Segunda-feira, 4 de Janeiro de 2021

«O miúdo do restaurante» ou um retrato de uma sociedade que é urgente humanizar

 

Uma inconcebível desumanização apoderou-se da Humanidade. Predomina um egocentrismo descabido. Cada um vive por si e para si, e o máximo que alcança, no exterior do próprio corpo, é o próprio umbigo.

 

Uma história que reflecte o outro lado da vida, e que nos mostra o quanto as mudanças são urgentes, para que o mundo se construa com harmonia, um mundo onde todos os seres vivos, humanos e não-humanos, possam conviver e partilhar o mesmo Planeta pacificamente...

Entrámos num Novo Ano. Dele esperamos que surja um Novo Homem. 

 

Isabel A. Ferreira

 

O menino.png

 

«O miúdo do restaurante»

 

Entrei apressado, e com muita fome, no restaurante. Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, porque queria aproveitar os poucos minutos que dispunha naquele dia, para comer e acertar alguns bugs de programação num sistema que estava a desenvolver, além de planear a minha viagem de férias, coisa que há muito tempo não sei o que são.

 

Pedi um filete de salmão com alcaparras em manteiga, uma salada e um sumo de laranja, afinal de contas fome é fome, mas regime é regime não é?

 

Abri o meu portátil e apanhei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:

- Senhor, não tem umas moedinhas ?

- Não tenho, menino.

- Só uma moedinha para comprar um pão.

- Está bem, eu compro um.

 

Para variar, a minha caixa de entrada estava cheia de e-mail.

Fico distraído a ver poesias, as formatações lindas, rindo com piadas malucas....

Ah! Esta música leva-me até Londres e às boas lembranças de tempos áureos.

 

- Senhor, peça para colocar margarina e queijo.

 

Percebo, nessa altura, que o menino tinha ficado ali.

- Ok. Vou pedir, mas depois deixas-me trabalhar, estou muito ocupado, está bem?

 

Chega a minha refeição e com ela o meu mal-estar. Faço o pedido do pequeno, e o empregado pergunta-me se quero que mande o menino embora.

 

O peso na consciência, impedem-me de o dizer.

Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar. Que traga o pão e, mais uma refeição decente para ele.

 

Então sentou-se à minha frente e perguntou:

- Senhor o que está a fazer?

- Estou a ler uns e-mails.

- O que são e-mails?

- São mensagens electrónicas mandadas por pessoas via Internet (sabia que ele não ia entender nada, mas a título de livrar-me de mais questionários):

- É como se fosse uma carta, só que é pela Internet.

- E o senhor tem Internet?

- Tenho sim, essencial no mundo de hoje.

- O que é Internet?

 

- É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas: notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem de tudo no mundo virtual.

- E o que é virtual?

 

Resolvo dar uma explicação simplificada, sabendo, com certeza, que ele pouco ou nada ia entender e iria deixar-me almoçar, em paz.

 

- Virtual é um local que imaginamos, coisas que não podemos tocar, apanhar, mexer... é lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos as nossas fantasias, transformamos o mundo, quase como queríamos que fosse.

- Que bom....  Gosto disso!

- Menino, entendeste o significado da palavra virtual?

- Sim, também vivo nesse mundo virtual.

- Tens computador?! - Exclamo eu!!!

 

- Não, mas o meu mundo também é vivido dessa maneira...  Virtual… A minha mãe fica todo dia fora, chega muito tarde, quase não a vejo. Eu fico a cuidar do meu irmão pequeno que vive a chorar de fome e eu dou-lhe água para ele pensar que é sopa, a minha irmã mais velha sai todo dia também, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, porque ela volta sempre com o corpo. O meu pai está na cadeia há muito tempo, mas imagino sempre a nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos de natal e eu a estudar na escola para vir a ser médico um dia. Isto é virtual não é senhor???

 

Fechei o portátil, mas não fui a tempo de impedir que as lágrimas caíssem sobre o teclado.

 

Esperei que o menino acabasse de, literalmente, "devorar" o prato dele. Paguei, e dei-lhe o troco, e ele retribuiu-me com um dos mais belos e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um "Brigado senhor, é muito simpático!'.

 

Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e fazemos de conta que não percebemos!

 

Fonte: http://freezone.pt/sociedade/486-o-miudo-do-restaurante

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:18

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Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2020

Ainda os fogos-de-artifício: um outro modo de poluir o Planeta e molestar os animais humanos e não não-humanos

 

Regresso a este tema, do qual muito se falou logo no início de 2020.

O século vai avançando, mas as mentalidades não o acompanham.

Quem está preocupado com a poluição do nosso Planeta?  

Os que nos governam? Nem por isso. O que é preciso é manter o povo alegrinho, com muitos fogos nos céus.

Por todo o mundo, festeja-se isto e mais aquilo com monumentais fogos-de-artifício, onde se gastam milhares de Euros, provocando uma, também monumental, poluição sonora e atmosférica.

E os malefícios causados pelo deslumbre destes fogos são inumeráveis.

 

Aqui fica mais este alerta, para que à chegada de 2021 todos sejamos poupados à poluição sonora, se bem que quanto à poluição atmosférica eu tenha as minhas dúvidas: o fogo-de-artifício silencioso NÃO POLUIRÁ?

Isabel A. Ferreira

 

FOGO.png

 

Portanto, Evolução precisa-se!, como li algures:

 

Segundo a Agência de Protecção Ambiental dos EUA (EPA) «os fogos-de-artifício causam uma elevada poluição atmosférica num curto período de tempo, deixando partículas de metal, toxinas perigosas, produtos químicos nocivos e fumo a pairar no ar. Algumas destas toxinas nunca chegam a decompor-se completamente, permanecendo no ambiente e envenenando tudo o que contactam. As principais consequências para a saúde humana, decorrentes da proliferação destas partículas, principalmente as finas (com menos de 2,5 milionésimos de metro), são as doenças respiratórias e cardiovasculares, englobando principalmente ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

 

Segundo a Agência Ambiental Alemã num curto período de tempo, os fogos-de-artifício espalham cerca de cinco mil toneladas de partículas finas, responsáveis por aproximadamente 400 mil mortes por ano na Europa, de acordo com estimativas actuais. Apenas na Alemanha, a poluição proveniente deste espectáculo equivale a cerca de um quinto das partículas finas emitidas nas ruas, principalmente pelos carros.»

 

Esta situação pode ser tão perigosa que os médicos recomendam o uso de máscaras, para nos protegermos desta poluição: "Respirar partículas finas põe em perigo a saúde das pessoas, com repercussões que vão desde deficiências temporárias do sistema respiratório a uma maior necessidade de medicamentos para asmáticos com doenças respiratórias ou cardiovasculares graves.»

 

***

 

«ANIMAIS DESAPARECIDOS 🐾 DEVIDO AO FOGO DE ARTIFÍCIO 🎆»

 

Todos os anos, já há muitos anos, os fogos-de-artifício deslumbram milhares de pessoas, que se juntam nas praças e ruas, no dia 31 de Dezembro,  para, às doze badaladas da meia-noite darem as boas vindas ao Novo Ano.

 

Contudo, tal prazer tem custos elevados na saúde dos animais humanos e não-humanos. 

 

De acordo com o PAN – Pessoas-Animais-Natureza, como resultado disso, dezenas de animais de companhia 🐈🐕  fogem das suas casas, assustados pelo barulho estridente. Mais uma vez, neste início de ano não faltam nas redes sociais apelos de pessoas à procura do seu animal que desapareceu na noite de fim-de-ano e tudo o que lhes resta, agora, é não perder a esperança de o encontrar.»

 

Além disso, o fogo-de-artifício «tem efeitos graves na saúde dos animais, causando-lhes elevados níveis de stress - há mesmo animais que sofrem ataques cardíacos e registos de casos em que morreram. Na noite de fim-de-ano, mais do que em qualquer outra, são precisos cuidados redobrados com os nossos animais: devemos deixá-los dentro de casa e confirmar que tudo está devidamente fechado para impedir que fujam.»

 

Mas tais cuidados também devem ser levados em conta, nos outros dias do ano, por ocasião de festejos de santos, ou outra qualquer comemoração, em que o fogo-de-artifício não pode, porque não pode, faltar.

 

O PAN, consciente destes efeitos, tem vindo a lutar, a nível municipal e por todo o país, pela implementação de fogo-de- artifício silencioso, como já acontece em vários países, onde a evolução está mais adiantada. É que, deste modo, de acordo com o PAN «todos ganham: nós, humanos, que continuamos a usufruir de um espectáculo luminoso, e os nossos amigos de quatro patas, que têm uma noite descansada. Infelizmente, as nossas preocupações não têm vindo a reunir consenso e o resultado, chegado mais um ano novo, está à vista de todos 😔. Mas não baixaremos os braços - por eles e por nós» 🙏

 

Fonte:

https://www.facebook.com/PANpartido/photos/a.920439104683852/2778327235561687/?type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:03

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Terça-feira, 31 de Dezembro de 2019

«Quero estar só e chorar pelo meu país suicidado»

 

Ouvi Marcelo Rebelo de Sousa dizer, o seguinte, na festa de Natal do Re-Food: «Basta ouvir os desabafos de uma pessoa triste, para ser solidário…». Gostei de ouvir isto, porque ser solidário é um dom. E não está ao alcance de todos. Estará ao alcance do Presidente da República do meu País? A interrogação é legítima, mas quero transformá-la em afirmação.  

 

Imploro-lhe, pois, Senhor Presidente, que ouça o desabafo de uma pessoa triste, com a qual estou tão solidária que farei minhas as palavras dela, porque eu não diria melhor da minha tristeza e do que também me vai na alma.


Espero que o Senhor Presidente nos ouça, à Idalete Giga, uma grande guerreira portuguesa do século XXI d.C., e a mim, e seja solidário connosco, com o nosso desabafo, a nossa tristeza, e leve em conta as nossas palavras e causas que abraçámos (e a maior de todas V. Exa. sabe qual é)  com o único intuito de servir Portugal.    

 

frase-quando-se-nao-chora-parece-que-as-lagrimas-n

 

Idalete Giga Cada vez me revejo menos nesta nave de loucos à deriva, querida amiga Isabel. O que nos vai trazer o Novo Ano perante o tsunami de porcaria que invadiu Portugal de N a S? Haverá alguma coisa para festejar quando os corruptos continuam a crescer e se vangloriam desprezando os que de facto geram riqueza, mas não usufruem da mesma?

 

Haverá alguma coisa para festejar quando as desigualdades sociais são cada vez maiores? Haverá alguma coisa para festejar quando o PR - o entertainer nacional - caiu num delírio de PODER nunca antes visto?

 

Haverá alguma coisa para festejar quando sabemos que mais de dois milhões de portugueses vivem no limiar da pobreza e dependem da caridade alheia?

 

Haverá alguma coisa para festejar quando um País com nove milhões de habitantes ainda tem um Banco Alimentar que movimenta mais de 50 milhões de euros (donativos de várias origens) e constitui uma negociata repugnante para as grandes superfícies e um roubo criminoso do próprio Estado que arrecada milhões de euros de IVA?

 

Haverá alguma coisa para festejar quando morrem diariamente mulheres brutalmente assassinadas pelos desvairados e criminosos companheiros? Haverá alguma coisa para festejar quando há milhares de idosos a morrer lentamente nas Antecâmaras da Morte que são os chamados " lares"? Etc., etc., etc..

 

Já não tenho palavras suficientemente fortes para gritar a minha revolta. Não quero festejar nada, porque não há nada para festejar. Quero estar só e chorar pelo meu País suicidado.»

 

Fonte do texto:

https://www.facebook.com/idalete.giga.9/posts/2621382091465096?comment_id=2623236831279622&reply_comment_id=2623561157913856&notif_id=1577750869199966&notif_t=feed_comment_reply

 

Obrigada, pela sua lucidez, Idalete Giga. Precisávamos de muitas mais mulheres lúcidas a gritar por Portugal.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:08

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Sexta-feira, 2 de Janeiro de 2009

Ao Amanhecer de um Novo Ano…

 
Texto e foto Copyright © Isabel A. Ferreira 2008
 
 
 
Encontro-me só, na minha sala-de-estar, junto à janela, a saborear uma chávena de café quente, enquanto ouço o silêncio, perturbado apenas pelo monótono tic-tac do relógio, que me dá a percepção do passar do tempo… Lá fora, a chuva molha a estrada.
 
Nunca me senti tão lúcida, tão consciente da minha própria existência, tão profundamente empenhada em aproveitar todos os momentos que a vida terá, com certeza, reservado para mim. Nunca estive tão decidida a vencer (não sei o quê ainda)…
 
Não! Não é manhã para prantos ou tristezas. Não seria justo. É dia sim, de acolher com um sorriso o amanhecer deste Novo Ano.
 
O silêncio e a paz deste momento fazem-me recordar um outro alvorecer nostálgico e cinzento, naquele primeiro dia do ano de 1970, quando me encontrava não numa sala-de-estar, mas percorrendo as ruas estreitas e ainda desertas de Coimbra, saboreando, não uma chávena de café quente, mas o harmonioso silêncio que saudava aquela manhã…
 
Subi então o Quebra-Costas, sem rumo definido. Fui caminhando apenas, e eis-me, de súbito, diante da Sé Nova. Decidi entrar. Fazia-o sempre que me encontrava sem rumo. Procurava a solidão e o silêncio do templo para me reencontrar.
 
Naquela manhã cinzenta do primeiro dia do ano de 1970, porém, nem tudo era silêncio na Sé. Ouvia-se o som melódico do órgão que um jovem músico dedilhava com suavidade. Sentei-me para ouvi-lo tocar e deu-se o inevitável encontro: eu e a Música. E sempre que isso acontece, algo de estranho se passa em mim. Foi então que, envolvida pelos acordes mágicos de um cântico litúrgico, fiz uma reflexão que representou uma nova maneira de estar no mundo.
 
Por circunstâncias várias, encontrava-me só e triste, naquela manhã. Mas que direito teria eu à minha tristeza se havia tanta miséria espalhada à minha volta? Que motivos seriam os meus? Ter amanhecido com o Novo Ano sem qualquer esperança no futuro? Só isso?... E a fome? A doença? As tragédias? A guerra, que atingia directamente tantos seres humanos, mas não a mim?
 
Todos os dias, encontrava nas ruas, nos cafés, nos eléctricos, em toda a parte, gente que precisava de um sorriso, de uma palavra, de um gesto de amizade e de compreensão. E se eu sorrisse, falasse ou compreendesse essas pessoas não estaria a contribuir, de algum modo, para amenizar essas carências? Talvez! Mas não seria tudo. A natureza humana é muito, muito estranha e, ainda que entre sorrisos e palavras de conforto somos capazes de nos sentirmos abandonados.
 
Que direito teria eu então à minha tristeza? Eu, que podia ver o Sol; que partilhava a mesma Natureza do Universo; que tinha Pais; que não sentia fome, nem sede, nem frio; que era física e mentalmente sã, porque não estava doente, tinha consciência do que fazia, possuía o dom do discernimento!
 
Que teria eu a menos do que aquela pobre mulher esfarrapada que, segurando um filho nos braços, todos os dias, à mesma hora e na mesma esquina, pedia esmola para poder alimentá-lo? Não seria eu mais privilegiada? Claro que era! E uma lágrima caída dos meus olhos seria um verdadeiro sacrilégio, porque a lágrima é o refúgio dos que sentem na carne a dureza da vida. Eu não tinha o direito de chorar com pena de mim, porque outros chorariam por mim. Tinha sim, o dever de sorrir, de transmitir coragem, de espalhar alegria entre aqueles que não a tinham…
 
Esta foi a minha reflexão naquela manhã monótona e cinzenta do 1º dia do ano de 1970, quando, sentada num dos bancos no interior da Sé, ouvia os acordes de um cântico litúrgico, executado ao órgão por um jovem músico.
 
Quando abandonei o templo, espalhei sorrisos pela baixa coimbrã. Foi a maneira que encontrei para desejar um feliz Ano Novo às pessoas que por mim passavam na rua. Talvez me tivessem tomado por “louca”. Se sorrimos quando tudo à nossa volta é tumulto, é revolta, é vazio, é ódio, é violência, é tragédia, chamam-nos “loucos”, porque não compreendem que um sorriso é a arma dos inocentes, faz parte do lado bom da vida e é o íman que poderá atrair os menos felizes para fora do fosso profundo onde se encontram. Mas talvez, por ser apenas um sorriso, não tenha a força necessária para magnetizar os seres humanos…
 
 
Acabo de saborear a minha chávena de café quente. Continuo a ouvir o silêncio, perturbado apenas pelo monótono tic-tac do relógio.
 
Esta manhã recuei no tempo e recordei uma outra manhã…
Diz-se que “recordar é viver”, sim, porém, sobretudo, é saber vencer as dificuldades e sorrir. Sorrir constantemente… ainda que um tímido sorriso.
E é exactamente com um tímido sorriso que me entrego ao amanhecer deste Novo Ano, deixando para trás os dias trágicos que o ano de 2008 proporcionou ao mundo…
 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 15:20

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