Medinaceli (Soria) para protestar in situ contra ofestejo del Toro Jubilo: um dos toros de fuego mais cruéis de Espanha e o único actualmente autorizado em Castilla Y León.
Num comunicado que me foi dirigido o PACMA referiu que «Fizemos isso, porque tal como tu, estamos fartos desta situação. De que quem organiza estas actividades vergonhosas tenham carta branca com as administrações e que, acima de tudo, muitas vezes, recebam financiamento público. Portanto, para acompanhar o nosso recurso judicial, apresentado na semana passada e que ainda está em tramitação, decidimos posicionar-nos e, de forma pacífica, dar conhecimento a todo o mundo que nesta cidade permite-se o maltrato animal.»
Canais de âmbito nacional como Cuatro e LaSexta fizeram eco desta vergonha, além de inúmeros media digitais de todo o tipo de alcance. Até ao dia em que proíbam o Toro Júbilo, que será em breve, o PACMA continuará a defrontar quem legitima esta forma de violência.
E este Partido Animalista termina com uma questão: «Neste vídeo, documentado pela equipa do PACMA, podes ver o que fazem ao Touro. Qual a tua opinião? Isto é normal num País que se diz civilizado?»
A minha opinião PACMA, é que isto não é normal. Não é coisa de um País que se diz civilizado. Isto é algo que apenas criaturas de muito má índole, cobardes da pior espécie, e com uma elevada deformação mental, do foro da psicopatia, podem fazer com um ser senciente, inofensivo, inocente e, sobretudo, indefeso.
Todas as variantes tauromáquicas são bárbaras, cruéis, violentas, mas esta rasga-me a alma.
Tordesilhas tem a oportunidade, não de perder uma tradição, mas de transformá-la e adaptá-la a uma era em que o respeito pela vida prevalece.
Tordesillas tiene la oportunidad, no de perder una tradición, sino de transformarla y adaptarla a una era en la que el respeto por la vida prevalece.
Las campanas del cambio suenan con fuerza en Tordesillas, lugar donde una antigua tradición, el Torneo del Toro de la Vega, se ve interpelada por un clamor colectivo que pide el cese del maltrato animal. Este torneo, durante años, ha sido símbolo de la fiesta y la tradición; pero también, para muchos, de una crueldad innecesaria que culminaba con la muerte del toro en público.
Desde 2016, con la implementación de un decreto-ley que prohibió la muerte de reses de lidia ante el público en Castilla y León, la controversia sobre su celebración ha crecido. A ello, se sumó la intervención de PACMA en 2022, que logró medidas cautelares que frenaron la celebración tradicional del torneo, poniendo en el centro del debate no sólo la necesidad de adecuarse a la legalidad, sino también de reflexionar sobre las prácticas y tradiciones que involucran el sufrimiento de seres vivos. Estás son las 7 claves del caso:
Cambio en la celebración del Toro de la Vega: Durante otro año, el Toro de la Vega no será una lidia sino un encierro convencional.
Intervención del partido animalista: PACMA obtuvo medidas cautelares en 2022 que impidieron la celebración tradicional del torneo tras oponerse a las nuevas bases del torneo presentadas ante el tribunal superior de justicia de Castilla y León.
Antecedente legal de 2016: Un decreto-ley de 2016 prohibió matar reses de lidia frente al público en eventos taurinos en Castilla y León.
Revisión por el ayuntamiento de Tordesillas: Tras la prohibición, el ayuntamiento intentó ajustar el torneo a la legalidad reelaborando sus bases.
Suspensión cautelar: La argumentación de PACMA resultó en la suspensión cautelar del torneo, que se mantiene a la espera de una decisión judicial sobre su legalidad.
Futuro incierto del torneo: Está en juego si el torneo puede adaptarse a la legalidad o si se prohibirá su celebración tradicional definitivamente.
Posición y objetivos de PACMA: Aunque PACMA celebra la ausencia de muerte del toro este año, su objetivo a largo plazo es acabar con todos los festejos crueles con animales. Aunque la suspensión actual no es definitiva, continúan su lucha legal contra las autoridades, esperando una decisión sobre el futuro del torneo.
A medida que la sociedad avanza y evoluciona, también lo hace su consciencia y empatía hacia todos los seres vivos. No podemos, bajo el manto de la tradición, perpetuar prácticas que hoy día resultan claramente cuestionables y crueles. Las victorias de PACMA, lejos de ser triunfos aislados, reflejan un sentir colectivo que aspira a un mundo en el que las celebraciones no se construyan a expensas del sufrimiento animal.
Tordesillas tiene la oportunidad, no de perder una tradición, sino de transformarla y adaptarla a una era en la que el respeto por la vida prevalece. Es hora de que las festividades reflejen el progreso y la compasión, y que el Toro de la Vega, y otras tradiciones similares, evolucionen hacia formas de celebración que unan en lugar de dividir, que celebren la vida y no la destrucción.
[Infelizmente, a EVOLUÇÃO, na Península Ibérica, é coxa, porque em Portugal, passa-se o mesmo que em Espanha, nesta matéria dos Direitos dos Animais Não-Humanos - Isabel A. Ferreira]
Hola Isabel,
Posiblemente ya lo sepas, pero ayer se aprobaron en España tanto la Ley de Protección Animal como la reforma del Código Penal en materia de maltrato animal. Dos textos a los que nos hemos negado desde el principio, en vistas a sus deficientes, excluyentes, laxos y descontextualizados contenidos.
Provavelmente já sabes disto, mas ontem foram aprovadas na Espanha a Lei de Protecção Animal e a reforma do Código Penal sobre maus-tratos a animais. Dois textos que desde o início recusámos, pelos seus conteúdos deficientes, exclusivos, frouxos e descontextualizados.
La Ley es un desastre. Desde PACMA apostamos por tener un marco jurídico a nivel estatal para unificar las 17 leyes autonómicas, pero desde luego, ese marco de referencia no puede suponer un atraso. Los perros de caza, guarda, pastoreo, deportes, trabajo, animales usados en tauromaquia, experimentación, producción, animales silvestres...
A Lei é um desastre. O Partido Animalista - PACMA está empenhado em manter um enquadramento legal a nível estatal para unificar as 17 leis autónomas, mas é claro que esse enquadramento de referência não pode sofrer atrasos. Os cães de caça, guarda, pastoreio, desporto, trabalho, animais usados na tauromaquia, em experiências, produção, animais selvagens... todos estão fora da protecção desta lei.
El Código Penal despenaliza el abuso sexual hacia los animales si no produce lesiones con necesidad de tratamiento veterinario, y facilita la imposición de multas en lugar de penas de prisión. ¿No te resulta increíble?
O Código Penal descriminaliza o abuso sexual de animais se não lhes causar lesões que requeiram tratamento veterinário, e facilita a imposição de multas em vez de penas de prisão. Isso não é incrível?
Escucha la intervención sobre este tema de nuestra vicepresidenta, Cristina García, en el Programa de Ana Rosa haciendoclick aquí.
Ouve a intervenção sobre este tema da nossa vice-presidente, Cristina García, no Programa de Ana Rosa, clicandoclick aquí.
Lo prometimos y lo cumpliremos. Llegaremos a donde haga falta por lograr un país con unas normas actualizadas, que atiendan a las necesidades de los animales y no a los intereses de sus explotadores. Te informaremos de nuestros futuros movimientos. Cuenta con PACMA siempre.
Prometemos e vamos cumprir. Iremos até onde for necessário para alcançar um país com regulamentação actualizada e que atenda às necessidades dos animais e não aos interesses dos seus exploradores. Iremos informar-te sobre os nossos movimentos futuros. Conta com o PACMA sempre.
Ayer, nuestra tesorera, Ana Béjar, estuvo toda la mañana manifestándose frente a numerosos colectivos en la puerta del Congreso de los Diputados pidiendo justicia. Escucha sus palabras tras conocer la aprobación haciendo click aquí.
Ontem, a nossa tesoureira, Ana Béjar, manifestou-se durante toda a manhã diante de numerosos grupos, na porta do Congresso dos Deputados exigindo justiça. Ouve as suas palavras depois de saber da aprovação fazendo click aquí.
[O mesmo se passa em Portugal, e o PAN, como um Partido voltado para este tema, deveria fazer o mesmo que o PACMA fez - Isabel A. Ferreira].
Apresentámos um relatório ao Comité dos Direitos da Criança da ONU em que denunciamos o incumprimento por parte do Governo, ao expor os menores à violência das touradas.
O governo da Espanha passou anos a ignorar deliberadamente as recomendações da ONU sobre proteger os menores da violência extrema das touradas. Do PACMA, apresentamos um relatório ao Comité dos Direitos da Criança da ONU para denunciar o que consideramos violações constantes e repetidas da Convenção sobre os Direitos da Criança. A Convenção, ratificada pela Espanha em 1990, estabelece que os Estados Partes devem adoptar todas as medidas possíveis para abolir as práticas tradicionais prejudiciais à saúde das crianças.
Como órgão encarregado de supervisionar a aplicação da Convenção nos Estados Partes, o Comité dos Direitos da Criança, na sua última investigação a Espanha, em 2018, incluiu as touradas entre os "principais motivos de preocupação relacionados com a violência contra crianças", e obrigou o país a proibir crianças de assistir a touradas e a participação de menores de 18 anos em actividades tauromáquicas.
Como denunciámos no nosso relatório ao Comité, a Espanha não está apenas a não cumprir a Convenção, como também o Governo ignorou deliberadamente as recomendações. No ano passado, o Executivo apresentou o Projecto da Lei Orgânica 8/2021, de 4 de Junho, finalmente aprovada, sobre a protecção integral de crianças e adolescentes contra a violência, Lei que, como o próprio título indica, deve proteger as crianças contra a violência de forma integral, mas não faz uma única menção à sua exposição e participação nas práticas violentas que ocorrem no nosso país.
Tudo isto apesar de, para além do Comité, muitas entidades dedicadas à protecção das crianças terem solicitado formalmente ao Governo que proibisse, na referida Lei, a presença e participação de menores nestas práticas tauromáquicas.
Em 2023, a Espanha voltará a ser examinada pelo Comité, razão pela qual apresentámos agora este relatório, intitulado "Falta de protecção das crianças contra a violência das touradas em Espanha". Nele, afirmamos que apenas nas Ilhas Baleares é proibida a assistência de menores nas touradas. Na Galiza é proibido a menores de 12 anos e, nas restantes comunidades, qualquer criança, de qualquer idade, pode assistir a estas práticas e ver como se exerce a violência extrema contra os animais. Quanto à sua participação nas festividades tauromáquicas, apenas na Cantábria é proibida a participação de menores. Nas restantes podem participar a partir dos 16 anos e, em algumas, até a partir dos 14 anos.
No que diz respeito às escolas tauromáquicas, Andaluzia, Aragão e País Basco estabelecem, respectivamente, a idade mínima de 10 e 12 anos para poder frequentá-las. Nas demais comunidades não há idade mínima para começar a ser instruído na "arte" de matar. Além disso, menores de 14 anos já podem participar de aulas práticas, nas quais são utilizadas armas como puyas, banderillas, estoques ou puntillas com os animais.
Cinco anos se passaram desde que o Comité advertiu a Espanha de que deveria proteger os menores da violência das touradas, e não só não foi proibido, como essas práticas estão a ser cada vez mais incentivadas entre as crianças das instituições e administrações públicas, com actividades como convites a escolas, corridas de touros infantis, acampamentos tauromáquicos... para cujo desenvolvimento as câmaras municipais, as câmaras municipais e as administrações regionais e governos autónomos colaboram, cedendo instalações, concedendo subsídios ou, directamente, organizando-os.
O PACMA considera intolerável que os poderes públicos continuem não só a permitir, mas também a promover uma prática em que a violência é exercida sobre os animais; ais, entre as crianças, desrespeitando a Lei Orgânica de Protecção Jurídica de Menores, que estabelece que todas as disposições legais relativas a menores devem ser interpretadas de acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança, e que os poderes públicos devem garantir o respeito pelos seus direitos e adequar as suas acções à mesma, incluindo, entre os princípios norteadores que devem reger a sua actuação à protecção dos menores, contra todas as formas de violência.
Este foi um grande mês para toda a equipa doPACMA, que conseguiu algo histórico: pela primeira vez, o Supremo Tribunal de Justiça de Castilla y León determinou, após denúncia do PACMA, que o Touro poderia sofrer danos e até morrer, como resultado dos ferimentos causados pelos arpões das lanças, para pôr os símbolos que pretendiam usar no Torneio Toro de la Vega, e tomou medidas cautelares que o suspenderam, impedindo assim que o Touro Manjar fosse torturado desta forma, no passado dia 13 de Setembro. Desde 2016, a lei proíbe o abate de animais em público.
O evento converteu-se num encierro convencional no qual o PACMA conseguiu infiltrar-se conforme se mostra neste vídeo:
Que cobardes! Só os cobardes montam um Cavalo e andam a perseguir um Touro indefeso, fora do seu habitat, por diversão! Só trogloditas o fazem. Que vergonha para Espanha! Quando é que o governo trará evolução a Tordesilhas? O Touro sofre e com ele sofre também toda a Humanidade sensível.
Só resta esperar, agora, por uma resolução definitiva para pôr fim a este cruel torneio, nos próximos anos.
Nesta estatística está obviamente incluída a Humanidade, porque a Humanidade nada é sem as outras espécies.
A irracionalidade do homem-predador está a conduzir o Planeta à extinção, contudo, continua a agir como se fosse viver eternamente, afundado nos milhões que não come e jamais levará para o Além…
Entretanto, o Planeta e as espécies que nele resistem vão sufocando, desaparecendo, lentamente, sofridamente, o que só demonstra que o “homem-governante” não tem capacidade para zelar pelo Planeta.
Deixemos essa tarefa aos outros animais. Eles jamais destruirão o seu habitat, mostrando ser superiores ao “homem” no modo como gerem a própria existência.
É este o mundo que o homem-predador está a construir para as novas gerações. Uma herança pesada e sem futuro. Um deserto de fome, onde as crianças, no mundo dos “homens”, serão as mais afectadas. E os animais não-humanos, que nada fazem para que esta miséria exista, e são os únicos que poderão perpetuar a vida no Planeta, serão também afectados, e muitos deles já foram exterminados pelo “homem”.
Apoiamos a agricultura ecológica e sustentável. Contamos com a tua ajuda? (PACMA)
Com a minha ajuda já contam há muito.
⚠️ Mais de um milhão de espécies estão ameaçadas de extinção, segundo o último relatório do IPBES (The Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services) Plataforma Intergovernamental de Política Científica sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistémicos.
O actual sistema alimentar é a principal ameaça à Natureza. Ele consome muitos recursos e provoca:
🌳 75% de desflorestação
🌍 24% das emissões de gases
💧 69% de gasto de água
Se não enfrentarmos essa realidade, estaremos a contribuir para que o Planeta sofra danos irreparáveis que afectarão a vida de todos nós, a vida de todas as espécies humanas e não-humanas, a vida dos vegetais.
A brincar se vão dizendo coisas muito sérias. O homem-predador está a construir um mundo onde o lixo é o “ouro” da herança que deixará aos vindouros, e a extinção das espécies, incluindo a extinção da espécie humana, nunca foi tão real como nos tempos que correm. Debaixo do monte do lixo, representado nesta imagem, está o “cérebro” insano do homem-predador.
Os nossos descendentes merecerão tão má herança?
Os insectos, mais do que os Homens, são animais essenciais ao Planeta. Sem polinização, o Planeta morre e nele deixará de existir cenários como o desta belíssima imagem, onde uma Borboleta cumpre escrupulosamente a sua função, sem precisar de leis que a obriguem. O Planeta sobrevive sem o Homem. O Homem não sobrevive sem as Borboletas.
Fonte da imagem: Rêgo/Agência Brasil
Esta é uma imagem muito diferente do da Borboleta, no seu habitat impoluto. Este é o resultado da insanidade, da irracionalidade do homem-predador, o único ser capaz de “enfeitar” o Planeta com este cenário macabro. Nenhum outro animal à face da Terra destrói assim o seu próprio habitat.
Este é um tigre de bengala, possuidor de uma aparência majestosa. Símbolo de uma imponência e força, jamais superadas pelo homem. O olhar deste belíssimo animal está entranhado de mistério e mística, e quem o olhar nos olhos fica naturalmente enfeitiçado. Não é por acaso que o Tigre é a personagem principal de mitologias como a grega, a persa, a chinesa.
Por inveja, ou outro qualquer sentimento inferior, o homem-predador deleita-se em destruir estas forças da Natureza, que são os Tigres e o habitat em que eles se movem.
Por isso, entre o Tigre e o homem-predador, escolho o Tigre para salvar, porque sei que ele jamais destruirá o Planeta Terra.
O animal esteve mais de uma hora tentando fugir pelas ruas de Algemesí (…)
O touro, que fugiu da praça foi abatido com 27 disparos da arma de um polícia local. Uma atrás da outra: 27 balas, em todas as partes do corpo
Foram várias as pessoas que rodearam e encurralaram o animal, que somente estava assustado e exausto, depois de uma hora a fugir dos seus carrascos.
O vídeo, filmado por um vizinho, mostra a polícia local encurralando o animal com o veículo oficial, o que levou o novilho a fugir para o rio, fora da cidade, onde foi finalmente cercado por agentes e abatido com mais de 20 tiros. A execução do animal foi filmada num outro vídeo que incendiou as redes sociais pela dureza e pelos aplausos de celebração que são ouvidos ao fundo, enquanto o animal é cravado de balas.
Que selvajaria é esta? Que tipo de políticos o consentem? Em que sociedade doentia vivemos?
Vinte e sete tiros no corpo do animal, provocou-lhe 27 espasmos de dores atrozes. O que me apetece dizer é que quem isto fez sofra as mesmas dores que este indefeso, inofensivo, inocente e infeliz novilho
(Isabel A. Ferreira)
O PACMA já denunciou estes factos à polícia.
A polícia local, em duas ocasiões, cedeu a arma a outra pessoa, que disparou também. Uma terceira, que tinha uma arma branca, esfaqueou o touro, na medula repetidamente, até deixá-lo imobilizado.
Que selvajaria é esta? Que tipo de políticos o consentem? Em que sociedade doentia vivemos?
Denunciámos o sucedido, esperamos que as pessoas que intervieram na agonizante morte do animal sejam condenadas, e continuaremos a trabalhar para todos os festejos taurinos sejam proibidos.
O touro, que fugiu da praça foi abatido com 27 disparos da arma de um polícia local. Uma atrás da outra: 27 balas, em todas as partes do corpo.
Foram várias as pessoas que rodearam e encurralaram o animal, que somente estava assustado e exausto, depois de uma hora a fugir dos seus carrascos.
Estes caçadores dedicavam-se a caçar javalis, lobos e até ursos pardos ilegalmente, no Parque Natural de Fuente Carrionas e Fuente Cobre (Palencia).
Graças a umas imagens gravadas pelos membros do Fundo para a Conservação dos Animais Selvagens (FAPAS) pôde-se demonstrar que grupos organizados de caçadores dedicavam-se a massacrar lobos e javalis, utilizando cães para os destroçar (se dedicaban a masacrar lobos y jabalís, utilizando perros para destrozarlos).
A perseverança do PACMA para acabar com a caça não abranda. Com este novo marco, conseguiram que um tribunal analise o atentado contra a fauna, cometido por caçadores furtivos, que todos esperamos sejam condenados.
Mas, acima de tudo, trata-se de mais um passo em frente para que o PACMA consiga a proibição legal da caça.
Aguardemos o resultado deste julgamento, que se realizará dentro de alguns meses. Enquanto isso, o PACMA continuará a trabalhar todos os dias, em todos os lugares, para defender os animais.
Isto é o expoente máximo da psicopatia, do sadismo e de uma descomunal deformação mental. Algo que deveria servir de exemplo, para se acabar de vez com esta doença do foro psiquiátrico, que se chama TAUROMAQUIA.
Em Espanha, como em Portugal.
O toureiro espanhol Morante de la Puebla limpou as lágrimas de um touro já moribundo, numa arena de Sevilha, para depois lhe espetar a estocada final com o que matou, na última sexta-feira.
Se para alguns, se tratou de um gesto bonito e de respeito pelo animal com quem tinha travado uma batalha na Maestranza, em Sevilha, para outros foi um gesto de sadismo, depois de momentos de tortura do animal na arena.
"Somente uma mente retorcida e perversa seria capaz de torturar um animal até que o sangue lhe escorresse pelas suas perna,s e depois limpasse, com um lenço de mão, as lágrimas a escorrerem pela cara do Touro», escreveu no seu Twitter, Silvia Barquero, presidente do Partido pelo Bem-Estar dos Animais, PACMA.
Tal gesto macabro foi aplaudido pelos sádicos que se encontravam no recinto da arena, porém, nas redes sociais, isto está a ser rejeitado repulsivamente, como o acto de um psicopata. E outra coisa não é.
Nesta estatística está obviamente incluída a Humanidade, porque a Humanidade nada é sem as outras espécies.
A irracionalidade do homem-predador está a conduzir o Planeta à extinção, contudo, continua a agir como se fosse viver eternamente, afundado nos milhões que não come e jamais levará para o Além…
Entretanto, o Planeta e as espécies que nele resistem vão sufocando, desaparecendo, lentamente, sofridamente, o que só demonstra que o “homem-governante” não tem capacidade para zelar pelo Planeta.
Deixemos essa tarefa aos outros animais. Eles jamais destruirão o seu habitat, mostrando ser superiores ao “homem” no modo como gerem a própria existência.
É este o mundo que o homem-predador está a construir para as novas gerações. Uma herança pesada e sem futuro. Um deserto de fome, onde as crianças, no mundo dos “homens”, serão as mais afectadas. E os animais não-humanos, que nada fazem para que esta miséria exista, e são os únicos que poderão perpetuar a vida no Planeta, serão também afectados, e muitos deles já foram exterminados pelo “homem”.
Apoiamos a agricultura ecológica e sustentável. Contamos com a tua ajuda? (PACMA)
Com a minha ajuda já contam há muito.
⚠️ Mais de um milhão de espécies estão ameaçadas de extinção, segundo o último relatório do IPBES (The Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services) Plataforma Intergovernamental de Política Científica sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistémicos.
O actual sistema alimentar é a principal ameaça à Natureza. Ele consome muitos recursos e provoca:
🌳 75% de desflorestação
🌍 24% das emissões de gases
💧 69% de gasto de água
Se não enfrentarmos essa realidade, estaremos a contribuir para que o Planeta sofra danos irreparáveis que afectarão a vida de todos nós, a vida de todas as espécies humanas e não-humanas, a vida dos vegetais.
A brincar se vão dizendo coisas muito sérias. O homem-predador está a construir um mundo onde o lixo é o “ouro” da herança que deixará aos vindouros, e a extinção das espécies, incluindo a extinção da espécie humana, nunca foi tão real como nos tempos que correm. Debaixo do monte do lixo, representado nesta imagem, está o “cérebro” insano do homem-predador.
Os nossos descendentes merecerão tão má herança?
Os insectos, mais do que os Homens, são animais essenciais ao Planeta. Sem polinização, o Planeta morre e nele deixará de existir cenários como o desta belíssima imagem, onde uma Borboleta cumpre escrupulosamente a sua função, sem precisar de leis que a obriguem. O Planeta sobrevive sem o Homem. O Homem não sobrevive sem as Borboletas.
Fonte da imagem: Rêgo/Agência Brasil
Esta é uma imagem muito diferente do da Borboleta, no seu habitat impoluto. Este é o resultado da insanidade, da irracionalidade do homem-predador, o único ser capaz de “enfeitar” o Planeta com este cenário macabro. Nenhum outro animal à face da Terra destrói assim o seu próprio habitat.
Este é um tigre de bengala, possuidor de uma aparência majestosa. Símbolo de uma imponência e força, jamais superadas pelo homem. O olhar deste belíssimo animal está entranhado de mistério e mística, e quem o olhar nos olhos fica naturalmente enfeitiçado. Não é por acaso que o Tigre é a personagem principal de mitologias como a grega, a persa, a chinesa.
Por inveja, ou outro qualquer sentimento inferior, o homem-predador deleita-se em destruir estas forças da Natureza, que são os Tigres e o habitat em que eles se movem.
Por isso, entre o Tigre e o homem-predador, escolho o Tigre para salvar, porque sei que ele jamais destruirá o Planeta Terra.
Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.
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