A pergunta deixou-me intrigada. O que significa a cor amarela para a tauromaquia?
Disseram-me que a cor AMARELA é a cor do AZAR para a tauromaquia.
Assim sendo, e tendo em conta o que nos diz o Grupo
VilaFranquenses Anti-tauromaquia
A partir de hoje, e durante 17 dias... [em Vila Franca de Xira]
99 BOVINOS (e dezenas de Cavalos) serão torturados, usados, abusados, explorados, humilhados, para gáudio dos algozes sedentos!!!
45 nas largadas...
32 em touradas...
16 em novilhadas.
6 para os recortadores...
Então
AZAREMOS A TAUROMAQUIA!
E já agora, também todos os que a aplaudem, a apoiam, a promovem e a praticam, em qualquer das suas modalidades.
Porque BASTA! de tanta incultura, de tanta crueldade, de tanta estupidez!
Fonte:
https://www.facebook.com/VFXAnti.tauromaquia/photos/a.1050063075024035/4723901320973507
Demita-se senhora directora.
Não tem competência para exercer um cargo cuja função é o DEVER de proteger as crianças.
Isto é coisa de um país terceiro-mundista, na sua essência. Um país que tem uma ou outra coisa de primeiro-mundo, mas a essência, aquela que é extravasada desde São Bento e Belém, é viscosa e repugnante.
Portugal não merece isto. E muitos menos as desprotegidas crianças de Monsaraz.
Este Touro foi morto ILEGALMENTE em Monsaraz, à frente de crianças.
Origem da imagem: http://www.theportugalnews.com/news/bull-killed-illegally-in-monsaraz/6517
Rosário Farmhouse, presidente da INÚTIL Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e ProteCção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) respondeu, de um modo inacreditável, inaceitável e condenável, à solicitação que lhe foi feita, inclusa neste link:
https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/a-abominavel-festa-em-honra-do-senhor-826195
Nota prévia:
A resposta veio grafada à brasileira, e como estamos em Portugal, e como esta grafia é ilegal no nosso País, e eu não pactuo com ilegalidades e inconstitucionalidades, marco-lhe os erros ortográficos a vermelho, como é da praxe escolar marcar. O que está em itálico, é da autoria da senhora Farmhouse. O que está a negrito é o que me apraz comentar acerca desta inconcebível resposta.
***
«Agradecemos o seu email sobre a denúncia da realização de atividades tauromáquicas, com menores, no âmbito das festas de Nosso Senhor Jesus dos Passos, em Monsaraz. Nesta sequência solicitou a esta Comissão Nacional que procedesse às diligências necessárias que levem ao cancelamento do espetáculo referido.
Contactada a organização das festas supra mencionadas e o Exmo. Senhor Vereador da Cultura, da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, Dr. Jorge Nunes, somos a informar o seguinte:
Em Monsaraz não há vereador da CULTURA. Poderá haver um vereador da “COLTURA”, que caracteriza um povo que não evoluiu.
- Em face das questões colocadas, não temos dúvidas sobre a pertinência das mesmas e merecem, sempre, desta Comissão, a maior importância;
- Os encerros têm semelhanças com as largadas de touros, novilhadas e touradas à vara larga praticadas em Portugal;
Tudo práticas medievalescas, grosseiras, violentas, e desadequadas aos tempos modernos.
- Neste caso em concreto, não há o envolvimento de animais. É utilizada uma tourinha, que simula o touro ou novilho, conforme imagem infra apresentada e, também, conforme o cartaz mostra.
Não haver o envolvimento de um animal vivo, não muda o facto de se estar a incentivar as crianças a actos violentos, que não conduzem a uma educação para a harmonia entre os seres, e que tornarão essas crianças violentas e deformadas mentalmente, tal como o são os adultos que as incentivam à barbárie.
- Quanto à intervenção das crianças, o espetáculo pretende demonstrar o que os adultos fazem para que estas tenham a oportunidade de conhecer de perto o mundo da arte tauromáquica em que a simulação é a estratégia de motivação.
Quanto o que pretende este deplorável “espeCtáculo” é dar um péssimo exemplo da brutalidade, da boçalidade, da crueldade que os adultos deformados mentalmente exercem sobre um ser vivo, o que não vai, de todo, contribuir para o desenvolvimento normal e saudável das crianças. E chamar “arte” à selvajaria tauromáquica é distorcer o verdadeiro conceito de ARTE, que só a ignorância confunde. E a motivação é a mais cruel que se possa imaginar.
No caso em apreço não vemos que o superior interesse da criança esteja em risco.
Esta frase resume a total incompetência da senhora Farmhouse: se não consegue discernir o que é o superior interesse da criança então não está no cargo certo. DEMITA-SE, se faz favor, porque o superior interesse das crianças não passa apenas pela violência física, mas também pela violência psicológica, que é o caso.
Acreditamos que a comunidade de Monsaraz, representada pela organização das festas, pelo poder local e por cada um dos cidadãos, congregará esforços, recursos, perspetivas sociocomunitárias em prol das suas crianças e jovens.
Aqui a única perspeCtiva é atirar as crianças para uma selvajaria, que as transformará em adultos embrutecidos.
Assim, agradecemos as vossas preocupações que também são as nossas e tudo fazemos para o cabal cumprimento da Lei e estamos conscientes do seu articulado: A Comissão Nacional, nos termos do seu artº 13º, tem por missão contribuir para a planificação da intervenção do Estado e para a coordenação, acompanhamento e avaliação da ação dos organismos públicos e da comunidade na promoção dos direitos e proteção das crianças e jovens.
Pois não tem nada que agradecer as nossas preocupações, que não são as preocupações do Estado português, que se está nas tintas para os direitos e proteCção dessas crianças. Temos de ir mais longe, se quisermos proteger as crianças que tiveram a desventura de nascer num antro tauromáquico, onde predomina a psicopatia e o sadismo.
A senhora Farmhouse LEU BEM o que escrevemos? Se leu, devemos concluir então que a senhora não está ao serviço das crianças, mas do lobby tauromáquico que, estrategicamente, coloca aficionados no lugares-chave da governação.
Apresentamos os nossos melhores cumprimentos e estamos ao dispor para qualquer esclarecimento adicional.
Cumprimentos,
Rosário Farmhouse
Presidente
Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens»
E andamos nós a pagar (à força) o salário a alguém que devia estar ao serviço dos Portugueses, e que seria imediatamente despedida, caso vivêssemos em DEMO KRACIA
A minha indignação é infinita.
Isabel A. Ferreira
Só num país que anda à deriva, sem lei nem roque, é que um cidadão português tem o descaramento de vir a público apelar ao não cumprimento da Lei.
Por muito menos, já estive detida numa esquadra da PSP, quando defendia um Direito (que me mostrassem a Lei) e um cidadão francês, trovador de rua. A detenção baseou-se no facto de eu ter incitado o trovador a não assinar uma nota de culpa, que ele, realmente, não tinha.
Luís Capucha, o incitador ao incumprimento da lei, não merecerá, no mínimo, uma reprimenda?
Exmos. Srs.
A Associação de Tertúlias Tauromáquicas de Portugal (A.T.T.P.) emitiu um comunicado público dando o seu (mau) parecer sobre a entrada de menores nas praças de touros, depois do sucedido na novilhada em Vila Franca de Xira, bem como em alguns outros locais, em que inspectores da IGAC e agentes da PSP, no cumprimento rigoroso da Lei, impediram alguns pais com os seus filhos de colo, de entrarem na praça para assistir a essas actividades impróprias para crianças de todas as idades, conforme pode ser constatado no seguinte link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/pan-apela-a-camara-municipal-para-711714
O comunicado assinado por Luís Capucha, presidente da TTP, é algo completamente bizarro, e demonstrativo da grande malformação mental dos que estão mergulhados nesta actividade que querem, à força, seja da normalidade.
O estranho comunicado pode ser lido, na íntegra, neste link:
Infelizmente, é prática absolutamente (a)normal a entrada de crianças de tenra idade nestes locais, sem que haja qualquer tipo de intervenção das autoridades ou mesmo dos vossos serviços. E isto sucede mesmo quando, atempadamente, é dado o alerta para o que se irá ou está a passar nesses locais.
Posto isto, apelo simplesmente, a que a Lei seja cumprida.
Atentamente,
Isabel A. Ferreira