Se eu não tivesse lido esta notícia no JN, que é um jornal de referência e, portanto, não iria aldrabar numa coisa destas, eu não acreditaria, por ser demasiado estúpida.
A tourada à corda em Ponte de Lima é um costume bárbaro que vem do século XVII, para celebrar (imagine-se!) o Corpo de Deus, com o aval da igreja católica, como se Deus adorasse barbaridades! E os limianos continuam nesse passado sem terem a noção de que o mundo evoluiu e que esse tipo de “divertimento” já não se encaixa no século XXI, mas eles continuam a correr pelas ruas da vila e no areal enfrentando e fugindo de um Touro com meia tonelada, resultando desta coisa de broncos cinco feridos, que tiveram de ser hospitalizados, e se fossem mais feridos ou mesmo mortos então é que a festa seria o máximo.
Agora ouçam esta: o Aníbal Varela, da Associação dos Amigos da Vaca das Cordas e que lidera a organização da corrida há 45 anos, afirma que o facto de haver feridos significa que o animal desempenhou bem a função, ou seja, conseguiu mandar para o hospital uns poucos trogloditas.
Este ritual bárbaro é algo do foro da estupidez ao mais alto nível: consiste em amarrar um Touro com cordas e levá-lo até à Igreja Matriz, onde é atado às grades de uma janela da torre e banhado com vinho tinto, e depois do desventurado animal dar três voltas à igreja sempre atado por cordas (sem ter como fugir), é conduzido até ao Largo de Camões e levado para um areal, sempre seguido por uma multidão aos gritos e já alcoolizada, como se um BOVINO manso, inocente, inofensivo e indefeso nascesse para ser um brinquedo vivo de gente que não evoluiu.
E dizem: «Faz parte da tradição», sem terem a mínima noção do que é uma tradição. As tradições DIGNIFICAM o Homem. Esta é apenas uma actividade bárbara e estúpida que não dignifica os limianos, pois torturar um ser senciente, não é do foro da DIGNIDADE.
E dizem mais: se não levar ninguém ao hospital, a vaca das cordas não presta.
Agora digam-me: isto lá é um divertimento civilizado, de gente civilizada do século XXI?
Obviamente, não é.
Porém, enquanto houver trogloditas no Poder, Ponte de Lima será aquela vilazinha que ainda NÃO saiu do século XVII, sendo o último reduto da tortura de Touros a Norte de Portugal.
Um vergonha!
Isabel A. Ferreira
Vejam o que o vinho faz a um Touro, que tem um ADN quase 90% igual aos dos seus carrascos.
Ponte de Lima é uma vila portuguesa, situada no norte de Portugal, a qual ficou parada no ano de 1646. Não evoluiu absolutamente nada, civilizacionalmente, e nem dignifica a Humanidade, Portugal e a igreja católica portuguesa.
Uma vila a boicotar. Obviamente.
Como sempre, estes vídeos são retirados da circurlação, porque não convém divulgar a crueldade destas práticas medievalescas. Afinal, isto nem é arte, nem cultura, se fosse, teriam toda a honra em divulgar.
A infame prática da "vaca das cordas"
No passado dia 19 de Junho, este belo Touro, de 450 quilos, serviu de divertimento à população troglodita de Ponte de Lima e os “turistas" trogloditas de sempre, sempre os mesmos, que vão àquela localidade em excursões pagas pelas autarquias também trogloditas.
O Touro veio de uma ganadaria de Montalegre, onde viveu poucos anos - no máximo quatro - quando podia ter vivido 20 anos.
As ganadarias não são um paraíso para os Touros. Até podem estar nos campos a pastar tranquilamente, mas não livremente, porque são criados unicamente para serem entregues à tortura que os leva a uma morte lenta, para que bandos de cobardes sádicos e psicopatas possam divertir-se e sentirem-se machos à custa do sofrimento de um animal inofensivo, indefeso e inocente, numa prática cruel a que dão o nome de “festividade”, nas ruas e touradas de praça. Os desventurados Touros são traídos por quem “cuida” deles, não com afecto, mas com um interesse repugnante, assente num negócio obscuro, que envolve muito dinheiro, o que torna esta prática numa coisa ainda mais asquerosa.
O divertimento humano não se pode sobrepor à vida e ao bem-estar animal!
Neste vídeo, podemos ver a chegada do Touro, já amarrado a cordas, num visível estado de pânico, tentando, sem êxito, libertar-se dos seus carrascos. Depois foi arrastado pelas ruas de Ponte de Lima por bandos de trogloditas alcoolizados, e passou sede, sentiu medo e esteve sempre em pânico, tendo sido obrigado a dar três voltas à igreja onde o regaram com vinho, algo que nunca falta nestas práticas diabólicas.
Depois de várias horas em que os trogloditas andaram a babar-se e a mostrar toda a INVIRILIDADE que os caracteriza, foi abatido no dia seguinte, 20 de Junho, e vendido a um talho para ser comido como se de um troféu se tratasse, e não porque a população estava faminta.
Esta prática medievalesca, a que teimam em chamar “tradição”, é absolutamente fóssil e cruel e sádica e tóxica, numa época em que existem várias alternativas SAUDÁVEIS e CIVILIZADAS, para as populações destas terrinhas mais atrasadas se divertirem, sem ser à custa do sofrimento de um animal senciente.
A origem desta prática cruel remonta a 1646, véspera da “festa católica” do Corpo de Deus, algo que devia ser considerado blasfémia, por se tratar de uma acção diabólica, em que os ditos “humanos” se transformam em verdadeiros demónios, e atacam desalmadamente, cobardemente, cruelmente, um ser indefeso, amarrado a cordas, sem a mínima possibilidade de fuga, para se “divertirem” como broncos que são. Algo que provoca ASCO.
Esta prática tem origem numa lenda local que refere que a Igreja Matriz (por que é que estas práticas bárbaras estão sempre ligadas à IGREJA CATÓLICA?) da primitiva vila (que continua tão primitiva como em 1646) era um templo pagão (e continua a ser, porque cristão não é), onde se venerava uma deusa sob a forma de uma vaca. Quando o templo pagão foi transformado em igreja, pelos "cristãos", a imagem bovina da deusa foi retirada do nicho onde era venerada e, presa por cordas, foi arrastada pelas ruas da vila, até serem completadas três voltas ao templo, sendo depois arrastada pelas ruas da povoação com "aprazimento" de todos os habitantes. E a partir de então, os limianos acharam por bem manter a prática, e substituíram a IMAGEM por um animal VIVO.
Desde então, a igreja católica decide manter esta prática medievalesca (existem práticas MEDIEVAIS dignas de serem ainda realizadas sem agredir a sensibilidade dos seres humanos), ligada a um ser vivo, o Touro ou uma Vaca, amarrados a cordas e arrastados pelas ruas, por um bando de bêbados, alienados, alucinados, completamente anormais.
Estamos no ano 2019 depois de Cristo, e nada justifica dar continuidade a uma prática troglodita e cruel, porque o dinheiro que aqui está em causa, é um dinheiro SUJO, que SUJA as celebrações de um CORPO que NÃO É de Deus, mas do DIABO.
Portanto, BASTA desta NÓDOA NEGRA a SUJAR a igreja católica e a Dignidade Humana, e basta de denegrir a imagem de Portugal no mundo.
DIZ NÃO À VACA DAS CORDAS!
Isabel A. Ferreira
Assina e partilha a petição, pela dignidade dos animais:
https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT89816
E a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Trofa o que tem a dizer sobre isto?
Aqui vou deixar o meu mais veemente REPÚDIO por esta iniciativa troglodita, desadequada à EDUCAÇÃO das CRIANÇAS
Enviem também os vossos protestos para:
geral@jfbougado-trofa.pt; geral@mun-trofa.pt; sergio.humberto@mun-trofa.pt
Ex.mo Sr. Presidente da Junta, Luís Paulo Sousa,
Ex.mo Sr. Presidente da Câmara Municipal, Sérgio Humberto,
Aqui deixo o meu total REPÚDIO pela realização de uma garraiada, prática cruel e cobarde, que tortura um ser vivo indefeso e fora do seu habitat, e que terá lugar na próxima sexta-feira, num dia estranhamente DEDICADO ÀS CRIANÇAS DO CONCELHO.
O modo como se (des)trata os animais não-humanos e como os perspectivam denota o grau de evolução de um povo. Este tipo de práticas em nada dignifica um concelho como a Trofa, nem o Norte do país, que já se deixou dessas actividades trogloditas (exceptuando Ponte de Lima, o último reduto da barbárie, no Norte de Portugal).
Lamento igualmente que neste tipo de prática medievalesca se esbanje dinheiros públicos.
Assim sendo, e não tomando as autoridades as devidas medidas para suspender esta vergonhosa “homenagem” às crianças do Concelho, a TROFA entra para o rol das localidades que têm um atraso civilizacional considerável.
É isto que têm para oferecer às crianças? Pobres crianças que não têm culpa da INCULTURA e INSANIDADE dos adultos.
As garraiadas são coisa do passado. Quem as fazia já as repudiou. Só mesmo uma localidade atrasada as ressuscitaria. É isto que pretendem?
Andam por aí os desesperados tauricidas, com a moribunda tauromaquia às costas, a vender gato por lebre aos incautos, e é preciso estar ALERTA e não entrar nesse jogo mórbido.
Portanto, boicote-se a Trofa. Uma localidade a não visitar.
Esperando que a racionalidade vença (ainda se vai a tempo) envio os meus cumprimentos a Vossas Excelências,
Isabel A. Ferreira
Este é o Mário Soares que recordo, o que me surpreendeu, e está representado nesta imagem (ao lado de Cunhal, que também me surpreendeu) e no que ela significou e significa (a imagem) na revolução de Abril.
Desde a sua morte, no passado dia 7 de Janeiro, já tudo se falou de Mário Soares: do nascimento à vida, da vida à morte, tudo já foi esmiuçado. Todos já deram o seu testemunho. Por isso nada tenho a acrescentar a esse tudo que já foi dito, a não ser que ninguém é perfeito. Mário Soares deixou-nos um legado de coisas muito boas, outras menos boas, e outras que poderiam ter sido boas se as tivesse feito (aliás, ainda ninguém foi capaz de as fazer) como, por exemplo, destruir os lobbies que mandam na Assembleia da República.
Porém, gostaria de deixar aqui um testemunho, que sendo o meu, vale o que vale, mas não pretendo repetir o que todos já disseram.
De todos os políticos que passaram pela minha vida, enquanto jornalista ao serviço de vários jornais diários nortenhos, durante vinte anos, tenho uma pequena história para contar.
De Mário Soares tenho a história do jesuíta.
Enquanto presidente da República, um dia, Mário Soares fez um périplo por algumas cidades do norte de Portugal, entre elas Santo Tirso e Vila do Conde. Em Santo Tirso ofereceram-lhe uma caixinha com jesuítas, o ex-libris da doçaria daquela cidade.
Naturalmente a caixinha viajou de Santo Tirso para Vila do Conde, nas mãos de algum segurança ou secretário.
Em Vila do Conde, depois de ter sido recebido no salão nobre da Câmara Municipal, seguiu-se um almoço, bastante informal (porque Mário Soares era pouco dado a protocolos, ou seja, não era um presidente-vedeta inacessível ao povo. Não, não era).
Os jornalistas foram convidados para esse almoço, e quem teve assento comeu, quem não teve não comeria (eu não comi). A mesa era rectangular e Mário Soares estava sentado à cabeceira, sozinho. Os restantes convidados, uns tiveram assento, outros não, porque, na verdade, a sala era demasiado pequena para a muita gente que Mário Soares sempre reunia à sua volta, por onde quer que passasse.
Os jornalistas rodeavam-no para não perder “pitada” do que dissesse.
Eu estava bem posicionada. Bem ao seu lado. Em pé. Comeu-se (quem pôde comer, obviamente) e chegado o momento da sobremesa, Mário Soares lembrou-se dos jesuítas. Onde estão os meus jesuítas? Logo um dos da sua comitiva passou-lhe para as mãos a caixinha dos jesuítas, que Mário Soares desembrulhou gulosamente (pareceu-me).
E lá estavam eles. Lourinhos. Apetitosos. Eu também era (sou) muito gulosa, e adoro jesuítas. Mas Mário Soares não sabia deste detalhe, obviamente.
O Presidente já tinha dado conta da minha presença, ao seu lado, pois de vez em quando dizia para não escrever tudo o que ele dizia, o que, pela minha parte, foi escrupulosamente cumprido (pois nunca fui de trair a Ética Profissional).
Diante dos jesuítas, Mário Soares arregalou os olhos e disse que não podia oferecer a todos, porque evidentemente não chegavam para todos.
Mas para não ser indelicado, quis oferecer, pelo menos um a alguém, para não ficar a comer sozinho aquela guloseima.
Foi então que olhou para mim e perguntou como me chamava. Isabel. Respondi. O nome da minha filha. Disse ele. E muito gentilmente pediu-me para que aceitasse um jesuíta e o acompanhasse nessa sobremesa, uma vez que não poderia partilhar esse gesto com todos.
Aceitei com muito gosto e senti-me uma privilegiada, por vários motivos: primeiro, porque ainda não tinha comido nada; segundo, porque adorava jesuítas; e terceiro, porque o Mário Soares que me tinha surpreendido ao lado de Álvaro Cunhal (que também me surpreendeu) naquela histórica manifestação de rua, tinha-me concedido a honra de comer um jesuíta com ele.
Esta é uma história banal? Pode ser.
Mas é uma história que fica na minha história, e onde eu sou uma simples figurante numa cena onde o protagonista foi obviamente Mário Soares.
Isabel A. Ferreira
Baião era a vergonha do Norte de Portugal.
Numa arena amovível, que não cumpria o RET, torturavam-se Touros para sádicos satisfazerem os seus desejos mais mórbidos.
Mas este ano, devido às muitas denúncias que se fizeram, foram canceladas as touradas.
E assim como em Baião, todas as outras arenas amovíveis não cumprem as regras do RET, por isso, ATENÇÃO IGAC, há que cancelar todas as touradas. Inclusive as que se realizam nas arenas fixas, quase sempre contra a lei.
Ou para que servirão as regras e as autoridades?
Origem da foto:
Eis uma óptima notícia.
Nem tudo está perdido.
Eis as ruínas do que antes foi “património” (já que o querem assim) dos broncos tauricidas. A tortura e a cobardia são património, sim, mas da estupidez. Apenasmente.
Passados seis anos de ter sido desactivada a arena de tortura de bovinos, depois de Viana do Castelo ter-se declarado cidade anti-tourada, o presidente do município, Dr. José Maria Costa, veio demonstrar uma “vontade clara” de dar resposta à falta de condições físicas com que se debate a Escola Desportiva de Viana (EDV), daí a intenção de transformar a antiga num espaço polivalente para a prática de várias modalidades, tais como ginástica, esgrima, patinagem artística e hóquei em patins e basquetebol.
Esta arena, de construção recente (1948), para a longevidade da selvajaria tauromáquica, que vem do tempo das trevas, serviu para a prática da tortura durante alguns anos, numa terra onde nunca a barbárie esteve de facto enraizada, como nas terras atrasadas lá mais para sul…
Há vários anos que está desactivada, e é chegado o tempo de lhe dar uma utilidade moderna, condizente com a civilização e não com a incultura dos tauricidas, que consideram a iniciativa da autarquia um atentado contra o “património” deles, isto é, dos broncos.
Pois tudo o que seja “património” dos broncos é para transformar, demolir, esmagar, trucidar, queimar, fazer desaparecer para sempre, da face da Terra.
No mundo moderno não tem mais cabimento a estupidez que já se prolonga há demasiado tempo.
O Norte de Portugal não cultiva a selvajaria tauromáquica. Os nortenhos (tirando uma minoria selvática e cobarde) é gente de trabalho honesto, e não se diverte a ver torturar seres vivos indefesos.
Os bárbaros invadiram Viana do Castelo contra a esmagadora maioria dos vianenses, através de marosquices e ilegalidades, com a conivência de autoridades que deviam estar na cadeia.
Desprezo total pela incultura dos broncos tauricidas, pela ignorância dos broncos tauricidas, pela cobardia dos broncos tauricidas, pelo atraso de vida que os broncos tauricidas representam na sociedade portuguesa, se bem que sejam uma minoria insignificante e inútil, que a seu favor tem apenas uma lei parva e inconstitucional, porque promove a violência, a crueldade e a tortura gratuitas, que transgride o direito do povo português à integridade moral e à qualidade de vida.
Bárbaros que nem sequer sabem que são bárbaros, porque desconhecem em absoluto a civilização.
Por isso esta iniciativa da autarquia de Viana do Castelo é salutar, e totalmente bem-vinda e aplaudida.