Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2023

Esta é a política actual: Portugal exporta a NOSSA mão-de-obra qualificada e importa a mão-de-obra barata, para manter o país na cauda da Europa, quiçá, do mundo...?

 

Em vez de investirem nos PORTUGUESES, para que a NOSSA mão-de-obra qualificada NÃO vá para o estrangeiro, por em Portugal NÃO ter oportunidades, o que fazem os políticos portugueses? INVESTEM nos estrangeiros, na mão-de-obra barata, uma mais qualificada do que outra, e acham que estes é que serão os salvadores da Pátria.


Como estão enganados! Ainda por cima deixam-nos vir, para os ter a muitos a viver miseravelmente debaixo das pontes. Mas aqui entra uma outra vertente: a substituição da população portuguesa pela população brasileira, e por esta última, vale tudo, até VENDER Portugal ao desbarato.


Tenham vergonha nessas caras! A actual política portuguesa, passando por todos os partidos políticos, é ACABAR com o país que Dom Afonso Henriques nos deixou, em 1143, movidos por um complexo de inferioridade sem limites.


E isto, graças a um povinho tanso e manso, para quem o futebol é o deus maior, as telenovelas brasileiras, a (in)cultura de eleição, e os “reality shows”, o ópio que os mantém adormecidos no meio do nada.

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:31

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Sexta-feira, 19 de Novembro de 2021

Para acabar de vez com a empáfia dos brasileiros que insultam gratuitamente Portugal e depois exigem respeito

 

Começarei por referir o comentário que Carlos Gonçalo, deixou no texto inserido neste link, no qual certos brasileiros deixaram brilhar a lusofobia e a ignorância deles ao mais alto grau:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/a-noticia-ha-criancas-portuguesas-que-343702?tc=87251624726

 

«Boa noite Sra. Isabel. Eu ao ler os comentários de alguns brasileiros, fico doente. Eles dizem sempre o mesmo, é o ouro, que invadimos o Brasil (e também não foi descobrimento, foi achamento), que matámos, esfolámos, etc., enfim, e em relação à língua portuguesa, têm uma lata, um desrespeito, um ódio a todos nós portugueses e a tudo o que é lusitano. Acusam-nos de sermos xenófobos... Mas é precisamente o contrário. Enfim a ignorância... "ABUNDA" nos brasileiros. É pena não haver mais mulheres como você, ou gente mais capaz de defender aquilo que nasceu aqui em Portugal e daqui partiu para o resto do mundo há mais de 5 séculos. O que é facto também, é os brasileiros terem um ódio visceral por Portugal, mas o que é certo é que cada vez mais este "cantinho do céu" está cheio de brasileiros e cada vez virão mais, mesmo com esse ódio todo, aproveitam para ter acesso à cidadania portuguesa, logo europeia, e já vi tanta coisa no YouTube de brasileiros que vieram para cá, e põem-se a "vender" Portugal com a maior das latas e desrespeito por nós e por este país. Até já deixei de ver certos vídeos, porque não consigo perceber como é que as nossas autoridades não vêem esta pouca vergonha, que não vê só quem não quer. Peço desculpa pela extensão do meu comentário ou de algum erro ortográfico... Não desista por favor de defender a nossa língua portuguesa.» (Carlos Gonçalo)

 

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De facto, certos brasileiros, andam por aí, por toda a parte, com uma cassete marxista às costas, a insultar Portugal, a Língua Portuguesa, a Cultura Portuguesa, a História Portuguesa e os Portugueses, bolsando uma descomunal ignorância e uma lusofobia e um antilusitanismo que já tem barbas longas e brancas. Basta darem uma volta pela Internet e verem os comentários que fazem aos textos cujos links deixarei no final deste texto, para se inteirarem do tamanho desse aviltamento, a que é preciso pôr cobro, a bem do Brasil e de Portugal.

 

E uma vez que os governantes tanto do lado de lá, como do lado de cá, nada se interessam por apaziguar as hostes, muito pelo contrário, fazem de tudo para que a guerra se instale, haja alguém que OUSE enfrentar os rochinhas (adjectivo dos dois géneros, oriundo do Rio Grande do Sul [Brasil] que significa insultadores, e que vou utilizar por ser mais mimosinho) ainda que esse alguém tenha de levar com uma enxurrada de vitupérios que, no entanto, jamais abalarão quem ousa ousar. Costuma dizer-se que o que vem de baixo, não nos atinge.

 

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E como quem não se sente, não é filho de boa gente, e não tolero a estupidez, algo que me provoca urticária, nunca deixei que, nos meus tempos do Brasil, a lusofobia e o antilusitanismo de que fui alvo levassem a melhor. Sempre defendi e continuo a defender a Lusitanidade, com as garras de fora, porque aprendi que o mel jamais consegue adoçar o fel, e que não se derruba muros de betão armado com o toque de uma flor. No entanto o Brasil continua a ser a minha segunda Pátria, porque nem todo o povo brasileiro é rochinha.

 

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Aprendi também que não podia permitir que as perversas e pervertidas FALSIDADES históricas, que se ensinavam (e continuam a ensinar-se) nas escolas brasileiras, não podiam (não podem) andar por aí repetidas até à exaustão, SEM CONTESTAÇÃO, porque corria-se (corre-se) o risco de se transformarem em verdades.

 

E porque tenho a legitimidade e o direito à INDIGNAÇÃO, até escrevi um livro a contestar o “1808”, do jornalista brasileiro, Laurentino Gomes, cheio de falsidades e de historinhas de carunchinhos, que, vergonhosamente mancha a historiografia brasileira. A Bibliografia que consultei e consta no final do livro, pode confirmar tudo o que digo.  

https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/contestacao-ao-livro-1808-de-laurentino-729191

 

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E quando vejo por aí a cassete marxista a ser desbobinada nos comentários que certos brasileiros fazem aos textos onde o Brasil e Portugal se cruzam, no YouTube, no Facebook, no Google, nos meus Blogues, enfim, por toda a rede informática, eu salto-lhes em cima com as garras de fora, porque não se pode chamar ROSAS às ERVAS DANINHAS, e não podemos deixar que estas últimas desformoseiem o nosso jardim à beira-mar plantado.

 

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E os rochinhas, paus-mandados de esquerdistas da esquerda caviar brasileira, que andam por aí a insultar a Portugalidade gratuitamente, enchendo a rede informática com falsidades das mais básicas, onde a estupidez, da mais pura e dura, impera, sempre com a mesma lengalenga, nessa cassete marxista, orquestrada por gente que, muito ignorantemente, gostaria de mudar o rumo da História que ficou no passado e jamais poderá ser mudada, não passam de ervas daninhas, que andam por aí apenas a envergonhar o Brasil e o bom Povo Brasileiro, que não se revê nessa cambadinha de ignorantes, porque eles, a nós, não nos atinge.

 

E não posso dizer isto de outro jeito, porque a ignorância e os ignorantes, a estupidez, os paus-mandados, os lusófobos, os antilusitanistas são o que são. Poderia apodá-los de apedeutas, talvez fosse mais elegante, mas o resultado seria o mesmo, e talvez não conseguisse chegar aos menos instruídos.

 

Para ilustrar tudo o que aqui refiro, deixo-vos com esse apedeutismo disseminado na Internet, uma vergonha para o Brasil e para Portugal, uma vez que os respectivos presidentes das duas Repúblicas das Bananas, que juraram defender a Constituição dos respectivos países, nada fazem para acabar com esta pouca-vergonha.

 

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***

Num comentário no Facebook, entretanto eliminado:

 

Quérem Hapuque  

Isabel A. Ferreira A história do Brasil é uma história horrível, infelizmente o Brasil foi invadido e dominado, haviam aqui vários povos, tribos, chefes, e infelizmente poucos sobraram; junto com essa história de tomada a força, vieram tbm os negros, que foram outro povo tomado de suas terras e escravizados...

Sinto muito, mas não vejo em qual momento da história o Brasil foi uma nação irmã de Portugal, acho que fomos o irmão bastardo que todos renegam... Ninguém quer ouro nenhum de volta, ninguém quer minério nenhum de volta, apenas o reconhecimento de que nunca foi algo pacífico ou irmandade o que fizeram com nosso país, foi um massacre de povos, cultura... Minha terra foi palco das mais diversas atrocidades, tanto com negros, quanto com índios, foi palco de estupro, escravidão, tortura, roubo, e entre outras coisas que até o diabo sentou pra assistir e aprender.... NINGUÉM QUER OURO NENHUM, a gente só quer que vocês contem essa história direito...

O que vocês chamam de iletrados, ou de ignorância, eu chamo de contar a minha versão...

Então o brasileiro só é estudado e inteligente, se caso ele acreditar que Brasil e Portugal foram nações "irmãs" e que vocês não invadiram nossas terras ????

Acho que ignorante são vocês, que julgam, sem ao menos buscar entender, compreender nosso lado...

 

***

Os argumentos dos rochinhas, para justificar os insultos a Portugal, aos Portugueses, e à sua Cultura e História:

 

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***

No Messenger:

 

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Quando as mentes estão formatadas, não adianta apresentar argumentos racionais, daí que, embora eu tivesse tentado dizer ao Milanoff que a Língua Portuguesa não era um dialecto, mas uma LÍNGUA, ele, como todos os outros a quem fizeram lavagem cerebral, acham que me considero SUPERIORA ( = religiosa que governa uma comunidade ou instituto de mulheres = abadessa, priora, prioresa), o que só vem dar-me razão, quando pugno pela separação das línguas faladas no Brasil e em Portugal.

 

Como a conversa não agradou ao Milanoff, ele bloqueou-me, no que fez muito bem, até porque eu iria bani-lo, de qualquer modo, pois nem sequer estava no meu rol de “amizades”, no Facebook.

 

Então a coisa acabou assim:

 

A contact set your nickname to bruxa Portuga.

Um contacto definiu a tua alcunha como bruxa Portuga.

 

Uma alcunha que se eu não soubesse de quem vinha, diria que só podia vir de um brasileiro com mente formatada. Já me alcunharam de coisa pior.

 

***

No YouTube, um sem cara e sem nome, esconde a sua ignorância:

 

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Poderia ir buscar ene comentários que circulam por aí, todos com o mesmo teor, mas fico-me por aqui, por hoje.   

 

Defender a HONRA do meu País do preconceito, da lusofobia, do antilusitanismo que o amesquinha, foi um DEVER que me impus, desde os meus tempos de estudante, e se para tal tenho de pagar um preço, pagá-lo-ei, conscientemente. E se o preço for os vitupérios dos rochinhas, o que me importa, se nada do que vem de baixo me atinge?

 

Isabel A. Ferreira

 

Links para os textos que deram origem aos comentários referidos, e mais centenas de outros:

 

Há crianças portuguesas que só falam brasileiro

 https://www.dn.pt/sociedade/ha-criancas-portuguesas-que-so-falam-brasileiro-14292845.html?comment_id=5189222177761317&reply_comment_id=5189269007756634&fbclid=IwAR3fPFKvMNJfbn3Mn2BLBFcP9zKrozW4M3tbLmnpGUc6bKrF4zRU7xwBj9k

 

Em defesa do português brasileiro

https://www.dn.pt/opiniao/em-defesa-do-portugues-brasileiro-14312992.html

 

Luccas Neto vai dobrar episódios para português de Portugal

https://www.jn.pt/artes/luccas-neto-vai-dobrar-episodios-para-portugues-de-portugal-14313137.html

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:33

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Quarta-feira, 10 de Março de 2021

O Império Português foi simplesmente um império igual a todos os impérios, com as suas grandezas e também com as suas baixezas…

 

A propósito do título desta publicação, recebi do Zé Onofre o seguinte comentário:

 

Zé Onofre comentou o post Portugal, actualmente, existe apenas no que fomos capazes de dar ao Mundo, e na lembrança dos Povos aos quais deixámos um Novo Mundo às 17:55, 09/03/2021 :

 

Quando falamos do passado, temos que o ver à luz do seu tempo. É um principio que todos devemos ter em consideração quando o analisamos. Porém não podemos glorificar uns feitos e esquecer outros. É verdade que desbravamos a Costa de África, o que é um feito para celebrar. Contudo se celebramos essa gloriosa façanha, não podemos esquecer que daí resultou o maior tráfico de seres humanos. Calma. Sei que o pensamento da época não condenava esse tráfico. Mas se hoje nos orgulhamos dos feitos dos portugueses pelos oceanos do Mundo, também devemos concordar que, se aos olhares daquele tempo a compra e venda de escravos não era criticável, hoje, sem diabolizar os esclavagistas, devemos reconhecer que essa é uma nódoa caída na aventura das viagens atlânticas e por outros oceanos. Assim como o Vaticano tem pedido perdão, por aquilo que ao tempo era a razoável, também não nos ficaria mal, antes pelo contrário, pedir perdão pelo mal que fizemos, pensando que naqueles tempos não o era, mas que se mostrou nefasto Alexandre Herculano, no romance o Bobo, cuja acção se situa nos primeiros tempos de Portugal, descreve uma tourada, e não critica o facto de se realizarem touradas, Mas no final da descrição salta para o seu séc. XIX, e diz assim: «Tal era aforma primitiva e singela de um espectáculo de eras bárbaras, que a civilização, desenvolvendo-se alguns séculos, ainda não pôde desterrar da Península.» Assim nós neste tempo, passados 600 anos da Saga pelos mares, começada em Ceuta em 1415, não podemos olhar para ela com saudosismos, mas que são factos que não se repetirão. Foram, mas já não são. Olhemos com respeito para o passado o que não quer dizer que diabolizemos quem, de acordo com os novos tempos, pôs fim a um império que apodrecia. E se os povos que nós colonizamos olham para nós com uma censura não devemos estranhar. Os Castelhanos foram corridos de Portugal em 1640, e ainda sentimos mágoa deles. Zé Onofre PS. Se, antes de aprovar este comentário, que sinceramente tentei manter dentro do civismo e boa educação, me quer conhecer melhor procure no Blog "Das Eras" o que tenho vindo a escrever.


Respondi, o seguinte, ao Zé Onofre:

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A quem deverão os Romanos hodiernos pedir perdão? 

Fonte da imagem: https://pt.slideshare.net/JooNachtigall/escravido-na-roma-antiga (Sugiro que cliquem neste link).

 

Caro Zé Onofre, vou esmiuçar o seu comentário, porque, parece-me, mistura alhos com bugalhos, e olha para a História com olhos apenas de olhar.



1 – O passado deve ser visto à luz do passado. Com todos os seus defeitos e virtudes. Ponto. O Império Português não foi pior nem melhor do que todos os outros Impérios. Foi simplesmente um império igual a todos os impérios, com as suas grandezas e também com as suas baixezas, de acordo com o pensar da época.

 

2 – É NORMAL glorificar os grandes feitos.

 

3 – NÃO é normal esquecer as baixezas cometidas. E os seres pensantes não as esquecem. Obviamente.


4 – É verdade que desbravamos a Costa de África, o que é um feito para celebrar. E celebramos não só esta como todas as outras façanhas maiores.

 

5 – Não, ninguém esquece a nódoa negra que foi o tráfico de africanos, que os próprios africanos traficavam, roubando-os às tribos rivais, e depois vendendo-os aos brancos, que pela costa africana iam passando. NÃO SÓ portugueses, mas também Ingleses, Franceses, Holandeses, Castelhanos. Nunca esquecer isto.


Tal tráfico era NORMAL, naquela época, até porque era tido como certo que os pretos não tinham alma, os escravos não tinham alma, as mulheres brancas e as crianças brancas também não tinham alma, e tudo isto era NORMAL naquela época.



Não esquecer também que AINDA HOJE, século XXI d. C. o tráfico de seres humanos está ACTIVO, passa por Portugal, e quem se importa? É que os mortos (todos os mortos do passado) não falam, mas os VIVOS podem falar e muito… Também não esquecer isto.


6 – A escravatura SEMPRE existiu, desde que o Homo é Homo Sapiens. E o pior é que ainda existe escravatura. A escravatura SEMPRE foi condenável, e foi condenada por todos os seres empáticos, de todas as épocas históricas da Humanidade. É só ESTUDAR a História da Escravatura, para sabermos que os Portugueses traficaram escravos, foram maus, mas não foram os mais bárbaros, dentre os muitos povos que traficaram escravos de todas as “raças” e cores: branca, amarela, preta, vermelha…  

 

7 – A escravatura é, de facto, UMA das muitas nódoas negras de TODOS os impérios que existiram em TODAS as épocas.  

 

8 – Ninguém, com um neurónio a funcionar, olha para as nódoas negras do PASSADO com saudosismo. Ninguém. Com saudosismo poderemos olhar para o que já fomos, e já não somos. Já fomos um povo ousado, que deu novos mundos ao mundo, e fez avançar a Humanidade, levando SABER aos lugares mais remotos do mundo. E é isto que devemos celebrar. E é isto que esses povos AINDA celebram, apesar de todos os pesares.

 

9 – Ninguém, com um neurónio a funcionar, esquece o lado negro das Descobertas portuguesas. Temos de olhar para esse lado negro e aceitá-lo tal como ele existiu, por ser preceito da época, e não tal como desejaríamos que ele tivesse existido. O passado negro deveria ter ficado no passado, mas não ficou. Deveríamos ter aprendido com o que fizemos de mau, para não o repetir. É essa a função de ACEITAR o passado tal qual ele foi, com as suas coisas boas e com as suas coisas más. E o que é que se anda a fazer? Pretende-se APAGAR esse passado, como se ele nunca tivesse existido. E tal atitude só diz da mediocridade, da mesquinhez e da ignorância dos que querem pedir PERDÃO por algo que existiu, porque fazia parte dos valores daquela época, mas está se a cair nos mesmos erros desse passado.



10 – Os homens de hoje deveriam pedir perdão às mulheres, porque houve tempos em que as consideravam criaturas sem alma? A mim, não me faz mínima diferença, porque SEI que tenho alma. Podemos pedir perdão aos MORTOS, porque só a eles o perdão é devido. É falacioso e demagógico andar a pedir perdão aos vivos, quando foram os que já morreram as principais vítimas desse passado ignominioso.

 

11 – Temos de olhar para o passado com olhos de VER, e com SABER. Ninguém diaboliza ninguém. Isso é ver a questão com preconceito. Os povos que nós colonizámos, se nos olham com censura, caem no mesmo erro. Fomos NÓS, os do século XXI d. C. que os colonizámos? NÃO fomos.


Essa de dizer que «os Castelhanos foram corridos de Portugal em 1640, e AINDA sentimos mágoa deles» é de uma tristeza infinita... QUEM é que AINDA sente mágoa de QUEM? De Filipe VI? De Pedro Sánchez? Do General Franco? Do actual povo espanhol, que nada teve a ver com a arremetida Filipina dos séculos XVI/XVII?



Portugal existe, graças a muitos homens e mulheres que, com grande coragem, muitos sacrifícios e um enorme AMOR à PÁTRIA (algo que os actuais governantes e gente quejanda NÃO TÊM, porque andam a servir os interesses dos estrangeiros, que lhes dão mais “vantagens”), mantiveram intacta a chama da nossa IDENTIDADE de Povo Livre. Já fomos grandes.



Hoje, não passamos de um pequeno País, que anda a arrastar-se por aí, sem brio, sempre na cauda do mundo, com um punhado de gente dentro a tentar destruir a sua Cultura, a sua História, a sua Língua, a sua Identidade, a sua Liberdade, adquirida num 25 de Abril que ainda não se cumpriu completamente, porque vivemos numa ditadura disfarçada de “democracia”.  

 

A História segue o seu rumo de acordo com as ATITUDES dos seus protagonistas. O “pedaço” da História que Portugal está a viver, actualmente, será julgado pelo FUTURO, e, pelo que a História da Humanidade nos diz, NENHUM dos actuais protagonistas será poupado ao mau juízo que os vindouros deles farão.  

 

Destrua-se a ponte, que já foi “Salazar” e hoje é “25 de Abril”. Aquela não foi uma obra do ditador? Atirem-se abaixo os palácios de São Bento e de Belém, e todos os monumentos construídos com o ouro que vinha do Brasil-colónia (e não do Brasil pós-1822). Não nos lembra a monarquia, tão odiada pelos republicanos?



Seja-se racional, pelo menos uma vez na vida, para não se cair no ridículo e ficar para a História como a geração mais inculta de toda a nossa História.

 

***


Zé Onofre, fui ao seu Blogue. O que escreve combina com este comentário que me enviou. Tem toda a liberdade de olhar para a História com esses seus olhos de OLHAR. Mas a História deve ser olhada com olhos de VER.



Como deve ter reparado, também eu tentei responder-lhe com civismo e boa educação. Obrigada.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:24

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Segunda-feira, 24 de Agosto de 2020

Portugal: «Se nada fizermos, sonhamos agora os últimos sonhos»…

 

Recebi, via e-mail, um comentário de Maria Manuela Cruto e Silvaa propósito do texto de António Barreto, publicado no Jornal Público, sob o título «Ainda não vimos nada!», que, neste Blogue já teve milhares de visualizações, e pode ser consultado neste link:

 https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/ainda-nao-vimos-nada-960476

 

Um comentário que subscrevo, tal como subscrevi as palavras lúcidas e iluminadas de António Barreto.

 

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... se nada fizermos para impedir que destruam a nossa História...

 

«Não há dúvida de que o nosso Mundo caminha a passos largos para a sua destruição e para o fim da Civilização tal como a conhecemos hoje, da História como a aprendemos e amamos e de que nos orgulhamos, dos Princípios e Valores que até agora estruturaram as nossas vidas. Se não for no meu tempo, será no tempo do meu filho e, certamente, no tempo de vida do meu neto. Angustio-me por eles. Não consigo augurar nada de bom ou de edificante para o Futuro. Sem Grandeza Moral, nem Ideais e sem Respeito pelos Direitos de todos e de cada um, como se viverá e o que se poderá alcançar? Decerto que não a Felicidade ou a Paz.

 

Se nada fizermos, sonhamos agora os últimos sonhos. Há palavras como Honra, Dignidade, Palavra, Verticalidade e tantas outras que já deixaram de existir para muitos de nós e a estes muitos mais se seguirão.

 

Somos chamados, mais uma vez, a defender o que é nosso! E temos muito a defender! Somos grandes, somos enormes, somos PORTUGUESES!

(Maria Manuela Cruto e Silva)

 

***

 

Obrigada, pelo seu comentário, Manuela, e não podia estar mais de acordo consigo. Mas existe um problema: os Portugueses andam a dormir. Não mexem uma palha para mudar o rumo que o País está a levar.


Daí que o que diz António Barreto poderá acontecer, não haja qualquer dúvida.

 

E Portugal desaparecerá do mapa, como País fundado por Dom Afonso Henriques, e passará a ser um pedaço de terra cercada de estupidez por todos os lados.

 

Sim, é preciso defender, urgentemente, o que é nosso. Ser patriota nunca fez mal a nenhum País. Se não formos nós a defender a nossa Pátria, a nossa Cultura, a nossa Língua, a nossa História, a nossa dignidade de Povo Português, quem defenderá?  Como diz o poeta e filósofo alemão, Friedrich Schiller  «Não vale nada um Povo que não sabe defender a honra da sua Pátria».

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:19

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Sexta-feira, 7 de Junho de 2019

DEVOLVA-SE A PORTUGAL A LÍNGUA PORTUGUESA, E TEREMOS MOTIVOS PARA COMEMORAR O DIA 10 DE JUNHO

 

10 de Junho

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas?

Têm a certeza?

Vejamos.

 

DEZ JUNHO.png

 

As comemorações do dia 10 de Junho/2019 vão realizar-se entre  domingo e terça-feira, de Portalegre ao Mindelo (Cabo Verde), e contam com a participação do presidente da República e do primeiro-ministro que, despudoradamente, andam por aí a vender Portugal e a Língua Portuguesa.

 

O que há para comemorar?

 

Os governantes portugueses celebrarão o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas com cerimónias que serão hipócritas, porque em nada honram a Bandeira do País, que está a ser vendido ao retalho; em nada honram Luís Vaz de Camões, o poeta maior da Língua Portuguesa, a qual está a ser deliberadamente destruída, estando Portugal a perder, deste modo infame, um dos seus maiores símbolos identitários; e em nada honram as Comunidades Portuguesas, que deixaram o seu País em busca de uma vida melhor, e que, por este andar, não terão País para onde possam regressar, porque o País estará nas mãos de estrangeiros, desde o Capital à Língua. Portugal está em vias de extinção. O facto de se ver a bandeira do Brasil como símbolo do Português em instâncias europeias, e isto não motivar um protesto dos governantes portugueses diz tudo.

 

No dia 10 de Junho, Luís de Camões será celebrado numa Língua que já não é a Língua de Camões, aquela com a qual tornou grande um Portugal pequeno, e que, devido à mania das grandezas, à pala do gigante sul-americano, tornará a ser pequeno e sem identidade própria, porque está a perder a Língua que o identificava (já não identifica mais) como uma nação europeia. Até a bandeira já não é a portuguesa, quando se fala de Português.

 

Se Luís de Camões pudesse falar, lá do limbo onde com certeza se encontra, diria, desgostoso:

 

«Parai, ó (h)omens sem (h)onra! Arrancastes as raízes da Língua, com a qual celebrei os feitos dos Portugueses, e agora só restam palavras alteradas, afastadas das suas origens, para contar as proezas imperfeitas dos que venderam, por baixo preço, o meu País!»

 

Jamais nenhuma Língua do mundo, mesmo aquelas com mais variantes do que a Língua Portuguesa, teve de se unificar para se impor internacionalmente. O acordo ortográfico de 1990 pretende ferir de morte a diversidade linguística e cultural que constitui o património que ainda UNE o mundo dito lusófono. Não queiram uns poucos alucinados com uma grandeza que, na realidade, não existe, destruir esse património e desunir o que estava unido pela diversidade.

 

***

 

Eu, como cidadã portuguesa, não compactuarei jamais com esta traição à minha Pátria. E chamem-se os nomes que quiserem. Eu amo o meu País, eu amo a minha Língua, e, qual padeira de Aljubarrota, continuarei a combater, com todas as garras de fora, os que, por trinta dinheiros, pretendem destruir o meu País, destruindo a minha Língua.

 

Que acordo ortográfico permitiu unificar que língua? A Língua Portuguesa não foi, com toda a certeza. A Língua Portuguesa não é aquela mixórdia de palavras mal escritas e mal ditas que os governantes portugueses pretendem impingir-nos, ilegalmente e à força.

 

É que no Brasil, fala-se e escreve-se Brasileiro. Nos restantes países ditos lusófonos, (excepto Cabo Verde) fala-se e escreve-se Português. Em Portugal, fala-se e escreve-se mixordês, uma mistura do Português e do Brasileiro.

 

Espero que quem ama verdadeiramente a sua Pátria e os seus valores culturais identitários, digam um rotundo NÃO a esta deslealdade para com os Homens (com H maiúsculo) que nos deixaram uma Língua íntegra, e que omens (sem H nenhum – se não se lê, não se escreve, não é esta a nova regra?) querem matar por trinta dinheiros.

 

Porque não há nada de mal em ser-se patriota, até porque ser patriota não é sinónimo de ser idiota, mas simplesmente sinónimo de amor pela sua Pátria, pela sua Origem, pela sua Ascendência, pelo seu Passado, porque sem isto, não se tem futuro, e anda-se no mundo só por ver andar os outros, tal qual zombies. Ou se é patriota, ou se é idiota.

 

Mas em Portugal, a quem interessa a destruição da Língua e da bandeira portuguesas?

 

Uma grande mulher, livre-pensadora portuguesa, Idalete Giga responde e eu subscrevo cada palavra sua: «Interessa aos mais variados lobbies (editoras, sobretudo, mas também ao próprio desgoverno que não tendo coragem para assumir a culpa do tremendo atentado contra a Língua e Cultura Portuguesas que é o (des)AO90, continua VERGONHOSAMENTE a esconder a cabeça na areia, a desprezar o DESCONTENTAMENTO de milhões de portugueses e a criar o maior universo de analfabetos de que não há memória em Portugal. Não ouve os verdadeiros especialistas na matéria. Não ouve intelectuais, jornalistas, poetas, escritores quer portugueses, quer brasileiros. Não ouve os governantes de Angola, Moçambique que não assinaram o Linguicídio. Fechou-se na casca dos imbecis e dos cobardes (!!!!!) Mas... mais cedo ou mais tarde (talvez depois do Brasil) o nosso Grito do Ipiranga tem de fazer tremer todos os recantos das várias lusofonias (que suas ex.as, como são vesgos, só conseguem ver uma lusofonia) (!!!!!!!).»

 

No próximo dia 10 de Junho, em vez de flores, continuarei, tal como nos anos anteriores, a depositar as minhas lágrimas no túmulo de Luís Vaz de Camões, porque sei, sinto que Camões estará a chorar comigo.

 

1280px-Jeronimos_12.jpg

Imagem: Carlos Luís M C da Cruz - Obra do próprio, Domínio público https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=4831811

 

E que os hipócritas comemorem a própria vã glória de existir.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:16

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Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2018

A LÍNGUA DOS PAPA-LETRAS!

 

E é “ADÔTO”, “ADUÇÃO”, “CUÂÇÃO”, “DIRÊTO”, “DIRÊTA”EXCÊTO”, “REC’ÇÃO” (é assim que estas “coisas” se lêem), e agora mais este “ADÊTO”...

 

Que raio de língua é esta?

 

Disseram-me que é a Língua dos Papa-Letras, uma nova linguagem que anda por aí à solta, sem eira nem beira, sem origem, sem raiz, sem pátria…

 

E quem são os Papa-Letras? São obviamente uns seres sem espinha dorsal, que andam por aí a vergar-se a tudo e a todos, sem o mínimo espírito crítico…

 

ADÊTOS.png

INCOERÊNCIA.png

Quanta incoerência! Afinal em que ficamos?

Estavam em “dirêto”, mas a discriminação era “dirêta” ou “indiréta”? Qual o critério?

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:17

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Terça-feira, 12 de Setembro de 2017

VENCEREMOS!

 

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 É deste modo, livres e em harmonia, que os Touros e Cavalos devem viver. Não nasceram para servir predadores com forma humana e de baixos instintos.

 

Sei que o meu País atravessa um momento onde o caos se instalou, a todos os níveis.

 

Sei que no meu país, existe uma descomunal miséria moral, cultural, social e educacional, avalizada pelos governantes.

 

Sei que a corrupção e o desgoverno imperam ao mais alto nível.

 

Sei que somos roubados descaradamente.

 

Sei que somos vilipendiados nos nossos mais básicos direitos.

 

Sei que os “políticos” são cegos e surdos aos apelos racionais do povo que os elegeu.

 

Sei que entre o povo que se faz de vítima, estão os principais cúmplices e culpados da situação caótica que o nosso País vive.

 

Sei que aos governantes não interessa um povo que pensa, por isso promove a incultura.

 

Sei que o nosso País precisa de uma Revolução a sério, que derrube os corruptos e os vendilhões da Pátria.

 

Sei que uma minoria inculta e abroeirada manipula descaradamente os partidos políticos de maioria que, despudoradamente, se deixam manipular.

 

Sei que essa maioria parlamentar não merece consideração, porque não se dá ao respeito.

 

Sei que a política praticada em Portugal, desde Lisboa aos municípios (com raríssimas excepções) é suja, é podre, é obsoleta, é madrasta, é obscura.

 

Sei que da política e dos políticos fiquei farta, fartíssima, depois de tantos anos a lidar com eles, e conhecer-lhes todas as manhas e artimanhas.

 

Por isso, um dia decidi emprestar a minha voz aos que não têm voz, e entrei numa “guerra” de muitas batalhas, e nela, desde então, continuo firmemente de pé, com as palavras em riste (a minha arma) apontadas para os inimigos dos que decidi defender, apesar de todas as ameaças, apesar das agressões verbais, apesar das dificuldades, apesar dos obstáculos. Isto é como caminhar num mar de estrume.

 

Sei que a selvajaria tauromáquica está pendurada por um fio no meio de um abismo.

 

Está acabada. Ultrapassada. A cair de podre. De velha. Desadequada aos tempos modernos.

 

Mas falta enterrá-la debaixo de uma lei oficial.

 

E para tal, os Touros e os Cavalos precisam de todas as vozes.

 

Não haverá muito mais para dizer.

 

Mas há algo que ainda é necessário fazer: derrubar as mentes velhas, encerrar as escolas de toureio, desmoralizar os aficionados, marginalizar os sádicos, boicotar os seus apoiantes, desfazer o nó entre os governantes e os tauricidas, destruir os falaciosos mitos tauromáquicos, enfim, fechar o cerco a esta minoria sanguinária que anda por aí, em bicos de pés, a tentar segurar um cadáver putrefacto.

 

É preciso um pouco mais de empenho.

 

Travamos a batalha final.

 

É urgente que todas as vozes abolicionistas se ergam para esmagar os últimos “olés” sussurrados, já sem força, que ainda se ouvem por aí…

 

VENCEREMOS! VENCEREMOS! VENCEREMOS!

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:27

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Segunda-feira, 4 de Janeiro de 2016

MARCELO REBELO DE SOUSA: «O MUNDO DA LUSOFONIA TEM DE ASSUMIR QUE A LIDERANÇA É DO BRASIL»? - COMO DISSE SENHOR CANDIDATO A PRESIDENTE DA REPÚBLICA?

 

É assim que defende Portugal e o seu património maior - a Língua Portuguesa?

 

Este é um candidato naturalmente a derrubar nas próximas eleições para a Presidência da República.

 

Primeiro porque é um traidor da Pátria: pretende vender a Língua Portuguesa, por uns tostões, aos Brasileiros, o único povo de entre os que Portugal colonizou, que MUTILOU a Língua.

 

marcelo[1] (2) MARCELO MARCELO.jpg

Segundo, porque tem o prazer mórbido de se divertir com o sofrimento de seres vivos, ou seja, é um adepto fervoroso da selvajaria tauromáquica, o que não dignifica a figura de quem quer ser Presidente de uma Nação, que todos queremos civilizada e culta.

 

MARCELO.jpg

Marcelo Rebelo de Sousa é visto frequentemente a assistir à selvajaria tauromáquica

 

Duas atitudes que simplesmente envergonham Portugal.

 

E uma das principais obrigações de um Presidente da República é precisamente NÃO ENVERGONHAR o país que representa.

 

Bastam estas duas nódoas negras no currículo de um candidato, para o desclassificar.

Terceiro: A liderança não pode ser do Brasil, porque a ser, seria «a "liderança" do sub-conhecimento do idioma, do falá-lo mal, do sabê-lo mal, de doutrinar os instruendos no desprezo da gramática, na exaltação da idéia do idioma brasileiro, na circulação de americanismos e de vícios», segundo Arthur Virmond de Lacerda, jurista e professor universitário brasileiro.

 

 ***

Um candidato que teve a oportunidade de evoluir, porque frequentou uma Universidade, e até se doutorou, e perdeu-a, porque não conseguiu ultrapassar as barreiras que um tempo antigo ergueu entre ele, que nasceu em 1948 com os pés virados para o passado, e o século XXI depois de Cristo.

 

Em 2008, na Biblioteca Municipal de Valongo, Marcelo Rebelo de Sousa abordou os desafios que se colocam ao livro na actualidade, e o Acordo Ortográfico de 1990, que os verdadeiros Portugueses e guardiães da Língua Portuguesa rejeitam.

 

Questionado pela plateia sobre as vantagens do AO/90 entre países lusófonos, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se a favor, defendendo que as alterações ao acordo “não são substanciais” para a Língua Portuguesa.

 

Não são substanciais?

 

Marcelo Rebelo de Sousa terá uma ideia do que está implícito neste AO/90, que estropia a Língua Portuguesa, sem dó nem piedade?

Não, não faz a mínima ideia, de outro modo não teria dito tamanha calinada.

 

Marcelo referiu também que o Brasil hoje é a maior potência económica e o maior país lusófono e realçou a ideia de que “Portugal precisa mais do Brasil, do que o Brasil de Portugal”.

 

Como disse senhor candidato a presidente da República de Portugal?

O Brasil até pode ser a maior potência económica do mundo, e o maior país lusófono. Mas dentre todos os países lusófonos é o que tem a taxa mais alta de analfabetismo, precisamente pela falta de um sistema educativo de qualidade, com o qual nada temos a aprender.

 

O que tem o Brasil para nos ensinar sobre a Língua que estropiaram, precisamente para tentar baixar o índice de analfabetismo, que sempre caracterizou a nação brasileira, e ainda assim, sem sucesso algum?

 

Porquê esta subserviência a um país que ainda deve bastante á evolução?

 

Afirmou ainda Marcelo que o acordo tem “virtuosidades” e disse que “para Portugal conseguir lutar pela lusofonia no mundo tem de lutar por dar a supremacia ao Brasil.”

 

Que “virtuosidades” vê Marcelo Rebelo de Sousa neste AO/90 cheio de incoerências, e que em vez de unificar, desunifica a Língua e afasta os povos lusófonos?

 

Portugal não precisa de vender a sua Língua ao Brasil para lutar pela PORTUGALIDADE.

 

A Língua Portuguesa é um Património Cultural Português e não está à venda.

 

O candidato Marcelo Rebelo de Sousa está a trair a Pátria e atreve-se a pretender ser o seu representante maior?

 

Marcelo Rebelo de Sousa presta, deste modo, um péssimo serviço ao País.

 

Que interesses obscuros terá este candidato, para defender a VENDA da Língua Portuguesa, assim, deste modo tão amesquinhado.

 

Só os ignorantes aplicam o Acordo Ortográfico de 1990. 

 

Fonte:

http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache%3AbwLjvZqzvZQJ%3Ajpn.up.pt%2F2008%2F05%2F01%2Fmarcelo-rebelo-de-sousa-o-mundo-da-lusofonia-tem-de-assumir-que-a-lideranca-e-do-brasil%2F+&cd=1&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt

***

Mas se os Portugueses quiserem saber mais sobre o nível moral deste candidato a Presidente da República Portuguesa, abram os links dos textos abaixo referidos, e pasmem:

 

O AFICIONADO E CRISTALINO MARCELO (REBELO DE SOUSA) “DIESTRO DAS ARENAS”, CANDIDATO A PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA?

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/o-aficionado-e-cristalino-marcelo-511355

 

***

CARTA ABERTA AO SENHOR DOUTOR MARCELO REBELO DE SOUSA

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/carta-aberta-ao-senhor-doutor-marcelo-510489

 

***

SEGUNDA CARTA ABERTA AO PROFESSOR MARCELO REBELO DE SOUSA

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/segunda-carta-aberta-ao-professor-585585

 

***

«MARCELO REBELO DE SOUSA NO SOBRAL APOIANDO A TAUROMAQUIA»

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/marcelo-rebelo-de-sousa-no-sobral-585357

 

***

Portugal não merece um Presidente da República deste nível.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:00

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Sábado, 17 de Outubro de 2015

MEU NOVO BLOGUE EM DEFESA DA PORTUGALIDADE

 

O LUGAR DA LÍNGUA PORTUGUESA

 

«Mal vai aos povos que não respeitam o próprio idioma. É como ultrajar a Bandeira. É como renegar a Pátria» (Fernando de Araújo Lima)

Abrir o link para ler conteúdo:

http://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-lugar-da-lingua-portuguesa-750

 

LUGAR DA LÍNGUA.png

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:25

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Terça-feira, 9 de Junho de 2015

A melhor forma de comemorar o Dia de Camões é devolver a Portugal a Língua Portuguesa

 

Amanhã, o governo português pretende celebrar o Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades, com cerimónias hipócritas, que em nada dignificam um país que está a ser  vendido  e a perder um dos seus maiores símbolos identitários: a Língua Portuguesa.

 

Luís Vaz de Camões.jpeg

 

Esta estátua jacente de Luís Vaz de Camões encontra-se no Mosteiro dos Jerónimos. Os seus restos mortais estarão ali ou não, mas o que importa é o Homem de Letras que ele foi, e amanhã será celebrado numa língua que não é a Língua de Camões, aquela Língua que ele usou para tornar grande um Portugal pequeno.

 

Se pudesse falar, lá do limbo, onde com certeza se encontra, diria, desgostoso:

 

«Parai, ó (h)omens sem honra! Arrancasteis as raízes da Língua, com a qual celebrei os feitos dos Portugueses, e agora só restam palavras desfeadas, afastadas das suas origens, para contar as proezas imperfeitas dos que venderam, por baixo preço, o meu País!»

 

***

 

Eu, como cidadã portuguesa, não pactuarei com esta traição à minha Pátria.

 

Que acordo permitiu unificar que língua?

 

A Língua Portuguesa não foi, com toda a certeza.

 

A Língua Portuguesa não é aquela mixórdia de palavras mal escritas e mal ditas que o governo português pretende impingir-nos.

 

Com isto, as editoras perderam uma boa cliente: eu gastava fortunas em livros, e agora não gasto, porque não compro livros acordizados.

 

Espero que quem ama verdadeiramente a sua Pátria e os seus valores culturais identitários, digam um rotundo NÃO a esta deslealdade para com os Homens (com H maiúsculo) que nos deixaram uma Língua, e omens (sem H nenhum – se não se lê, não se escreve, não é esta a nova regra deformatória da nossa Língua?) a mataram por trinta dinheiros.

 

Amanhã, em vez de flores, depositarei as minhas lágrimas no túmulo de Luís Vaz de Camões.

 

Os governantes portugueses depositarão flores no túmulo de Luís "Vás" de Camões.

 

E isto não é a mesma coisa.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:27

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