«O Ministério Público (MP) pediu hoje a condenação dos três inspectores do SEF acusados da morte de um passageiro ucraniano a penas de prisão entre oito e 16 anos pelo crime de ofensas corporais graves, agravada pelo resultado (morte).»
Mais uma vergonhosa e grave falha da (in)justiça portuguesa. Mais uma, infelizmente, entre tantas. E isto depois de se ter decidido que os actos de corrupção atribuídos a José Sócrates, não são crimes, e se são crimes, prescreveram.
Neste caso, de Ihor, o resultado da autopsia foi desvalorizado: «O médico legista diz que, perante o que observou, "não tem dúvidas" sobre a morte do ucraniano: Ihor morreu por asfixia lenta devido às fracturas e à posição em que estava (de barriga para baixo e algemado com as mãos atrás das costas) durante mais de oito horas. O médico revelou em tribunal que, pela observação do cadáver, sentiu que "algo se passava". De imediato, alertou a Polícia Judiciária. "Não se coadunava com aquilo que era referido, que tinha morrido de causa natural", explicou. Ortopedista admitiu ainda que se Ihor tivesse sido tratado, em relação às fracturas nas costelas, teria sobrevivido.»
Ofensa à integridade física e mental estão os tribunais a cometer contra o Povo Português, de um modo completamente IMORAL. É que estas injustiças mexem-nos com o físico e com a mente.
E não existe ninguém com suficiente VERGONHA NA CARA para pôr fim a estes descalabros?
Que triste País é o País onde não há Justiça, algo próprio de países com regimes ditatoriais.
Isabel A. Ferreira
Ihor Homeniuk
Ler notícia neste link:
Como ficam os bois transportados em navios entre países. Vómitos, urina e fezes por todo o lado, muitos não resistem e chegam ao destino mortos e espezinhados.
Os que sobrevivem são mortos brutalmente para consumo.
Exmo. Senhor Presidente da República,
Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva,
Excelência,
Concedo-me o direito e a liberdade de escrever a Vossa Excelência depois de ter tomado conhecimento de que, no próximo dia 23 de Julho, será entregue a Medalha de Mérito ao Grupo de Forcados Amadores de Santarém.
Como é do conhecimento público, na sua origem a Ordem do Mérito tinha, entre outros, o objectivo de laurear actos de benemerência pública e actos cívicos que se reflectissem no progresso e prosperidade do País.
Foi com inaudita surpresa, pois, que fui informada de que Vossa Excelência ia premiar um grupo de indivíduos que se dedica unicamente a massacrar um animal, naquilo a que chamam “pega”, numa tourada, quando o Touro já está completamente enfraquecido, moribundo, não só pelas hemorragias internas causadas pelas farpas que lhe foram espetadas, mas também por todo o stress provocado pela sua retirada do pasto e o transporte até à arena, e por toda a actuação cruel anterior à intervenção dos forcados.
É completamente inconcebível ver nesta prática cruel qualquer vislumbre de mérito, por muita imaginação que possamos ter, ou que benefício possa trazer à República Portuguesa, a não ser a desonra.
Esta condecoração é, na opinião de todas as pessoas civilizadas e cultas do mundo, uma afronta a quem realmente se dedica ao serviço comunitário, ao avanço do país, e à sua boa imagem.
A indústria tauromáquica já só existe em oito países dos 193 que existem no Mundo e está, cada vez mais, a ser condenada e repudiada pela opinião pública mundial.
Em 2014, o Comité de Direitos das Crianças da ONU recomendou a Portugal para que tomasse medidas que afastassem as crianças da violência física e psíquica que tal prática representa, contudo, esta recomendação caiu em saco roto, pois existem algumas crianças, em Portugal, que continuam a frequentar os antros de violência tidos como “escolas de toureio”, e a presenciar esta brutalidade e crueldade gratuitas sobre um ser vivo, nas arenas portuguesas, sem que autoridade alguma intervenha.
Os próprios países que ainda mantêm a prática tauromáquica estão, aos poucos, a aboli-la, seja estatalmente ou declarando algumas das suas cidades e vilas livres desses exercícios de violência.
Por tudo isto, solicito a Vossa Excelência que reconsidere esta condecoração e que tome em consideração que Portugal, como um país integrado numa Europa que se quer civilizada, deveria dar um bom exemplo e premiar quem dá um contributo educativo e positivo, ao nosso País, em vez de passar a mensagem de que a violência e o derramamento de sangue de seres vivos indefesos e inocentes devem ser recompensados.
Confiando que Vossa Excelência tomará a decisão mais civilizada e pedagógica para que Portugal não seja enxovalhado no mundo moderno e culto, e especialmente para que os mais jovens, se revejam em valores humanos e não em crueldades, e aprendam a respeitar todos os seres, como é da ética e dos bons costumes, despeço-me com todo o respeito,
Isabel A. Ferreira
(Adaptada da carta original da Associação Animal)
A saber: Colômbia, México, Venezuela, Perú, Equador, Costa Rica, Portugal, Espanha e França
A vergonha e a escória da Humanidade
BASTA DE TANTA ESTUPIDEZ!
BASTA DE APOIAR ESTES MONSTROS!
BASTA!
Um turismo responsável, esclarecido, livre de culpa e humano
(O turismo que eu própria pratico, fora e dentro de Portugal)
E na lista dos países marcados com um cartão vermelho está obviamente Portugal, Espanha, França e “partes” da América Latina (ex-colónias espanholas)
Que vergonha!
Link do site:
http://right-tourism.com/issues/#sthash.2FZmumQe.dpbs
Depois de se explicar o que é a tourada, diz-se neste site:
A tourada ocorre em um número relativamente pequeno de países de todo o mundo, incluindo Espanha, Portugal, França, Colômbia, México, Venezuela, Peru, Guatemala e EUA (nos Estados Unidos a selvajaria foi introduzida por portugueses broncos). Um número muito maior de países proibiu as touradas por lei. Estes países são Argentina, Canadá, Cuba, Alemanha, Itália, Holanda, Nova Zelândia e Reino Unido. Veja mais em
http://right-tourism.com/issues/cruel-sports/bull-fighting/#sthash.ubmtiRGE.dpuf
Como gostaria que Portugal constasse da lista dos países que proibiram a selvajaria POR LEI… (porqueuma vez que por evolução de mentalidades nunca mais lá chegaremos…!
Infelizmente, existe uma lei em Portugal que legitima a violência, a tortura e a crueldade exercidas cobardemente sobre seres vivos indefesos, encurralados numa arena, e maus tratos psicológicos e físicos (escolas de toureio e permissão para assistir à selvajaria) a crianças menores de 18 anos, e a famigerada ilegalidade cometida por autoridades absolutamente incompetentes.
E andam os governantes portugueses, pelas televisões, a apregoar uma civilidade que eles próprios não têm. (Quando estiverem a ser filmados, lembrem-se de que milhares de portugueses, em Portugal e no mundo, estão a pensar: «que grandes treteiros!»
Que ideia os turistas cultos fazem deste nosso pobrezinho país em moral e cultura!
Quando viajo e me deparo com comentários a este respeito, socorro-me da época dos descobrimentos, do pioneirismo na pena de morte… enfim em nobres coisas que os nossos antepassados, tão criticados pelos que vivem no século XXI (talvez por uma inveja desmedida) fizeram e deixaram para a posteridade, e tudo foi destruído, e admito, com muita mágoa, que os governantes, meus contemporâneos, são absolutamente retrógrados e um autêntico fracasso, enquanto governantes!
Poor things!
Em Portugal mandam as crianças para escolas de toureio para aprenderem a torturar bovinos bebés, e serem bons aficionados.
Tudo isto com o aval do Ministério da Educação e Ciência, e a coberto de leis que não consideram os Bovinos e os Cavalos como pertencentes ao Reino Animal.
Comparar a Suécia com Portugal em termos de educação é a mesma coisa que comparar um Ferrari com um Fiat 500.
Na Suécia, o Direito dos Animais é matéria escolar das crianças.
Em Portugal, nem os Direitos das Crianças são tidos em conta, quanto mais os Direitos dos Animais serem matéria de estudo!
***
«A Djurskyddet, uma organização sueca de proteção dos direitos dos animais, lançou uma espécie de “manual escolar” com um conjunto de 10 exercícios básicos para as crianças praticarem a capacidade de empatia com as outras pessoas, mas, sobretudo, com os animais.
Estes exercícios, os Mini-REDE, inserem-se num movimento mais amplo, o REDE – Respekt, Empati, Djur, Etik (Respeito, Empatia, Animais, Ética), e destinam-se a crianças que frequentam o ensino primário mas também aos mais jovens, que se encontram ainda em idade pré-escolar.
«Trabalhar com respeito, empatia, animais e ética para crianças devia ser uma prioridade e é do interesse público», defende a secretária-geral da Djurskyddet, Åsa Norderstedt, citada pela Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA).
«O modo como tratamos os animais é definido desde que somos crianças e é por isso que é importante começar tão cedo, ainda no jardim de infância», aponta a responsável, que salienta que «evidências científicas provam que existe uma ligação entre a forma como tratamos os animais e como tratamos as pessoas e que as crianças que são violentas para com os animais muitas vezes desenvolvem o senso de violência contra humanos».
O projeto Mini-REDE, financiado pelo Estado Sueco, tem despertado enorme interesse por parte dos professores e educadores de infância do país, que cada vez mais têm procurado estes materiais, disponibilizados gratuitamente.
«Estamos surpreendidos com o interesse que tem sido demonstrado e que começou a sentir-se ainda antes de o material ter sido lançado, o que comprova que este tipo de informação é realmente necessário», confessou, de acordo com mesma fonte, Sarah Lund, que tem a seu cargo a gestão da iniciativa.
Além dos exercícios, disponíveis para download online, o site da organização dá ainda aos mais novos uma série de outros recursos para os educar para os Direitos dos Animais, nomeadamente informações acerca do desenvolvimento da empatia, efeitos da relação entre animais e humanos, entre outros temas.
As crianças com idade entre 1 e 12 anos podem ainda participar no REDE Club, um grupo lançado no início do ano que convida os mais pequenos a contribuir com trabalhos artísticos como desenhos e a partilhar com o mundo as fotografias dos seus animais.»
***
Em Portugal, fazem-se concursos de desenho para as crianças manifestarem os seus dotes artísticos em relação ao que vêem na tortura de bovinos.
Que abismo cultural entre estes dois países!
(Adaptado à realidade portuguesa)
Fonte:
http://mundos-animais.com/2013/07/03/suecia-ensina-respeito-pelos-animais-as-criancas-e-no-brasil/
Agora, quando um torcionário novo, de mentalidade muito velha, se mete a dar palpites naquilo que está prestes a afundar-se no lodo da própria ignomínia, a pobreza, além de moral, passa a ser também mental
Eis o “grande” Pedrito a torturar um boizinho inocente e indefeso, magrinho e maltratado. E é este “matador de touros” que tem o desplante de asneirar a propósito do tal “regulamento tauromáquico”, que apenas por existir, envergonha as pedras de Portugal.
Origem da foto: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=622401291107965&set=pb.111355762212523.-2207520000.1396551129.&type=3&theater
Então o tal torturador de boizinhos, foi para a sua página do Facebook dizer este chorrilho de disparates (os sublinhados são do «Arco de Almedina»):
«Boa tarde a tod@s!!
Gostaria de informar-lhes que recentemente foi aprovado em conselho de ministros o "novo" regulamento tauromáquico. Estou convencido que o nosso Primeiro-Ministro não sabe o erro que se cometeu ao permitir a sua aprovação. Digo que não sabe porque, esta aprovação vai em contra dos seus princípios de coerência, transparência e honestidade. O regulamento está imcompleto e com grandes falhas. Este foi aprovado á revelia e foi de grande surpresa para muitos dos deputados do partido da maioria no governo.
No ano passado reuni-me com alguns pesos pesados do PSD e também com quem detinha a pasta do regulamento tauromáquico. Informei-lhes dos erros gravíssimos existentes no esboço do "novo" regulamento e transmiti-lhes as possíveis alterações que no meu entender seriam muito úteis e importantes para a dignificação da tauromaquia como expressão da nossa cultura e identidade como povo. Esse mesmo diálogo mantive com a cúpula da Prótoiro e fiz-lhes ver da imperativa necessidade de pedirem à SEC a revisão e alteração do esboço do regulamento. O que não aconteceu. Neste momento está para ser promulgado pelo Presidente da Républica. Espero, e ainda vamos a tempo, que isso não aconteça.
Poderei contar com o vosso apoio?
Beijos e abraços.»
***
Se isto não fosse trágico, dava para rir.
Mas é trágico, porque temos aqui um “jovem” que já nasceu velho, a escrever (ainda por cima, em mau português - é o que faz andar nas escolas de toureio, em vez de frequentar universidades) umas tretas, se bem que apropriadas ao estilo de um matador.
O menino diz que está «convencido que o nosso Primeiro-Ministro não sabe o erro que se cometeu ao permitir a sua aprovação»…
Pois é, este é um “convencimento” de quem não faz a mínima ideia do que tem de ser permitido ou não permitido… até porque a tortura de boizinhos só é permitida em 8 países (oito tristes e pobres países) dos cerca de 195 que existem no mundo. Por isso, Portugal tem de se chegar ao que é normal e não ao que é anómalo.
E o Pedrito diz ainda que «o regulamento está incompleto e com grandes falhas»…
Aqui acho que sim. Nesse regulamento não consta que a tauromaquia é uma pobreza moral, e que tem de ser banida urgentemente, para que o bom nome de Portugal seja reposto. Tem essa grande falha.
Então, Pedrito? O regulamento «foi aprovado à revelia»? Obviamente que não foi. Nada na Assembleia da República é aprovado à revelia. Ai se fosse! Caía o Carmo e a Trindade. Está muito mal informado, este Pedrito.
Mais adiante este menino diz mais esta coisa incrível, que só demonstra a subserviência do PSD a um torturador e matador de boizinhos: «reuni-me com alguns pesos pesados do PSD e também com quem detinha a pasta do regulamento tauromáquico. Informei-lhes dos erros gravíssimos existentes no esboço do "novo" regulamento e transmiti-lhes as possíveis alterações que no meu entender seriam muito úteis e importantes para a dignificação da tauromaquia como expressão da nossa cultura e identidade como povo»…
Alterações para dignificar o quêêêê? Expressão de quêêêê?
Saberá o que está adizer este Pedrito que envergonha Portugal?
Não…
Senhores do PSD, que receberam este matador de bovinos, peçam a demissão, porque a vossa atitude não dignificou o cargo que ocupam. Francamente!
Para terminar aqui deixo, a este propósito, um comentário do médico veterinário, Dr. Vasco Reis, e que vai ao encontro daquilo que eu gostaria também de dizer:
«Este senhor exprimiu-se num vídeo de auto promoção, como sendo um enviado de Deus para exercer a cerimónia da lide e morte do touro.
Andou pelo Haiti em 2010, tendo-se agregado à AMI, Médicos Sem Fronteiras, para se perfilar como solidário e caritativo. Deve ser muito beato, pois pratica e exprime frequentemente opiniões sobre religiosidade católica. Deve ser muito bem-vindo junto dos muitos católicos, incluindo padres, aficionados e abençoadores da tauromaquia.
Agora, a propósito do novo RET (Regulamento do Espectáculo Tauromáquico), sugere aos nossos governantes que sigam o exemplo de outros governantes estrangeiros. Afirma que negar a nossa cultura, a nossa identidade é negar as nossas origens e a nossa essência. Afirma que não somos nórdicos, somos mediterrâneos e por isso ser português é ser taurino.
Considero um desaforo, um extremo abuso, o facto de este senhor pretender adicionar os imensos portugueses conscientes, compassivos, defensores da ética, abolicionistas, aos defensores da torcionária tauromaquia.
Considero um aviltamento para Portugal ser considerado um país completamente taurino, quando na realidade conta entre os seus cidadãos nada mais do que uma minoria de apoiantes da aberração bárbara, embora com forte ligação a alguns financeiramente poderosos e a governantes.
Seriam tais afirmações deste senhor assunto para uma queixa em tribunal num país evoluído, por serem consideradas difamação de cidadãos, difamação do país e por incitamento a uma actividade de tortura de touros e cavalos e prática de isso mesmo?
E em Portugal?»
De grão a grão vai esvaziando a galinha o papo, que é como quem diz, cada vez mais as arenas vão ficando vazias, a cair de podres…
O juiz da Praça de Touros de Mérida, Ulises Zapata León, informou que, com base na autoridade que lhe confere o Regulamento no que diz respeito a esta cidade e no cumprimento dos artigos 89, 100 e 101, foi suspenso o festejo taurino programado para o próximo dia 19.
Nesta largada de touros participariam os matadores Eulalio López "Zotoluco", o francês Sebastián Castella, e o “yucateco” Michelito Lagravere com uma largada de Begoña.
(…)
***
Pois… Quem é que, hoje em dia, se atreve a ir aplaudir tortura?
Só os alienados mentais, e esses são tão poucos, que não dá para a despesa…
Desde que o ano de 2014 começou já foram várias as corridas de touros canceladas nos países que mantém este biocídio, por razões que têm a ver com a falta de público, muitas vezes disfarçadas de outros motivos (falsos)
O certo, certo, é que a tourada morreu…
E mais dia, menos dia ela será enterrada como deve ser.
Esta barbárie já ERA…
COMUNICADO DA ASSOCIAÇÃO “ANIMAL”
«Estimadas/os apoiantes, por razões completamente alheias à nossa compreensão o Parlamento decidiu cancelar a discussão da nossa petição e adiá-la para data a anunciar (???).
O mais bizarro e inacreditável de tudo isto foi que nem sequer nos informaram desta mudança. Se não fosse uma apoiante nossa (a quem muito agradecemos) a informar-nos ontem de que a discussão já não constava da ordem de trabalhos do dia 25 descrita no site da AR, continuaríamos na ignorância.
Falámos de imediato com a pessoa responsável pelos contactos com as/os peticionárias/os, que, espantemo-nos, também não sabia de nada, e, tal como nós, ficou surpreendida.
Foi bastante solícita e colocou-se em campo para descobrir o que se havia passado. Chegou-nos agora mesmo a resposta que aguardávamos e que é a de que a petição já não será discutida no dia 25 e que entretanto seremos informados do dia da discussão.
Relembramos que a petição foi entregue há mais de um ano e que desde que foi entregue (04/10/2012) até ao dia de hoje já duplicou o número de assinaturas (decidimos não encerrar a petição apenas para podermos passar aos Grupos Parlamentares que o assunto continua actual e urgente).
Posto tudo o que expusemos acima, pedimos-vos que aguardem por mais notícias nossas acerca da nova data.»
***
Depois disto o que dizer? O que fazer?
PROPONHO QUE FAÇAMOS ISTO:
Exmos. Senhores Deputados da Assembleia da República:
Não compreendemos esta atitude pouco digna de deputados da Nação: adiar algo agendado, sem dar qualquer satisfação aos interessados.
E para que esta discussão não caia no esquecimento vimos EXIGIR que seja marcada uma nova data urgentemente, porque o país necessita de uma definição quanto a esta questão.
Porque:
Já chega de adiamentos.
Já chega de nos insultarem com os vossos desmandos.
Já chega de apoiar uma minoria inculta.
Já chega de arrastar o país para o rol dos países terceiro-mundistas.
BASTA!
ESTAMOS FARTOS DA VOSSA SUBMISSÃO A LOBBIES.
V. Exas. não são pagas opara SERVIREM LOBBIES.
Exigimos que a nossa petição seja DISCUTIDA JÁ!
De qualquer modo, já NADA SERÁ IGUAL depois disto.
A engrenagem cósmica já foi accionada e nada poderá deter o seu curso, como referiu a nossa companheira Josefina Maller.
Por isso, exigimos uma nova data urgentemente, para discutir o que tem de ser discutido e APROVADO!
Pois apenas os psicopatas e sádicos são capazes de praticar, gostar, aplaudir e apoiar crueldades extremas, do género das que são perpetradas contra inofensivos e inocentes Touros e Cavalos, nas arenas da morte, que ainda existem em oito países, onde a incultura e a crueldade são cultuadas.
Felizmente, avançamos para o fim desta psicopatia.
O mundo já não tolera conviver com psicopatas.
O autor deste trabalho científico é Médico e Membro Titular da Associação Psicoanalítica Internacional.
Neste trabalho estudam-se os motivos que levam umas tantas criaturas a cultuar a crueldade.
Tal comportamento não é normal.
«A afición à tauromaquia deve-se ao facto de proporcionar um quadro único para alívio e projecção de impulsos instintivos reprimidos.
Claramente o seu atractivo principal é a recompensa inconsciente de impulsos sádicos».
Isto é o que se lê no documento.
Não sou eu que o digo.
Este estudo é uma preciosidade, para se entender o disfuncionamento da mente dos aficionados e de todos quantos andam ao redor da tauromaquia.
A cereja no cimo do bolo, para que uma vez por todas os governantes destes países que, descaradamente, promovem a psicopatia e a permitem por decreto, acabem com esta vergonha que em nada dignifica a Humanidade.